Você É MUITO DESONESTO!
Religião Cristã:
Os primeiros cristãos eram vários grupos separados e perseguidos. Eles eram ignorantes e pobres, que foram muitas vezes deformando as histórias contadas de um para outro por quase 400 anos.
Foi no ano 312 que o Imperador Constantino, um homem capaz de matar seus familiares para obter riquezas e poder, por temor a enfrentar um inimigo, decidiu incorporar como proteção, símbolos cristãos ao estandarte do exército que comandava, e ao sair vitorioso, fez publicar no ano seguinte o Edito de Tolerância (ou Edito de Milão), pelo qual concedia aos cristãos, até então proscritos e perseguidos, a plena liberdade de culto.
Assim nasce a igreja cristã, que inicia uma perseguição a todas as crenças e opiniões diferentes, os perseguidos, transformam-se em perseguidores. Tudo e qualquer coisa era heregia, que justificava as torturas e assassinatos em massa de homens, mulheres, crianças e velhos. Una heregia, para o cristianismo, era qualquer coisa que contradiga aos bispos, inclusive os cristãos protestantes foram considerados hereges.
O inicio da matança foi em 323, quando o imperador Constantino professa publicamente sua conversão ao Cristianismo e convoca o primeiro concílio, o “Concílio de Niceia”, nesse encontro determina-se os principais dogmas do catolicismo e condenam-se as primeiras heresias.
Levado pela opinião dos líderes cristãos da época, o imperador deu inicio a uma política de suprimir todas as pessoas e doutrinas que não estavam em conformidade com o dogma da igreja católica.
A tentativa de Fraude dos Papas
Depois da morte do imperador Constantino, pelo século VIII, apareceu um documento onde especificava que o imperador cedia ao papa silvestre l o governo de Roma e todas as suas possessões.
O imperador Otón III o denunciou, e uns anos mais tarde esse documento foi classificado como falso. No século XV novos expertos em filologia demonstraram a falsidade do documento, demostrando ser uma grotesca falsificação realizada pelos bispos. As falsidades e a deformação da verdade, é sem dúvida o selo da igreja cristã.
O real ato de fundação da Igreja, foi feito em 380 DC por decreto do imperador Teodósio, que determinou o catolicismo como a religião oficial do Império. O primeiro papa que pode ser considerado com tal título, é Leão Magno, ou Leão I, que passou a ter soberania “primaz”, sobre os outros bispos. Isso ocorre entre 440 e 461dc onde já existe uma igreja organizada e oficial. Essa instituição torturou, assassinou e impôs o terror em nome de Deus, durante séculos, até que ninguém se atrevesse a questionar seus ditames.
Grupos de cristãos que supunham ser Jesus o chefe da igreja, alguns abastados cujo único mal era ter bens, ou como Peter Waldo, que traduzira o Novo Testamento sem autorização de roma pregando votos de pobreza; para a igreja, todos eles eram pessoas criminosas que alteravam a ordem. Por a igreja ser corrupta, e somente visar o poder e a riqueza, foi que os seguidores de Waldo, denominados Waldenses, foram alvo de perseguição por parte da Igreja mesmo antes de a Inquisição ter realmente começado. Vários adeptos buscaram refúgio nos Alpes franceses, mas a igreja os encurralou e aniquilou. Por outro lado, varias pessoas que tinham posses, foram acusados, sem razão alguma, pois nada fizeram para que isso acontecesse, nem sequer contradizerem a igreja; mas a morte deles era extremamente interessante para roma, a pessoa seria condenada e todos os seus bens confiscados pela “santa igreja”. Tem isto algo a ver com Jesus, ou com Deus? A igreja somente queria saber de riquezas.
Na Alemanha, reclamava-se que o clero só sabia realizar banquetes e ter luxos. Eram corruptos, até para a realização de seus deveres exigiam dinheiro, sem pagamento adiantado não se realizava comunhão, até mesmo os agonizantes ficavam sem seus últimos sacramentos caso não tivessem algumas moedas. Gradativamente, contando com o apoio e o interesse das monarquias europeias, a carnificina se espalhou por todo o continente. Falsas acusações, indulgências, pilhagens e saques, tornaram a Igreja um Império Poderoso, o “vaticano”, um país dentro do território de outro país. A arrogância clerical e os abusos de uma igreja corrupta tornaram doente a nossa sociedade.
A biblioteca de Alexandria, fundada em 323 AC, era o acervo da humanidade, a qual tinha uma coleção inimaginável de livros e pergaminhos das épocas mais remotas e de todos os lugares do mundo, que foram traduzidos para o idioma grego. A destruição proposital da Biblioteca de Alexandria foi um crime contra a humanidade.
Depois que o imperador Teodósio promulgou o decreto proibindo as religiões pagãs e determinou a eliminação todos seus escritos. De acordo com Carl Sagan, Hepátia, filha de Theron, era uma cientista, matemática e astrônoma, líder da escola de filosofia neoplatônica e diretora da Biblioteca de Alexandria. Cirilo, o arcebispo de Alexandria, a odiava. Ela continuou seu trabalho apesar das ameaças, até que no ano de 415, foi cercada pelos monges e paroquianos de Cirilo, arrastaram-na para fora do carro, arrancaram-lhe as roupas e, com conchas de abalone, separaram-lhe a carne dos ossos. Seus restos mortais foram queimados e seus trabalhos, destruídos. Seus restos foram queimados, suas obra e muitas outras consideradas heregias foram destruídas. Cirilo em mérito a este assassinato foi canonizado como santo.
A Inquisição
A igreja católica, mãe de todas as igrejas cristãs, montou um esquema para torturar e matar todos os considerados “hereges”, onde heresia era tudo ou todos, que não aceitassem, ou questionassem, os ditames do papa ou bispos da igreja.
Mesmo antes de oficializada a Inquisição, já se fazia presente a matança, e muitos desses desses heréticos eram simples clérigos que desejam a volta à piedade humilde de Jesus e seus discípulos. Para esses reformistas a Igreja deu o seu recado, organizou o primeiro grande tribunal público contra a heresia, em Orleans no ano de 1022. Onde os próprios reformistas eram os réus.
A maioria dos estudiosos coloca o começo das matanças com o papa Teodoro I (642-649), que iniciou a prática de mergulhar sua pena dentro do vinho da eucaristia, antes de assinar a sentença de morte.
Por exemplo, em Lavaur, no ano de 1211, o governador foi enforcado e a esposa lançada num poço e esmagada com pedras; além de quatrocentas pessoas que foram queimadas vivas. Enquanto isso o vaticano cercado de uma pompa imperial, com imenso poder político e espiritual, envolvia-se em intrigas nas cortes reais. Tanto nos tribunais civis como os da inquisição, a acusação era tortura e condenação, e a condenação uma sentença de morte das mais cruéis que podia-se imaginar, com finos requintes de crueldade. Um verdadeiro inferno, frenesi de ódio e homicídio, foi criado pela igreja cristã; com máquinas que cauterizavam as carnes, esticavam os corpos e quebravam os ossos. Se não bastasse as máquinas e os mais requintados meios de tortura, essa passagem de terror alastrou-se, ceifando a vida de milhares de inocentes em diversos lugares, incendiando vilas inteiras na França, Itália, Alemanha, Espanha, Países Baixos, Inglaterra, Escócia, Áustria, Noruega, Finlândia, Suécia e saltaria o Atlântico inflamando até o Novo Mundo. Na Espanha foi estabelecida sua própria inquisição, utilizando os mesmo métodos brutais.
Na Alemanha, em meados de 1600, povoados inteiros eram dizimados de uma só vez, o inquisidor Benedict Carpzov assinou pessoalmente, nada mais nada menos do que 20 mil penas de morte. Nem mesmo os clérigos, contrários a tanta maldade absurda, eram poupados, eram acusados de envolvimentos com qualquer coisa que fugisse da tradição da igreja, sendo acusados de heresia. Até nos mais altos da hierarquia eclesiástica, ninguém estava a salvo da inquisição. Frei Guillaume Adeline era prior de um importante monastério em Saint-Germaine-em-Laye, era também renomado doutor de teologia, ele foi acusado de prática de feitiçaria. O Frei Guillaume Adeline foi queimado vivo.
A Inquisição usava como método de obtenção de confissão a tortura e em alguns casos ao extremo, levando o torturado à morte. Um exército de torturadores trabalhava diligentemente para atingir esse objetivo. O quê certamente conseguia. Em novembro de 1207, o papa Inocêncio III escreveu para vários nobres e ao Rei da França, ordenando suprimir os “hereges” em seus domínios pela força militar, em troca receberiam a absolvição de seus pecados e vícios, liberação de pagamento de todo juro sobre suas dívidas, além de todas as vantagens, recebiam permissão para saquear, roubar, pilhar e expropriar propriedades.
Surgiram muitas massacres que, segundo a Igreja, eram em nome de Deus. Mas era em nome da pele de cordeiro, que vestia o lobo da igreja, criada em nome de Jesus. Assim teve início a Inquisição propriamente dita, por um decreto papal de 1233 que oficializava a lei do Vaticano.
O papa Inocêncio IV, autorizou em 1252 a prática da ‘tortura’, especificando uma grande quantidade de instrumentos para isso. Nos cinco séculos seguintes, essa instituição continuaria assassinando e destruindo o que ela julgava como inimigos da igreja, heréticos ou feiticeiros às centenas de milhares. Depois que a matança começou, o Vaticano decidiu que o esforço era tão válido que precisava ser sistemático, para não depender dos líderes locais.
Foi estabelecido o “ofício da inquisição”, que fornecia uma liderança central com os recursos da igreja Católica, para treinar os executores, homens sádicos, selecionados para serem os melhores torturadores. A igreja usou todo tipo de práticas, como os fura bruxas, onde a tortura era feita por profissionais dessa arte. Isso tinha que ser feito em segredo, pois não poderia vazar o fato de que o papa e seus bispos, construíram uma faca retrátil, onde a lamina penetrava no mango. Demostrando a multidão, que quando a faca era “cravada nas costas”, que não saia sangue nem sentia dor, comprovando com isso que o sujeito era um demônio.
Mas o único que comprovaram para a humanidade que eram o anticristo, o demônio assumindo o nome de Deus. Na França, a inquisição varreu os Cátaros da face da terra no ano 1208. O papa Inocêncio III, fez torturar e matar a todos. Seus últimos integrantes foram mortos queimados frente aos muros do castelo de Montsegur no dia 15 de Março 1244, estimasse que eram mais de 300 pessoas entre homens, mulheres e crianças. Em Citeau, quando questionado sobre como os soldados deveriam distinguir os Cátaros cristãos dos gnósticos, o papa Inocêncio III respondeu com seu cinismo afamado: "matem a todos. Deus reconhecerá os seus".
Seguindo a perseguição aos hereges, foi infligido no sul da França um dos mais ferozes massacres da história, onde grupos de brigadas do norte pilhavam e saqueavam. No massacre de Merindol, quinhentas mulheres foram trancadas em um celeiro ao qual atearam fogo. Nos julgamentos em Toulouse, no ano 1335, o bispo Foulque levou à morte dez mil pessoas acusadas de heresia. Em Beziers, a população inteira de mais de vinte mil pessoas foi chacinada.