quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Justiça chilena abre processo contra 3 jovens acusados de terrorismo


Santiago do Chile, 23 set (EFE).- A Justiça do Chile iniciou nesta terça-feira um processo contra três jovens que foram detidos no dia 18 de setembro, acusados de colocar uma bomba em uma praça de alimentação anexa a uma estação do metrô em Santiago, um atentado que deixou 14 pessoas feridas, duas delas em estado grave.
O juiz René Cerda ordenou a prisão preventiva de Juan Flores e de Nataly Casanova, e impôs prisão domiciliar para Guillermo Durán, todos enquadrados dentro da lei antiterrorista.
Além do atentado na estação Escuela Militar, o mais grave desde a restauração da democracia no Chile, a promotoria acusa os três jovens de estarem por trás da explosão de outra bomba na estação do metrô Los Dominicanos e em duas delegacias de polícia.
Cerda, que ouviu por mais de três horas as alegações da defesa e do Ministério Público, estabeleceu um prazo de dez meses para a conclusão das investigações dos atentados.
No que diz respeito às acusações, Juan Flores, de 22 anos, foi indiciado por quatro atentados com caráter terrorista.
Nataly Casanova, de 26 anos, é acusada de participar do atentado na estação Los Dominicanos do metrô da capital chilena, enquanto Guillermo Durán, de 25, é acusado de posse e elaboração de explosivos para ações de caráter terrorista em grau de tentativa.
Em relação às provas, o promotor Raúl Guzmán, um dos responsáveis pela investigação e posterior detenção dos três jovens, apresentou o registro dos cartões do sistema público de transportes utilizados pelos réus.
Isso permitiu que as autoridades reconstruíssem os trajetos que realizaram em direção aos lugares onde aconteceram os atentados.
O Ministério Público argumentou, além disso, que as imagens das câmeras do metrô confirmam os movimentos suspeitos e correspondem ao perfil dos acusados.
Os três supostos terroristas foram detidos na madrugada do dia 18 de setembro por mais de 200 agentes em uma operação policial que fez batidas em seis imóveis da capital.
Desde o início desses ataques com explosivos, as autoridades registraram 209 incidentes. Neste ano, cerca de 30 artefatos explodiram nas cercanias de delegacias, edifícios públicos, agências bancárias e estações de metrô.
No entanto, até a prisão desses três jovens, ninguém havia sido detido. 
mc-mf/rpr
COMENTÁRIOS DO BLOG:

Por que não falam que orientação politicas eles tinham?

R: Esquerdopatas crônicos.

Quem são os suspeitos, a quem interessa?


O atentado na estação Escuela Militar deixou 15 feridos, dois dos quais em estado grave. A intenção dos autores não visava a menos, e é signifcativo que o ato foi perpetrado na véspera do 11 de setembro, data do odioso golpe civil-militar de 1973.

Um ataque da extrema-direita? Não é o que indicam as sofríveis pistas.

As câmeras de vigilância da estação registraram movimentos de dois jovens que depositaram o explosivo em uma lixeira e partiram em debandada com um Chevrolet. Mas não há registros faciais dois criminosos, motivo pelo qual o governo apelou à ajuda de criminologistas internacionais, capazes de detectar pormenores que encaixerm com os modos de indivíduos já procurados, lembrando que, após um atentado realizado no passado mês de junho, apareceram em Santiago panfletos alusivos aos chilenos Mónica Caballero e Francisco Solar, acusados pela Justiça espanhola de atentarem com uma bomba contra a basílica do Pilar de Zaragoza.

A rigor, a Procuradoria Nacional chilena trabalha com a hipótese doméstica, suspeitando os autores do atentado entre “grupos anti-sistema e anarquistas”. Através de un comunicado, uma tal “Célula Revolucionária Felice Orsini” assumiu a responsabilidade do ataque a uma igreja de Santiago (eis a semelhança com a Espanha), mas rebateu na internet a autoria de uma bomba colocada à entrada de um jardim infantil.

“Deixaram a agenda a favor da direita!”, protestou o escritor underground e ex-músico punk, Jorge Baradit, entendido no cenário, advertindo: “Há uma diferença entre lutadores sociais e esses putos terroristas que causam danos aos trabalhadores que dizem defender!”.

Em silêncio, a frase provavelmente foi assinada embaixo pela esquerda chilena em bloco.

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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