domingo, 30 de setembro de 2012

VEJA COMO AS PESSOAS SÃO ENGANAS CONTRA O MAL
Vídeo mostra o suposto amor incondicional sendo praticado no meio da rua para que as pessoas não se defendam contra o mal


O programa americano “O que você faria?” coloca as pessoas em situações difíceis para mostrar o que elas fariam.

Em um dos episódios mostrava um muçulmano precisando de ajuda para trocar o pneu de seu carro. Depois de dezenas de pessoas ignorando a situação, eis que aparece um garoto que segue os princípios do amor incondicional. Além de trocar o pneu do cara sozinho ele ainda deixa uma mensagem que deveria ser replicada pela mídia como os flagras de celebridades ou a violência.




Osvaldo Aires Bade - Comentários Bem Roubados na "Socialização"

Alguém deveria dizer para esse garoto e o mundo que as pessoas como ele são as primeiras vítimas dos psicopatas e da nossa sociedade que amam bandidos de todas as matizes.

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A ignorância é autoritária
A falsa segurança da mediocridade.

“Medíocre é o discípulo que não supera o mestre”

“O medíocre, portanto miserável com sua ausência de visão da realidade tenta “ardilosamente(1)” transformar soluções em problemas e suas falhas de caráter em virtudes  para as quais sempre atribui justificativas poéticas e nobres no intuito de resguardar-se de uma imagem indesejável sobre si mesmo (é uma ilusão total e permanentemente idiota)”

â  O impossível é o impensável.  A burrice é um fator historicamente subestimado (estude e aprenda na apostila Nossa Visão de Impossível e Inteligência Prática)

“O ignorante nunca reconhece um sábio. Em tudo assim é, se lhe parece”

“Se deslumbra com o mundo fenomênico o como?, cegando-se para o quê ? verdadeiro e a busca da verdade”

Não há nada mais terrível, caro e perigoso que a ignorância em atividade e o burro motivado. 

Você está certo se os fatos, as evidencias, a verdade e as comprovações tanto cientificas quanto as históricas e até mesmo as religiosas/espirituais e a sua experiencia e biografia de vida em ter realizado algo de útil para a humanidade e o mundo e estão corretos, não porque as pessoas estão de acordo.

                     Os fatos não deixam de existir por serem solenemente ignorados. Para o bom observador a verdade reside nos fatos e a verdade é mais teimosa do que a nossa imaginação. Veja bem, a realidade não é formada por fatos, mas por credos...
Você tem que entender os seus sentimentos com relação aos fatos, e quais são, é e serão as suas atitudes com relação a essa compreensão, para poder pleitear ou ser justo.
A verdade afinal de contas sempre pode ser vista num relance. O difícil é aceitá-la como não inconveniente. Mesmo as mentiras revelam coisas, pois as pessoas as dizem por alguma razão.
                   O ignorante não reconhece um sábio.Em tudo assim é, se lhe parece.
Deslumbra-se e se perde com o mundo sensorial e com os como(?) cego para o q(?) há de essencial e importante.
Esta comprometido com a verdade é: amá-la, buscá-la, “defendê-la”, vivê-la e falar somente a verdade, nada mais que a verdade.

ERRO
A ignorância é autoritária.


Em nosso estado degenerado(1), nós “amamos as trevas” e, portanto, odiamos a luz e odiamos qualquer coisa que perturbe nosso deleite(2) (perversão) ou apenas sugira que estamos errados ou pouco conhecedor.

Prefere-se o que é mau ao que já se sabe reiteradamente ser bom, temos uma inclinação natural ao erro, em verdade precisamos REDESCOBRIR a nossa natureza divina que ama a luz.



Precisamos bem mais de amor que de conhecimento técnico, DE AMOR AO BEM, AO CERTO. Se você não reconhecer a sua condição, então já está condenado à burrice eterna. Por outro lado, veja a verdade tão transparente que é, e aceite-a, assim estará realmente seguro de si por toda a eternidade.

“Os povos inteligentes aprendem com os erros dos outros, os medíocres com os próprios erros e os sem nenhuma aptidão não aprendem nunca”.

(1) Degenerado: [Part. de degenerar.]1.Que degenerou.2.Em que há degeneração ou degenerescência.3.Diminuído na força e no valor; enfraquecido.4.Depravado, corrompido. [Sin., nessas acepç.: degênere.]. 6. Indivíduo degenerado. 5.Fís. Diz-se de grupo de dois ou mais estados de um sistema quantificado que têm a mesma energia, mas números quânticos diferentes. ~ V. matéria —a

(2) Deleite: [Dev. de deleitar.]1.Gozo íntimo e suave.2.Prazer inteiro, pleno; delícia,deleitação:[Do lat. delectatione.] 1.Ação de deleitar(-se); prazer prolongado; gozo, regalo, delícia, deleite, deleitamento.

Um “pouco de conhecimento” é algo muito perigoso, porque, aquele que o possui está sempre imaginando que sabe muito (natureza perversa, lembra?) e, portanto, deixa de ser “ensinável” (dócil). É mais fácil (com)vencer uma pessoa completamente errada do que as parcialmente erradas.

Nossa passagem no planeta terra não é uma viagem de férias, não se está aqui para se encher a barriga de cerveja e nem a das mulheres de filhos (muito menos a do próximo) – para o Lula criar - e nem tão pouco encher o universo de poluição material e moral.

A TERRA É UM PLANETA DE PROVAS E EXPIAÇÕES(3).


(3) Expiação: [Do lat. expiatione.] 1.Ato ou efeito de expiar (1); castigo, penitência, cumprimento de pena.
                       Expiação suprema. 1. A pena capital.
           ~ V. expiações: 1.Cerimônias religiosas com que se procurava aplacar a    cólera divina ou purificar lugar profanado. Expiar: [Do lat. expiare.] 1.Remir (a culpa), cumprindo pena; pagar.2.Sofrer as conseqüências de:"Cometi um erro, e devo expiá-lo." (Machado de Assis, Helena, p. 279.)3.Sofrer, padecer:"Condenados à desordem ou à conservação, os revolucionários de hoje expiam as conseqüências da falta de um critério científico na organização das suas idéias." (Oliveira Martins, Portugal Contemporâneo, I, p. XXVII.)4.Purificar (um local sagrado) de profanação ou sacrilégio.5.Purificar-se (de crimes ou pecados). [Pres. ind.: expio, expias, expia, etc. Cf. espia, do v. espiar e s. f., esse v., expiáveis, do v. expiar, e espiáveis, do v. espiar.]



PROGRAMA “BEM NA FOTO”
Exercícios para Avaliação

1.     O que precisamos redescobrir?
2.     Por que “um pouco de conhecimento” é perigoso?
3.     Complete: É mais fácil convencer...............................................................
4.     Complete: A Terra é um..............................................................................
5.     Faça 2 (duas) pergunta de sua própria autoria sobre o texto e responda-as.


Osvaldo Aires Bade - Comentários Bem Roubados na "Socialização"


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sábado, 29 de setembro de 2012

BARBÁRIE
Adolescente suspeito de mutilar e comer pedaços do corpo da mãe em Nova Iguaçu passará por exames
Ao ser socorrida, mulher de 30 anos disse que ele sofre de distúrbios mentais
Veja o local onde menor mutilou e comeu partes da mãe 27/09/2012


Um adolescente de 16 anos de idade é suspeito de arrancar um dos olhos da própria mãe, furar o outro e comer partes do corpo dela em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo testemunhas, o jovem fugiu de casa e a mãe foi atrás dele. Cristiane dos Santos Simplício, de 30 anos, localizou o filho em um quarto abandonado, onde ocorreram as agressões. Ela foi levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, onde permanece internada em estado grave.

O adolescente de 16 anos suspeito de agredir e comer pedaços do corpo da própria mãe, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, passará por exames para saber se sofre de doença mental.

Segundo o delegado Luiz Jorge Rodrigues, da Delegacia da Posse (58ª DP), o rapaz foi apreendido e encaminhado para uma instituição de recuperação de menores de idade. Caso seja comprovado que ele é doente mental, deve ser internado pelo Estado em uma clínica psiquiátrica, onde pode permanecer até completar 21 anos de idade. 
Vizinhos ouviram os gritos e chamaram a polícia. No momento em que foi socorrida, de acordo com o delegado, a vítima só conseguiu dizer que o agressor era seu filho e que teria problemas mentais

Cristiane dos Santos Simplício, de 30 anos, foi levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, onde permanece internada em estado grave.

Mãe e filho estavam nus

Segundo testemunhas, o jovem fugiu de casa por volta das 20h. A mãe foi atrás dele e o localizou em um quarto abandonado, onde ocorreram as agressões. Vizinhos ouviram os gritos e chamaram a polícia. No momento em que foi socorrida, de acordo com o delegado, a vítima só conseguiu dizer que o agressor era seu filho e que teria problemas mentais. 


O adolescente passará por exames para saber se sofre de doença mental. Segundo o delegado Luiz Jorge Rodrigues, da Delegacia da Posse (58ª DP), o rapaz foi apreendido e encaminhado para uma instituição de recuperação de menores de idade

— A cena foi deplorável. Na verdade, os PMs foram atrás de uma informação de que um filho bateu na mãe. Quando eles entraram no quarto, viram o filho pelado, a mãe pelada, ele grudado nela e comendo, mastigando o dedo da mãe literalmente. Eles tentaram soltar o filho e viram que realmente o olho da mãe estava pendurado, um dos olhos estava pendurado, o outro olho furado, a testa com retalho, a perna, o seio dilacerado, ou seja, muito machucada.

Dependência química

Psiquiatras que analisaram o caso disseram que esse tipo de ataque é raro entre os doentes mentais. Para especialistas, também é possível que o rapaz seja dependente químico. O psiquiatra Miguel Chalub diz que as mães costumam ser os alvos mais comuns. 

O delegado afirmou ainda que os PMs foram atrás de uma informação de que um filho bateu na mãe. Quando os agentes entraram no quarto viram os dois pelados e o filho comendo e mastigando o dedo da mãe

— Quando um doente mental comete uma violência, ele não sai pela rua agredindo as pessoas. Não é assim que acontece. Ele vai agredir aquelas pessoas que têm contato com ele, pois são as pessoas que reprimem, que controlam, são as pessoas que exigem e não compreendem as coisas. Eles acabam agredindo como se fosse um ato de libertação, para se livrar um pouco da opressão que estão sendo vítimas, do controle que estão sendo vítimas. E a mãe, quase sempre, é a que mais faz esse papel. 



Cristiane permanece internada em estado grave. Psiquiatras que analisaram o caso disseram que esse tipo de ataque é raro entre os doentes mentais




Para especialistas, também é possível que o rapaz seja dependente químico. O psiquiatra Miguel Chalub diz que as mães costumam ser os alvos mais comuns. Cristiane permanece internada em estado grave 


Assista ao vídeo:






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Russomanno e a vulgaridade do desejo

O “patrulheiro do consumidor” lidera em São Paulo porque, se a política é de mercado, ele pode convencer como mercadoria

ELIANE BRUM
ELIANE BRUM - 17/09/2012 09h41 - Atualizado em 17/09/2012 15h45   
Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)
Como se define um povo? De várias maneiras. A principal, me parece, é pela qualidade do seu desejo. É por este viés que também podemos compreender o fenômeno Celso Russomanno (PRB). Como um homem que se tornou conhecido por bolinar mulheres na cobertura de bailes de carnaval e como “patrulheiro do consumidor” em programa da TV Record, apoiado pela Igreja Universal do Reino de Deus, torna-se líder de intenções de votos na maior cidade do Brasil?
Acredito que parte da resposta possa estar no desejo. Na vulgaridade do nosso desejo. No que consiste o desejo das diferentes camadas da população, seja o topo da pirâmide, a classe média tradicional, o que tem sido chamado de “nova classe média” ou classe C. Para além das diferenças, que são muitas, há algo que tem igualado a socialite que faz compras no Shopping Cidade Jardim, um dos mais luxuosos de São Paulo, ao jovem das periferias paulistanas carentes de serviços públicos de qualidade. E o que é? A identificação como consumidor, acima de todas as maneiras de olhar para si mesmo – e para o outro. É para consumir que boa parte da população não só de São Paulo quanto do Brasil urbano tem conduzido o movimento da vida – e se consumido neste movimento.
Dois textos recentes são especialmente reveladores para nos ajudar a compreender o Brasil atual.
Em sua coluna de 4/9, na Folha de S. Paulo, o filósofo Vladimir Safatle faz uma análise interessantíssima do caso Russomanno. Ele parte do fato de que a ascensão econômica de larga parcela da população no lulismo se dá principalmente pela ampliação das possibilidades de consumo – e não pela ampliação do acesso a serviços sociais de qualidade. Logo, para essa camada da população, os direitos da cidadania são decodificados como direitos do consumidor. Nada mais lógico para representá-la e defender seus interesses do que um prefeito que seja um pretenso “patrulheiro do consumidor”, bancado por uma das igrejas líderes da “teologia da prosperidade”. Russomanno seria, na definição de Safatle, “o filho bastardo do lulismo com o populismo conservador”.
Na ótima reportagem intitulada “O Funk da Ostentação em São Paulo”, o repórter de Época Rafael de Pino conta como se dá a apropriação do funk carioca nas periferias de São Paulo. Preste atenção na abertura da matéria, que reproduzo aqui: 
‘Vida é ter um Hyundai e uma Hornet/10 mil pra gastar, Rolex e Juliet’, canta o paulista MC Danado no funk ‘Top do momento’. Para quem não entendeu, ele fala, na ordem, de um carro, uma moto, dinheiro, um relógio e um par de óculos – um refrão avaliado em R$ 400 mil. Na plateia do show na Zona Leste, região que concentra bairros populares de São Paulo, os versos são repetidos aos berros pelas quase 1.000 pessoas presentes, que pagaram ingressos a R$ 30. O público da sexta-feira é jovem, etnicamente diverso e poderia ser descrito em três palavras: ‘classe C emergente’.”
MC Danado, como nos conta Rafael de Pino, antes de se tornar um astro, trabalhou como office-boy e auxiliar de escritório. Ele diz o seguinte: “Gosto da ostentação, gosto de ostentar. Parte do que canto, eu tenho. Outra parte, desejo e vou conquistar com meu trabalho”. Vale a pena conferir os refrões de outros funkeiros da ostentação, como MC Guimê: “Ta-pa-ta-pa tá patrão, ta-pa-ta-pa tá patrão/Tênis Nike Shox, Bermuda da Oakley, Olha a situação”. Ou MCs BackDi e Bio-G3: “É classe A, é classe A/quando o bonde passa nas pistas geral, tá ligado que é ruim de aturar/É classe A, é classe A/Nós tem carro, tem moto e dinheiro”.
MC Menor, outra estrela ascendente, explica: “Enxergo o mundo como meu público enxerga. Nasci na comunidade, sei que lá ninguém quer cantar pobreza e miséria”. Não por acaso, é em São Paulo que o funk se torna uma expressão do desejo de consumo da juventude emergente das periferias. 
Ao ascender economicamente, a “nova classe média” parece se apropriar da visão de mundo da classe média tradicional – talvez com mais pragmatismo e certamente com muito mais pressa. Em vez de lutar coletivamente por escola pública de qualidade, saúde pública de qualidade, transporte público de qualidade, o caminho é individual, via consumo: escola privada e plano de saúde privado, mesmo que sem qualidade, e carro para se livrar do ônibus, mesmo que fique parado no trânsito. O núcleo a partir do qual são eleitas as prioridades não é a comunidade, mas a família. 
  

Se no passado recente o rap arrastou multidões nas periferias de São Paulo com um discurso fortemente ideológico contra o mercado, hoje o espaço é parcialmente ocupado pelo “funk da ostentação” e seu discurso de que uma vida só ganha sentido no consumo. As marcas de uma vida não se dão pela experiência, mas se adquirem pela compra: as marcas da vida são grifes de luxo, segundo nos informam as letras do funk paulista. Alguns dos grandes nomes do rap engajado do passado também podem ser vistos hoje anunciando produtos na TV com desembaraço – o que também quer dizer alguma coisa.
É importante observar, porém, que aquilo que eu tenho chamado aqui de vulgaridade do desejo não é uma novidade trazida pela “nova classe média”. Ao contrário, a influência tem sinal trocado. O que os emergentes da classe C tem feito é se apropriar da vulgaridade do desejo das elites. O funk da ostentação de MC Danado, ao recitar grifes e fazer uma ode ao consumo, pode estar na boca de qualquer socialite que possamos entrevistar agora no corredor de um dos shoppings de luxo.


Neste contexto, a vulgaridade do desejo tem em Russomanno sua expressão mais bem acabada na política. Assim como na religião encontra expressão em parte das igrejas evangélicas neopentecostais e sua teologia do compre agora para ganhar agora. Nesta eleição de São Paulo, testemunhamos uma aliança e uma síntese da nova configuração do Brasil – possivelmente menos transitória do que alguns acreditam ser.

Russomanno não inventou a vulgaridade do desejo – apenas a explicitou e tratou de encarná-la. Seus oponentes têm uma biografia muito mais relevante, assim como partidos mais sólidos. Mas parecem ter perdido essa vantagem junto a setores da população no momento em que se renderem à lógica do consumo e viraram também eles um produto eleitoral. Pela adesão à política de mercado, perderam a chance de representar uma alternativa, inclusive moral.


José Serra (PSDB) tem feito quase qualquer coisa para conquistar o apoio das igrejas na tentativa de vencer as disputas eleitorais. Basta lembrar como um dos exemplos mais contundentes o falso debate do aborto estimulado por ele na última eleição presidencial, na ânsia de ganhar o voto religioso. E Fernando Haddad (PT), que se pretende “novo”, antes do início oficial da campanha já tinha abraçado o velho Maluf. Para quê? Para ter mais tempo de TV – o lugar por excelência no qual os produtos são “vendidos” aos consumidores.

Quem transformou eleitores em consumidores de produtos eleitorais não foi Celso Russomanno. Ele apenas aproveitou-se da conjuntura propícia – e não perdeu a oportunidade ao perceber que os outros reduziram-se a ponto de jogar no seu campo. Afinal, de mercadoria Russomanno entende.
É bastante interessante que entre os mais perplexos diante deste novo Brasil, representado pelo fenômeno Russomanno, estejam o PT e a Igreja Católica. Ambos, porém, estão no cerne da mudança que agora se desenha com maior clareza. 
A “era” Lula marcou e segue marcando sua atuação também pelo esvaziamento dos movimentos sociais – e da saída coletiva, construída e conquistada que foi decisiva para a formação do PT. Também estimulou sem qualquer prurido o personalismo populista na figura do líder/pai. Assim como na campanha que elegeu Dilma Rousseff, a sucessora de Lula no governo foi apresentada como filha do pai/mãe do povo. Em nenhum momento, nem o PT nem Lula pareceram se importar de verdade com o fato de que os numerosos militantes que no passado ocupavam os espaços públicos com suas bandeiras e seu idealismo foram gradualmente sendo substituídos por cabos eleitorais pagos, em mais uma adesão à lógica de mercado.
 A cúpula da Igreja Católica no Brasil, por sua vez, atendendo às diretrizes do Vaticano, esforçou-se nas últimas décadas para esvaziar movimentos como a Teologia da Libertação, que representavam uma inserção do evangelho na política pelo caminho coletivo e pela formação de base. Esforçou-se com tanto afinco que perseguiu alguns de seus representantes mais importantes – e marginalizou outros. Mas parece que nem o PT de Lula nem a CNBB têm compreendido que o fenômeno Russomanno também foi gerado no ventre de suas guinadas conservadoras – e, no caso do PT, de suas alianças pragmáticas e da sua atuação para transformar a política num balcão de negócios. Sem esquecer, claro, que o PRB de Russomanno é da base de apoio do governo Dilma.
Quando a presidente do país dá o Ministério da Cultura para Marta Suplicy, para que ela suba no palanque do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, por mais que os protagonistas aleguem apenas coincidência, é só política de mercado que enxergamos. E tudo piora quando Marta invoca uma trindade político-religiosa no palanque de Haddad: “O trio é capaz de alavancar (a candidatura de Haddad): a presidente Dilma, o Lula e eu. Eu, porque tenho o apelo de quem fez; eu sou a pessoa que faz. O Lula porque é um ‘deus’ e a presidente Dilma porque é bem avaliada. Então, com a entrada desse trio, vai dar certo”.
Diante do que está aí, feito e dito, por que o eleitor vai achar que Russomanno é pior? Ou que as alternativas a ele são de fato diferentes?
O mais importante não é atacar Celso Russomanno, mas compreender o que ele revela do Brasil atual. O fenômeno Russomanno pode ter algo a nos ensinar. Quem sabe sua liderança nas pesquisas eleitorais possa mostrar aos futuros candidatos que ética e coerência na política valem a pena se quiserem se tornar alternativas reais para uma parcela do eleitorado. Ou que se nivelar por baixo em nome dos fins pode ser um tiro no pé – tanto quanto se aliar com qualquer um. E talvez o fenômeno Russomanno possa ensinar aos futuros governantes que um povo se define pela qualidade do seu desejo. E desejo só se qualifica com educação.
Sempre se pode lamentar que o eleitor deseje o que deseja, mas o eleitor – em geral subestimado – sabe o que quer. Se a maioria acredita que tudo o que dá sentido a uma vida humana pode ser comprado num shopping, então São Paulo – e o Brasil – merecem Celso Russomanno. 
Eliane Brum escreve às segundas-feiras.
Osvaldo Aires Bade - Comentários Bem Roubados na "Socialização"

Essa história de teoria da libertação é puro papo furado pois como pode uma igreja materialista numa igreja espiritualista?


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