sábado, 13 de dezembro de 2014

Polícia Federal aponta elo entre facção brasileira e Hezbollah

Atuação de grupos ligados ao terrorismo internacional na tríplice fronteira, fato que os EUA sempre apontaram, começa a aparecer em relatórios da Polícia Federal - Michel Filho / michel filho/08.01.2007


Documentos mostram que criminosos estrangeiros abriram canais para o envio de armas a grupo brasileiro


BRASÍLIA - Na região de fronteira que separa Brasil, Argentina e Paraguai, a atuação de grupos ligados ao terrorismo internacional sempre foi, para as autoridades americanas, um fato incontestável. No Brasil, pelo menos oficialmente, o caso nunca foi admitido, e as declarações governamentais costumam minimizar o tema. Nos últimos anos, no entanto, os serviços de inteligência do país reuniram uma série de indícios de que traficantes de origem libanesa ligados ao Hezbollah, o "Partido de Deus", se aventuraram numa associação com criminosos brasileiros. Relatórios produzidos pela Polícia Federal apontam que esses grupos se ligaram ao PCC, organização criminosa que atua nos presídios brasileiros, principalmente nos de São Paulo.

Uma série de documentos obtidos pelo GLOBO revela que essa espécie de sociedade da delinquência começou a ser montada em 2006. Mas as provas só foram descobertas dois anos depois, quando uma operação realizada pela PF reuniu os primeiros indícios da ligação entre libaneses e a organização criminosa brasileira. Na época, envolvidos com o tráfico internacional foram presos. Segundo as autoridades americanas, o dinheiro da droga é justamente uma das fontes de financiamento de entidades terroristas. Já a PF encontrou indícios de que esse grupo de libaneses que operava com o tráfico abriu canais para o contrabando de armas destinadas à organização criminosa brasileira.

Trecho do relatório da PF destaca a aproximação do Hezbollah com traficantes brasileiros - Reprodução

Em troca, os criminosos brasileiros prometiam dar proteção a presos da quadrilha libanesa já detidos no Brasil. A notícia da associação criminosa surgiu de informante da PF. A veracidade acabou sendo confirmada pela área de inteligência, que monitorou não só os suspeitos sob investigação, como também os integrantes da facção brasileira que comandavam ações mesmo detidos em presídios federais e estaduais em São Paulo e Paraná.

Segundo relatório da PF, "a concentração de tais detentos vem auxiliando na aglutinação de indivíduos com interesses comuns, além de viabilizar o contato de traficantes de origem árabe com grupos" como a facção "com marcante presença nos estabelecimentos prisionais do estado de São Paulo". O documento diz ainda que os contatos internacionais dos traficantes libaneses "têm atendido aos interesses" da facção brasileira, "que, por seu turno, viabiliza uma situação favorável aos estrangeiros dentro do sistema prisional, além de assegurar algum lucro com negociações mesmo enquanto estão presos".

A partir de investigações e conversas com informantes que atuam na região da Tríplice Fronteira, o setor de inteligência da PF se convenceu de que os traficantes libaneses não só abriram canais para a organização criminosa obter armas no exterior, como teriam tido participação na venda de explosivos supostamente roubados pela facção brasileira. Foi identificada a participação dos traficantes libaneses na negociação de C4, um tipo de explosivo plástico que fora roubado no Paraguai. "Os libaneses em atividade criminosa, apesar de terem no tráfico de cocaína seu principal foco de atividades, também atuariam no tráfico de armas para grupos criminosos de São Paulo, sendo que, recentemente, também teriam intermediado uma negociação de explosivos (aparentemente C4, sendo também sabido que um carregamento de tal material foi subtraído no Paraguai e vem sendo vendido a preços bem baixos)", diz o relatório.

A área de inteligência da PF registrou ainda a troca de favores entre os dois grupos. Se os libaneses ajudavam no contrabando internacional de armas, a organização brasileira se encarregava de proteger os estrangeiros que já foram detidos no país. Diz documento da PF que "vários libaneses estariam estreitando suas relações" com a facção brasileira há cerca de três anos, "sendo qualificado como forte o vínculo com a referida organização criminosa, sendo constantes seus contatos". "Sabe-se, entretanto, que a ligação de libaneses estaria beneficiando mais a organização criminosa (brasileira), com poucos benefícios para os estrangeiros, embora tal situação venha sendo aceita por conveniências dentro do sistema prisional", diz um documento da PF, produzido em 2009.

