terça-feira, 28 de julho de 2015

Assista ao vídeo de Deltan Dallagnol coordenador da Lava Jato em Curitiba: Campanha Dez Medidas Contra a Corrução



PARTICIPE:

http://www.dezmedidas.mpf.mp.br/

http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas




Parece que a impunidade vai continuar



Os indícios é de que continua, quando o ministro indicado para a Controladoria Geral da União(CGU) pesa contra ele, quando foi secretário da fazenda, ter promovido um Trem da Alegria na Secretaria da Fazenda.



Procurador Deltan Dallagnol, ao lado de Rodrigo Janot. Fonte: GLOBO

12/12/2014 às 8:39 \ BurocraciaCorrupçãoLei e ordem

Nova geração na guerra contra a impunidade


Conversava outro dia com um amigo que tem uma casa de praia, e ele me contava de sua experiência kafkaniana com nossos fiscais corruptos. Para construir uma rampa para subir o jet-ski, foi preciso todo tipo de autorização e aprovação. Coisas do Brasil. Meu amigo, sujeito correto, “caxias” até, fez tudo certinho. E qual não foi sua surpresa quando um fiscal apareceu lá pedindo grana, sem mais nem menos, para não criar problemas?
Parêntese: a essência da burocracia brasileira é criar dificuldades legais para vender facilidades ilegais em seguida. São tantas normas, tantas regras arbitrárias, que sempre é possível encontrar uma ou outra coisa fora do lugar para tentar achacar os outros. O cerne da questão está justamente na quantidade excessiva de regras, fruto de uma fé boboca e infantil no estado burocrata como protetor contra empresários e “ricos malvados” em geral. Fecho o parêntese.



Meu amigo não quis conversa, disse que estava tudo feito dentro das normas, e mandou o fiscal embora. Qual não foi sua nova surpresa quando um oficial da Justiça apareceu com uma intimação às 6h da matina em sua casa?! Resumindo a história: ele foi duas vezes para tribunais, primeiro por uma alegação absurda de que a rampa não atendia aos padrões exigidos, depois sob acusação de impacto ambiental (é mole?). Gastou uma grana com advogado. Desgastou-se. Mas deu tudo certo.
E fiz essa longa introdução justamente pela conclusão que tivemos durante a conversa: sua impressão dos juízes que julgaram e logo arquivaram seus casos por falta de provas foi a melhor possível. Uma mulher jovem, de bom nível, agindo com firmeza e seriedade, e um rapaz jovem que também não perdeu tempo quando notou que aquilo era um absurdo. O receio de meu amigo era que os juízes também fizessem parte do esquema para obter subornos, mas ficou aliviado quando viu que eram pessoas jovens, determinadas e sérias.
Refletimos, então, se essa é uma nova tendência: promotores, juízes, procuradores, gente nova, com boa formação, com um salário que não deixa ninguém rico, mas que garante uma boa qualidade de vida, servidores públicos desprovidos do fervor ideológico de outrora, mas ciosos de sua função primordial no combate à impunidade e à corrupção. São casos cada vez mais comuns, felizmente.
E uma reportagem do GLOBO de hoje mostra exatamente isso, com base na turma por trás da Operação Lava-Jato:
Tendo entre 28 e 50 anos, os nove — Dallagnol, Mattos, Antonio Carlos Welter, de 46 anos, Athayde Ribeiro Costa, de 34, Januário Paludo, de 49, Orlando Martello Júnior, de 42, Paulo Roberto Galvão, de 36, Roberson Henrique Pozzobon, de 30, e Carlos Fernando dos Santos Lima, de 50 — são representantes de uma nova face do MP. Trabalham em conjunto, são especialistas em diferentes áreas — de improbidade administrativa a atividade policial, passando por colaboração jurídica internacional — e a maioria já concluiu o mestrado. Dallagnol estudou em Havard, e Lima, em Cornell, nos EUA. Welter passou pela Universidade de Coimbra, em Portugal, e Galvão, pela London School of Economics, na Inglaterra. Eles ainda costumam dar cursos na Escola Superior do Ministério Público e escrever livros e artigos.
[...]
— Essa nova geração do MP, que é formada por homens e mulheres do seu tempo, tem uma pauta de valores mais clara. Eles já não estão tão ligados à ideologia. Por isso, digo que essa juventude não é revolucionária, mas evolucionista. Esses novos procuradores têm consciência do poder do Ministério Público. Sabem que, com um pouco de boa vontade e destemor, podem operar contra a impunidade — disse o procurador Edilson Mougenot Bonfim, que costuma dar palestras no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) sobre a nova geração do MP:
— Muitos cresceram acompanhando as expectativas dos pais sobre o Brasil e agora podem corresponder a isso, trabalhando pelo fim da impunidade, pela igualdade de direitos e de aspirações. Se veem assim na incumbência histórica de levar à frente essas ações. Sabem que a vontade de termos uma sociedade melhor sempre existiu, mas veem que agora é o momento, que não dá mais para postergar.
Esse pessoal tem feito a diferença! Eles agem com coragem, com convicção na Justiça, no império das leis, no Estado Democrático de Direito, e valorizam sua independência. Assim como respeitam e estimam a independência da imprensa também. O procurador Dallagnol, discordando da presidente Dilma, que chegou a dizer que não é função da imprensa investigar, afirmou que enxerga na imprensa independente uma “aliada” na guerra contra a impunidade.
E somos mesmo! Nem preciso dizer que tenho orgulho de abrigar meu blog na Veja, ícone dessa imprensa independente que produz jornalismo de verdade, doa a quem doer. E por isso entendo tão bem o que motiva esses jovens procuradores e juízes: nem tudo na vida se mede pela conta bancária. Aliás, as coisas mais importantes não!
Eis algo que um vendido jamais entenderá. Os corruptos costumam medir os demais por sua régua, projetam o que são nos outros, olham a humanidade diante de um espelho. Como se vendem com facilidade, pensam que todos fazem o mesmo. Blogueiros e “jornalistas” que atuam na mídia chapa-branca, ganhando muito dinheiro de verbas estatais em troca da cumplicidade, revoltam-se com aqueles que preferem abrir mão de mais grana em troca de algo bem mais valioso: a consciência limpa e a convicção de que luta a boa luta em prol da liberdade e da justiça.
Juntos, a nova leva de jornalistas corajosos e sem o velho ranço ideológico marxista, e essa nova geração de servidores públicos honrados, preparados e sérios, têm uma chance rara de mudar o Brasil, de finalmente reduzir a impunidade e a corrupção, e implantar uma República de fato neste país. Saibam que contamos com todos vocês, admiramos seu trabalho, e estamos juntos na mesma luta. Tremei, corruptos!
Rodrigo Constantino

15 PESSOAS QUE NÃO ENTENDEM COMO AS ASPAS FUNCIONAM. Dica: elas não servem para dar “ênfase”.



1. Pelo menos as aspas não estavam em “te ama”.

Pelo menos as aspas não estavam em "te ama".

Imagina o trauma da criança. 

2. Coitado do funk, tão injustiçado e agora mais isso.

Coitado do funk, tão injustiçado e agora mais isso.

3. Muito “conveniente”.

Muito "conveniente".

4. Não falei que tipo de chantilly…

Não falei que tipo de chantilly...
Melhor perguntar pro funcionário.

5. Não dá pra ter a “menor” ideia do que vai “acontecer”.

Não dá pra ter a "menor" ideia do que vai "acontecer".
Você não vai “acreditar” nas cenas a seguir.

6. Aspas “abrem” e “fecham” portas.

7. “Cheques”, se é que você “me entende”.

"Cheques", se é que você "me entende".

8. Não quero nem pensar de onde eles foram “importados”.

Não quero nem pensar de onde eles foram "importados".

9. Ou seja: não são “crianças” nem “nossas”.

Ou seja: não são "crianças" nem "nossas".

10. Dica de “higiene”:

Dica de "higiene":

11. Espero que não seja o mesmo banheiro da foto anterior.

Espero que não seja o mesmo banheiro da foto anterior.

12. “O caps lock não adianta, vamos botar umas aspas também.”

"O caps lock não adianta, vamos botar umas aspas também."
“Agora o pessoal vai entender!”

13. Eu até entendo a lógica das aspas erradas anteriores, mas a desta aqui está difícil.

Eu até entendo a lógica das aspas erradas anteriores, mas a desta aqui está difícil.
As aspas têm razões que a própria razão desconhece.

14. Nossa, deve ser “delicioso”.

Nossa, deve ser "delicioso".

15. “Parem”, “por” “favor”, “não” “aguento” “mais”.

"Parem", "por" "favor", "não" "aguento" "mais".
Senti “firmeza” nesse curso.

PLANALTO VAI TORRAR MAIS DINHEIRO PÚBLICO COM CAMPANHA DE MARKETING PARA TENTAR SALVAR DILMA DO IMPEACHMENT

Lula e Dilma sob a direção do marketeiro João Santana: torrando dinheiro público na derradeira tentativa de enganar mais uma vez os brasileiros. Isto é caso de cadeia.

segunda-feira, julho 27, 2015


Editorial do jornal O Estado de S. Paulo, desta segunda-feira, revela que o governo do PT vai torrar mais dinheiro público para tentar salvar o mandato da Dilma. Estão preparando um esquema de marketing na última e desesperada tentativa de salvar o mandato da criatura e que incluiria também gastos fabulosos com viagens de Lula para o Nordeste para articular os “movimentos sociais”, novos sites do governo na internet, campanhas pelas redes sociais e outras providências ao que parece determinadas pelo ministro sem pasta da Dilma, o indefectível João Santana, o marqueteiro de todos os ditadores latino-americanos e africanos.
Quanto mais tempo o PT continuar no poder, mais a economia da Nação afunda e arrasta os brasileiros para a miséria com a consequente escassez de alimentos como ocorre na Venezuela e como ocorreu na ex-URSS e ex-Alemanha Oriental.
A cassação do mandato da Dilma é, por isso mesmo, imperiosa e urgente, bem como a cassação do registro do PT e todos os demais partidos de viés comunista. Aliás, a Ucrânia, como noticiei aqui no blog e foi escamoteado pela maioria da grande mídia, acaba de baixar uma lei que proíbe qualquer partido político comunista. 
Leiam o editorial do Estadão:
É preciso acabar de uma vez por todas com a lenda segundo a qual a presidente Dilma Rousseff enfrenta imensas dificuldades políticas porque não é afeita ao varejo das negociações com o Congresso e porque ela tampouco se anima a se expor aos eleitores em busca de popularidade. O desastre de sua presidência não resulta dessas características, e sim de sua incontestável incapacidade de diagnosticar os problemas do País e de ministrar-lhes os remédios adequados. A esta altura, a maioria absoluta dos brasileiros, de todas as classes sociais, já se deu conta de que o problema de Dilma não é sua reclusão ou sua ojeriza aos políticos, mas simplesmente sua incompetência. Prometeram-lhes uma “gerentona” e lhes entregaram uma estagiária.
Portanto, tende a ser inútil a mais nova ofensiva de comunicação planejada pela assessoria da presidente com o objetivo de reverter o mau humor do País em relação ao governo petista. Inútil porque, enquanto se tenta mostrar uma Dilma mais “humana”, que é o que pretendem os marqueteiros do Planalto, conforme revelado em recente reportagem doEstado, os problemas concretos que resultam de sua má gestão continuarão a assombrar os brasileiros na vida real, especialmente o desemprego, a queda da renda e a inflação.
A mudança na comunicação de Dilma é tratada como questão de urgência urgentíssima, pois a pressão sobre a presidente é intensa. Estão programadas para o dia 16 de agosto manifestações que, a julgar pela pronunciada queda de popularidade da presidente, devem ter grande afluência e visibilidade. Além disso, crescem as suspeitas de que as falcatruas constatadas pela Operação Lava Jato podem ter ajudado a irrigar as campanhas eleitorais petistas, inclusive a de Dilma. E há também a percepção de que a irresponsabilidade fiscal da presidente ao longo de seu primeiro mandato, maquiada por truques contábeis, pode resultar em um processo que comprometa de vez o seu mandato. Tudo isso se dá em meio à certeza de que sua base no Congresso é apenas nominal, não representando nenhuma garantia de sustentação, especialmente em meio ao azedume da opinião pública nacional com o espantoso escândalo de corrupção na Petrobrás e com o desastre na economia.
Anuncia-se que o novo arsenal de comunicação de Dilma incluirá a participação da presidente em programas populares de TV e também a criação de um site chamado Dialoga Brasil, em que ministros responderão a dúvidas, sugestões e críticas dos internautas sobre programas do governo. Além disso, Dilma pretende fazer um giro por cidades do Nordeste com a difícil missão de tentar demonstrar que ainda tem popularidade – ela teve expressiva votação na região na eleição de 2014, mas mesmo lá, segundo as últimas pesquisas, a desaprovação a seu governo disparou.
As recentes tentativas de Dilma para melhorar sua imagem foram feitas a partir de iniciativas pessoais, com resultados embaraçosos – ela chegou a saudar a mandioca e a elogiar a “mulher sapiens” em um discurso. Além disso, ao dizer que defenderia seu mandato “com unhas e dentes”, Dilma trouxe o tema do impeachment definitivamente para a pauta política. Até os áulicos da presidente consideraram essas manifestações desastrosas.
Agora, porém, a mobilização do Planalto parece se dar de acordo com as diretrizes de seu padrinho, o ex-presidente Lula, que várias vezes cobrou de Dilma que viajasse mais pelo País e encostasse “a cabeça no ombro do povo” para ouvir suas queixas. Lula também pretende viajar pelo Nordeste e convencer os movimentos sociais a se mobilizar na defesa de sua afilhada. A estratégia para “vender” um governo ativo, com uma “agenda positiva”, foi combinada por Lula com Dilma em um encontro no Alvorada na semana passada, segundo o jornal O Globo.
Dilma, Lula e os petistas agarram-se assim à crença de que basta melhorar a comunicação com os eleitores para que esse combalido governo comece a respirar e a dar a volta por cima. De fato, a atividade política é baseada em imagem, marketing e slogans, mas, como mostram as agruras de Dilma, só isso não é suficiente: se a embalagem do produto vendido estiver vazia, o consumidor se sentirá enganado e não tornará a comprá-lo.