terça-feira, 16 de abril de 2013

CURSO DE LIDERANÇA DE VERDADE - ROBERTO SHINYASHIKI

 Assista à três aulas online com Roberto Shinyashiki

 
Apresentação:

 
 

Liderança de verdade - aula 1

Quatro desastres e quatro segredos do bom líder

 
 
 
 
 
 

As 13 lições de liderança do filme Lincoln

Especialistas consultados por NEGÓCIOS analisam o perfil de um dos ex-presidentes mais queridos dos Estados Unidos


    
Lincoln: o discurso como arma e a vitória em um dos episódios mais difíceis da história norteamericana (Foto: Divulgação)
 
 
Por um lado, a compra de votos, a quebra de confiança com integrantes da equipe e o não respeito às regras. Por outro, a visão, a liderança inspiracional, a diplomacia, o controle emocional, o foco na solução e a capacidade de mudar de ideia.
 
"Ninguém é suficientemente competente para governar outra pessoa sem o seu consentimento"
 
Abraham Lincoln
 
Provavelmente um dos maiores trunfos do filme Lincoln, de Steven Spielberg, que mostra o ex-presidente norteamericano que conseguiu a abolição da escravatura e o fim da Guerra de Secessão nos EUA, é mostrar um líder humano, com erros e acertos, dúvidas e certezas.
 
O longa, com 12 indicações ao Oscar, estreou na última sexta-feira (25/01) no Brasil e já arrecadou R$ 2 milhões por aqui, segundo a Filme B, e US$ 182 milhões em todo o mundo, segundo o site Mojo. Interpretado por Daniel Day-Lewis, o Lincoln de Spielberg e do ator britânico coloca seus ideais e visão acima de tudo (e, muitas vezes, de todos), conquista apoio pelo dom da oratória e atinge, finalmente, resultados e metas. Qualquer semelhança com o mundo corporativo não é mera coincidência.
 
NEGÓCIOS entrevistou coaches que analisaram o filme e extraíram dele os erros e acertos de Abraham Lincoln, cujas frases (que você lê nesta matéria) são reproduzidas com frequência.
 
Uma pequena mentira e você pode perder o apoio de seu principal aliado (Foto: Divulgação)
 
 
1. Nunca, nunca minta para sua equipe: um dos erros quase mortais de Lincoln no filme é que ele omite do secretário de Estado um acordo que havia feito com o líder dos republicanos para aprovar a abolição da escravatura. “Ele colocou em risco a confiança do principal funcionário. Deveria ter compartilhado e explicado o porquê da decisão. No mundo corporativo é tão difícil estabelecer alianças sólidas, que o melhor é sempre preservá-las”, avalia Van Marchetti, diretora da Attitude Plan. Homero Reis, coach ontológico e sócio-diretor da Homero Reis e Consultores concorda e explica o perigo da quebra da confiança. “O líder se fundamenta no processo da consolidação da confiança. Se ele chamasse o secretário e apresentasse a decisão como uma estratégia, seria melhor.” Como lidar com casos parecidos? “Chama antes e combina o jogo”, diz ele. 
 
"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder"
 
Abraham Lincoln


2. Respeite as regras: no filme, Lincoln resiste a dar dinheiro aos congressistas do partido Democrata, mas aceita dar empregos para que eles votem a favor da emenda abolicionista. Um presidente (ou ex-presidente) pode até sobreviver a um escândalo como esses. Mas uma atitude destas pode significar a morte de uma empresa.


3. Cuidado para não virar um ditador: símbolo da recém-conquistada democracia nos EUA, Lincoln chega a ser apontado como um ditador por insistir na luta pela abolição, enquanto adia o fim da guerra, o que implica um número maior de morte de civis. Reis compara Lincoln com o personagem do Mito da Caverna, de Platão. Na parábola, os homens moram em uma caverna e só conhecem o mundo por sombras. Um dos acorrentados foge, vê as coisas como elas são e volta para contar, mas acaba morto por seus companheiros. “Todo indivíduo que se sobressai na sociedade tem de fazer uma escolha. Geralmente ele escolhe algo que ninguém vê. E daí tem que dizer a que veio. O líder não pode ficar em cima do muro. Tem que escolher um lado e pular.”
 
Noves fora, a performance de Lincoln justifica sua fama de um dos maiores líderes dos EUA (Foto: Divulgação)
 
4. Tenha visão e comprometa-se: em uma coisa os especialistas são unânimes. Lincoln é considerado um líder visionário e comprometido. Para Eliana Dutra, diretora executiva da Pro-Fit Coaching, ele tinha a capacidade de criar uma visão inspiradora e de explicar suas decisões com base racional, cobrindo tudo com um molho de humanidade. “Um líder paupável, mais próximo ao interlocutor.” Na opinião de Homero Reis, Lincoln era capaz de estar comprometido com as questões de seu tempo, sabia cultivar sua rede de relacionamento e tinha bom humor. “Dentro das organizações, esses são os líderes mais valiosos.”
 
 
5. Delegue: ele deixa espaço para sua equipe ir a campo. Mostra confiança, oferece segurança, monitora e intercede se necessário. O acordo com os democratas é todo feito pelo secretário de Estado e sua equipe.
 
 
6. Oriente. Sempre: além de delegar, o ex-presidente se reúne frequentemente com os liderados para averiguar resultados alcançados e mostrar o caminho para atingir a meta.
 
"Podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente"
Abraham Lincoln
 
 
7. Compartilhe o poder: Lincoln incentivava sua equipe a assumir responsabilidades, gerando maturidade profissional. “Isso dá segurança e capacidade de resolução de problemas, mesmo diante de situações críticas”, diz Van.
 
 
8. Recheie seu discurso com empatia: grande parte do poder de oratória de Lincoln está no fato de ele conseguir mapear o interlocutor e, por meio de suas histórias, criar um link emocional (ou racional) com ele. Um bom exemplo é a cena em que Lincoln conversa com um operador de telégrafo. Primeiro ele pergunta sua profissão. Ao saber que o personagem havia se formado em engenharia, cita uma teoria de Euclides para falar sobre igualdade.


9. Foque na solução: todas as probabilidades estavam contra Lincoln. O ex-presidente não tinha o apoio do Congresso para a aprovação da emenda abolicionista, a guerra (seu maior argumento para acabar com a escravidão) estava para acabar e a maioria da população norteamericana não queria o fim da escravatura. Em vez de se sentir paralisado pelas dificuldades, o ex-presidente gastava sua energia encontrando soluções para cada uma dessas questões.
 
Lincoln, de Steven Spielberg: atuação elogiada de Daniel Day-Lewis (Foto: Divulgação)
 
 
10. Cuide do seu equilíbrio emocional: apesar se ser um líder querido, Lincoln foi questionado por muitos de seus liderados. A primeira reação de qualquer ser humano frente a uma crítica é sentir raiva. “Quando você tem uma visão muito firme, o primeiro impulso é querer impor. ‘Como assim vocês não estão enxergando?’ Ele percebe que se não entrasse no mundo das pessoas e entendesse como elas pensavam, não conseguiria adesão. As pessoas pecam na falta desse equilíbrio emocional”, diz Van.


11. Vença sua batalha interna: administrar os republicanos, conquistar o voto dos democratas, convencer seus liderados sobre seus ideais e ainda lidar com os dramas familiares, definitivamente, não é para os fracos. Todo líder passa por esse dilema. Os bons líderes conseguem gerenciar todas essas questões ao mesmo tempo, sem cair na insegurança – o que acaba levando a decisões equivocadas.
 
 
"Frequentemente é necessário mais coragem para ousar fazer certo do que temer fazer errado"
 
Abraham Lincoln
 
 
12. Tenha a coragem de mudar de ideia: em uma cena, Lincoln mostra seu único momento de hesitação. Ele está prestes a ceder e terminar a guerra, mesmo sem a aprovação da emenda abolicionista. Chega a ditar a mensagem ao operador de telégrafo, mas muda de ideia. “O ser humano que não tem dúvidas está se enganando. Não justifico o líder que senta em cima das decisões e nunca define nada. Mas aquela coisa rígida de ‘eu tenho sempre razão’ é ruim e não é crível”, diz Eliana. Por mais que o líder acredite em algo, aquele é só um lado da verdade.
 
 
13. Não seja ingênuo: mesmo o mais querido líder das corporações nunca será uma unanimidade. Mas, no fim do dia, ele precisa ter mais seguidores que inimigos. Para tanto, use e abuse da diplomacia. “Há sempre o risco da demissão ou de ser colocado de lado. É um jogo, no qual é preciso medir as consequências. Os inimigos que não vão gostar do resultado são maiores ou menores que os beneficiados?”, questiona Van. Reis completa: “todos nós temos pessoas que jogam contra. Todos nós temos pessoas que nos seguem. É preciso conviver com isso com sabedoria.” Já para Eliana, ter mais seguidores que inimigos é fundamental para a sobrevivência do executivo. “O líder que não tem seguidores é só um sujeito dando um passeio.”
 
 
 
 
TERRORISMO TAMBÉM É ISSO!
A FRAUDE FOI A GRANDE VENCEDORA DAS ELEIÇÕES NA VENEZUELA

Observe o que acontece com o Brasil!segunda-feira, 15 de abril de 2013






















A Venezuela celebrou ontem eleições presidenciais, fraudulentas deste a data, uma vez que o pleito deveria ter sido convocado pelo menos desde janeiro deste ano, quando se anunciou a impossibilidade de Chávez voltar a governar, e em vez de Nicolás Maduro deveria estar governando até novas eleições o presidente da Assembléia, Diosdado Cabello. O CNE, órgão eminentemente chavista, fez vista grossa a essas irregularidades e ainda deu posse oficialmente a Nicolás Maduro no dia 8 de março.

Na edição do dia 4 de abril o Notalatina havia anunciado que a vitória seria de Maduro, não sem fraude, pois esta foi uma das deliberações do Foro de São Paulo (FSP) que realizou um encontro em Caracas, em edição extraordinária, no dia 1º de abril. 

Embora toda a imprensa brasileira tenha anunciado que as eleições ocorreram em um clima de “paz e tranqüilidade”, não foi isto que vi e que era denunciado freneticamente por venezuelanos via Twitter e FaceBookdurante todo o dia. Denunciavam que Maduro mandou fechar as fronteiras do país para dificultar o acesso de possíveis opositores e destaco o que assisti pelo canal Globovisión: no Liceu de Montalban, onde ocorreu mais fraudes em número e em diversificação, umas senhoras denunciavam haver chegado ao local às 5 h. da manhã e já passadas as 4 da tarde ainda não haviam votado. Dnunciavam que chegou um ônibus com 100 (CEM) cubanos, com cédulas novas, para votar naquela unidade mas que não pertenciam à comunidade. Nesta mesma localidade, o site La Patilladenuncia (com fotos e um vídeo que recomendo) que motorizados armados ameaçavam as pessoas; que um cidadão que chegou com o deputado Carlos Sierra, do PSUV, foi detido pela Polícia, pois trazia consigo 40 cédulas de identidade. Que os militantes chavistas continuavam fazendo campanha abertamente - quando era expressamente proibido pelo CNE a partir do dia 10 -, e o próprio Maduro não cessou de utilizar todos os canais de rádio e televisão em seu favor. Através do Twitter, um eleitor publica foto de urnas sendo levadas pela Guarda Nacional sem ser auditadas. Também através doTwitter Henrique Capriles denunciava: “Exigimos à reitora Tibisay Lucena o encerramento total das mesas de votação, estão tratando de votar com mesas encerradas. Fazer RT!”.

E como se fraudou, finalmente, as eleições? No dia 10 de abril, a ex-juíza eleitoral Ana Mercedes Díaz, que trabalhou no CNE por 25 anos, denunciou no programa de Jaime Bayly que as fraudes vêm ocorrendo desde o ano de 2004 e nunca mais pararam. Dentre uma das maneiras de se fraudar está na tinta utilizada para captar a impressão digital, que deveria ser indelével masnão é, onde pode-se apagar a digital impressa no papelete quantas vezes se deseje e no lugar ir colocando outras. Esta falha na qualidade da tinta foi também uma das incontáveis denúncias feitas pelos eleitores no Twitterontem à tarde e parte da noite. A entrevista da Drª Ana Mercedes foi publicada em dois vídeos que podem ser vistos aqui e aqui, mas não deixem de ver, se quiserem compreender porquê há anos se denuncia o cometimento de fraude eleitoral na Venezuela.

O CNE tardou demais em apresentar os resultados e as expectativas eram imensas. O comando de Capriles estava seguro, pois tinha cópia das atas, que a vitória era do seu candidato. Em anos anteriores parece que a MUD (Mesa de Unidade Nacional) não teve fiscais em todas as mesas do país mas este ano sim, daí que puderam ter cópia de todas as atas. E o resultado dava Henrique Capriles com um vitória colossal, conforme pode-se ver no gráfico e na relação por estados abaixo. E enquanto aguardávamos, recebi essa informação que foi divulgada pelo Twitter, de alguém que trabalha no CNE:

“Com 95% de atas escrutinadas: Capriles 7.800M, Maduro 6.400M. Sou membro do CNE
Passa urgente para que se vejam de mãos atadas”.






E já passava da meia-noite quando finalmente os reitores do CNE resolveram apresentar os resultados, quando, segundo informação desse órgão, já se havia apurado 99,12% dos votos e àquela altura se poderia afirmar que o resultado era irreversível. Segundo Tibisay Lucena, com 78% de participação, Maduro alcançou 7.505.403 votos, com 50,66%, e Capriles 7.270.403 votos e 49,07%. 

Hoje pela manhã recebi outra informação grave que traduzo literalmente, de pessoa que trabalha no CNE e por motivos óbvios não pode se identificar: 

“Amiga, tremendo porre por aqui. Só Vicente (o único dos cinco reitores não-chavista G.S.) dá a cara. Já baixaram a diferença para 100 mil votos e ainda faltam os do exterior, esses não chegaram. Era mentira o que disseram. Difunde por favor para que as pessoas saibam da verdade e possamos mover as massas.
Querem proclamar Nicolás hoje mesmo à tarde.
No fiquemos calados! AGORA OU NUNCA!”.

Quer dizer, demoraram a anunciar os resultados porque estavam vendo de que maneira poderiam arranjar as coisas e anunciar o resultadodeterminado pelo Foro de São Paulo e pela ditadura cubana, mesmo sabendo que, além de mentir nos números que tinham em mãos, ainda faltavam os votos do exterior e que me foi informado que nos Estados Unidos, onde vivem mais de 9.000 famílias exiladas, a vitória foi de Capriles.

Tão logo Tibisay anunciou a farsa, Maduro fez um discurso histérico e desconexo desde o Palácio de Miraflores. Dalí ele gritava cheio de ódio contra a oposição, colocando no final de seus grunhidos o Hino Nacional cantado por Chávez. Capriles demorou a se pronunciar mas quando o fez, foi corajoso e preciso. Se em outubro de 2012 ele tivesse tomado a atitude de ontem, a Venezuela hoje não estaria passando por tudo isto de novo e talvez, a esta altura, Chávez e seu legado, sobretudo os agentes cubanos, fossem apenas partes de uma história nefasta, de um pesadelo maligno que durou 14 anos e foi parar no rol do esquecimento. 

Em seu discurso calmo e comedido Capriles dirigiu um alerta a Maduro que resume tudo: “Se você antes era ilegítimo, agora está mais carregado de ilegitimidade”. No vídeo que apresento abaixo, de parte do seu discurso, Capriles disse que não vai aceitar os resultados apresentados pelo CNE e que exige uma auditoria com cada uma das urnas, 100% dos votos. Denunciou ainda que o resultado apresentado pelo CNE está baseado em3.200 “incidências” e que quer que se conte voto por voto. Sobre o pedido de auditoria, José Miguel Insulza, Secretário Geral da OEA, afirmou que “respaldava” a iniciativa e que colocaria à disposição da Venezuela uma equipe de experts da OEA, “de reconhecido prestígio e longa experiência nesta matéria”. Apesar desse apoio, temo pelo que vão fazer tais “experts”, pois eles sempre avalizaram as fraudes cometidas por Chávez ao longo de mais de 10 anos, uma vez que a única eleição que lhe deu uma vitória “limpa”, foi a primeira, em 1998.

E hoje Capriles voltou a se pronunciar diante de seus leitores e pediu às autoridades eleitorais que suspendam a proclamação de Maduro até que se faça a re-contagem dos votos. A Maduro ele disse através de uma conferência de imprensa: “Se você vai e corre hoje covardemente a se proclamar, você é um presidente ‘ilegítimo e espúrio’”. Em seguida, dirigindo-se a seus eleitores, conclamou a um panelaço, caso o CNE desrespeite a solicitação de auditoria e dê posse a Maduro antes de se concluir a re-contagem. E concluiu dizendo: “Queremos um panelaço que se ouça no mundo inteiro para fazer sentir nossa indignação porque não se quer dar a conhecer a verdade expressada nas urnas no dia de ontem”.Vejam no vídeo abaixo.

Tenho fé que desta vez os venezuelanos, vendo a coragem e a força moral apresentada por Capriles agora, não deixem que a ditadura cubana e o FSP decidam seus destinos. Que vão às ruas fazer o panelaço, que façam muito barulho para que o mundo inteira conheça que Chávez implantou uma ditadura violenta na Venezuela e que o povo não agüenta nem aceita mais. Que Deus abençoe a Venezuela e seu “bravo povo”, que a paz, a democracia, a liberdade e a prosperidade possam voltar àquela terra de gente tão querida. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários e traduções: G. Salgueiro

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1 - A VERDADE SUFOCADA PELO MAU! (aqui)


UMA HOMENAGEM DO ICARROS A TODAS AS MULHERES

Conheça a história das mulheres que quebraram o preconceito e mostram que elas também dirigem muito bem





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LAMBORGHINI VIRA VIATURA DE POLÍCIA EM DUBAI


Esportivo de será usado em perseguições em alta velocidade na capital dos Emirados Árabes


Dubai Police

Dubai Police شرطة دبي

E a polícia do Brasil?

Um Lamborghini Aventador agora é parte da frota policial de Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos. O modelo, avaliado em cerca de R$500 mil, atinge a máxima de 349 km/h e vai ser usado em perseguições em alta velocidade. Para correr atrás dos fugitivos, a viatura conta com um motor 6.5 V12 a gasolina de 700 cv e tração integral. Outros países também possuem carros esportivos em suas frotas, como o Lotus Evora S, na Itália.

A polícia de Dubai, nos Emirados Árabes, exibiu nesta quinta-feira (11) os novos carros para o patrulhamento da cidade. Os policiais de Dubai vão usar o esportivo de luxo Lamborghini Aventador, que custa US$ 250 mil (R$ 493 mil) no país árabe. O esportivo atinge a velocidade de até 349 km/h. O objetivo, segundo a polícia local, é tornar o patrulhamento mais rápido.


Policiais de Dubai vão usar o esportivo de luxo Lamborghini Aventador (Foto: Dubai Police/AFP)

Esportivo atinge a velocidade de até 349 km/h (Foto: Dubai Police/AFP)





DEPOIS DE LAMBORGHINI, POLÍCIA DE DUBAI GANHA FERRARI FF


Autos de oro, furor en el salón de Dubái



Ferrari de oro



- DUBAI MALL É O MAIOR SHOPPING CENTER DO MUNDO (aqui)



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UM HOMEM E UMA MULHER QUE CRIAM JUNTOS  COREOGRAFIAS!

Por Rebecca Milzoff- The New York Times News Service/Syndicate

Um homem e uma mulher que criam juntos


Calças apertadas e calçados pontudos, joanetes e esparadrapo, um príncipe e sua princesa: na dança, algumas coisas sempre combinam. Mas outro tipo de dupla, o dueto de coreógrafos, nem sempre teve tanto sucesso. Sol Leon e Paul Lightfoot, da companhia de dança Nederlands Dans Theater, são uma exceção.


- NDT - Silent Screen. chor.Sol León et Paul Lightfoot (AQUI)



- Same Difference 2011 by Paul Lightfoot Sol León (AQUI)




'Acho que todo mundo presume, quando você trabalha como coreógrafo, que é só você', Leon disse recentemente por telefone de sua casa em Haia, onde fica a sede da companhia. 'Para trabalhar num dueto, todo mundo pensa: 'Bom, isso não vai dar certo'.' Leon e Lightfoot já eram parceiros frequentes de dança e estavam envolvidos amorosamente quando começaram a criar apresentações juntos, no final dos anos 80. 'Normalmente a coreografia se torna um monólogo – o ponto de vista de uma pessoa, buscando inspiração de um outro artista, talvez, mas, na verdade, apenas um tem voz', disse ela. 'Mas no nosso caso não é assim.'

Quase 25 anos e 40 apresentações depois, atravessando o rompimento da relação amorosa deles e a nomeação de Lightfoot, em 2011, como diretor artístico do Dans Theater, eles continuaram a criar juntos. Em abril, pela primeira vez em quase uma década, eles trouxeram a companhia para Nova York para um espetáculo no David H. Koch Theater no Lincoln Center, apresentado pelo Joyce Theater.

A jornada deles não aconteceu sem desafios; Lightfoot, também por telefone, gargalhou ao se lembrar da primeira produção que ele e Leon fizeram juntos: 'The Bard of Avon' em 1989, comandada pelo reverenciado diretor artístico e coreógrafo da companhia, Jiri Kylian. 'O primeiro ballet foi terrível, um fracasso absoluto', disse ele.

Contudo, tanto Kylian quanto Hans van Manen, então coreógrafo residente, incentivaram o casal a criar mais. No início Leon disse que era muita pressão, e resolveu deixar seu nome de fora de seus trabalhos em conjunto. Mas, eventualmente, 'nos estúdios, os dançarinos falam: 'Quem é o coreógrafo?'', lembrou ela. 'E nós dizemos: 'Bom, na verdade são dois. É como o papai e a mamãe'.'




Logo no início, a dupla trabalhou para desenvolver uma linguagem coreográfica que os diferenciaria dos outros muitos coreógrafos então na Dans Theater, incluindo William Forsythe, Ohad Naharin e, acima de todos, Kylian. 'Nós estávamos cercados de coreógrafos maravilhosos, e é um sentimento ótimo, mas também é importante certificar-se de não ficar na sombra dos estilos de outras pessoas', disse Lightfoot.

Lightfoot e Leon vieram para o Dans Theater com passados muito diferentes. Ele cresceu na Inglaterra e treinou no Royal Ballet; ela foi criada no sul da Espanha e só começou o treinamento profissional aos 18 anos. Eles acharam um território em comum num estilo enraizado em técnicas rigorosas de ballet, com um look elegantemente neoclássico, mas pontuado por movimentos gestuais fortes e frequentemente rápidos. As danças deles variam amplamente no humor, de brincalhonas a dramáticas, mas elas são frequentemente evidenciadas – talvez não por acidente – através de uma parceria complexa no palco.

Eles costumam começar os trabalhos em estúdios separados. 'Nós geralmente começamos com ideias demais e lentamente vamos nos refinando ou refinando um ao outro', explicou Lightfoot.

Leon completou: 'Algumas vezes, com todas as ideias que Paul tem, chega uma hora que eu digo: 'Tá, mas e o que mais?'. Eu quero saber sobre a mensagem. Eu quero entender o motivo pelo qual estamos fazendo as coisas.'

Em algum momento no processo, disse Lightfoot, cada um deles percebeu que precisava da opinião do outro para avançar.

Ensaiar com eles pode ser 'uma experiência bastante intensa', disse Lawrence Rhodes, diretor artístico da divisão de dança da Juilliard, que trabalhou com Leon e Lightfoot na Dans Theater, nos anos 90. 'Fazer aquele trabalho e estar com eles, cara a cara, por uma hora, é demais. É muito exaustivo.' Lightfoot e Leon darão aulas e trabalharão com os alunos da Juilliard durante sua estada em Nova York.

Arlette van Boven, veterana da Dans Theater que conhece Lightfoot e Leon desde que se juntaram à companhia, disse que os dois 'se complementam, como dois lados de uma moeda'. Lightfoot 'tem energia e entusiasmo enormes', disse ela, enquanto Leon 'tem um olhar e um instinto fantásticos. Ela fala duas palavras, e elas fazem sentido.'

Essa dinâmica permitiu que Lightfoot e Leon trabalhassem durante o período mais difícil de sua parceria criativa: o rompimento da relação deles. 'Como você trabalha em conjunto se reflete em como você dança junto e em como você vive e ama junto', Lightfoot disse. 'Como em qualquer relacionamento, começou muito inocente, muito espontâneo, muito romântico...'

'No começo', interferiu Leon, para uma explosão de risos de Lightfoot.

'No começo', ele concordou. 'Mas conforme você amadurece, acontece todo tipo de coisa.'

Depois do rompimento veio a verdadeira tarefa: 'Como vamos lidar com isso?' disse Leon. 'Na realidade, tínhamos que estar juntos no estúdio. Tínhamos que continuar.'

Eles ainda 'meio que moram juntos', Lightfoot disse, em 'uma grande casa holandesa antiga' em Haia com a filha, Saura. 'Nossa criatividade sempre foi parte do nosso relacionamento, desde o início', disse ele. 'Esse laço sempre vai nos unir.'

'Às vezes, posso ser muito explosivo, faíscas podem voar, mas de um jeito bem positivo', contou Lightfoot. 'Eu não seria metade da pessoa que eu sou se eu não tivesse essa conexão com a Sol.'

Leon, com uma precisão característica, coloca dessa forma: 'A história da vida, dos seres humanos, é de duas pessoas. É como dançar junto, sabe? Um pas de deux.'


The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times.



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5 CLIPES DO POP!


Foto: Reprodução
Você, além de adorar música, também curte arriscar uns passinhos de dança e se amarra em coreografia?!
Para quem curte os clipes que trazem os artistas dançando muito, selecionamos alguns com as coreografias mais legais de se seguir!
Afaste a cadeira e aperte o play!
1. Beyoncé – “Single Ladies”
Este é um clássico! Quando Beyoncé lançou o clipe de “Single Ladies”, a coreografia foi altamente copiada! A mãozinha do refrão fez um baita sucesso e virou referência entre as garotas solteiras! A diva e suas dançarinas fizeram um marco com o clipe e muita gente ficou treinando em frente ao espelho as inspirações de waacking e jazz contemporâneo de “Single Ladies”. Um arraso!
2. Britney Spears – “Crazy”
“Crazy”, que é um dos primeiros clipes de Britney Spears, ajudou muito a diva a se firmar como revelação entre as cantoras de maior sucesso na música pop. Além da música ser muito boa, a coreografia inspira muita gente até hoje – e o look simples-glamourosa de Brit também! Acompanhada de muitos dançarinos, Brit caprichou na coreografia, trejeitos sensuais, cores e interpretação. As jogadas de cabelo são um charme à parte! Depois rola até um duelo de street dance, no melhor estilo B.Boy!
3. Katy Perry – “Hot N Cold”
Em “Hot N Cold”, Katy Perry vive momentos tensos antes de receber o “sim” do futuro marido. No meio das confusões ela e suas amigas-madrinhas se acabam de dançar! As madrinhas começam a sacudir ainda na igreja e depois fazem passinhos com tacos de baseball e com os vestidos em frangalhos, como se fossem uma gangue! Depois, um grupo de dançarinos de street aparece arrasando nos movimentos de locking e breaking! Simplesmente D+!!!
4. Rihanna – “Where Have You Been”
Rihanna simplesmente arrasa em “Where Have You Been”! A diva usa figurinos maravilhosos e dança o tempo todo junto de um belíssimo time de dançarinos. As coreografias têm partes simples que todo mundo pode seguir e se sentir a própria cantora!
5. PSY – “Gangnam Style”
Quem aí resistiu ao sucesso de “Gangnam Style”, cantado pelo sul-coreano PSY? Muita gente famosa, como Britney Spears e Cody Simpson, se renderam às batidas dançantes do hit e fizeram a dancinha do cavalo invisível. O vídeo fez “Gangnam Style” entrar para o livro de recordes com o maior número de “curtir” na história do YouTube! Grande sucesso do ano!
Preparadas para arriscar alguns passos de dança? Qual dessas coreografias vocês gostam mais?

CONHEÇA O APARTAMENTO QUE INSPIROU O LIVRO CINQUENTA TONS DE CINZA
Imóvel é similar ao descrito pela autora E. L. James e vale cerca de US$ 6 milhões

Apartamento que serviu de inspiração para “Cinquenta Tons de Cinza” tem piano na sala de estar (Fotos: Escala)

As leitoras – e devemos mencionar os leitores também – de Cinquenta Tons de Cinza, de E. L. James, puderam estimular a imaginação ao tentar imaginar a casa de Christian Grey, personagem do livro, ao ler o romance. O que muitos não sabem, é que o apartamento luxuoso onde o protagonista mora existe de verdade.







Ao entrar no apartamento de Grey pela primeira vez, a personagem Anastasia fica muito bem impressionada, e não é para menos. O imóvel que inspirou James a escrever o livro é um dos mais luxuosos de Seattle (Washington, EUA).


Segundo informações do NY Daily News, a autora nunca chegou a pisar no apartamento real. A inspiração partiu da campanha de marketing do condomínio chamado Escala.



Imóvel tem ambientes onde a cor cinza predomina

Apesar das descrições do livro serem bastante semelhantes ao do apartamento, o prédio não tem heliponto.



Com bancada central, cozinha do apartamento atende às descrições da autora



Banheiro tem mármore branco

O apartamento que a autora se inspirou foi vendido no ano passado por US$ 6 milhões (aproximadamente R$ 11,8 milhões). As janelas extensas de vidro oferecem vista para Seattle e o banheiro esbanja o mármore branco. O site The Move Channel publicou que tal imóvel tem área 480 metros quadrados.



Apartamento foi vendido por U$ 6 milhões



Apartamento fica em um dos prédios mais luxuosos de Seattle


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1º - CARA OU COROA: O PRAZER COMO PROFISSÃO (aqui)
.
2º - CONHEÇA O APARTAMENTO QUE INSPIROU O LIVRO CINQUENTA TONS DE CINZA (aqui)
.
3º - SEXO, SEXO, SEXO, DO COMEÇO AO FIM, NO LIVRO MAIS FALADO DO MOMENTO — E O MAIS VENDIDO NO MUNDO (aqui)
.
4º - 50 TONS DE UM SONHO FEMININO (aqui)
.
5º - SADOMASOQUISMO: 10 QUESTÕES PARA VOCÊ ENTENDER (aqui)
SEXO, SEXO, SEXO, DO COMEÇO AO FIM, NO LIVRO MAIS FALADO DO MOMENTO — E O MAIS VENDIDO NO MUNDO

24/06/2012 às 16:05 \ Livros & Filmes
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A despeito de décadas de feminismo, ser subjugada e dominada por um macho alfa ainda seria mesmo a suprema fantasia feminina? (Foto: Getty Images)
(Publicado em VEJA de 6 de junho de 2012, por Mario Mendes)

CINQUENTA TONS DE CINZA: ATA-ME
O estrondoso sucesso mundial do livro ”Cinquenta Tons de Cinza” sugere que, a despeito de décadas de feminismo, ser subjugada e dominada por um macho alfa ainda seria a suprema fantasia feminina
Anastasia Steele é uma radiante garota na flor de seus 21 anos, prestes a se formar em literatura. Ingênua e bem-comportada, ela nunca teve sequer um namorado. Na verdade, ainda é virgem. Perto dos 30 anos, Christian Grey tem cabelos acobreados, é alto, forte, de corpo muito bem definido, porém não musculoso demais, e bi – isto é, bilionário.
Os dois se encontram por acaso quando ela vai, no lugar de uma amiga, entrevistá-lo para o jornal da faculdade. A atração mútua é fulminante e avassaladora. Se Grey é a imagem perfeita do príncipe encantado dos sonhos de Anastasia, ele não suporta mais ficar um instante longe dela. Parece se tratar de uma união simplesmente divina, não fosse o fato de o magnata possuir um traço terrível e obscuro em sua personalidade.
Na luxuosa cobertura envidraçada onde vive, na cidade americana de Seattle, entre valiosas obras de arte e um piano de cauda branco – que ele toca com o talento de um virtuose -, existe “o quarto da dor”. Decorado com veludo vermelho e couro negro, o cômodo é equipado com cama gigante, almofadas confortáveis, chicotes, coleiras, correntes, algemas e todo o aparato necessário para intensas sessões de sexo sadomasoquista.
Em vez de propor casamento, Grey espera que Anastasia se torne sua escrava sexual e principal objeto de prazer. “Não sou do tipo romântico”, diz, em tom autoritário, para a aterrorizada porém perdidamente apaixonada donzela. Mesmo hesitante, ela aceita o desafio, que inclui total submissão, açoitamento, palmadas, olhos vendados, punhos atados e nenhum carinho.
Tudo descrito nos detalhes mais gráficos, epidérmicos e voluptuosos. Conseguirá a inocente heroína conquistar o amor verdadeiro mergulhando nessa relação no mínimo doloridíssima?

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PORNÔ PARA MAMÃES -- A trilogia de E.L. James tornou práticas sexuais nada ortodoxas palatáveis para o grande público: "As mulheres se sentiram encorajadas a voltar a falar sobre sexo", diz a autora

Esse é o enredo de Cinquenta Tons de Cinza, o livro que todo mundo está lendo, comprando, baixando na internet, comentando, recomendando, discutindo e, acima de tudo, a-do-ran-do no mundo inteiro. Devido ao caráter extremamente explícito das cenas de sexo, que vêm misturadas à linguagem simples dos romances baratos e ao enfoque descaradamente água com açúcar da história de amor, a obra já foi qualificada como “pornô para mamães” e “Cinderela tarada”.
Desde seu lançamento nos Estados Unidos, em março, vendeu mais de 10 milhões de exemplares em apenas seis semanas, tornando-se o maior fenômeno editorial dos últimos tempos e deixando para trás pesos-pesados como o mega-best-seller O Código Da Vinci e a sagaCrepúsculo.
Aliás, essa última é a verdadeira culpada pela existência de Cinquenta Tons de Cinza. Foram os romances vampirescos de Stephenie Meyer que levaram a até então desconhecida inglesa E.L. James – ex-gerente de produção de TV, casada, mãe de dois garotos adolescentes e idade “lá pelos 40″ – a escrever sua própria trilogia (as duas continuações,Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade, estão vendendo tão bem quanto o original).

DEVANEIOS DELIRANTES Apaixonada pela saga Crepúsculo, a inglesa E.L. James começou a escrever apenas como passatempo: 25% do mercado literário americano e direitos vendidos para o cinema por 5 milhões de dólares (Foto: Ni Sindication / Other Images)
DEVANEIOS DELIRANTES -- Apaixonada pela saga "Crepúsculo", a inglesa E.L. James começou a escrever apenas como passatempo: agora, domina 25% do mercado literário norte-americano e vendeu direitos para o cinema por 5 milhões de dólares (Foto: Ni Sindication / Other Images)

“Um exemplarzinho só já estaria bom”
Em 2008, depois de ler e se apaixonar pelas aventuras do vampiro Edward e sua amada Bella, Erika Leonard (só o sobrenome James não é o seu verdadeiro) passou a escrever variações da trama no popular site Fanfiction.net, no qual fãs podem postar histórias criadas a partir de livros de sucesso favoritos como, por exemplo, a série Harry Potter.
Um dia ela decidiu ir além e começou a escrever o que viria a ser Cinquenta Tons de Cinza. O conteúdo on-line não demorou muito a atrair a atenção de uma pequena editora australiana, que propôs à autora cobrar pelo download da história e também fazer cópias impressas por encomenda. O sucesso da empreitada foi tão instantâneo e avassalador quanto a atração entre Anastasia e Grey.
Quando Cinquenta Tons se tornou o número 1 na lista de e-books doThe New York Times e a versão impressa se esgotou nas livrarias, as grandes editoras americanas começaram a disputar os direitos de publicação. A vitoriosa foi a Vintage Books, uma subsidiária da gigante Random House.
No começo de junho, o serviço de verificação de venda de livros nos Estados Unidos, o BookScan, informou que a trilogia acabara de abocanhar 25% do mercado americano de ficção adulta, além de ter ganhado tradução para 37 idiomas. Também os direitos de adaptação cinematográfica já foram adquiridos, pela Universal e pela Focus Features, por alegados 5 milhões de dólares – um recorde que pertencia a O Código Da Vinci, comprado por 3 milhões.
Detalhe: a escolha do elenco está sujeita à aprovação da autora. “Nunca, nem nos meus devaneios mais delirantes, imaginei que o livro se tornaria o que se tornou”, declarou E.L. James, uma morena de humor transbordante, à editora executiva Isabela Boscov durante uma conversa num café de Londres pontuada por suas risadas e tiradas espirituosas. “A extensão da minha ambição era um dia ver o livro – um exemplarzinho só já estaria bom – na vitrine de uma livraria.”
“Estamos diante de um daqueles livros de suspense impossíveis de largar, espetacular e totalmente original”, acredita Jorge Oakim, da Intrínseca, a editora que desembolsou 780 000 dólares para publicar a trilogia no Brasil (o lançamento está previsto para agosto) e deter os direitos da tradução em português para e-books em todo o mundo.
Mas um momento: quem quer saber de suspense diante de um material quente como Cinquenta Tons de Cinza? É o sexo que interessa. Principalmente como são descritas as práticas S&M: “De maneira totalmente saudável, segura e consentida por ambas as partes”, como observou um crítico americano.
Metódico e cauteloso, Grey coloca em um contrato todas as suas exigências e expectativas sexuais para Anastasia. Em uma piscadela para a literatura de autoajuda, a trilogia funciona como um manual erótico para quem deseja sair da rotina sexual de um relacionamento, sem no entanto resvalar na perversão canalha ou na promiscuidade pura e simples. Além de estritamente monógamo, Grey só avança nos jogos violentos (“mas bem menos violentos que o S&M do mundo real”, frisa a autora) com a absoluta aquiescência de Anastasia. Que, não obstante seus momentos de dúvida, topa tudo por amor.
O universo da literatura erótica feminina
O tema também está longe de ser original. Submissão sadomasô é o mote de História de O, clássico erótico publicado nos anos 50 e filmado nos 70. Vale lembrar que, nos últimos setenta anos, várias escritoras – muitas delas de talento superior ao de E.L. James – se dedicaram a escrever histórias encharcadas de sexo ou livros inteiros sobre o assunto. Além disso, uma gorda fatia do mercado literário internacional se dedica aos chamados romances femininos.

RAINHA COR-DE-ROSA A inglesa Barbara Cartland, a mais famosa escritora de best-sellers açucarados para mulheres: heroínas virgens que só se entregam ao amado no último parágrafo (Foto: Gianni Minischetti / Getty Images)
RAINHA COR-DE-ROSA -- A inglesa Barbara Cartland, a mais famosa escritora de best-sellers açucarados para mulheres: heroínas virgens que só se entregam ao amado no último parágrafo (Foto: Gianni Minischetti / Getty Images)

São livros de bolso impressos em papel barato que contam histórias de amor despudoradamente melosas, arrematadas com o esperado e inevitável final feliz e salpicadas aqui e ali com cenas mais palpitantes.
A fórmula – subtraídas dela as cenas palpitantes – fez a fama da inglesa Barbara Cartland, a rainha da literatura cor-de-rosa (ela só se vestia nesse tom), cujas heroínas somente se entregavam ao amado no último parágrafo. Autora de mais de 700 títulos do gênero, Barbara vendeu mais de 1 bilhão de exemplares no mundo inteiro.
Esse é também o nicho dominado pela editora canadense Harlequin – que em 1971 adquiriu outro gigante do gênero, a inglesa Mills & Boon, mantida até hoje como marca independente e milionária. Só a Harlequin lança cerca de 110 títulos por mês e, claro, também possui coleções eróticas, a exemplo da série sugestivamente intitulada Homens de Uniforme.

MATRIZ CLASSICA Jane Austen, uma das maiores prosadoras da língua inglesa: os personagens de seu Orgulho e Preconceito viraram uma das inspirações para o casal improvável de Cinquenta Tons de Cinza (Foto: Stock Montage / Getty Images)
MATRIZ CLASSICA -- Jane Austen, uma das maiores prosadoras da língua inglesa: os personagens de seu "Orgulho e Preconceito" viraram uma das inspirações para o casal improvável de "Cinquenta Tons de Cinza" (Foto: Stock Montage / Getty Images)

E.L. James não esconde de onde vem a inspiração para a sua trilogia: Anastasia, a protagonista, é leitora devota do Orgulho e Preconceito de Jane Austen, do Jane Eyre de Charlotte Brontë e do Tess dos D’Ubervilles de Thomas Hardy, entre outros clássicos da literatura inglesa do século XIX. Os personagens dessas obras, aliás, emprestam traços marcantes aos seus próprios personagens: Christian Grey tem o cavalheirismo, a arrogância e a absoluta, ainda que adorável, falta de de autoconhecimento do James Darcy de Orgulho e Preconceito (“ele é homem, afinal”, brinca E.L.), enquanto Anastasia é tão excitável, rápida no troco e desaforada quanto a mulher pela qual Darcy reluta em se admitir apaixonado, Elizabeth Bennet.

INGÊNUA, MAS FIRME Charlotte Brontë: seu clássico Jane Eyre é um precursor das histórias de amor e dominação (Foto: Stock Montage / Getty Images)
INGÊNUA, MAS FIRME -- Charlotte Brontë: seu clássico "Jane Eyre" é um precursor das histórias de amor e dominação (Foto: Stock Montage / Getty Images)

Da mesma forma, Christian e Ana espelham o irascível Mr. Rochester e a ingênua, mas inquebrantável, Jane Eyre do romance homônimo. E, como Tess, Ana treme de medo diante da sedução do cafajeste D’Uberville e palpita de amor por Angel Clare – a diferença é que, neste caso, esses dois personagens são fundidos em Christian Grey como facetas polares de sua personalidade.
“Quando me apontam essas semelhanças, porém, respondo que todas essas histórias têm a mesma matriz: A Bela e a Fera, que pode ser lida como um símbolo do poder transformador e revelador que as mulheres às vezes exercem sobre os homens – sem os quais, por sua vez, elas não podem atingir uma feminilidade plena”, diz E.L.

PODER TRANSFORMADOR A Bela e a Fera, na versão do cineasta Jean Cocteau: o desejo feminino de mudar o homem (Foto: The Picture Desk / AFP)
PODER TRANSFORMADOR A Bela e a Fera, na versão do cineasta Jean Cocteau: o desejo feminino de mudar o homem (Foto: The Picture Desk / AFP)

As feministas – sempre elas – não gostaram e acusam a autora de glorificar a submissão ao macho alfa. “Além disso, é um livro muito mal escrito”, esbravejou a americana Erica Jong, autora de Medo de Voar, um dos marcos do erotismo feminista (e que não é ele próprio tão bem escrito assim, diga-se). E.L. James não se abala. “O que Cinquenta Tons fez foi encorajar as mulheres a voltar a falar sobre sexo. Isso é avanço, e não retrocesso”, devolve.
Treze tons de rosa
Mulheres que conquistaram leitores falando de sexo sem censura e sem vergonha

Anaïs Nin (1940)

Anaïs Nin

Escreveu contos sob encomenda (1 dólar a página) para um cliente rico interessado em pornografia. O resultado foram as coletâneas Delta de Vênus e Pequenos Pássaros, cuja publicação só foi autorizada pela autora francesa nos anos 70
Tereska Torres (1950)

Tereska Torres

Sacudiu o mercado editorial popular com Women’s Barracks, sobre as relações entre mulheres no Exército francês durante a II Guerra. Em dois anos, vendeu mais de 2 milhões de exemplares só nos Estados Unidos

Adelaide Carraro (1963)

Adelaide Carraro

Com o explosivo romance Eu e o Governador – sobre um suposto e apimentado affair com o político Jânio Quadros -, a escritora paulista virou sinônimo de pornografia. Especializou-se no gênero e foi um fenômeno de vendas em sua época

Jacqueline Susann (1966)

Jacqueline Susann

Com sexo, drogas e mexericos, a escritora americana vendeu 30 milhões de exemplares do seu O Vale das Bonecas. Em A Máquina do Amor, criou um herói sexy, frio e violento, como o Christian Grey deCinquenta Tons de Cinza

Xaviera Hollander (1971)

Xaviera Hollander

Na autobiografia A Aliciadora Feliz, contou em detalhes escandalosos sua trajetória de secretária executiva a bem-sucedida dona de bordel em Nova York. Aos que a acusavam de indecente, respondia que se tratava de um “guia sexual para a mulher do século XX”

Erica Jong (1973)

Erica Jong

Medo de Voar foi um dos estrondos editoriais da década de 70, com altas doses de erotismo, feminismo, papo-cabeça e palavrões. O escândalo maior, entretanto, ficou por conta da protagonista, que admitia praticar o adultério sem culpa nem remorso

Emmanuelle (1974)


Emmanuelle

Graças ao sucesso do filme com Sylvia Kristel no papel-título, o livro de Emmanuelle Arsan, de 1959, chegou à lista dos mais vendidos. É a história da mulher de um diplomata que se entrega a fantasias sexuais na exótica Bangcoc

História de O (1975)


História de O

Outro caso de filme que fez a fama do livro – este escrito em 1954, por Pauline Réage (pseudônimo de Anne Desclos). A jovem O é entregue a vários homens pelo próprio amante, numa trama que dilui Marquês de Sade em pseudointelectualismo e alta-costura

Shere Hite (1976)


Shere Hite
Muito mais comentado do que lido, O Relatório Hite – uma investigação sobre a sexualidade feminina – pôs em discussão assuntos até então tabus, como orgasmos múltiplos e masturbação. Considerada “a primeira feminista bonita”, Shere atualizou e republicou o livro em 2006

Jackie Collins (1979)


Jackie Collins

Atriz obscura, a inglesa passou a escrever romances tórridos em que o sexo é o prato principal. Já vendeu cerca de 400 milhões de exemplares com títulos nada sutis como A Vadia, O Garanhão e O Mundo Está Cheio de Homens Casados

Ariella (1980)

Ariella

A enorme bilheteria do filme – baseado no romance A Paranoica – foi proporcional ao sucesso da autora do livro, Cassandra Rios, no Brasil dos anos 60 e 70. Entre suas obras lésbico-eróticas estão também Tessa, a Gata e A Santa Vaca.

Judith Krantz (1982)


Judith Krantz

Ex-jornalista de moda, a escritora americana gosta de personagens ricos e ambientes glamourosos. Mas explora con gusto as cenas de sexo altamente gráficas em romances como LuxúriaPrincesa Margarida e A Filha de Mistral

Catherine Millet (2002)


Catherine Millet

Vida Sexual de Catherine M. revelou um lado desconhecido da editora da prestigiosa revista francesa ArtPress. Nesse diário, ela confessa em detalhes sua preferência pelo sexo grupal – mas sempre na companhia do marido.