Sejam Bem Vindos! O que queremos ainda Não Sabemos.O Brasil é um país onde o povo é passivo. O crime compensa. A corrupção é a mãe de todos os crimes e a impunidade embala. A bandidagem seria bem menor sem os bandidos de toga e sua máfia no STF. Aqui você tem uma ideia... lê.Tem outra ideia... relê...E muda de ideia. Assim é a mágica cura do amor e da ciência. Aqui relembramos os fatos que não podem ser esquecidos e frisamos que os que mais podem e sabem são os que nada fazem.
Lea T., modelo brasileira transexual e filha do ex-jogador da seleção
brasileira Toninho Cerezo, deu sua primeira entrevista, ao Fantástico, após
realizar operação para mudar de sexo. Dentre outros assuntos, ela citou certo
arrependimento durante o período em que se recuperava e que só depois descobriu
que a felicidade não viria através disso.
Perguntada se se arrependeu ao fazer a cirurgia, Lea não titubeou. "Fiquei
um mês na cama com dor pensando muito nisso. Achava que minha felicidade viria
por causa da cirurgia, mas não foi. Eu fiquei mais a vontade, mas a felicidade
não vem de um pênis ou uma vagina".
Lea disse que a cirurgia de mudança de sexo é muito demorada e você fica muito
tempo sem poder andar e na cama, com muita dor. "Não sou uma mulher
completa. Nunca vou ser 100% mulher", declarou a modelo.
Para finalizar, a filha de Cerezo demonstrou seu desejo por também ter um
herdeiro e disse que gostaria muito de ter um filho, independente do sexo.
TONINHO CEREZO, EX-JOGADOR E TÉCNICO DE FUTEBOL
Pela primeira vez, Toninho Cerezo também comentou a opção da filha e mostrou
muito apoio e respeito à Lea. "Eu vejo as coisas com naturalidade. Quando
eu fiquei sabendo e me falaram, a própria família ficou surpresa com minha
reação".
"É mocinha, só tenha cuidado, você é uma mulher inteligente, uma modelo
que desfila em Paris, olha sua importância para várias mulheres e pessoas que
se sentem acuada, você vive de exemplo para muitas pessoas. Você pode passar
por cima de tudo com uma, duas ou três palavras de doçura, e você vai superar
tudo", disse o papai coruja Cerezo.
1º - DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM
MOVIMENTO GAY OFICIALIZA GENOCÍDIO CULTURAL CONTRA CRISTÃOS NO BRASIL ATRAVÉS
DA PROMOÇÃO DO BEIJO GAY EM CULTOS EVANGÉLICO(AQUI)
01/10/2013 17h45 - Atualizado em 01/10/2013 17h55 Da France Presse
Nathan Verhelst, de 44 anos, nasceu mulher e fez vários procedimentos. Médico disse que ele sofria transtornos físicos e psicológicos 'insuportáveis'.
Um belga de 44 anos morreu por eutanásia nesta segunda-feira (30) após alegar transtornos físicos e psicológicos "insuportáveis" depois de realizar um procedimento cirúrgico para mudança de sexo. Nathan Verhelst morreu em um hospital de Bruxelas, na presença de vários amigos, depois de uma longa batalha para conseguir a aprovação do procedimento.
Wim Distlemans, médico do hospital universitário VUB que acompanhou o procedimento, disse que Nathan morreu tranquilamente. De acordo a imprensa da Bélgica, ele afirmou que as condições para a realização da eutanásia existiam, já que "havia claramente sofrimento físico e psicológico insuportáveis", explicou ao jornal "Het Laaste Nieuws".
Nathan nasceu menina, em uma família com três meninos, e se chamava Nancy. Ele foi rejeitado por seus pais, que desejavam mais um menino, segundo o jornal que o entrevistou antes de sua morte.
A publicação afirma que o belga sonhava desde a adolescência poder se tornar homem, e realizou três cirurgias (tratamento hormonal, remoção dos seios e mudança de sexo) entre 2009 e junho de 2012, mas sem que se sentisse satisfeito: seus seios continuavam grandes e o pênis que foi criado "fracassou", explicou.
"Eu havia preparado uma festa para comemorar o meu novo nascimento, mas na primeira vez que me vi no espelho, tive aversão pelo meu novo corpo", contou Nathan. "Tive momentos felizes, mas, no geral, sofri", resumiu, considerando que "44 anos é muito tempo na terra".
Avaliação
"Para recorrer à eutanásia, a pessoa deve apresentar um problema grave e incurável que lhe cause sofrimento" pode ser "psíquico ou físico", explica Jacqueline Herremans, membro da Comissão Nacional sobre a eutanásia.
"Um primeiro médico avalia o caráter grave e incurável do problema (...) Outro médico, um psiquiatra, especialista na patologia em questão, analisa o pedido para determinar se é, por exemplo, uma depressão passageira", acrescentou à RTL.
Desde 2002 a Bélgica autoriza mortes por eutanásia, mas o debate sobre a prática não terminou, já que o Parlamento belga deve considerar a sua extensão para os menores "capazes de discernimento" e adultos com doenças incapacitantes com o Alzheimer.
A grande maioria dos belgas aprova essas mudanças, de acordo com uma pesquisa publicada quarta-feira no jornal "La Libre Belgique".
Osvaldo Aires Bade
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1º - DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM
MOVIMENTO GAY OFICIALIZA GENOCÍDIO CULTURAL CONTRA CRISTÃOS NO BRASIL ATRAVÉS
DA PROMOÇÃO DO BEIJO GAY EM CULTOS EVANGÉLICO(AQUI)
Likely assailants were Boko Haram, whose name means ‘Western education is sin.’ Islamic terrorists attacked an agricultural college in the dead of night, gunning down dozens of students as they slept in dormitories and torching classrooms in an ongoing Islamic uprising in northeast Nigeria.
Breitbart Provost Molima Idi Mato of the Yobe State College of Agriculture, told The Associated Press, ”They attacked our students while they were sleeping in their hostels, they opened fire at them,” he said. He said he could not give an exact death toll as security forces still are recovering bodies.
The Nigerian military has collected 42 bodies and transported 18 injured students to Damaturu Specialist Hospital, said a military intelligence official, who insisted on anonymity because he is not authorized to speak to the press.
The school’s other 1,000 enrolled students have fled the college that is about 40 kilometers (25 miles) north of the scene of similar school attacks around Damaturu town, said provost Mato. Most schools in the area closed after militants on July 6 killed 29 pupils and a teacher, burning some alive in their hostels, at Mamudo outside Damaturu.
Northeastern Nigeria is under a military state of emergency to battle an Islamic uprising prosecuted by Boko Haram militants who have killed more than 1,700 people since 2010 in their quest for an Islamic state. Boko Haram means Western education is forbidden in the local Hausa language.
Boko Haram leader Abubakar Shekau last week published a video to prove he is alive and prove false military claims that they might have killed him in an ongoing crackdown.
Osvaldo Aires Bade
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- A BASE DE TREINAMENTO DA GUERRILHA URBANA (aqui)
Criança segura balões em frente a polícia de choque durante um protesto anti-gay em Belgrado (Foto: Andrej Isakovic/AFP)
27/09/2013 17h10 - Atualizado em 27/09/2013 17h47
Evento estava programado para o sábado (28) em Belgrado. Em 2010, marcha terminou em confronto com mais de 150 feridos.
Criança segura balões em frente a polícia de choque durante um protesto anti-gay em Belgrado (Foto: Andrej Isakovic/AFP)
As autoridades sérvias decidiram nesta sexta-feira (27) proibir, pelo terceiro ano consecutivo, a Parada do Orgulho Gay que estava marcara para sábado em Belgrado, por considerar que há risco de ataques contra os participantes, como ocorreu no passado.
"As avaliações da segurança mostram que poderiam ocorrer graves violações da ordem e da paz públicas, e a única coisa mais importante que os direitos e as liberdades é a segurança dos cidadãos", disse o primeiro-ministro sérvio, Ivica Dacic, ao justificar sua decisão.
Dacic insistiu que a decisão não tem conotações políticas e que inclusive no próprio governo há quem considere que seria bom para o país que a manifestação fosse realizada.
"Principalmente pela imagem que passaríamos ao mundo. Mas, por outro lado, o que aconteceria se transmitissem imagens diferentes, se alguma vida humana fosse perdida? Quem seria responsável então por isso e pelas consequências para nosso Estado?", se perguntou Dacic, que também é o ministro do Interior.
Em outubro de 2010, os homossexuais sérvios puderam realizar sua primeira manifestação em Belgrado apesar da oposição de grupos homofóbicos, que atacaram os policiais que escoltavam a marcha em confrontos que terminaram com mais de 150 feridos.
Nos dois anos seguintes, a manifestação foi suspensa perante as ameaças dos homofóbicos. Também foram proibidas as concentrações convocadas para amanhã por várias organizações direitistas.
A ministra de Assuntos Europeus sueca, Brigitta Ohlsson, que chegou a Belgrado para dar seu apoio à parada do orgulho gay, advertiu hoje que este tipo de manifestação é uma prova importante para os valores democráticos e as liberdades em um país candidato ao ingresso na União Europeia.
A Sérvia espera iniciar no próximo mês de janeiro as negociações de adesão ao bloco europeu.
Camila, natural de
Entre Rios de Minas, na região metropolitana da capital, concorreu com outras
dez mulheres ao título. Concurso faz parte do Festival Dia Sem Preconceito.
Com Elke Maravilha na
apresentação, o Miss Prostituta foi realizado na noite deste sábado (28), em um
shopping popular do centro da cidade. Marcelina Gomes Teixeira, ou Camila
- como gosta de ser chamada, de 18 anos, foi a vencedora. A jovem levou para
casa o prêmio de 1.200 reais.
Dez candidatas ao
títuto de Miss Prostituta 2013 foram avaliadas por 14 jurados, entre artistas e
representantes de associações e organizações não-governamentais ligadas aos
direitos da mulher e da diversidade sexual. De acordo com Marcelo Gomes,
organizador do Festival Dia Sem Preconceito, entre duas e três mil pessoas
assistiram ao concurso, que teve desfiles de biquini e trajes de gala
apresentados em um palco decorado por desenhos de grafiteiros.
Camila, natural de
Entre Rios de Minas, na região metropolitana da capital, atende clientes por
agenda de telefones e não trabalha nos hotéis da área central. Ela levou o
prêmio de R$ 1.200 (um mil em espécie mais 200 reais em vales-compras no
shopping popular).
"Foi um evento
excelente. O shopping Uai ficou cheio e animado o dia todo. Estamos todos muito
felizes", afirma Marcelo.
SEMANA
SEM PRECONCEITO
Para o próximo ano, a
expectativa dos organizadores é aumentar a programação do Festival Dia Sem
Preconceito para uma semana de atividades. "Percebemos que dois dias é
pouco. Na última hora apareceram muitas associações e ONG's interessadas em
oferecer trabalhos sociais conosco", disse Gomes.
O festival, que ofereceu oficinas, palestras, shows, esquetes teatrais e
exposições, contou com a apresentação da atriz Elke Maravilha, madrinha do
concurso. Segundo a organização, o festival é único no país e busca reforçar o
respeito às diferenças.
O festival é realizado
pela Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Associação das
Travestis e Transexuais de Minas Gerais (Asstrav MG), além de outras
iniciativas, como a Associação Pastoral da Mulher de BH, e o empresário Elias
Tergilene, proprietário do shopping popular Uai. CONHEÇA A VERDADE DAS PARADAS GAY .
.
VEJA MAIS
Miss Simpatia
substituiria tranquilamente o nome do concurso. É que não é a beleza, o desenho
das curvas ou a magreza que estarão em primeiro plano na decisão da segunda
edição do Miss Prostituta, único evento do gênero no Brasil, na noite deste
sábado (28), em um shopping da capital. O evento, que faz parte do Festival Dia
Sem Preconceito (veja mais abaixo) e acontece simultaneamente ao Miss Brasil
2013, quer chamar a atenção para a discriminação à profissão considerada a mais
antiga do mundo.
“Vamos dar notas pela postura delas, pelo fato
de serem agradáveis como pessoas e de lutarem por seus direitos”, afirma Cida
Vieira, presidente da Aprosmig, a Associação das Prostitutas de Minas Gerais.
Segundo ela, o desfile busca quebrar barreiras do preconceito sofrido
diariamente, além de lutar pela regulamentação da atividade - que não é mais
crime, mas ainda não tem seu exercício legalmente regido.
A ‘quebra’, diz Cida,
começa já no formato do concurso, que não avalia as mulheres por seus atributos
físicos, mas por um critério mais subjetivo - o da simpatia. “É um ato
político, um grito”, pontua. Doze prostitutas, de idades entre 18 e 40 anos, se
apresentarão em trajes de miss, sob o olhar dos jurados, no Uai Shopping, no
Centro. As ganhadoras serão premiadas em dinheiro, em valores que variam entre
R$ 1.200 (um mil em espécie mais 200 reais em vales-compras), para o primeiro
lugar, e 570 reais, para o terceiro.
Coincidência ou não, na
mesma noite, a poucos quilômetros dali, um outro concurso - com maior
visibilidade e menor caráter político - será realizado no Minascentro, também
na área central: é o tradicional Miss Brasil, com suas 27 candidatas ao título
de mulher mais bonita do país. Disputas da beleza distintas, mas com suas
semelhanças.
SIMPATIA
SEM PRECONCEITO
“Já tá marcado salão,
manicure e tudo o mais que tenho direito. Não sou nem um pouco tímida, mas
estou muito ansiosa, porque nunca participei”, conta a paulista Mariely
Gonçalves, de 29 anos - profissional do sexo há oito e moradora de Beagá há
três meses. “Pode ser que na hora, no palco, eu dê uma travada. Mas eu brinco
bastante, eu me garanto. Pela simpatia eu tenho muitas chances - e pela beleza
também!”, brinca.
Se a competição
massageia o ego das profissionais do sexo, o caráter de protesto do Festival
Dia Sem Preconceito não é relegado por elas. Segundo Mariely, o Miss Prostituta
vai ajudar a abrir a mente de muita gente. “Temos um trabalho diferente, mas
somos normais como todos. Não existe preconceito só em relação à prostituição,
mas ao racismo, à religião e ao sexo diferente. Não dá para mudar a cabeça das
pessoas, mas dá para tentar amenizar tudo isso. Estaremos lá, sem vulgaridade,
com vestidos bonitos, de gala, para mostrar isso”, afirma.
DIA
SEM PRECONCEITO
O Miss Prostituta é só um
dos eventos programados para a segunda edição do Festival Dia Sem Preconceito,
que acontece nesta sexta (27) e sábado (28), em um shopping popular, no Centro
da cidade. O evento vai oferecer oficinas, palestras, shows, esquetes teatrais
e exposições. Cris do Morro e Banda e Elke Maravilha são alguns dos artistas
esperados. Tudo de graça e sem restrição de idade (veja a programação completa
em “Veja também”)
Segundo a organização,
o festival é único no país e busca reforçar o respeito às diferenças. “Nosso
lema é ‘Todas as raças, todas as cores, todas as tribos, todos os amores’.
Pessoas que têm sexualidade ou religiões diferentes são normais como todas as outras”,
afirma Marcelo Gomes, diretor do festival e assessor do shopping Uai.
A principal novidade
deste ano é a instalação de um espaço de inclusão social, com cinco salas, com
computadores e acesso à internet, além de um espaço maior, para realização de
palestras. “A ideia é dar suporte a quem quiser produzir trabalhos que melhorem
a convivência das pessoas, nas áreas raciais, sexuais, religiosas, entre
outras”, disse.
É em uma destas salas,
inclusive, que já funcionam as aulas de idiomas para as prostitutas, em
parceria com a Aprosmig e a Asstrav MG, a Associação das Travestis e
Transexuais de Minas Gerais. O festival ainda conta com a ajuda de outras
iniciativas, como a Associação Pastoral da Mulher de BH, e o empresário Elias
Tergilene, proprietário do shopping popular Uai.
JORNAL GLOBONEWS APÓS SER VAIADA EM EVENTO NO RN, DILMA REPREENDE PLATEIA 'ISSO É FEIO' GLOBO T
. .
ALERTA AOS MANIFESTANTES - PADRE PAULO RICARDO
..
JEAN WYLLYS O BANDIDO REVELADO - E MUITO AMADO - EM UM PAÍS VERGONHOSO! "OS ORIXÁS ME DERAM ESTE MANDATO", DIZ DEPUTADO JEAN WYLLYS. ESTADO LAICO?
..
- O PT ESTÁ ISLAMIZANDO O BRASIL!!!
O mal progride rapidamente – a porta é larga!!! (aqui)
- BOLSONARO: “A MINORIA TEM QUE SE CURVAR!” clique aqui
Psicóloga diz que
garota chamou a atenção dos pais para o fato assim que começou a falar.
Com decisão, Lulu passa
a ser reconhecida como menina na certidão de nascimento.
Autoridades atendem a
pedido de pais para que seu filho transgênero seja identificado como menina em
certidão de nascimento e identidade.
A psicóloga argentina que atendeu a criança transgênera que terá o nome e o
sexo modificados na certidão de nascimento e no documento de identidade disse
que ela "deixou de ser um menino triste para ser uma menina feliz".
Nos documentos, ela
passará a figurar sexo feminino e não mais masculino, segundo informaram
autoridades de Buenos Aires.
A psicóloga Valeria Pavan, coordenadora da área de saúde da ONG Comunidade
Homossexual Argentina (CHA), disse à reportagem que a criança, que hoje tem
seis anos, chamou a atenção dos pais para sua condição sexual assim que começou
a dizer as primeiras palavras, aos dois anos e meio.
— Ela já demonstrava gostar de coisas de menina e quando começou a falar melhor
dizia que queria ser chamada de Lulu e de brincar como menina e não como
menino.
Lulu tem um irmão gêmeo
e é filha de um casal da província de Buenos Aires. Eles foram orientados pelo
Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo (INADI) e
pela CHA sobre como proceder no caso de Lulu.
A CHA orientou os pais da criança no pedido de mudança de nome e sexo nos
documentos, a partir da Lei de Identidade de Gênero e acordos e direitos sobre
a infância, segundo Marcelo Suntheim, ativista da organização.
— Os pais contaram que ela dizia que era uma princesa e "uma bebê",
não "um bebê" como seu irmão gêmeo.
Quando Lulu completou
quatro anos, os pais passaram a procurar psicólogos que os orientassem na
educação da criança, até que foram aconselhados a procurar a equipe de saúde da
ONG.
Valeria Pavan afirmou
que a "menina transsexual", como ela a definiu, chegou ao seu
consultório com características de tristeza.
— Ela se escondia,
chorava o tempo inteiro e quando brincava pegava um lenço e colocava na cabeça,
para parecer que tinha cabelos compridos.
Segundo a psicóloga, os pais de Lulu contaram, ao longo de uma série de
consultas em cerca de dois anos, que especialistas anteriores recomendaram
terapias para "reforçar a masculinidade" da criança.
— A novidade aqui é que pessoas simples decidiram ouvir, prestar atenção no que
a criança dizia e eles foram muito democráticos ao respeitá-la e ao escutá-la.
Pavan diz que, para o
pai da criança, "no inicio foi mais difícil" aceitar a sua
identificação com outro gênero. "Mas com o tempo, ele também foi vendo que
ela realmente se entendia como menina."
NOVOS DOCUMENTOS
Na última quinta-feira, as autoridades do governo da província de Buenos Aires
e do governo nacional responderam aos apelos, feitos por escrito, dos pais e
deram a autorização para que Lulu tenha uma nova certidão de nascimento e uma
nova carteira de identidade.
Os documentos, informaram, terão o mesmo numero que os primeiros emitidos,
quando a criança nasceu, mas com modificações no sexo e na identidade.
"É a primeira vez que alguém tão pequeno tem seus direitos sexuais
reconhecido e sem ter ocorrido uma disputa judicial para isso", afirmou
César Cigliutti, presidente da CHA.
Na primeira vez que foram ao Registro Civil de Buenos Aires, os pais tiveram o
pedido rejeitado.
A decisão foi revista
depois que a mãe de Lulu, identificada como Gabriela, escreveu ao governador de
Buenos Aires, Daniel Scioli, e às autoridades da Secretaria Nacional da
Infância, Adolescência e da Família (Senaf).
Na quinta-feira, o
chefe de gabinete da província de Buenos Aires, Alberto Pérez, disse que o
governo "toma a decisão, neste caso particular, por uma questão
humanitária e para que os direitos de todos os cidadãos sejam atendidos".
Atualmente, segundo a Valeria Pavan, Lulu já frequenta um jardim de infância
com roupas de menina, mas a mudança no documento evitará
"constrangimentos" para ela.
— Na escola, ela é
chamada de Lulu, mas no documento, ela tinha nome masculino. O mesmo ocorria,
por exemplo, quando ia a um hospital para tomar vacinas. A aparência e o
comportamento dela são de menina, mas quem a atendia via o nome de um menino.
A criança terá os novos documentos a partir da semana que vem.
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