As informações sobre os vínculos entre as duas quadrilhas foram compiladas depois que o governo americano passou a apontar em seus relatórios anuais de combate ao narcotráfico a participação de libaneses da Tríplice Fronteira ligados ao comércio ilegal de drogas e ao financiamento de ações terroristas. Em 2006, relatório do Departamento do Tesouro americano chegou a listar nove pessoas acusadas de ajudar a enviar recursos para o Hezbollah. Além dos nomes, o relatório apontava que a Galeria Pagé, em Ciudad del Leste, no Paraguai, vizinha da cidade brasileira de Foz do Iguaçu, era o bunker dos agentes que davam suporte financeiro ao Hezbollah. Na época, o governo brasileiro emitiu nota negando haver prova de que terroristas atuassem na região do Sul do país. Nos anos seguintes, o DEA, a agência americana de combate às drogas, reiterou a acusação.

Em 2008, dois anos após o primeiro relatório do Tesouro dos EUA, os serviços de inteligência da PF já estavam apontados para a região. O GLOBO teve acesso à parte do acervo produzido que lista prisões de libaneses, identifica remessas de drogas e confirma a perigosa associação dos libaneses com a facção criminosa de brasileiros. O trabalho de monitoramento incluiu ainda missões para vigiar estrangeiros de origem libanesa que circulavam pelas cidades de Foz, Ciudad del Leste e Porto Iguazu, na Argentina. Os documentos reúnem desde listas de nomes e períodos de hospedagens em hotéis até registros de um suposto risco de atentado terrorista no Brasil. No dia 28 de agosto de 2008, relatório de inteligência assegura que recebeu informe de "fonte não comprovada" de que um estrangeiro "integrante de uma organização terrorista" estaria viajando para Brasília para executar plano de assassinato. Há ainda a descrição de ações na Ponte da Amizade, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Em fevereiro de 2008, por exemplo, policiais pararam um veículo em que estavam o libanês Mostapha Hamdan e o sírio naturalizado paraguaio Farouk Sadek Abdou. Esse último, pouco antes de ser abordado tentou destruir um papel onde havia 17 números de telefones.

Em abril do mesmo ano, mais uma vez a área de inteligência disparou alerta. Desta vez, sobre atuação da facção criminosa brasileira no Paraná. Havia suspeita de que armas contrabandeadas do Paraguai seriam usadas no resgate do preso Leandro Antonio, conhecido como Chacal. As autoridades locais foram alertadas, e a PF se encarregou de distribuir fotos e nomes dos possíveis envolvidos na operação.


  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

Anne Wojcicki, a milionária que vive como pobre


Anne Wojcicki, em uma cerimônia de premiação em novembro na Califórnia.
Nasceu e cresceu em Palo Alto, uma das localidades mais prósperas dos Estados Unidos, mas em uma casa onde não havia esbanjamentos. Ser filha de professores — a mãe, do ensino secundário, e o pai, emérito da Universidade de Stanford — fez de Anne Wojcicki uma poupadora compulsiva, acostumada a viver rodeada de ricos, mas sem compartilhar de seu padrão de vida.
Hoje poderia passar por mais uma residente do Vale, se o seu ex-marido não fosse o cofundador do Google, Sergey Brin. Ela também possui a própria empresa, a 23andMe.
Bióloga, 41 anos, dirige uma companhia avaliada em 57 milhões de dólares (143 milhões de reais) dedicada a analisar o DNA de qualquer pessoa por menos de 30 dólares com uma simples amostra de saliva no algodão de um cotonete. O material é enviado a seu laboratório e, em uma semana, o cliente recebe um estudo detalhado com conselhos sobre estilo de vida e propensão a doenças.
Anne Wojcicki, entretanto, vive com uma frugalidade extrema. Tanto que chama atenção por isso. Em uma recente entrevista ao The Sunday Times, explicava sua devoção pelos produtos grátis. A ponto de ficar doente depois de beber quase um litro de suco de cenoura no escritório. Era uma das cortesias típicas do mundo da tecnologia para manter seus funcionários saudáveis e felizes. Ela atribui essa característica a sua mãe, que passou a vida inteira aproveitando todo tipo de amostra grátis. Também confessa que mantém o costume de fazer um orçamento mensal que segue à risca.
Uma das manias confessáveis dessa excêntrica milionária é não pedir nem sobremesa, nem bebida em um restaurante, somente a jarra de água oferecida como cortesia.
O motivo? Sabe que é onde os empresários do setor têm a maior margem de lucro.
Não seria um grande problema se não obrigasse quem divide a mesa com ela a seguir sua norma. Isto inclui seus dois filhos, de oito e três anos.

mais informações

Irmã de Susan Wojcicki, diretora-executiva do YouTube (a 12ª mulher mais poderosa do mundo, segundo a Forbes), de todas as medidas de economia extrema de Anne há uma que terminou por inquietar os moradores de uma área onde impera a tranquilidade.
Com base em padrões matemáticos que ela mesma estudou, chegou à conclusão de que é muito mais rentável não pagar os parquímetros e quitar as multas decorrentes.
Segundo sua análise, a soma das multas anuais é inferior a pagar cada vez que estaciona. Toda uma revolução em um lugar onde imperam o senso cívico e o cuidado de não sobressair dentro da comunidade.
Anne Wojcicki não é a única rica da família. Seu ex-marido, embora continuem legalmente casados (o casamento foi em 2007), Sergey Brin, é cofundador do Google. Tem 8% das ações de seu invento, e sua fortuna pessoal é estimada em mais 22,7 bilhões de dólares.
A separação é consequência da novela do ano passado, quando ele iniciou uma relação com a funcionária Amanda Rosenberg que, por sua vez, era noiva do brasileiro Hugo Barra, líder da Android, até que veio à tona o caso com o cofundador.
Rosenberg era conhecida por ser modelo do Google Glass. O desenlance fez Wojcicki ficar com os filhos e a casa, sem separação legal. Brin foi morar com seu novo amor e Barra fez as malas e se mudou para a Xiaomi.
A piada é corrente no Vale do Silício. Dizem que Anne criou sua empresa para atestar que, de fato, possui um DNA especial, que teria, segundo a lenda urbana, a mesma sequência de Scrooge, o personagem pão-duro do Conto de Natal de Dickens.

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

Paróquia em SP é multada em 36 mil reais por tocar sino. Enquanto isso: prefeito promove funk



Com informações de Veja - Tradição de 81 anos na Paróquia São João Maria Vianney, na Vila Romana, Zona Oeste de São Paulo, o badalar dos sinos antes das missas nos domingos de manhã rendeu multa de 36 540 reais, aplicada pelo Programa de Silêncio Urbano (Psiu). O motivo: o dispositivo foi tocado dezesseis segundos além do permitido, na manhã do dia 30 de novembro, quando duas fiscais constataram que os ruídos também chegavam a 80 decibéis às 9h50, o que ultrapassou o limite permitido de 65 decibéis.
A aplicação da multa causou revolta entre frequentadores da igreja e moradores da Vila Romana. Eles tentam descobrir quem fez a denúncia ao Ministério Público Estadual no início de agosto. A partir dessa reclamação, protocolada na Promotoria de Habitação e Urbanismo, os fiscais da prefeitura foram duas vezes à igreja. No fim de agosto, o Psiu chegou a alertar o sacristão Gilberto Barbosa, de 35 anos, sobre o problema. Ele é o fiel responsável há dezesseis anos por puxar as cordas que badalam o sino.
“No fim de agosto, vieram e disseram que tinham recebido a denúncia do barulho. Mas em nenhum momento me orientaram, não sabia que o sino só poderia tocar por 1 minuto”, argumenta o padre Raimundo Vieira, de 44 anos, que comanda a igreja. “Quando voltaram, em novembro, já foi para multar.”
O padre e moradores católicos vizinhos dizem que a tradição de mais de oito décadas não pode ser interrompida.

“Pancadão pode, blocos de carnaval podem, ensaios de escola de samba na rua, também. Eu não sou contra essas coisas. Acho até que uma manifestação cultural como os blocos deve ser autorizada. Mas o sino também é parte de uma tradição da comunidade”, defende o padre. “É aquela velha história. Eles peneiram as moscas e deixam passar os camelos”, acrescentou Vieira.

Vale lembrar, que em janeiro deste mesmo ano, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad vetou projeto que proibia realização de bailes funk em SP. Segundo o prefeito, o “funk é uma expressão legítima da cultura urbana jovem, não se conformando com o interesse público sua proibição de maneira indiscriminada nos logradouros públicos e espaços abertos.”
Pois é, um sino tocando em menos de um minuto e meio é um atentado, mas uns funks horrorosos são expressões legitimas da cultura urbana.

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook