quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ENTREVISTA COM O CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL PELO PARÁ, MAJOR RONDON, 11.007



  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

Levy Fidelix e a suposta homofobia: na democracia, dizer besteira é diferente de praticar crime. Ou: Uma OAB covarde vai à Justiça contra Fidelix; uma OAB corajosa iria à Justiça contra Dilma Rousseff. Ou: De Gays e cabeças cortadas



30/09/2014 às 6:20
Imaginem se, um dia, se votasse uma lei no Brasil ou em qualquer parte do mundo proibindo as pessoas de ser imbecis e de dizer imbecilidades. Quanto tempo vocês acham que demoraria para que se chegasse a uma tirania das mais odiosas? Levy Fidelix (PRTB), o eterno candidato do aerotrem, disse uma porção de sandices sobre homossexualidade no debate da Record? Disse. É a única tolice que afirmou nessa campanha? Não! Justiça se faça, ele nem chega a ser o campeão das asnices — Luciana Genro, do PSOL, vence essa disputa com todos os pés nas costas, num confronto acirrado com Eduardo Jorge, do PV. A maior de todas, ainda que dita em solo estrangeiro, é a de Dilma Rousseff: pregou a negociação com terroristas que cortam cabeças e praticam fuzilamentos e estupros em massa.
Muito bem. No debate da emissora, Luciana perguntou a Fidelix por que defensores da família se recusam a reconhecer como família um casal do mesmo sexo. O homem do PRTB afirmou o que segue no vídeo:

Levy Fidelix - A Homofobia sem limites


Trata-se de um apanhado de bobagens? Não resta a menor dúvida. Mas há crime? Ora, tenham a santa paciência! Tanto os demais debatedores não entenderam assim que ninguém reagiu — nem a própria Luciana. Na democracia, reitero, existe espaço para as opiniões idiotas. Leiam o que disse Fidelix Reproduzo aspas:

– “dois iguais não fazem filho”;.
– “aparelho excretor não reproduz”;
– “como é que pode um pai de família, um avô, ficar aqui, escorado (?), com medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô, que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto.”
– “eu vi agora o papa, o Santo Padre, expurgar, fez muito bem, do Vaticano um pedófilo”.
– “que façam um bom proveito se quiserem fazer de continuar como estão, mas eu, presidente da República, não vou estimular. Se está na lei, que fique como está, mas estimular, jamais!, a união homoafetiva”.
– “Luciana, o Brasil tem 200 milhões de habitantes. Se começarmos a estimular isso aí, daqui a pouco vai reduzir para 100 [milhões]. Vai para Paulista, anda lá e vê. É feio o negócio, né?”
– “esses que têm esses problemas, que sejam atendidos no plano afetivo, psicológico, mas bem longe da gente, porque aqui não dá”.
Observem que ele nem mesmo diz que pretende mudar a legislação se eleito — coisa que nunca será. Apenas assegura que, se presidente fosse, não estimularia a união homoafetiva. Cadê o crime? Fidelix também entende que sexo tem como fim a procriação. Eu acho que ele está errado, mas me parece que tem direito a uma opinião, não é mesmo? Fidelix também tece considerações sobre as funções do, como ele diz, “aparelho excretor”. E daí? Revejam o vídeo. Os presentes riram de escárnio. Ninguém reagiu como se ele estivesse cometendo um crime. E, de fato, não estava.
Mas aí entra em cena a militância gay. Olhem, até acho admirável a prontidão dessa turma. Não há grupo no Brasil tão organizado e tão presente na imprensa. Teve início o processo de demonização de Fidelix. Os presidenciáveis, que se calaram quando ele disse as suas sandices, foram unânimes, depois, em condená-lo. A campanha de Marina Silva diz que estuda até mesmo recorrer à Justiça. Ou por outra: tenta usar a questão para se livrar da pecha de homofóbica que lhe pespegou o PT. Dito ainda de outro modo: os marineiros acham que Fidelix pode ser a sua Marina da hora. Dilma vai se encontrar hoje com lideranças do movimento LGBT. Eduardo Jorge, que defende a descriminalização do aborto e das drogas, já entrou com uma representação contra Fidelix. A OAB pede a cassação da candidatura do homem por homofobia.

Não dá! A fala de Fidelix é imbecil, sim, mas é criminosa? Gostaria de ler a argumentação da OAB e saber em que lei se ampara, especialmente porque Fidelix disse que, se eleito, deixaria tudo como está.
Acho esse um péssimo caminho da militância — de gays ou quaisquer outras. Vejam o quanto a causa avançou nesses anos, inclusive com o reconhecimento da união civil contra a letra da Constituição — fato inédito na nossa história e na história das democracias. E ninguém precisou ser levado aos tribunais por crime de opinião para que isso acontecesse.
Sim, ouçam de novo ou releiam a fala de Levy. Dizer uma bobagem tem de ser diferente de praticar um crime. Uma fala como essa não geraria celeuma em nenhuma democracia do mundo, mesmo naquelas severamente patrulhadas pelos politicamente corretos. A razão é simples: a liberdade de expressão é um valor intocável. A menos que seja usada para incitar a prática de crimes. Não me parece que seja o caso deste senhor.
De resto, que país este, não? A candidata-presidente, que, segundo os institutos de pesquisa, está na faixa dos 40% dos votos no primeiro turno e lidera a disputa para o segundo, pede que a ONU sente com terroristas facinorosos para negociar. A OAB se calou. Não deve ter visto nada de errado. O candidato do traço, que tem muito folclore e nenhuma história, emite uma opinião infeliz, e todos avançam contra ele tentando tirar uma casquinha.
Não contem comigo para criminalizar opiniões. Até que alguém me prove o contrário com a Constituição nas mãos, um brasileiro é livre para fazer digressões sobre o aparelho excretor ou para dizer que, se eleito, não promoverá o casamento gay. Já o presidente da República Federativa do Brasil NÃO É livre para pregar a negociação com terroristas. Sabem por quê? O mesmo Artigo 5º que assegura a liberdade de expressão — e lá não está escrito que as pessoas são livres apenas para dizer coisas certas e com as quais concordamos — repudia o terrorismo.
Uma OAB covarde recorre à Justiça contra o nanico Levy Fidelix. Uma OAB que fosse corajosa teria recorrido à Justiça contra a gigante Dilma Rousseff. Eu ainda acho que progressista mesmo é enfrentar os fortes, não fazer fama contra os fracos.


Antes da vodka e depois da vodka


*
PS: Eu estou debatendo aqui estado de direito, patrulha politicamente correta, liberdade de expressão, liberdade de opinião etc. Quaisquer intervenções que fujam desse paradigma não serão publicadas. Militância gay ou militância antigay devem buscar os canais adequados para se expressar. Não é o meu blog. Não arbitro sobre a sexualidade de ninguém. Cada um na sua, desde que não seja sexo forçado, com crianças ou com pessoas que não podem  fazer suas próprias escolhas. Também excluiria os bichos. Apoio casamento gay e adoção de crianças por pares homossexuais. Eu não apoio é censura, patrulha, agressão ao Estado de direito, covardia e oportunismo.
Por Reinaldo Azevedo

CINDERELA BAIANA E A CENA MAIS CONSTRANGEDORA DO CINEMA BRASILEIRO



Nos idos de 1998, tudo caminhava para o fim do mundo. Para alguns, a Terra não chegaria aos anos 2000 (segundo alguma profecia de Nostradamus, dos Maias ou da bíblia, não sei ao certo). Já outros imaginavam que uma pane geral dos computadores, exatamente no dia 01/01/2000, faria com que todas as bombas nucleares da antiga União Soviética fossem lançadas ao mesmo tempo. De qualquer forma, não sobraria nada.

Como um prenúncio do fim dos tempos, Conrado Sanchez decidiu roteirizar e dirigir um conto de fadas brasileiro, baseado na vida e obra da grande estrela da TV brasileira (de 1998): a dançarina, apresentadora e "atriz" Carla Perez.

Cinderela Baiana é um daqueles clássicos instantâneos. Uma comédia involuntária sem precedentes. Tudo é muito ruim. Nada se salva. A protagonista "interpreta" a si mesma, e da pior forma possível. Na frente das câmeras de cinema, Carla Perez demonstra a mesma falta de jeito que tinha como apresentadora do programa Fantasia (SBT, é claro).




A fórmula do filme era simples: se o povão não se cansa de ver Carla rebolando domingo após domingo no Faustão e no Gugu (às vezes nos dois ao mesmo tempo), ele vai lotar às salas de cinema para ver a história de superação desta verdadeira Cinderela do nordeste. Não tinha como o plano dar errado.



Acontece que uma coisa é você estar vegetando em um domingo, na frente da TV, ouvindo Faustão e Gugu falarem suas costumeiras abobrinhas e, durante este momento de letargia, ver o É o Tchan e seu trio de dançarinos desfilando músicas do naipe de: "Bota a mão no joelho / E dá uma abaixadinha / Vai mexendo gostoso / Balançando a bundinha". Outra coisa é levantar o traseiro gordo do sofá, pegar um ônibus, enfrentar fila na bilheteria e desembolsar uma grana para assistir a este mesmo espetáculo em um cinema. 




E assim, Cinderela Baiana foi um fracasso estrondoso de público, o que interrompeu precocemente a promissora carreira cinematográfica de sua atriz principal. Além disso, a reação do público demonstrou o que era óbvio, não adianta simplesmente pegar o que faz sucesso na TV e jogar no cinema. Tem que ter história, cuidado com a produção, divulgação decente, exatamente o contrário de tudo o que foi feito.

Quem está lendo este texto deve estar se perguntando se o filme é mesmo tão ruim. Já posso até imaginar os comentários que virão. Crítico é tudo chato. Você tem preconceito com o 
cinema nacional. Você nem entende nada de cinema, tá falando o quê? Deixa a menina trabalhar. 

Bom, nenhum argumento vai corroborar minha opinião melhor do que o vídeo dos minutos finais de Cinderela Baiana. Tem de tudo: a Carla Perez chegando em um carro que deve ter custado mais do que toda a produção do filme, lição de moral, discurso contra o trabalho infantil, libertação de pássaros que estavam presos na gaiola, o figurino da protagonista que lembra uma odalisca hippie prestes a fazer oferendas a Iemanjá na véspera do ano novo... 

Quando você acha que não pode piorar, começa a tocar Segura o Tchan e aí vira circo. As crianças dançam, vendedoras de acarajé dançam, freiras dançam, Lázaro Ramos dança... A cereja do bolo é um helicóptero que aparece do nada e pousa atrás do grupo, dele descem 6 policiais de armas na mão que se juntam ao grupo. Inexplicável. 

Depois de assistir a esses 3 minutos de Cinderela Baiana é difícil não falar: “Em que diabos eles estavam pensando?”.



Cinderela Baiana final




IMPORTANTE CRITICA DO FILME BY 
Zord Review - Cinderela Baiana (Parte 1)



  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook