quinta-feira, 28 de junho de 2012

CONCURSO PÚBLICO - FRAUDES


Golpe transforma concursos públicos em cabides de emprego

A fraude beneficia parentes e assessores de políticos em todo o país.
Fontehttp://fantastico.globo.com
Fraudes em concursos públicos veja vídeo aqui
Passar em um concurso público não é fácil. E pode ficar praticamente impossível se as vagas já estão marcadas. O Fantástico mostra o golpe que transforma concursos em cabides de emprego. A fraude beneficia parentes e assessores de políticos em todo o país. 


Repórter: Quantos concursos o senhor acha que já fez? 

Dono de empresa: Uns 500. 



Repórter: De cada dez concursos que o senhor fez, em quantos houve fraude? 

Dono de empresa: Oito. 

Repórter: Você me dá o gabarito antes? 
Dono de empresa: Fala baixo. 

Dez milhões de brasileiros participam de concursos públicos a cada ano. E uma quantidade incalculável deles está sendo passada pra trás. Veja o que o Fantástico apurou: em todos os 26 estados do Brasil e no Distrito Federal, os ministérios públicos investigam algum tipo de fraude em concursos públicos. É maracutaia em todo o país! Só na Bahia, por exemplo, foram 36 casos de irregularidades em concursos. Em Mato Grosso do Sul, as questões de um concurso foram copiadas de uma prova feita antes, no Pará. E, no Maranhão, um analfabeto foi aprovado graças ao esquema montado por um secretário municipal, parente dele. 

Veja o que o ex-dono de uma empresa que fraudava concursos conta. Ele diz que agora se afastou dessa atividade: 

Repórter: Qual era o perfil dos candidatos beneficiados aprovados fraudulentamente? 
Ex-dono de empresa: Unicamente apadrinhados políticos da administração municipal. 

A maior parte das fraudes acontece nos concursos municipais. Prefeitos e vereadores contratam uma empresa para organizar a prova e indicam os candidatos que eles querem ver aprovados. 

“A esposa do prefeito passou em primeiro lugar, a secretária de educação passou em primeiro lugar no outro cargo, o secretário de administração passou em primeiro lugar em outro cargo”, conta uma mulher. 

Em Novo Barreiro, no Rio Grande do Sul, aconteceu um caso curioso: uma mulher, que tentou se beneficiar da fraude, mas acabou reprovada, resolveu denunciar o prefeito. “Ele chegou lá na minha casa e falou assim: ‘os meus eu tinha que deixar bem. Eu fiz o concurso dessa maneira porque eu não ia fazer um concurso para passar qualquer um’”, lembra. 

O prefeito Flavio Smaniotto não quis comentar a acusação. “Irmã do secretário de administração, sogra do secretário de administração, primo do secretário de administração”, diz. A fiscal de um concurso em Itati, no Rio Grande do Sul, notou que vários candidatos entregaram a prova quase em branco e mesmo assim foram aprovados. “Sobrinha do prefeito, sobrinho do prefeito, filho do prefeito”, conta. 

É a oficialização do cabide de empregos. “O perfil que nós identificamos é sempre de alguma forma ligado ao administrador. Ou por laços de parentesco, ou por afinidade partidária, político-partidária, ou até mesmo quem já presta serviços ao Executivo”, explica o promotor de Justiça Mauro Rockembach. 

Trinta e oito candidatos foram indiciados na cidade, mas a maioria deles continua a ocupar os cargos conseguidos irregularmente. 

Durante dois meses, com uma câmera escondida, o Fantástico gravou conversas com representantes de empresas que organizam concursos públicos. 

No início, o contato é cauteloso, como aconteceu com Marcos Perin, dono da empresa Inova. 

Marcos Perin: A partir de hoje, não pode mais ter contato comigo, tá? 
Repórter: Não, não. 
Marcos: Contato zero. 

Os empresários não querem deixar pistas. Luiz Pereira de Souza é o dono da Ascon: “O importante é não falarmos por telefone. Telefone é brabo”. 

Mas depois de um certo tempo, a conversa com os empresários fica explícita. Clóvis Pauleti é sócio de Marcos Perin na Inova. 

Repórter: Você consegue aprovar três? 
Clóvis Pauleti: Dez vagas, três, eu consigo. 

Para algumas empresas, o repórter Giovani Grizotti se apresenta como assessor de uma prefeitura paranaense. Para outras, como assessor da câmara de vereadores de uma cidade gaúcha. A investigação foi feita com conhecimento tanto do prefeito quanto do presidente da câmara. 

Repórter: Cinco a senhora garante a aprovação? 
Neide Ferreira: Cinco eu posso garantir. 

Neide Ferreira é dona da empresa DP. Para ficar com o contrato, ela negocia propina ao suposto assessor da prefeitura e o valor da fraude já vem com a previsão do imposto. 

Repórter: O imposto da minha comissão a senhora joga no valor do contrato? 
Neide: É, no contrato. 
Repórter: Vamos supor R$ 19 mil. Vamos dizer que eu fique com R$ 3 mil, aí ficaria R$ 22 mil. 
Neide: R$ 22 mil. Daí eu jogaria com R$ 22,5 mil. 
Repórter: R$ 500 de imposto. 
Neide: É. 

Luís Pasinato é representante da empresa Lógica. Quando o repórter diz que quer indicar oito candidatos, Luiz responde que isso tem um preço: “Digamos assim que eles aceitem pôr oito. Eles pedem em torno de R$ 5 mil por caso”. 

Repórter: R$ 5 mil para aprovar cada candidato? 
Luís Pasinato: Candidato indicado eles pedem R$ 5 mil. 

Aqui, se negociar direito, ganha desconto. 

Repórter: Esse valor que você me deu, R$ 5 mil, é o que a empresa costuma cobrar? 
Luís Pasinato: Vamos ver. É o que costuma, mas eu estou pensando que é para dois, três cargos. De repente, para essa quantidade, fique bem menos. 

E o representante da Lógica pede mais um dinheirinho por fora, na conta dele: “Como é um caso de extremo risco para mim, de alta confiabilidade, melindroso, eu sempre peço alguma coisa por fora. É para engrossar um pouco para valer a pena. E aí eu gostaria que você me depositasse, assim que estiver contratado e tudo definido, R$ 3 mil na minha conta”. 

É a comissão da comissão. Ou seja: além de pagar para as empresas, paga-se também propina para o representante da empresa. Negócio fechado. Agora o suposto assessor quer saber como os seus candidatos serão aprovados no concurso. 

“Isso aí você deixa comigo que eu sou especialista. A gente faz o concurso com tudo normal, bonitinho. A pessoa faz a prova e não comenta com ninguém. Depois, nós trocamos o gabarito”, explica José Roberto Cestari. 

Repórter: Tira o cartão que o candidato preencheu e bota um cartão com as respostas certas. 
Luiz Pereira de Souza: Isso. 

“Só que ele não pode bater com a língua nos dentes e falar: ‘não passei’. Se ele falar ‘não passei’, seja para quem for, como é que você vai ajeitar a vida do cara?”, ensina Celso Rangel de Abreu. 

Celso Rangel de Abreu é diretor da empresa RCV e explica como faz a fraude: “Ele tem que dizer que foi bem. ‘Foi bem, acho que deu pra passar’. O que eu vou fazer para essa meia dúzia? Eu vou imprimir novamente os cartões-resposta, vou pedir para ele assinar”. 

Repórter: Ou seja, o cartão-resposta vai ser trocado. 
Celso: Vai ser trocado. 
Repórter: Onde ele marcou errado, você marca certo. 
Celso: Eu marco certo. 

Foi isso que a fiscal do início dessa reportagem descobriu ao rever os cartões de respostas que, no dia da prova, tinham sido entregues quase em branco. “Quando os cartões-resposta vieram estavam todos preenchidos” 

Repórter: Mas se denunciarem não dá problema? “Não”, garante Luiz Pereira de Souza. 

“O promotor vai achar que você não tem capacidade em uma prova?”, questiona José Roberto Cestari, dono da empresa Cescar. “Isso aí tu deixa comigo que eu sou especialista”, avisa. 

Ele ensina ao suposto assessor uma forma de não chamar atenção para a fraude: adiar a convocação dos apadrinhados: “Se você tem dez vagas, você passa o cara lá em oitavo, nono lugar. Chama dois esse mês, depois chama mais dois. Porque os mais visados são o primeiro e segundo lugar”. 

Você deve estar indignado com os truques de quem frauda concursos públicos. Então preste atenção em mais um: a venda do gabarito antes das provas. A mulher que denunciou o cabide de empregos em Novo Barreiro diz que o prefeito da cidade vendia as respostas certas por um valor que depois era descontado no salário de quem entrava no esquema. 

Repórter: Como que o prefeito conseguiu justificar este desconto nos salários? 
Fiscal: Porque eles fizeram como se as pessoas tivessem feito um empréstimo no banco e dividido para as pessoas pagarem. 

Mas o banco nega que esses empréstimos tenham sido feitos. Um candidato do Rio Grande do Sul seguiu as regras e tentou passar honestamente em um concurso que agora é investigado por fraude. Mesmo sendo a vítima, ele prefere não aparecer: “Eu, minha esposa e o meu filho, a gente queria uma oportunidade, que o lugar é pequeno, tem pouco trabalho. A gente tentou pelo menos um salário melhor, uma estabilidade melhor”, diz. 

“É muito injusto que, enquanto alguns estudam, correm atrás, gastam seus recursos financeiros, seu tempo, sacrificam família para passar em um concurso público, e outra pessoa vai e compra esse espaço”, destaca Augusto de Souza Neto, presidente da Associação Nacional de Concurseiros. 

“Quando a gente fala em fraude em concurso, a gente está falando de você botar corrupto e gente que vai ficar achacando a população. Nós temos inclusive projetos no Congresso que estão parados sem a atenção devida. E essa lei de concursos tem que criar instrumentos para que uma empresa de fundo de quintal não possa fazer concurso”, afirma o juiz federal William Douglas. 

Repórter: Seu Luís, você vende vagas em concurso público, é isso? 
Luís Pasinato: Eu não vendo. 

Repórter: O senhor está sendo acusado de fraudes em concursos públicos, o senhor confirma? 
Luiz Pereira de Souza: Claro que não. 

Repórter: Nunca aprovou ninguém de maneira fraudulenta? 
Celso Abreu Rangel: Certeza absoluta. 

Repórter: Não cobra imposto sobre propina? 
Neide Maria Ferreira: Imposto não, de jeito nenhum. 

Marcos Perin é sócio de Clóvis Pauleti. 

Repórter: O senhor está sendo acusado de fraude em concursos públicos, o que o senhor tem a dizer? 
Marcos Perin: Nada, não tenho nada a dizer. 
Repórter: O senhor nunca ofereceu vaga de maneira fraudulenta em concursos públicos? 
Marcos Perin: Nada. 

“Eu achei que foi cachorrada. Muita gente deixou de fazer muita coisa, se deslocou de longe, foram feitas de palhaço”, reclama o candidato honesto. 

Repórter: O que o senhor pensaria de uma empresa que fraudasse concursos públicos? 


José Roberto Cestari: Eu acho que ela está fazendo uma coisa muito errada. 



Concursos públicos beneficiam amigos e parentes de políticos



Fonte: Programa "Bom dia Brasil" - Rede Globo


Em Novo Barreiro, no RS, o MP investiga a venda de vagas para o concurso da prefeitura com desconto EM folha. Um esquema de fraude funciona em todo o país.









A gangue do cabide de emprego é mais um escândalo revelado pelo Fantástico. Um esquema de fraude que funciona em todo o país e transforma concursos públicos num jogo de carta marcada. E que beneficia amigos e parentes de políticos. O repórter Geovani Grizotti revela detalhes inéditos das investigações. Os golpes são vergonhosos.
Com problemas de visão, um homem sequer conseguiu ler as perguntas para o concurso de cargo de pedreiro em Itati, no interior do Rio Grande do Sul, mas passou em primeiro lugar. Ele era amigo do prefeito, que havia garantido a aprovação dele e diz que não mereceria ter passado. Ao todo, 41 pessoas foram indiciadas pela polícia por causa da fraude.
Em Novo Barreiro, também no Rio Grande do Sul, o Ministério Público investiga a venda de vagas para o concurso da prefeitura com desconto em folha. Já em outras duas cidades gaúchas, CPIs investigam uma troca de favores nos concursos realizados pela mesma empresa. O prefeito de Formigueiro teria aprovado o filho do prefeito de Nova Palma, que em troca teria aprovado a sobrinha do prefeito de Formigueiro.
Fraudes como estas se espalham por todo o Brasil. Durante dois meses, o Fantástico investigou seis empresas que realizam concursos públicos. Elas fraudam licitações, pagam propina e ainda garantem a aprovação de indicados por prefeitos e vereadores. É o que garante Neide Ferreira, dona da DP Consultoria, de Francisco Beltrão, no Paraná. Ela revela que garante a aprovação de cinco pessoas, sem saber que estava sendo gravada.
Luiz Pasinato, representante da empresa Lógica, de Ronda Alta, no Rio Grande do Sul, é alvo de investigações do Ministério Público. Ele cobra R$ 5 mil para aprovar cada candidato e ainda um valor por fora, sem o conhecimento da empresa.
Para não chamar a atenção, os candidatos beneficiados não são aprovados em primeiro lugar. Ficam em terceiro. Os dois primeiros seriam laranjas colocados pela empresa que organiza o concurso. Depois, eles desistem da vaga. O esquema é relatado por Clóvis Paulete, da empresa Inova, em MaravilhaSanta Catarina.
Considerado um dos maiores especialistas em concursos públicos no país, o juiz federal Willian Douglas cobra uma legislação específica para o setor e faz um alerta: “Quando a gente fala de fraude para concurso, a gente está falando de você colocar corrupto em gente que vai ficar checando a população. Esse que é o grande drama.
Os prefeitos de Novo Barreiro e Itati não quiseram comentar as denúncias. Todas as empresas citadas na reportagem foram procuradas e negaram as acusações.


Abraço e Sucesso a Todos
Olimpia Pinheiro 
Consultora Imobiliária E-Commerce
            (91)8164-1073      
CRA-PA/AP 3698
CRECI-PA/AP 6312
Programação CINENEGÓCIOS no Facebook clique aqui:

1 - Se você precisar de informações sobre Venda e Negociação de Imóveis clique aqui:

2 - Se você precisar de informações sobre Consultoria em Gestão Organizacional: Interim Manager/Arquitetura da Inovação - Breakthrough clique aqui.

3 -Se você precisar de informações sobre Cinema Como Recurso Pedagógico clique aqui.
O BRASIL DO PARAGUAI


Para Raúl Castro, Dilma deu uma montanha de dólares; para o novo presidente do Paraguai, ela não quer nem dar a mão. Qual a diferença entre eles? Aqui vão duas: um é assassino e ditador; o outro é democrata e não matou ninguém!
26/06/2012
 às 6:57

Alguns bananas dizem que escrevo com raiva. Eu não! Escrevo com amor! Amor aos fatos! O contraste acima é forte? Não me pergunto isso. Pergunto-me se é verdadeiro.  Se acharem, coloquem o texto na rede para o debate. Então vamos aos fatos.
A revolta paraguaia não aconteceu! Os governos sul-americanos, o Brasil inclusive, esperavam muitos milhares nas ruas para que pudessem declarar, então, a ilegitimidade do governo de Federico Franco, mesmo, ponderariam, que ele fosse, como é, legal. Sem o povo na praça, nem mesmo se pode dar o golpe (este, sim, golpe!!!) da ilegitimidade. Ou por outra: a Constituição diz que o governo é legal; o Congresso diz que o governo é legal; as cortes superiores Eleitoral e de Justiça dizem que o governo é legal. E a população, ela própria, assim o considera na prática. Logo, em nome de quem falam os governos sul-americanos quando reafirmam a ilegitimidade do processo?
Em seu próprio nome! Buscam imunizar-se do alcance da lei e se colocar acima do Parlamento e da Justiça.  Que o governo brasileiro esteja nessa, eis um sinal da miséria da nossa diplomacia. Ontem, quem veio a público se pronunciar, como se lhe coubesse, foi Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência. Afirmou que o Brasil não tomará nenhuma decisão isolada e que está em contato com outros países. Em suma e por incrível que possa parecer, o país que deveria exercer a liderança no subcontinente está sendo conduzido em vez de conduzir.
E conduzido por quem? Pela diplomacia… argentina! É isto o que a política de Celso Amorim — que sobrevive na gestão de Antônio Patriota — conseguiu: tornar o Brasil ora caudatário dos humores de Hugo Chávez, o Bandoleiro de Caracas (como se deu no caso de Honduras), ora dos humores de Cristina Kirchner, a Doida de Buenos Aires, como agora. Convenham: que a crise tenha explodido aqui do lado sem que Itamaraty tivesse se dado conta previamente —, alertando, como deveria ter feito, a presidente Dilma Rousseff —, isso, por si, já é um escândalo.
O Brasil não só faz fronteira com o Paraguai como divide com aquele país a hidrelétrica de Itaipu, que responde por 20% da energia consumida por aqui. Mais: há uma vasta comunidade de brasileiros que lá trabalha, produz e prospera, especialmente no setor agropecuário. No governo de Fernando Lugo, estavam submetidos a uma perseguição implacável, sob o silêncio cúmplice do Planalto. Atenção! Esses brasileiros estavam ameaçados de perder tudo o que construíram ao longo de muitos anos — às vezes, de décadas.
Pragmatismo?O mais espantoso é que, quando criticado em razão das bobagens que protagoniza na política externa, o governo petista costuma pôr na mesa a carta do pragmatismo. Fez isso ao longo da gestão de Lula. Quando muitos censuravam a intimidade com o Irã, lá vinha a ladainha: o Brasil não queria satanizar ninguém e estaria interessado nos negócios. O mesmo se argumenta quando o assunto é Venezuela. No fim de janeiro, Dilma visitou Cuba. Dez dias antes de sua chegada, o dissidente Wilmar Villar Mendoza havia morrido na cadeia em razão de uma greve de fome. Evento idêntico acontecera em 2010, por ocasião da visita do Apedeuta à ilha: naquele caso, a vítima era Orlando Zapata. Lula, vocês se lembram, comparou presos de consciência cubanos a delinquentes comuns do Brasil. Dilma não chegou a tanto, mas deu declaração igualmente infeliz.
Indagada sobre a questão dos direitos humanos, respondeu que o Brasil não estava na posição de quem podia jogar pedra nos outros nessa matéria. Huuummm…  Agora entendi: quando Dilma visita uma tirania, em que os partidos políticos, exceto o comunista, estão proscritos, com os adversários do regime em cana, ela evita “jogar pedras” porque não quer dar lições. Quando se trata de lidar com uma democracia, que cumpre os rigores da Constituição, então ela joga logo um caminhão de pedras. Ao Paraguai, a suspensão do Mercosul; a Cuba, ela levou uma linha especial de crédito de US$ 523 milhões, elevando o financiamento brasileiro à ilha para US$ 1,37 bilhão.
A Dilma que deu posse à Comissão da Verdade no Brasil trata tiranos com montanhas de dólares e governos democráticos a tapas e pontapés. ISSO NÃO É DIPLOMACIA DO PRAGMATISMO PORCARIA NENHUMA! ISSO É DIPLOMACIA DA IDEOLOGIA! Repete, nesse particular, o pior do governo Lula, que tratava o então governo de Álvaro Uribe, da Colômbia, aos trancos e barrancos — Marco Aurélio Garcia chegou a declarar que o então presidente colombiano estava isolado no continente — e o facinoroso Hugo Chávez como grande democrata. Não custa lembrar que, na gestão do Babalorixá de Banânia, as Farc foram mais aduladas do que o governo constitucional de Uribe.
Dados os interesses que o Brasil tem no Paraguai, o seu papel seria liderar a temperança e impor limites aos dos destrambelhados, a começar de Cristina Kirchner. Mas renuncia ao papel que lhe cabe, abre mão de ser protagonista e se coloca como mero caudatário da retórica inflamada do governo argentino. Ora… Cristina, Chávez, Rafael Correa e Evo Morales enfrentam, em seus próprios países, embates institucionais. Todos eles, uns mais outros menos, avançaram contra prerrogativas democráticas e transgrediram a legalidade. Se não foram punidos ainda, é porque a situação política não permite. Cedo ou tarde, a menos que seus respectivos países se transformem em ditaduras sanguinolentas e sob o seu comando, terão de responder por seus crimes e por violações à Constituição e a direitos fundamentais de seus povos. Isso pode acontecer com eles dentro ou fora do poder, a depender da deterioração da situação política. Morales já enfrentou o levante de uma parte do país.
Assustam-se com o destino de Lugo — aliás, destino suave por enquanto; por tudo o que se sabe da ação dos sem-terra, que eram sua base de apoio, tem de ser processado criminalmente — porque sabem que eles próprios, que vivem ultrapassando o limite do institucionalmente aceitável, correm riscos. Essa gente quer continuar a golpear a democracia e o estado de direito sem enfrentar qualquer reação. Ou chamam de “golpistas” as forças da legalidade.
Até onde se sabe, Federico Franco, do Paraguai, tem as mãos limpas de sangue, presidente Dilma! Não se pode dizer o mesmo de muitos aos quais Vossa Excelência já deu as mãos.
Texto originalmente publicado às 4h16
Por Reinaldo Azevedo



Abraço e Sucesso a Todos
Olimpia Pinheiro 
Consultora Imobiliária E-Commerce
            (91)8164-1073      
CRA-PA/AP 3698
CRECI-PA/AP 6312
Programação CINENEGÓCIOS no Facebook clique aqui:

1 - Se você precisar de informações sobre Venda e Negociação de Imóveis clique aqui:

2 - Se você precisar de informações sobre Consultoria em Gestão Organizacional: Interim Manager/Arquitetura da Inovação - Breakthrough clique aqui.

3 -Se você precisar de informações sobre Cinema Como Recurso Pedagógico clique aqui.
TERRORISMO NO BRASIL - ATÉ AGORA É O QUE TUDO INDICA















Fonte: O Dia

Rio -- Seis dias depois de ser atingido por quatro tiros — dois deles na cabeça —, o blogueiro Ricardo Gama, 40 anos, classificou o ataque que sofreu quarta-feira, em Copacabana, como um atentado à liberdade de expressão. Com a mulher grávida de nove meses do terceiro filho, ele carrega a sensação de vitória sobre a morte na mesma proporção que sabe que terá de tomar mais cuidado quando receber alta. "Agora, é inevitável: serei obrigado a pedir proteção policial para mim e minha família", disse ele a O DIA, antes de sair da UTI neurológica para um quarto do Hospital Copa D'Or, em Copacabana.



Sob a custódia de policiais do 19º BPM (Copacabana) no quarto andar do hospital, Gama evitou apontar culpados.

"Seria irresponsabilidade dizer que foi crime político, apesar de 90% do conteúdo do meu blog ser de casos políticos", desconversou ele, enquanto aguarda as investigações da 12ª DP (Copacabana).

Ontem, agentes identificaram um Ford Ka prata que teria sido usado no atentado. Segundo a polícia, o veículo não consta como roubado na base de dados do Detran-RJ. Os investigadores chegaram ao automóvel após analisar imagens de câmera de segurança perto de onde ocorreu o crime, na passagem de pedestres entre a Praça do Bairro Peixoto e a Rua Santa Clara.

Com duas balas alojadas no braço e costas, o blogueiro se sustenta na repercussão obtida pelo atentado para tentar inibir novos ataques.

"Estou formando uma pequena rede proteção com tudo que aconteceu. Hoje (ontem) voltei a entrar no Twitter um pouquinho, porque o olho direito ainda dói, e o número de seguidores subiu para 25 mil. As pessoas são solidárias", afirmou. "Sempre soube que poderia sofrer algo que sofri, mas jamais imaginei que fosse no meu bairro, durante a minha rotina de casa até a academia, logo após comprar O DIA na banca", completou ele.

Blog continuará em atividade

"Que país é esse? Estamos em 2011, e o cidadão não pode ter um blog na Internet para fazer críticas?", questionou ele, que não pretende interromper sua atividade no blog (http//ricardo-gama.blogspot.com), que alcança 30 mil acessos em casos de grande repercussão na mídia.

Filiado ao Partido da República (PR), Gama já integrou o DEM. "Eu me filiei por questão de segurança, logo após receber as primeiras ameaças, mas não adiantou nada", desabafou.

Ontem, o presidente regional do PSTU, Cyro Garcia, foi visitá-lo, mas não teve autorização para subir à UTI. "Viemos demonstrar nossa solidariedade porque ele apoiou a manifestação em frente ao Consulado dos EUA antes davisita do presidente Barack Obama". 


Abraço e Sucesso a Todos
Olimpia Pinheiro 
Consultora Imobiliária E-Commerce
            (91)8164-1073      
CRA-PA/AP 3698
CRECI-PA/AP 6312
Programação CINENEGÓCIOS no Facebook clique aqui:

1 - Se você precisar de informações sobre Venda e Negociação de Imóveis clique aqui:

2 - Se você precisar de informações sobre Consultoria em Gestão Organizacional: Interim Manager/Arquitetura da Inovação - Breakthrough clique aqui.

3 -Se você precisar de informações sobre Cinema Como Recurso Pedagógico clique aqui.