O presidente Lula acusou nesta quinta o candidato do PSDB, José Serra, de ter mentido sobre a agressão de que foi vítima na quarta, no Rio de Janeiro.
As declarações do presidente provocaram revolta no PSDB e se basearam numa imagem anterior ao momento em que Serra foi atingido.
A confusão foi durante uma caminhada do candidato tucano, na quarta-feira, no calçadão de Campo Grande, no Rio. Um grupo de militantes petistas impediu a passagem do candidato tucano. Serra se abrigou numa loja.
Em seguida, chegou um grupo maior de militantes petistas, com bandeiras e cartazes, e começou uma briga generalizada.
José Serra tentou retomar a caminhada, mas o tumulto aumentou. Fotos do jornal O Globo mostram o candidato com as mãos na cabeça, depois de atingido por algum objeto. Ele interrompeu a agenda no Rio para ser atendido por um médico e fazer exames.
Na manhã desta quinta, na inauguração de um polo naval no Rio Grande do Sul, o presidente Lula acusou Serra de mentir.
#LulaMente: Jornal Nacional desmente presidente e mostra que agressão a José Serra existiu
Depois de mostrar uma vergonhosa ação diante a mídia brasileira o presidente Lula que desmentiu que houve uma agressão por parte do PT ao candidato José Serra do PSDB, foi hoje desmentido para milhões de brasileiros que o ato aplicado pelo PT foi sim uma agressão não por apenas bola de papel, mas por algum objeto descrito como um rolo de fita-crepe, depois da exibição pelo Jornal Nacional o PT ficou com a cara no chão. Lula julgou como cena e foi desmentido em rede nacional.
"Venderam o dia inteiro que esse homem tinha sido agredido. Uma mentira mais grave do que a mentira daquele goleiro Rojas, do Chile, que, no Maracanã, caiu e fingiu que um foguete tinha machucado ele. Ou seja, primeiro bateu uma bola de papel na cabeça do candidato, ele nem deu toque pra bola, porque olhou pro chão e continuou andando. Vinte minutos depois, esse cidadão recebe um telefonema e, a partir do telefonema, ele bota a mão na cabeça e vai ser atendido por um médico que foi secretário da Saúde do governo do prefeito César Maia, no Rio de Janeiro, e foi o diretor do Inca, quando o Serra foi ministro da Saúde".
Também no Rio Grande do Sul, a candidata do PT, Dilma Rousseff, criticou o candidato Serra ao comentar que, mais cedo, quase foi atingida em Curitiba por uma bexiga cheia da d'água, um balão de festa.
“Eu vou lamentar que tenha ocorrido isso comigo. Agora, não vou transformar isso. No meu caso, foi absolutamente presenciado pelos jornalistas. Não foi eu que fui lá falar que tinha acontecido. E ninguém pode falar que é bola de papel. Eu acredito que esta campanha não pode se pautar por níveis de agressão nem por tentativas de criar factóides”.
Lula e Dilma se referem a uma imagem exibida pelo SBT, mas a imagem registra uma cena ocorrida antes da agressão a Serra. O candidato está com os braços levantados para o alto. O vice, Índio da Costa, está do lado esquerdo de José Serra quando o objeto, possivelmente uma bolinha de papel, acerta o candidato do PSDB.
O cinegrafista da TV Globo também mostrava Serra e o vice. Um pouco mais à frente, aparece o cinegrafista do SBT. A câmera da TV Globo se movimenta em direção à confusão entre militantes do PT e do PSDB momentos antes de a bolinha atingir José Serra.
Nossa equipe volta a acompanhar o tucano. Mais adiante, uma nova confusão entre os militantes. O repórter cinematográfico da TV Globo registra a pancadaria. Ele e outros cinegrafistas se afastam do grupo onde está José Serra.
O repórter Ítalo Novaes, da Folha de São Paulo, segue filmando o candidato tucano com um telefone celular.
Pausando a imagem, é possível perceber que José Serra volta a ser atingido. Desta vez, por um objeto circular e transparente. O repórter da Folha abaixa o celular e, quando volta ao grupo, mostra José Serra com as mãos na cabeça.
Ele se refugia na van da campanha. A caminhada não é encerrada depois desse incidente.
Serra volta ao calçadão, cumprimenta mais alguns eleitores, volta a pôr a mão na cabeça, entra na van novamente, acena e vai embora.
As duas imagens lado a lado: à esquerda, a suposta bolinha de papel mostrada pelo SBT. À direita, o objeto lançado contra José Serra mostrado nas imagens da Folha de São Paulo.
A repórter Mariana Gross, que acompanhava José Serra e foi atingida praticamente no mesmo instante por uma pequena pedra na cabeça, estima que entre as duas imagens, a do SBT e a da Folha, tenham se passado cerca de 15 minutos.
O perito Ricardo Molina avaliou as imagens. Afirmou que elas retratam momentos distintos e mostram objetos diferentes atingindo a cabeça de José Serra.
"São dois eventos completamente diferentes: um evento bolinha e outro evento rolo de fita. Uma bolinha de papel é um objeto muito leve. Tem toda a aparência de ser uma bolinha de papel, porque ele é disforme, não tem forma definida, exatamente como uma bolinha de papel. E outra coisa: objetos leves, quando batem, rebatem quase com a mesma energia com a qual ele se projetou. Então a gente vê isso perfeitamente. Ao passo que o evento fita tem um núcleo rígido e bate exatamente de lado, como a gente vê na imagem. Com certeza absoluta houve um segundo momento, são dois eventos completamente separados. Um evento é uma fita, a gente vê que é alguma coisa redonda, com uma circunferência central. Ela bate na região superior da cabeça, frontal superior. Quer dizer, é completamente diferente do evento bolinha. O evento bolinha bate de um lado e a fita, do outro".
O candidato do PSDB fez campanha nesta quinta no Paraná e reafirmou que foi agredido durante a caminhada no Rio. José Serra reagiu às críticas do presidente Lula.
"Eles passaram a hostilizar e inclusive a atirar objetos. Eu fui atingido por outras coisas: bolinha de papel, empurrões, raspão de bandeira, por muitas coisas, até que veio esse objeto mais pesado que me bateu na cabeça. Eu fiquei tonto, eu fiquei um pouco grogue, mas não cheguei a desmaiar, e de lá fomos ver o médico, que recomendou repouso e fazer uns exames, inclusive de tomografia, que eu fiz. Aqueles que pensam que houve simulação, na verdade estão me medindo com a régua deles. Eles provavelmente fariam simulações e outras coisas desse tipo. Eu fico preocupado com a principal autoridade da República, de alguma maneira, dando cobertura a atos de violência".
O médico Jacob Kligerman, que atendeu José Serra na quarta, disse que ficou indignado com as declarações do presidente Lula e que jamais faria parte de uma farsa.
O médico afirmou que Serra chegou à clínica se sentindo mal e com um edema na cabeça, provocado pelo traumatismo, mas sem ferimento aparente.
Hipótese de que bolinha de papel atingiu Serra precisaria ter cumplicidade na farsa de várias pessoas, inclusive de médico sério e de hospital renomado
O candidato do PSDB, José Serra, no Rio, após ser atingido por objeto lançado por militante petista (Foto: Rafael Andrade)
Circula na Web, e em
certos veículos eletrônicos, a versão de que o presidenciável tucano José Serra
não foi atingido na cabeça por objeto capaz de causar qualquer dano, durante
caminhada no bairro de Campo Grande, no Rio, e sim por uma bolinha de papel.
A versão se baseia em
trecho de um vídeo da rede de televisão SBT a respeito dos incidentes de ontem,
ocorridos quando militantes do PT entraram em confronto com militantes do PSDB.
O SBT mostra que Serra
não parece ter sentido nada de especial ao ser atingido pela bolinha de papel,
e que só começou a mostrar sinais de que algo o havia eventualmente ferido
depois de atender a uma ligação em seu celular. Ele, então, estaria simulando
algo mais grave do que ocorreu para se fazer de vítima.
Pode ser, claro. Em
política no Brasil parece que vale tudo.
SERÁ
QUE TODO MUNDO MENTIU? — Como sempre se deve
conceder às pessoas o benefício da dúvida, porém, este blog propõe que o leitor
se faça as seguintes perguntas:
1. Serra,
então, será um mentiroso? Um homem que foi prefeito de São Paulo, senador
da República, ministro e governador do maior estado do país seria um
mentiroso? Para faturar simpatias, usou a mera bolinha de papel que bateu
em sua cabeça para fazer teatro e mentiu à imprensa dizendo que, depois do
impacto, sentiu náuseas e tontura?
2. Todos os políticos e
assessores que estavam à sua volta e confirmaram o fato aos jornalista também
mentiram?
3. O respeitado
Hospital Samaritano, no bairro de Botafogo, para onde Serra foi levado após o
tumulto em Campo Grande, não apenas submeteu o candidato a uma tomografia sem
qualquer necessidade como também particip0u da farsa?
4. Como se teria
combinado com a direção do hospital a montagem da farsa? Por telefone? Por
algum emissário que lá chegou antes do candidato? Os vários médicos do hospital
envolvidos no processo, então, foram também mentirosos? São todos parte de uma
conspiração para prejudicar o bom nome dos militantes petistas?
5. O dr. Jacob Kligman,
respeitado médico que atendeu Serra, mostrou aos jornalistas o local do impacto
e mencionou os sintomas apresentados — dr. Kligman, durante mais de quatro anos
presidente do Instituto Nacional do Câncer, membro da Academia Nacional de
Medicina, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e do American College of Surgeons
— então arriscou sua reputação e sua honra pessoal participando de uma
farsa? Sim, ele foi secretário de Saúde do ex-prefeito Cesar Maia (DEM) e
mantém relações de amizade com Serra — daí a razão do presidenciável tê-lo
procurado. Isso fará do médico um canalha?
6. Finalmente, além da
bolinha de papel que atingiu Serra, segundo o vídeo do SBT, quem garante que
ele não sofreu o impacto de um objeto capaz de causar dano e que não tenha
sido filmado pelo cinegrafista?
O radicalismo e o ódio
presentes na atual campanha presidencial precisam ser pelo menos temperado pela
moderação e pelo bom senso.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook