segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

IMÓVEIS - COMPRA - O GUIA ESSENCIAL - Parte 1

OBJETIVOS DESTE GUIA


Um dos principais objetivos deste "Guia Essencial Para Compra de Imóveis" - que será constantemente atualizado - é orientar, das mais diversas formas, todos os públicos envolvidos nestas operações, principalmente clientes e consumidores, sobre o mercado imobiliário, de modo que todos possam usufluir das operações de forma profissional, ou seja, mais acertadas, mais fáceis, seguras e rentáveis.

A idéia é começar com informações mais simples e elementares para quem está iniciando a pesquisa para compra de seu - talvez 1o. imóvel - e evoluirmos para assuntos e discussões mais profundas sobre o assunto.

Olimpia Pinheiro

O BOOM IMOBILIÁRIO E A ALTA DOS PREÇOS
                                                                    (janeiro 2011)



Este início é apenas para descontrairmos e, também, para vermos os absurdos que acontecem nesse nosso Brasil.

REDE GLOBO/FANTÁSTICO - A CASA MAIS LUXUOSA E CARA DO BRASIL



Neste vídeo está claro que trata-se de um megalomaníaco que, certamente, tinha disturbios mentais/mania de grandeza, como, por exemplo, fazer desta casa uma galeria/museu de arte e todos os outros exageros que vimos neste vídeo. E o final de tudo isso já sabemos.

Olimpia Pinheiro

 











AGORA ENTRAREMOS REALMENTE NO GUIA. VAMOS FALAR SOBRE O MERCADO IMOBILIÁRIO , OS BENEFÍCIOS E OS CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TER AO INVESTIR NA COMPRA DE UM IMÓVEL.


INVESTIR EM IMÓVEIS É UM BOM NEGÓCIO?
Fonte: Cyrela Invest

Entrevista com Ricardo Amorim - Economista e Consultor de Investimentos - Parte 1


Entrevista com Ricardo Amorim - Economista e Consultor de Investimentos - Parte 2





QUAL O MOMENTO CORRETO PARA COMPRAR UM IMÓVEL?

Fonte: Revista Época, 31/01/2011
Por José Fucs

Primeiro, os preços subiram, subiram, subiram. Depois, a alta perdeu força. E agora? É hora de comprar? De vender? ÉPOCA traz um roteiro completo para você se orientar no efervescente mercado imobiliário

   Reprodução

Já fazia tempo que a economista Andrea, de 39 anos, e o engenheiro Marcio Dualibi, de 46, planejavam mudar de casa. Com dois filhos,o apartamento em que moravam, de 120 metros quadrados e três dormitórios, no bairro da Vila Leopoldina,Zona Oeste de São Paulo, estava pequeno. A ideia era comprar outro apartamento, de 170 metros quadrados num condomínio da região. No fim de 2007, quando surgiu um comprador oferecendo R$ 360 mil pelo imóvel deles, não hesitaram em vendê-lo, embora ainda faltassem R$ 70 mil para comprar o novo apartamento. Como os preços dos imóveis usados pareciam estáveis, decidiram adiar a compra e aplicar o dinheiro para tentar ganhar a diferença. E foram viver num apartamento alugado, ainda menor.

O resultado não foi o esperado. Os preços dos imóveis dispararam. Assustados, Andrea e Marcio sacaram o dinheiro do banco para tentar comprar o que fosse possível. Em agosto de 2008, fecharam negócio num apartamento em construção, de 140metros quadrados, numa rua menos valorizada do bairro. Pagaram R$ 460mil – R$ 100 mil a mais do que ganharam na venda do primeiro. Pagaram à vista, com desconto. Ainda assim, tiveram de vender um carro – um EcoSport do ano – e sacar o que tinham acumulado no Fundo de Garantia. O apartamento demorou dois anos e meio para ficar pronto, período em que precisaram pagar aluguel. Hoje, de acordo com Marcio, o apartamento que ele e Andrea venderam por R$360 mil vale R$ 550 mil, o preço do novo. E o apartamento que planejavam comprar, de R$ 450 mil, agora custa R$ 750 mil – uma alta de 66% em três anos. “Não era o que a gente queria”, diz Marcio. “Mas, depois de tanta confusão, não foi tão ruim.”

O drama vivido por Andrea e Marcio é reflexo da violenta explosão ocorrida nos preços dos imóveis nos últimos anos. É provável que em nenhum outro momento eles tenham subido tanto em tão pouco tempo. A valorização, maior aqui, menor ali, espalhou-se por todo o Brasil, das grandes metrópoles aos pequenos vilarejos de beira de estrada e à zona rural. O poder de compra de quem tinha um imóvel se manteve ou cresceu com a valorização. Mas quem ainda pretende comprar uma casa terá de se conformar, agora, em morar num lugar menos valorizado, como Andrea e Marcio, ou num imóvel menor do que poderia comprar alguns anos atrás. “Os preços estão lá em cima”, diz Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), especializada em pesquisas imobiliárias. “Não sei aonde vão parar.”
Na atual onda de valorização, nem todo mundo foi pego de surpresa. Houve quem lucrou – e muito. Graças à alta dos imóveis, o Rio de Janeiro ganhou 60 mil novos milionários, segundo uma pesquisa do Secovi fluminense, a entidade que reúne os empresários do setor no Estado. São proprietários que, da noite para o dia, viram seus imóveis ultrapassar o valor de R$ 1 milhão e se tornaram uma espécie de novos-ricos do mercado. Muitos investidores aproveitaram para comprar imóveis na planta e revendê-los, com lucro. Mesmo quem não tinha capital para fazer isso sozinho conseguiu reunir amigos para investir – numa antiga prática que caíra em desuso e agora ressuscitou.

Até investidores estrangeiros, como Sam Zell, um magnata do mercado imobiliário americano, colheram lucros no Brasil, comprando fatias em grandes empresas do setor e se beneficiando da alta na Bolsa. Segundo uma pesquisa da Associação dos Investidores Estrangeiros em Imóveis, o Brasil ultrapassou a China e apareceu como o destino preferido em todo o mundo para negócios imobiliários, em 2011. “O pessoal diz que apenas 5% das vendas no país são feitas para investidores, que não estão comprando o imóvel para morar”, diz Pompéia. “Mas a parcela de investidores é bem maior.”

Como em qualquer mercado, a questão crucial não é saber quanto os preços já subiram, mas se eles ainda subirão mais – ou se cairão de repente. A alta já bateu no teto? Essa valorização é sustentável ou artificial? É hora de comprar? De vender? A seguir, apresentamos um breve roteiro para você se orientar no universo imobiliário. Não se trata de um trabalho exaustivo nem temos a pretensão de responder de modo conclusivo a todas as questões – que, no fundo, dependem de fatores incontroláveis. Esperamos, apenas, que nossas respostas ajudem cada um a tomar decisões melhores.

 Filipe Redondo
NO CONTRAPÉ
A economista Andrea, de 39 anos, e o engenheiro Marcio Dualibi, de 46, queriam comprar um apartamento de 170 m2, com três dormitórios, na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, para morar com os dois filhos. Não conseguiram. O apartamento, que custava R$ 450 mil no fim de 2007, hoje vale R$ 750 mil. A aplicação que eles tinham no banco não acompanhou a valorização imobiliária. Em meados de 2008, acabaram comprando um apartamento em construção de 140 m2 numa rua menos valorizada da mesma região, também com três dormitórios, por R$ 460 mil. O imóvel, entregue em 2010, agora vale R$ 550 mil.



1 - POR QUE O PREÇO SUBIU TANTO? Num estudo encomendado pela Abecip, entidade que reúne os bancos que atuam em crédito imobiliário, o economista José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica no governo FHC, sustenta que a valorização dos imóveis é resultado de uma conjunção inédita de fatores. Primeiro, houve a consolidação da estabilidade econômica, que facilitou o planejamento de longo prazo. Mais recentemente houve um aumento do emprego e da renda, que ampliou a demanda por imóveis. A classe média, com 95 milhões de pessoas, tornou-se predominante. A renda da população, segundo o estudo, vem subindo na faixa de 6% ao ano acima da inflação – tendência que deverá ser mantida até 2014. “Mesmo que os preços subam, em média, 11% ao ano, o crescimento da renda poderá absorver o aumento”, diz Luiz Antonio França, presidente da Abecip.

reprodução/Revista Época
Além disso, o crédito imobiliário explodiu. De 2005 a 2010, ele cresceu 13 vezes, de R$ 4 bilhões para R$ 57 bilhões, de acordo com a Abecip. Os prazos dos financiamentos, antes restritos a dez ou 15 anos, agora chegam a 30 anos. “O país está perdendo o medo de financiar”, diz Fabio Nogueira, fundador e sócio da Brazilian Finance & Real Estate, que atua no financiamento ao consumidor e na captação de recursos para empresas do setor. Isso permitiu uma redução significativa nas prestações e reforçou ainda mais a demanda, já inflada pela carência de 6 milhões de moradias do país. Imóveis que exigiam comprovação de renda de R$ 4 mil mensais agora podem ser financiados por quem ganha R$ 1.500. E, nos imóveis de até R$ 500 mil, é possível usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater até 80% da prestação.

Os juros, embora ainda altos para os padrões globais, caíram bastante nos últimos anos – e devem cair mais no médio prazo, mesmo que subam um pouco em 2011. Essa queda levou a uma redução ainda maior das prestações e permitiu que o consumidor absorvesse o aumento de preços quase sem sentir. “Hoje, qualquer um consegue comprar um apartamento”, afirma o engenheiro Meyer Joseph Nigri, fundador e presidente da Tecnisa, uma das maiores construtoras do país. “Com R$ 100 por mês, compro um celular de R$ 1.000. Com R$ 500, compro um apartamento de R$ 100 mil.”

Foi graças a esse quadro favorável que brasileiros como o microempresário baiano Cleber Manoel Correia, de 44 anos, conseguiram comprar o primeiro imóvel em 2010 – no caso dele, um apartamento de R$ 330 mil, com 100 metros quadrados e três dormitórios, na Vila Laura, região central de Salvador. O imóvel, ainda em obras, só deverá ser entregue no fim de 2013. Mas Correia já conta os dias para se livrar de seu aluguel, de R$ 400. Casado, três filhos crescidos, dois dos quais moram com ele, ele deverá pagar 40 parcelas de R$ 830 e três parcelas intermediárias de R$ 6 mil, no total de R$ 51.200, durante a obra. Depois, diz que ainda decidirá com a mulher, Antonia, também de 44 anos, e seus filhos se reforçará a entrada para reduzir o valor do financiamento ou se financiará todo o saldo. “Antes, era complicado comprar um imóvel”, diz Bruno Correia, de 23 anos, o filho do meio, que ajuda o pai nos negócios e é o proprietário oficial do imóvel. “Agora, ficou muito mais fácil.”

Até os mais ricos estão recorrendo ao crédito. Muita gente está aproveitando para fazer um “upgrade”, dando o valor do imóvel atual como entrada. Segundo a imobiliária Coelho da Fonseca, de São Paulo, voltada para o público de alta renda, só 10% das vendas eram financiadas há três anos. Hoje, são 60%. “Acabou a história de que comprar imóvel financiado é para quem não tem dinheiro”, diz Walter Sita, diretor-geral de vendas da empresa. “Tem muito executivo tomando dinheiro na faixa de 10,5% ao ano para comprar imóveis de R$ 2 milhões, R$ 3 milhões, R$ 5 milhões em 20 ou 30 anos.”

A explosão dos preços é, portanto, resultado do aumento no crédito e na demanda. Em São Paulo, um levantamento da Embraesp mostra que o metro quadrado dos imóveis novos residenciais subiu 175%, em média, de 2000 até novembro do ano passado, último dado disponível. Só em 2010 a alta chegou a 32,8%, sem contar dezembro. Segundo a Global Property Guide, uma empresa britânica que pesquisa imóveis em todo o mundo, São Paulo ficaria em primeiro lugar no ranking dos países com a maior valorização imobiliária, com alta média de 33,5% em 12 meses (de outubro de 2009 a setembro de 2010). Em 24 meses, São Paulo também estaria no topo do pódio, com alta de 46,4% (leia os gráficos nas páginas 48 e 49). Os imóveis usados subiram um pouco menos, segundo uma pesquisa feita pelo Creci paulista com 529 imobiliárias locais. Mas, em alguns casos, eles também tiveram valorização espetacular. Um apartamento de 140 metros quadrados e três dormitórios em Perdizes, um bairro paulistano de classe média alta, foi vendido por R$ 320 mil há três anos. Hoje, vale R$ 650 mil, mais que o dobro, diz a ex-proprietária.

Boa parte da alta nos preços locais foi provocada, segundo Pompéia, da Embraesp, pela valorização dos terrenos. Ela teria ocorrido em razão da disputa entre as grandes construtoras e incorporadoras que abriram o capital e estavam com o caixa cheio. Segundo João Batista Crestana, presidente do Secovi de São Paulo, o preço do terreno representava 20% do custo de um empreendimento até há pouco tempo. Agora, chega a 50%, conforme a localização – mesmo levando em conta que mão de obra e material de construção também subiram. “Quando as empresas abriram o capital, houve uma correria escandalosa por terrenos para futuros investimentos”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci paulista. O cenário de São Paulo repetiu-se em todo o país:
- no Rio de Janeiro, pelos dados do Secovi fluminense, o preço de um apartamento de dois quartos em Copacabana aumentou 220% entre 2000 e 2009;
- em Brasília, segundo a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), o metro quadrado teve alta média anual de 25% desde 2005;
- em Salvador, o preço do metro quadrado no bairro de Alphaville, um dos mais valorizados, subiu 54% desde 2007;
- no campo, o preço das terras aumentou, em média, 42% nos últimos três anos em todo o país, de acordo com a Agroconsult, uma consultoria de agronegócio.


 Filipe Redondo
ENFIM, A CASA PRÓPRIA

O microempresário baiano Bruno Nascimento Correia, de 23 anos, conseguiu comprar o primeiro imóvel no ano passado graças a um financiamento de longo prazo. O imóvel, de 100 metros quadrados e três dormitórios, na Vila Laura, perto do aeroporto em Salvador, só deverá ser entregue no fim de 2013. Mas ele já conta os dias para se ver livre do aluguel de R$ 400 que paga hoje para morar com a mãe, Antônia, o pai, com quem ele trabalha, e o irmão mais novo. “Antes era complicado comprar um imóvel”, afirma. “Agora, ficou muito mais fácil”


2 - A ALTA CHEGOU AO FIM? Nos últimos meses, depois de cinco anos de alta, surgiram sinais de acomodação no mercado. Segundo uma pesquisa do Secovi de São Paulo, o volume de vendas dos imóveis novos em relação à oferta teve uma ligeira queda, de 26,4% do total, em setembro, para 23,5%, em outubro, último dado disponível. Outro levantamento, do Creci paulista, entidade que congrega os corretores, mostrou queda de 25% no número de imóveis usados vendidos no Estado em outubro. Dados mais recentes mostram que as vendas voltaram a subir, mas não o suficiente para retomar o nível de agosto. E, segundo o Sinduscon, o sindicato da indústria da construção civil, o setor deverá crescer “apenas” 6% em 2011, a metade de 2010. “Já houve uma boa valorização e está na hora de tomar algum cuidado”, diz o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica no governo Lula e ex-diretor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Empresarial (Iedi).
No mercado imobiliário, é crescente a percepção de que os preços podem estar próximos do teto permitido pela renda do consumidor. “O bolso é o limite – e esse limite está perto”, afirma Crestana, do Secovi paulista. Mesmo assim, a previsão é de que ainda haja espaço para novas altas por causa da forte demanda e da saturação nas grandes cidades. Não se espera, porém, que se repita o que ocorreu nos últimos anos. A exceção seriam as áreas de alto padrão, onde bons terrenos são raridade, como a Praça Pereira Coutinho, na Vila Nova Conceição, em São Paulo, ou o bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. “Muitos investidores apostam que os preços subirão mais, mas não sabemos. Já tem gente com medo de não vender o que construir”, diz Pompéia, da Embraesp.
Os preços ainda estão baixos, se comparados aos do exterior. Segundo França, da Abecip, o metro quadrado de um imóvel novo no Brasil custa US$ 1.600. Em Nova York, US$ 16 mil; em Paris, US$ 13 mil; em Madri, US$ 3.400; e na Cidade do México, US$ 1.800. Mas a expectativa é que, se houve excessos, o próprio mercado se ajustará, de acordo com a oferta e a demanda. “Ninguém vai lançar um imóvel a um preço em que não haja demanda”, diz Antonio Carlos Ferreira, diretor superintendente da construtora e incorporadora Gafisa. “Pode ofertar, mas não vai vender.”

A questão é que é muito difícil fazer uma avaliação precisa. Hoje, a maior parte das pesquisas sobre os imóveis no Brasil tem um enfoque regional e está centrada no número de lançamentos e na velocidade de vendas, não nos preços. Há pouquíssimas pesquisas de preços. E, quando elas existem, cobrem só uma cidade ou uma região metropolitana. Ao contrário de outros países, o Brasil não tem um índice nacional de valorização dos imóveis. Isso preocupa o Banco Central e o Ministério da Fazenda, que pediram ajuda aos bancos para desenvolver um novo indicador. Ele é crucial. Basta lembrar que a atual crise financeira global surgiu com o estouro de uma bolha imobiliária nos Estados Unidos – e ninguém quer ser acusado de ter permitido a repetição do problema aqui. “Estamos tentando formatar esse índice para ter uma informação rica sobre a valorização imobiliária no país”, diz França, da Abecip. “Ele deverá nortear as decisões de governo, agentes financeiros, empresas e até investidores.”

3 - HÁ UMA BOLHA IMOBILIÁRIA? Não. Entre os profissionais que atuam na área, a visão predominante é que o mercado brasileiro vive um ciclo virtuoso, capaz de se prolongar por muitos anos. A desaceleração recente seria passageira. Como num jogral bem ensaiado, a maioria rejeita qualquer insinuação de que, no Brasil, exista uma bolha imobiliária similar à que ocorreu nos EUA e em outros países. O estudo coordenado pelo economista Mendonça de Barros também sustenta enfaticamente a tese de que não há uma bolha imobiliária em formação no país. Aqui estaria havendo um processo saudável de crescimento do setor, que ficou estagnado por muito tempo. Lá fora, a valorização era turbinada pelo crédito fácil e pela expectativa irreal de que os preços subiriam sem parar. No Brasil, ela estaria baseada numa demanda sólida e em critérios rígidos para a concessão de financiamentos. Nos EUA, o crédito chegava a 110% do valor do imóvel, sem comprovação de renda. Aqui, os bancos financiam, no máximo, 80% do total. “O cenário é espetacular”, diz Nigri, da Tecnisa. “A sensação é que estamos no começo da festa, não no fim.”
No Brasil, os preços dos imóveis também não se descolaram dos outros ativos, como no exterior. A valorização estaria apenas compensando o período em que eles subiram menos que as demais aplicações, nos anos 90 e na primeira metade dos anos 2000. Num período de dez anos, os imóveis ainda ofereceram um ganho menor que a Bolsa e outras aplicações. “Fazia tempo que os preços não se moviam, até por causa dos juros altos”, diz José Roberto Machado, diretor de crédito imobiliário do banco Santander.

O setor imobiliário também deverá ser beneficiado pela demografia, de acordo com um estudo das consultorias Ernst & Young e FGV Projetos. A população brasileira, hoje na faixa de 190 milhões, deverá chegar a 234 milhões em 2030. O número de famílias deverá passar de 60 milhões para 95,5 milhões – 1,8 milhão a mais por ano. E a idade média da população, hoje de 29 anos, vai subir para 36. A faixa de 25 anos ou mais, onde se concentram os compradores de imóveis, aumentará de 36% para 42% do total.
Não é de estranhar, portanto, o otimismo de quem trabalha no setor. “Eu achava que não veria isso acontecer – e tinha dúvidas se meus filhos veriam”, afirma Ubirajara Spessotto, de 50 anos, diretor-geral da Cyrela, outro gigante dos imóveis no país. “Estou há 33 anos no mercado imobiliário e nunca tinha visto nada igual. Nos anos 80, todo mundo corria para os imóveis para se proteger da inflação. Agora, o mercado está subindo com lógica e consistência”, diz Nigri, da Tecnisa.

4 - HÁ RISCO DE QUE SE FORME UMA BOLHA IMOBILIÁRIA? Sim. Embora concorde que não há uma bolha em formação no país, o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida diz que o governo deve ficar atento para evitar que o atual boom imobiliário se transforme numa bolha. Ele afirma que, com a perspectiva de novas quedas dos juros nos próximos anos, poderá haver uma nova valorização dos imóveis. “Há a impressão de que um crescimento rápido do setor só tem pontos positivos – e não é verdade. Uma bolha entorpece a visão, como um lança-perfume. Mas, na hora da verdade, não pede licença para entrar.”
Em sua opinião, o Brasil é propenso à formação de uma bolha imobiliária porque o brasileiro em geral é consumista, o sistema bancário é ágil e as construtoras são capazes. Para ele, os políticos tendem a resistir à adoção de medidas que afetem o crescimento de um setor que gera empregos e tem forte impacto na economia. “Todo mundo pode achar que a valorização dos imóveis é insustentável, mas os políticos podem não querer interrompê-la porque é fonte de voto, os sindicatos também não, porque é fonte de emprego, e as empresas e os bancos também não, porque é fonte de lucro.”
   Reprodução   Reprodução

Nos EUA, foi a política populista oficial, centrada na ideia de que a casa própria deve ser acessível a todos, que inflou a bolha imobiliária que jogou o país (e o mundo) na maior crise econômica desde a depressão dos anos 1930. Uma série de medidas adotadas pelo governo americano, com o apoio do Congresso, estimulou o crédito a um número cada vez maior de compradores, mesmo a quem não tinha como comprovar renda para pagar as prestações. As agências financeiras Fannie Mae e Freddie Mac, subsidiadas pelo governo, receberam incentivos para comprar dos bancos um volume cada vez maior de financiamentos para as faixas de menor renda. Isso levou os bancos a mudar o perfil dos mutuários para conseguir repassar suas carteiras às duas agências. Resultado: a demanda por imóveis explodiu, os preços subiram – e muitos mutuários se deram conta de que não poderiam honrar as prestações.

A inadimplência aumentou. A retomada de imóveis por falta de pagamento também. Ao mesmo tempo, a demanda perdeu força. Os preços, que haviam quadruplicado em dez anos, começaram a cair, afetando o valor das garantias bancárias. Ficou complicado para os bancos rolar no mercado a papelada lastreada nas hipotecas. As agências Fannie Mae e Freddie Mac só não quebraram porque sofreram intervenção do governo. Calcula-se que, no total, as duas instituições custarão US$ 400 bilhões em dinheiro dos contribuintes. “O maior engano é achar que a crise no mercado imobiliário aconteceu por falta de regulação”, diz o economista Thomas Sowell, da Universidade Stanford, autor do livro The housing boom and bust (O boom da casa própria e a crise). “Foi justamente a ação do governo que levou ao relaxamento dos padrões de avaliação de risco dos bancos e à venda de casas para muita gente que não podia pagar.”

Guardadas as proporções, esse é o risco que ronda o programa Minha Casa Minha Vida, lançado pelo governo federal em 2009. Restrito a bancos oficiais, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, ele oferece subsídio para a casa própria de famílias com renda de até dez salários mínimos. Também prevê a redução de impostos para a produção de imóveis destinados às faixas de menor renda. Quem ganha até três salários mínimos deve pagar uma prestação a partir de R$ 50 e de, no máximo, até 10% da renda familiar, por um prazo de dez anos.

Por trás da causa nobre, os problemas que aconteceram nos EUA já começaram a se repetir por aqui. Em Feira de Santana, na Bahia, no primeiro empreendimento do Minha Casa Minha Vida à população, a inadimplência está alta, pois boa parte dos moradores ganha apenas o benefício do Bolsa Família. O calote preocupa o governo. Há o receio de que isso se repita em outros locais. No conjunto habitacional de Feira, que recebeu duas visitas do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi apresentado como modelo no programa de TV da presidenta Dilma Rousseff na campanha eleitoral, houve a venda ilegal de dezenas de unidades pelos moradores originais. “Todos os apartamentos irregularmente vendidos serão retomados, como prevê o contrato”, diz uma nota conjunta divulgada pela Caixa e pelos ministérios do Planejamento e das Cidades, responsáveis pela execução e fiscalização do programa.

Talvez o maior problema do Minha Casa Minha Vida tenha sido o impacto perverso que ele teve nos preços dos terrenos nas periferias das grandes cidades. Já ficou difícil produzir unidades para baixa renda dentro do limite do programa, de até R$ 130 mil. O mercado já reivindica um aumento para “destravar” a produção. A presidenta Dilma anunciou que atenderá ao pleito. Espera-se que o reajuste eleve o teto para algo entre R$ 150 mil e R$ 170 mil – um aumento de 15% a 30% em apenas dois anos. “O próprio governo está estimulando a alta no preço dos terrenos com os subsídios do Minha Casa Minha Vida”, diz Viana Neto, do Creci.
Segundo o economista Gomes de Almeida, o governo deveria criar, desde já, mecanismos para restringir o crédito imobiliário e conter a demanda, caso a valorização continue em ritmo acelerado. Uma opção seria aumentar a exigência de capital para os bancos fazerem empréstimos na área. Outras seriam aumentar o valor mínimo da entrada ou reduzir os prazos de financiamento. “O importante é ter cartas na manga para poder virar o jogo.” Na China, onde é maior o temor de bolha imobiliária, os preços subiram bem menos que no Brasil nos últimos anos. Isso não impediu as autoridades de tomar medidas para conter o crédito, como a adoção de restrições para uma segunda hipoteca.

Os gargalos do setor impedem um aumento significativo da oferta no curto prazo.

No fim de 2008, o Brasil teve uma amostra do que pode ocorrer numa situação como essa. A crise global se aprofundou e afetou o setor imobiliário aqui. Da noite para o dia, a demanda por imóveis murchou. Grandes construtoras e incorporadoras com estoques elevados de terrenos e apartamentos tiveram problemas. Houve várias fusões. “As curvas de venda daquele período eram aterrorizantes”, afirma Nogueira, da Brazilian Finance. Pouco depois, porém, a economia se recuperou, a confiança do consumidor voltou e as vendas cresceram de novo, eliminando os temores de uma crise mais grave na área.

No mercado imobiliário, fala-se muito sobre a força da demanda, mas muito pouco sobre a carência da oferta. Por mais ágeis e eficientes que sejam as empresas do setor, elas não têm como absorver a demanda atual. Embora a produção de novas unidades tenha crescido significativamente, a oferta ainda é bem menor que a procura. Segundo Spessotto, da Cyrela, seria necessário lançar 90 mil unidades por ano só na Grande São Paulo apenas para compensar o crescimento vegetativo da população, estimado em 1,5% ao ano. O recorde de produção, de 2007, é de 69 mil unidades. Em 2010, a oferta não passou de 65 mil unidades. Na capital paulista, o estoque de imóveis novos, que chegava a 22 mil unidades, em média, em 2005, agora não passa de 10 mil. Isso favorece o aumento do lucro das empresas do setor. Mas provoca uma tremenda inflação no preço dos imóveis, como a dos últimos anos. “A oferta está chegando, mas não em volume suficiente”, diz Antonio Guedes, diretor-geral da Living, empresa do grupo Cyrela voltada para a faixa de menor renda. “O pessoal está pagando quanto pedem. Isso não é bom para o país”, afirma Viana Neto, do Creci.

Ainda que as empresas quisessem aumentar a oferta, isso não seria possível por causa dos gargalos no setor. Falta de tudo: mão de obra qualificada (de pedreiro a engenheiro), máquinas e até material de construção. Há construtoras e incorporadoras criando “universidades corporativas” e montando programas de treinamento para formar trabalhadores. “Hoje a indústria da construção tem dificuldade para fazer seus projetos virar oferta”, diz Cristiane Amaral, sócia da Ernst & Young, especializada na área.

Os bancos dizem que o aumento do crédito não deveria ser visto como problema. De acordo com eles, os financiamentos imobiliários no Brasil ainda equivalem a apenas 4% do Produto Interno Bruto (PIB). No Chile, chegam a 15%. Nos EUA e na Espanha, a 60%. Mas, conforme a velocidade de expansão, pode haver desequilíbrio se a produção não crescer no mesmo ritmo. “Se os juros caírem no médio prazo, levando a um aumento nos financiamentos, o governo terá de agir”, diz Gomes de Almeida.

Há, ainda, outro ponto importante. No ritmo atual de aumento do crédito, os recursos da caderneta de poupança, hoje a principal fonte de financiamento imobiliário, deverão se esgotar até 2013. Até lá será preciso buscar novas fontes para financiar a produção de novos empreendimentos e os empréstimos aos compradores. “Não dá para depender só de uma fonte”, diz França, da Abecip. “Precisamos criar novas formas de captação para girar o estoque de financiamentos”, afirma Ana Maria Castelo, pesquisadora da FGV Projetos.

Se o mercado imobiliário esfriar, os temores de superaquecimento poderão se dissolver. Só que isso pode não acontecer. O mais prudente é não ignorar os avisos. Um mercado imobiliário dinâmico é indispensável para o Brasil continuar a crescer com vigor – e ninguém quer abortar esse processo. Mas isso não pode levar à formação de uma bolha com alto potencial de destruição. A crise imobiliária nos EUA e em outros países deixou lições preciosas para o Brasil não cair na mesma armadilha.

reprodução/Revista Época
reprodução/Revista Época


Abraço e Sucesso a Todos
Olimpia Pinheiro 
Consultora Imobiliária E-Commerce
55 (91)8164-1073 
skype: olimpiapinheiro 



CRA-PA/AP 3698
CRECI-PA/AP 6312

olimpia.pinheiro@vendasbb.com.br







Blog: http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com
E-mail: cinenegocioseimoveis@gmail.com
Perfil no Facebook: http://www.facebook.com/#!/olimpiapinheiro22 (POR FAVOR ME ADICIONE)

Perfil no Twitter: @cinenegocios
Programação CINENEGÓCIOS no Facebook clique aqui:

1 - Se você precisar de informações sobre Venda e Negociação de Imóveis clique aqui:

2 - Se você precisar de informações sobre Consultoria em Gestão Organizacional: Interim Manager/Arquitetura da Inovação - Breakthrough clique aqui.

3 -Se você precisar de informações sobre Cinema Como Recurso Pedagógico clique aqui.
TECNOLOGIA/POLÍTICA/ECONOMIA - Steve Jobs criou uma 'ciência alegre'

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Steve Jobs me lembra aquela célebre foto de Einstein fazendo careta com a língua de fora. Einstein virou um 'cult' instantâneo. 'Cool', com suéter rasgado, cabelo de hippie velho, Einstein nos tranquilizou, como se dissesse: "Para além do incompreensível - não se preocupem - há o riso, o humano". Steve Jobs também diminuiu nosso medo diante da espantosa evolução científica que nos atordoa. A ciência parece marchar sozinha sem o rosto humano de autores, se reproduzindo em incessante ebulição a caminho de um futuro 'distópico', como dizem os filósofos, apavorados pela falência de seus 'universais'.
Steve Jobs da Apple
Jobs nos restituiu a ideia de que nós, humanos, é que fazemos a ciência e que ela não aponta necessariamente para um futuro terrível e negro, como nos livros de ficção científica. A tecnologia pode ser lúdica, compreensível, de fácil acesso, mesmo que não saibamos que porra é um gigabyte ou como se monta uma placa-mãe. Jobs humanizou a criação técnica, deu um rosto à máquina. Ansiávamos por um autor, por alguém que criasse tecnologia e não foi apenas 'criado' por ela.
Outro dia, no New York Times, o professor Neal Gabler escreveu sobre o assunto.
Ele diz: "Não acreditamos mais em 'grandes ideias', como antes. Não temos mais celebridades culturais que sejam pensadores, gente como Reinhold Niebuhr, Daniel Bell, Betty Friedan, Carl Sagan e Stephen Jay Gould, só para mencionar alguns, mesmo menores. As ideias em si mesmas já ficavam famosas, como 'o fim da ideologia', 'o meio é a mensagem', 'a mística feminina', 'a teoria do big-bang' ou o 'fim da história'. Vivemos em um mundo pós-ideias, um mundo onde grandes ideias iluministas que não sejam imediatamente 'monetizadas' são cada vez mais raras. Marx mostrou a relação entre os meios de produção e nossos sistemas políticos, Freud revelou-nos o inconsciente, Einstein reescreveu a Física. Procurávamos não apenas apreender o mundo, mas compreendê-lo. É claro, especialmente na América, que vivemos numa época pós-iluminista, na qual racionalidade, evidência, argumentos lógicos e debate perderam a batalha para superstição, fé, opinião e ortodoxia. Hoje o que o futuro nos aponta é mais e mais informação. Saberemos tudo, mas não haverá ninguém pensando nisso".
Steve Jobs restaurou a ideia de 'sujeito' para nós, 'objetos' de uma marcha insensata de incompreensões. De certa forma, ele nos devolveu uma utopia, sim, através da visão de uma tecnociência dominável, fácil, brincalhona. Como queriam os arquitetos do século 20, forma e função foram palavras idênticas na cabeça de Jobs, que claramente não era um 'pós-moderno', mas um 'modernista' renascido. Ele provou que, na mutação digital, instrumentos podem ser ideias concretas, impregnadas nos aparelhos, conteúdos na forma. Chips são conceitos.

E é verdade, pois estão mudando o mundo até politicamente, como nas manifestações por democracia como vemos no mundo árabe e nas recentes marchas nos EUA, onde há um (ainda leve) 'revival' dos movimentos dos anos 60. Os instrumentos-ideias da Web já nos alertam para a decadente política tradicional, excludente, autocentrada, que está sendo desmoralizada no mundo todo. Há uma busca de transparência e de luta acima dos partidos.
A ideologia que se desenha no ar é a de uma informação democratizada. Muitas revoluções derivam para o totalitarismo, mas o que Jobs fez é uma mutação sem rumo, misteriosa como a vida, sempre se reinventando. O século 21 começou com decepções e tragédias. O futuro era negro. Pode até continuar assim, mas Jobs foi um dos que nos fizeram acreditar que não seremos mais robôs sem alma ou desejo, mas que podemos agir no mundo, que o humano se revigora, se 'vira', renasce para além das 'distopias' que os metafísicos predizem para nos amedrontar. Marx tem uma frase genial: "O capital não cria apenas objetos para os 'sujeitos' consumirem, mas cria também 'sujeitos' para os objetos de consumo". A frase tem um som de agouro trágico, pois seríamos sujeitos 'programados' pelo consumo. Até acho que já somos e seremos, mas, e daí? Jobs nos dá o 'toque' de que esses tais 'sujeitos' não serão necessariamente tortos 'objetos' de um capital tenebroso. Podemos ser sujeitos-objetos mais livres.
Meu filho tem um iPod do tamanho de um relógio de pulso, que custou 100 dólares e que armazena 10 mil músicas e não está nem um pouco preocupado com o futuro terrível, nem tem medo de ser 'fetichizado' como mercadoria. Quem tem medo do futuro são os coroas como eu ou tristes 'hegelianos' sem assunto. Steve Jobs, filho da contracultura, da arte crítica, de Dylan e Picasso, do LSD que o 'descaretizou', criou uma espécie de filosofia prática, 'de mercado', indutiva, para além de explicações genéricas, de grandes narrativas universais. Desqualificou a busca de explicações finais, criou instrumentos para acessarmos o mistério que sempre haverá e sugere até que, por caminhos indutivos, podemos chegar a generalizações discretas.
Claro que ele não está sozinho entre outros craques, como o careta Gates e o espertíssimo Zuckerberg - mas ele sintetizou e humanizou esta nova era.
Ele tirou o computador dos laboratórios e fez a ciência cair na mão das pessoas. O indivíduo se sentiu importante de novo e não apenas um asno batendo cabeça para invenções incompreensíveis. Ele nos ensinou a transgressão contra uma sociedade conformista e obediente, quando disse (seja por marketing ou não): "Pense diferente! Meus computadores são para os rebeldes, loucos e desajustados". Hoje já podemos ter esperança por alguma coisa, seja a morte urgente (e humilhante, se possível) dos assassinos Kadafi e Assad ou, no mínimo, o lançamento do iPhone 5...
Não me esqueço de 1998, quando ele lançou o genial slogan cartesiano: "I think, therefore, Imac!". Não é lindo?
Só entendi a importância profunda da 'ciência alegre' de Steve Jobs agora que ele se foi.


PRAÇA DA REPÚBLICA - O QUE FAZER???!!!




From: gmb.ascom@cinbesa.com.br
To: piconsultoria@hotmail.com
Subject: Guarda Municipal
Date: Thu, 9 Feb 2012 09:56:51 -0300

Prezado Senhor Osvaldo Aires,
Desculpe-nos pela demora da resposta ao e-mail enviado no dias 30 de janeiro.
De fato, a Praça da República necessita de maior presença do poder público. A Guarda Municipal de Belém tem posto de serviço no local, com um efetivo de 6 homens ali postados diuturnamente. Esse número, no entanto, dadas as dimensões geográficas do espaço e sua demanda, é insuficiente. Estamos impossibilitados de aumentar esse número por conta de nossas limitações: somos poucos para muitos apelos. Vale salientar que a corporação, ainda que em pequeno número, tem presença efetiva na Praça da República. Em janeiro, por exemplo, foram registradas ali 7 ocorrênciasl, todas com prisão e encaminhamento à Seccional do Comércio: uma por desacato, outra por furto e cinco por roubo.
Seu e-mail foi lido pelo comando desta corporação, que pediu este encaminhamento. Agradecemos sua manifestação e parceria.

Josué Costa
Guarda Municipal de Belém
Assessoria de Comunicação
.



------------------------------------------------------------------------------------------------------------

VOCÊ SABE O QUE É O
EFEITO BORBOLETA?


 .
Fiquei muito feliz com o email da Guarda e bastante surpreso e tenho total consciência do que tem sido feito e dos muitos progressos que podem ser considerados, sem sombra de duvidas, como grandes. Mas não tenho romantismo. Sei muito bem que no Brasil e, principalmente no Estado do Pará – Belém, todos os esforços para o certo se voltam de maneira contrária e negativa para quem tenta fazer o que é direito, útil e honesto... Vamos aos pontos:

1.     O fato de terem qualquer número de guardas não influi em absolutamente nada, visto que eles precisam é saber o que pode e o que não pode na Praça, motivados e gerenciados para tanto.

2.     Sendo que o poder público é o grande provocador de bandidagem. Bastava não fazer nenhum evento mais na Praça, por motivos mais que óbvios, cercar a Praça, acabar com o bar da droga (Bar do Parque) e de tudo que não presta e de muito mau gosto. E botar câmeras. Fazer um convênio com o Museu Emílio Goeldi transformando-a em um Bioparque Ambiental que assim teria apelo fantástico para uma boa sociedade e excelente potencial turístico com repercussão internacional de recuperação de espaço público degradado. Até porque hoje, além de estar dominada pela bandidagem, ela é totalmente “privatizada”, ilegalmente, por varias formas, meios e quinquilharias mil.

  .

3.     Os recursos sempre são e serão limitados e escassos o que faz com que eles se tornem o “milagre do peixe e do pão”. É o estofo moral de quem os direciona e manipulam.
Saia da capital para conhecer o rico e diverso território mexicano - 1 (© Shutterstock)

4.     As 7 (sete) ocorrências que tiveram, apenas mostram que o número é muito maior e que, com essas medidas aqui indicadas simplesmente elas vão para ZERO de qualquer tipo de atuações contra a ordem imposta, isso de fato, e não de estatística falhas. Não só pela eficácia estratégica e tática como pelo novo ambiente totalmente saudável com repercussão positiva retumbante por toda Belém.
5.     Minha parceria é inquebrantável contra qualquer tipo de desordem e falta de inteligência. Nesta linha podem contar comigo sempre. E sou um jogador de talento raro.
  .
.
6.     E tem mais, recuperada a Praça da República aí se pode tudo, porque se fica com moral de se fazer um eixo de círculo virtuoso fazendo um santuário de preservação desde a Cidade Velha, onde só seria permitido o trafego de vários tipos de charretes. Essa preservação iria até a Praça Batista Campos aí neste momento tudo já estaria mudado e já seria outra Belém. Seria a merecida Belém histórica, que um dia se preparou para ser a capital do Império português e que tinha a sua moeda a Libra Esterlina. A outrora Paris n’América. E tudo estaria revolvido em matéria de turismo.
    Uma observação e um aprendizado simples: Jamais coloque no comando de uma equipe alguém que não seja experiente o suficiente para os desafios que o esperam, que não tenha capacidade de buscar os melhores profissionais para cada área e que não consiga transmitir motivação e humildade ao grupo. Não se trata de vencer sempre, mas sim jogar com dignidade, arrojo e vibração. 
Abraço
Osvaldo Aires


                          Obs: Se alguém tiver um vídeo melhor me informe
.


As Filhas da Chiquita (documentário, 52 min, cor, Brasil)

- SINOPSE

Há mais de 30 anos, no segundo domingo de outubro, a bicentenária procissão do Círio de Nazaré - a maior romaria católica do Brasil e uma das maiores do mundo - é obrigada a conviver com a Festa da Chiquita, o mais tradicional "encontro" gay da Amazônia e o maior bacanal a céu aberto e em praça pública do mundo que, contra tudo e contra todos, ocorre no mesmo dia, na mesma hora e na mesma rua - é simultâneo com a passagem da Santa. 

São dois milhões de católicos fervorosos MUITOS DE IDADE AVANÇADA, do mundo inteiro, de um lado e alguns milhares de homossexuais e toda sorte de bandidos LITERALMENTE do outro - que no meu entender os organizadores são no minimo LADRÕES de festa alheia. Se qualquer cidadão honesto for fazer uma festa dessa,  no mínimo, vai responder por dezenas de processos e processos violentíssimos como:

Atentado violento ao pudor, pedofilia, corrupção de menores, porte, trafico e uso de drogas ilegais - inclusive por menores, dano ao patrimônio público, crime ambiental assim como poluição sonora, incentivo a prostituição de menores, formação de quadrilhas, tentativas de assassinatos e um sem números de outros crimes ainda piores do que esses.

Em 2004, o IPHAN incluiu a Festa da Chiquita no processo de tombamento do Círio como patrimônio imaterial da humanidade, dando início a uma grande polêmica: Afinal, a festa da Chiquita faz parte do Círio?

Resposta óbvia: Tem muito mais gente, principalmente no governo, querendo roubar e vandalizar o patrimônio público e histórico, querendo dar o cu e chupar pica em Praça da (Re)Pública, do que fazer o mínimo que seja de algo que presta.

A festa é realizada bem na frente do Teatro da Paz o local mais importante culturalmente do Norte do País - Praça da República. Teatro construído com recursos auferidos da exportação de látex, no Ciclo da Borracha. Atualmente é o maior teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil, com cerca de 130 anos de história é considerado um dos teatros-monumentos do País e a Praça, ao seu redor, também, é totalmente destruída ano a ano. 

A Praça da República veio da Europa assim com o Teatro e são todos destruídos e roubados durante anos e como são monumentos muito ricos, até hoje, ainda tem objetos para serem roubados.


E os roubos não são tímidos não, tipo: Pisos e azulejos, coretos inteiros de estruturas de aço inglês,  estatuas de bronze, poste de luminárias francesas, forros e etc...
.


Ficheiro:Belem-TeatroPaz1.jpg

TEATRO DA PAZ - PRAÇA DA REPÚBLICA
Que Tal Um Museu de História Natural???!!!



A PRAÇA AINDA É CARTÃO POSTAL?

Os anos passam, a cidade de Belém cresce, mesmo que de forma desordenada, e a situação da Praça da República, a principal Praça da cidade, está se tornando cada vez pior. Apesar de abrigar em seu território o belo Teatro da Paz, um famoso hotel internacional, um grande e importante Banco Federal e a principal Igreja Batista do Estado, o local tem como destaque o encontro de marginais, pervertidos e vendedores/consumidores de drogas e álcool. O ambiente físico é péssimo e o esgoto corre a céu aberto nas esquinas, cujo metro quadrado é o mais valorizado da Amazônia. A violência e a depredação do patrimônio público também são uma constante. 

Os monumentos, os chafarizes e as estátuas que ainda não foram destruídos servem de abrigo e “banheiro público” para desocupados, deixando o ambiente com um mau cheiro insuportável. Os bandidos estão levando os novos refletores instalados, causando um prejuízo muito grande, considerando que cada um foi adquirido ao preço de R$-500,00, dinheiro dos nossos impostos! É preciso que a Polícia Militar e a Guarda Municipal tenham uma atuação mais enérgica e eficiente diante dessa situação. 

Nós que cumprimos com os nossos deveres com o Estado, estamos pedindo socorro à Prefeitura para que devolva o ambiente agradável e limpo e a segurança para nossa principal Praça. A Prefeitura precisa ter mais responsabilidade e zelo com a coisa pública e à polícia cabe cumprir a missão para a qual foi criada, mantendo a ordem e impedindo que a bandidagem continue reinando no local. Isso também irá contribuir para melhorar o fraco turismo na cidade, pois que impressão pode levar um turista após circular por um local tão infecto e perigoso? Por acaso falará bem da cidade? Porventura tornará a visitar-nos? A família paraense também merece mais respeito! Com a palavra a Prefeitura!

Humberto Jônatas Jorge Miranda
humberto.jonatas@hotmail.com

Belém-Pa.                 

Obs: Carta publicada no Diário do Pará, dia 11/02/12 (Espaço do Leitor).

VEJA MAIS:

- ÁGORA A PRAÇA GREGA clique aqui

- MÚSICA MOMENTO SUBLIME - ECOLOGIA clique aqui

- VEJAM MAIS DE MINHA LUTA PELA PRAÇA DA REPÚBLICA cliquem aqui e aqui e que acabou se estendendo por todo o bairro cliquem aqui

.

.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 


- LEIAM MAIS SOBRE PEDOFILIA E PUTARIA COM MENORES EM BELÉM: 

1º - OPERAÇÃO RESGATA DE BOATE NO CENTRO DE BELÉM CRIANÇA E ADOLESCENTES - QUADRILHA QUE ATUA NO RAMO DE BOITES (aqui)

2º - BOITE ZEUS TROCA DE NOME, MAS NÃO DE ATIVIDADE E DONO. DENÚNCIA DE AGRESSÃO AO ESTADO DE DIREITO - BOATE ZEUS, HOJE BOATE HYPE! (aqui)


3º - BELÉM A CIDADE MAIS BARULHENTA DO BRASIL - "CULTURA DO BARULHO (aqui)

4º - BEBIDA: MAIS UMA VERGONHA NACIONAL! BELÉM É TERRÍVEL (aqui)

5º - CÍRIO DE NAZARÉ COM ORGIAS PÚBLICAS PARA MENORES - VOCÊS SE LEMBRAM DISSO? (aqui)

6º - PRAÇA DA REPÚBLICA - UM ESGOTO MORAL (aqui)

7º - EM DIA DE FÚRIA COM O BARULHO TORTURANTE, FAMÍLIA BARBARIZA IGREJA (aqui)

8º - PROMOTOR DE JUSTIÇA FAZ APELO A LUCIANO CARTAXO: “PELO AMOR DE DEUS, PARE COM ESSAS FESTAS!” EM JP (aqui)


9º - O QUE QUER DIZER PEGUEI UM ITA NO NORTE? (aqui)

10º - EXCELENTÍSSIMA SENHORA CORREGEDORA NACIONAL DE JUSTIÇA Dra. Eliana Calmon (AQUI)

11º - JUSTIÇA/ETIMOLOGIA - Os Togas Sujas???... "DA LAMA AO CAOS" - A nenhum magistrado deveria ser dado o direito de legislar contra os princípios morais de um país. (AQUI)


O Brasil já é isso:
































Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

O PT ESTÁ ISLAMIZANDO O BRASIL!!!
O mal progride rapidamente – a porta é larga!!! (aqui)


- BOLSONARO: “A MINORIA TEM QUE SE CURVAR!” clique aqui
- O QUE É ISLAMOFOBIA clique aqui

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook


1º - NÃO AO MOVIMENTO DE APOLOGIA À PEDOFILIA - Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas! Isaias 5:20 (aqui)

2º - OS VÍNCULOS ENTRE RITUAIS SATÂNICOS, O GAYZISMO E A PEDOFILIA (aqui)

3º - O HOMEM MAIS MALIGNO DO MUNDO (aqui)

4º - V FOR VICTORY (aqui)

5º - ONU: "DIREITOS SEXUAIS" PARA CRIANÇAS DE 10 ANOS (aqui)

6º - PEDOFILIA E HOMOSSEXUALISMO: DE MÃOS DADAS (aqui)

7º - PARAÍBA CRIA ALAS PARA GAYS EM PRESÍDIOS! (aqui)

8º - OPERAÇÃO RESGATA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE BOATE NO CENTRO DE BELÉM Quadrilha que atua no ramo de Boites (AQUI)

9º - PARA OS QUE AINDA TEM DUVIDAS DOS ATAQUES FRONTAIS AO CRISTIANISMO: CÍRIO DE NAZARÉ COM ORGIAS PÚBLICAS PARA MENORES EM BELÉM DO PARÁ (aqui)

10º - PARADA GAY ENSINOU ATÉ A CHEIRAR DA COCAÍNA (aqui)

11º - FÉ EM JESUS PUBLICA NOVAS IMAGENS DO KIT GAY DISFARÇADO; DESTA VEZ, ELE ESTIMULA CRIANÇAS A FAZER SEXO (aqui)



JEAN WYLLYS O BANDIDO REVELADO -    E MUITO AMADO - EM UM PAÍS VERGONHOSO!

"OS ORIXÁS ME DERAM ESTE MANDATO", DIZ DEPUTADO JEAN WYLLYS. ESTADO LAICO?




Pastor Feliciano posta vídeo no twitter