Pizzolato: perigoso fujão até agora bem sucedido
“E quando se fala em liberdade de informação, a imprensa tem-se revelado o meio de comunicação social mais bem equipado e eficaz na divulgação da notícia. Ao jornalismo sério incumbe, na maior escala, a atividade de informação. No repórter, no sentido genérico do termo, mais que em qualquer outro, recai o compromisso de bem informar, correspondendo ao dever contraposto de liberdade individual de acesso à informação. De priscas eras, nascida antes mesmo da proteção à vida privada, a notícia encontra somente nesta última o seu limite; e assim mesmo, quando o fato não se revista de relevante interesse público. (…) É nesse sentido, sistematicamente interpretado, que o artigo 49 § 1º da Lei 5.250/67 (Lei de Imprensa), prevê a exceptio veritatis, reputando-a inadmissível somente se a divulgação do fato imputado concerne à vida privada do indivíduo e assim mesmo se não foi motivada em razão de interesse público, excluindo a responsabilidade civil.”
"Por não vislumbrar a
mínima chance de ter julgamento afastado de motivações político-eleitorais, com
nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu
legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um
tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está
consagrado no tratado de extradição Brasil e Itália".
- CENAS DE UM MENSALÃO BRASIL BANDIDO, SEUS ADORADORES E AMANTES QUE INFESTAM ATÉ A IMPRENSA! (aqui)
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13:21 \ Brasil
Em setembro de 2012, o mensaleiro fujão Henrique Pizzolato já deixara os ministros do STF sobressaltado, quando deixou o país sem avisar, em pleno julgamento do mensalão, e foi para a Itália. Já àquela altura suspeitava-se que, de posse do passaporte ittaliano, daria um ciao definitivo ao Brasil. (leia mais a seguir em Cadê o Pizzolato?).
Em outubro, acabou voltando (leia mais também a em Será que ele volta?), talvez com a esperança de que chicanas e recursos infinitos o mantivessem bem longe da cadeia.
Não há dúvida que o STF poderia ter se precavido para não tomar um drible do novo herói de alguns petistas.
Por Lauro Jardim
sábado, 29 de setembro de 2012
8:04 \ Brasil
Cadê o Pizzolato?
Condenado pelo STF por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro, o mensaleiro Henrique Pizzolato está em local ignorado — e, mais grave, pode estar fora do Brasil. Os computadores da PF registram que Pizzolato deixou o país em julho, pouco antes, portanto, do início do julgamento do mensalão, que começou no dia 2 de agosto. Não consta registro de retorno do ex-diretor do Banco do Brasil.
Outra evidência de que Pizzolato pode ter se mandado é que no dia 13 de setembro a juíza do TRF Simone Schreiber assinou um despacho determinando sua citação por edital em um processo a que o mensaleiro responde por “crime contra o sistema financeiro”. Motivo: o oficial de Justiça designado para a missão nunca conseguiu encontrá-lo.
José Dirceu continuava firme e forte em São Paulo, na sexta-feira passada.
Por Lauro Jardim
Tags: Henrique Pizzolato, STF
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
12:34 \ Brasil
Pizzolato: será que volta?
O advogado de Henrique Pizzolato, Marthius Lobato, garantiu que o mensaleiro condenado volta de seu périplo pela Europa no domingo, para votar.
Beleza. Seria bom que voltasse. Mas, aos mais próximos, Pizzolato garantiu que não pisa mais no país. Ficará na Itália. Pizzolato tem dupla cidadania.
A propósito, ministros do Supremo avaliam que, se Pizzolato não retornar, a tendência é de endurecimento de sua pena.
Por Lauro Jardim
Tags: Henrique Pizzolato
Esperamos que o "DOSSIÊ", que os
advogados de Pizzolato, prometem divulgar, traga a Verdade, aponte os
"mandantes", divulgue os verdadeiros valore$, apresente os
mensaleiros que permanecem no "tempo oculto"...
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16/11/2013 às 20:14
UM POUCO DE HISTÓRIA – Em 2004, Diogo denuncia Pizzolato; em 2005, explode o mensalão; em 2007, petista perde processo que moveu contra colunista; em 2013, ex-diretor do BB foge do país
Ai, ai… Antes de fugir do país pela rota normalmente usada por traficantes, Henrique Pizzolato exibia gravatas-borboletas muito vistosas e era um homem poderoso, um quadro do PT no Banco do Brasil. E costumava apelar à Justiça, na qual ele não acredita, para tentar calar os críticos. Muito típico. Processou, por exemplo, Diogo Mainardi por causa de três colunas publicadas na VEJA. Sentiu-se difamado e pediu indenização. Perdeu em primeira instância. Recorreu. Perdeu de novo. O desembargador Renato Ricardo Barbosa foi muito eloquente.
Transcrevo:
“E quando se fala em liberdade de informação, a imprensa tem-se revelado o meio de comunicação social mais bem equipado e eficaz na divulgação da notícia. Ao jornalismo sério incumbe, na maior escala, a atividade de informação. No repórter, no sentido genérico do termo, mais que em qualquer outro, recai o compromisso de bem informar, correspondendo ao dever contraposto de liberdade individual de acesso à informação. De priscas eras, nascida antes mesmo da proteção à vida privada, a notícia encontra somente nesta última o seu limite; e assim mesmo, quando o fato não se revista de relevante interesse público. (…) É nesse sentido, sistematicamente interpretado, que o artigo 49 § 1º da Lei 5.250/67 (Lei de Imprensa), prevê a exceptio veritatis, reputando-a inadmissível somente se a divulgação do fato imputado concerne à vida privada do indivíduo e assim mesmo se não foi motivada em razão de interesse público, excluindo a responsabilidade civil.”
Atenção, meus caros! O que vai acima aconteceu em meados de 2007. As colunas de Diogo que motivaram o processo são de 28 de julho de 2004, de 22 de junho de 2005 e de 6 de julho de 2005. A PRIMEIRA, PORTANTO, FOI PUBLICADA ANTES DE ROBERTO JEFFERSON BOTAR A BOCA NO TROMBONE E DENUNCIAR O MENSALÃO, O QUE SÓ ACONTECEU NO DIA 6 DE JUNHO DE 2005, em entrevista concedida à jornalista Renata Lo Prete, então na Folha. Seguem as três colunas. Na segunda, vocês lerão, escrita duas semanas depois da entrevista de Jefferson, Diogo prevê um futuro não muito bom para a reeleição de Lula. Não aconteceu daquele modo. É que ninguém antevia que as oposições, então, fariam a mais estúpida de todas as opções… Como é mesmo? “Deixar Lula sangrar no poder…” Deu no que deu.
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Coluna de 28 de julho de 2004 – Perde Brasil
O time de voleibol do Brasil acaba de conquistar a Liga Mundial. As finais foram em Roma. Os torcedores brasileiros ocupavam um setor inteiro das arquibancadas. Vestiam camiseta amarela, com a marca do Banco do Brasil. Usar dinheiro público para patrocinar o time de voleibol a gente engole. Usá-lo para patrocinar a torcida é demais. O departamento de marketing do Banco do Brasil irá gastar 9,5 milhões de reais para patrocinar a torcida brasileira nas Olimpíadas de Atenas. O mote da campanha é Brilha Brasil. O jeito é torcer contra nossos atletas. Perde, Brasil.
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Coluna de 28 de julho de 2004 – Perde Brasil
O time de voleibol do Brasil acaba de conquistar a Liga Mundial. As finais foram em Roma. Os torcedores brasileiros ocupavam um setor inteiro das arquibancadas. Vestiam camiseta amarela, com a marca do Banco do Brasil. Usar dinheiro público para patrocinar o time de voleibol a gente engole. Usá-lo para patrocinar a torcida é demais. O departamento de marketing do Banco do Brasil irá gastar 9,5 milhões de reais para patrocinar a torcida brasileira nas Olimpíadas de Atenas. O mote da campanha é Brilha Brasil. O jeito é torcer contra nossos atletas. Perde, Brasil.
Além de patrocinar a torcida do time de voleibol, o Banco do Brasil está patrocinando a torcida pela reeleição de Lula. Dois dos maiores dirigentes do banco, Henrique Pizzolato e Ivan Guimarães, trabalharam na última campanha presidencial lulista, respectivamente como arrecadador de fundos e coordenador financeiro. Pizzolato foi premiado com o cargo de diretor de marketing do banco e é responsável pela campanha Brilha Brasil. Guimarães tornou-se presidente do Banco Popular do Brasil e é acusado de ter defendido o patrocínio de 5 milhões de reais aos cabos eleitorais petistas Zezé di Camargo e Luciano.
O Banco do Brasil gastou 70.000 reais nos espetáculos em que a dupla sertaneja arrecadou fundos para a construção da nova sede do PT. Pizzolato e Guimarães são ligados à CUT, que tem contado com o patrocínio do Banco do Brasil em seus principais eventos, como a festa de vinte anos e o oitavo congresso nacional. Lula é a grande atração da TV CUT, programa semanal feito pelos mesmos publicitários que administram a conta de propaganda do Banco do Brasil. Uma conta que vale 142 milhões de reais anuais.
Quem cuidou do dinheiro de Lula na campanha eleitoral agora cuida de nosso dinheiro no Banco do Brasil. Quem cuidou de sua segurança agora cuida de nossa segurança. Um dos guarda-costas de Lula, Francisco Baltazar da Silva, foi nomeado superintendente da Polícia Federal de São Paulo. Atualmente, está sendo investigado pela compra de 134 600 dólares através do doleiro Toninho da Barcelona.
Outro guarda-costas de Lula, Mauro Marcelo de Lima, ganhou a função de diretor-geral da Abin, nosso serviço de espionagem. Entre suas credenciais, há um curso de dublagem e uma ponta numa telenovela de 1982, Elas por Elas. Agente secreto com pendores artísticos é sempre uma temeridade. Em seu discurso de posse, algumas semanas atrás, Mauro Marcelo admitiu estar na “torcida por um bis” presidencial de Lula. O serviço de espionagem dos Estados Unidos, no passado, também torceu pela reeleição de um presidente. O resultado foi Watergate.
As campanhas pelo time de voleibol e pelo bis de Lula só perdem para a campanha pelo desarmamento. O sofisma é o seguinte: o cidadão corre mais riscos com uma arma na mão do que sem ela. O que se pretende demonstrar é que a responsabilidade pelo crime é nossa, não do poder público. Se os guarda-costas de Lula não sabem defender a população, então não podem impedi-la de tentar se defender por conta própria, mesmo que de maneira desastrada. Bem mais honesto do que desarmar o cidadão com falsos argumentos seria oferecer-lhe um curso de tiro e defesa pessoal. Todo mundo com uma arma no coldre e andando a cavalo. Perde, Brasil.
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Coluna de 22 de junho de 2005 – Eu sabia. Todo mundo sabia
Está a maior farra aqui em casa. Chegou a hora de tripudiar. De contar vantagem. De esfregar na cara. De soltar rojão. De me cobrir de glória. O depoimento de Roberto Jefferson na Comissão de Ética foi melhor do que Copa do Mundo. Foi meu hexacampeonato particular.
Está a maior farra aqui em casa. Chegou a hora de tripudiar. De contar vantagem. De esfregar na cara. De soltar rojão. De me cobrir de glória. O depoimento de Roberto Jefferson na Comissão de Ética foi melhor do que Copa do Mundo. Foi meu hexacampeonato particular.
Lula reagiu ao ataque de Roberto Jefferson afirmando que não aceitaria “vender a alma pela reeleição”. Foi mais uma tentativa de engabelar o eleitorado. Seu governo não foi acusado de vender a alma aos parlamentares. Pelo contrário: foi acusado de comprar.
Agora a reeleição morreu. Não é tão surpreendente assim. Em outubro de 2004, numa coluna intitulada “O partido do topa-tudo”, apostei que Lula não seria reeleito, com o argumento de que “os eleitores estão nauseados com o PT. Ele será sempre identificado como o partido que compra o apoio de outros partidos com malas cheias de dinheiro.
Que recebe doações de empresários acusados de corrupção. Que se alia desavergonhadamente a políticos que sempre combateu. Que dá carta branca a seu tesoureiro em reuniões ministeriais. Que protege os amigos do presidente”.
Eu não sou jornalista. Não tenho fonte no Congresso Nacional. Não conheço Roberto Jefferson. Não grampeio o telefone de José Dirceu. Só reuni a informação que estava escancarada na imprensa. Roberto Jefferson diz que todo mundo sabia do esquema de propina do PT. Ele tem razão. Eu sabia. O leitor sabia. Todo mundo sabia. Antes de Roberto Jefferson, um ilustre deputado já tinha dito que “Waldomiro Diniz era um dos caixas do José Dirceu”. Antes de Roberto Jefferson, um nobre senador já tinha chamado Marcelo Sereno de “PC Farias do PT”. Claro que, cedo ou tarde, o esquema seria revelado.
O plano para a reeleição de Lula sempre foi muito suspeito. Quando ele nomeou seu guarda-costas, Mauro Marcelo de Lima, para a diretoria da Abin, eu comentei: “Mauro Marcelo admitiu estar na torcida por um bis de Lula. O serviço de informação dos Estados Unidos, no passado, torceu pela reeleição de um presidente. O resultado foi Watergate”. Quando Lula indicou o arrecadador de fundos de sua campanha eleitoral, Henrique Pizzolato, para a diretoria de marketing do Banco do Brasil, eu também estranhei.
Acusei Pizzolato de usar a verba de propaganda do Banco do Brasil para patrocinar a reeleição de Lula, através da TV CUT, da torcida do time de voleibol nas Olimpíadas e do curta-metragem ufanista de Jorge Furtado. Roberto Jefferson disse que a Abin e as agências de propaganda do Banco do Brasil estão envolvidas com o esquema de corrupção do PT. Sugiro que Lima e Pizzolato sejam ouvidos pela CPI.
Lula temia se transformar num Lech Walesa. Se a acusação de Roberto Jefferson for comprovada, é o que irá acontecer. Roberto Jefferson garantiu que Lula não sabia o que os petistas faziam por baixo do pano. Eu sabia. O leitor sabia. Todo mundo sabia. O único que não sabia era seu maior beneficiário: Lula.
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Coluna de 6 de julho de 2005 – Um país detestável
Michel Houellebecq, em Partículas Elementares, definiu o Brasil como uma porcaria de país, “povoado de brutos fanáticos por futebol e por corridas de automóvel. A violência, a corrupção e a miséria estavam no apogeu. Se havia um país detestável, era justamente, e especificamente, o Brasil”. Partículas Elementares é de 1998. Ou seja, foi publicado antes das comemorações do “Ano do Brasil na França”.
Michel Houellebecq, em Partículas Elementares, definiu o Brasil como uma porcaria de país, “povoado de brutos fanáticos por futebol e por corridas de automóvel. A violência, a corrupção e a miséria estavam no apogeu. Se havia um país detestável, era justamente, e especificamente, o Brasil”. Partículas Elementares é de 1998. Ou seja, foi publicado antes das comemorações do “Ano do Brasil na França”.
Imagino que agora, tendo tido a oportunidade de conhecer melhor nossos músicos, cineastas, escritores, artistas plásticos e políticos, todos os franceses compartilhem a opinião de Houellebecq a respeito do país. Se eu fosse o ministro das Relações Exteriores, ou o ministro da Cultura, ou o diretor da Cacex, evitaria exibir o Brasil lá fora. Nossa única chance é que o resto do mundo continue a nos ignorar. Quanto menos contato os estrangeiros tiverem conosco, melhor. Uma iniciativa como o “Ano do Brasil na França” produz danos irreparáveis à nossa imagem. Os franceses levarão meio século para esquecer o que viram.
A comunidade muçulmana na França processou Houellebecq porque ele declarou numa entrevista que o islamismo era “uma religião estúpida”. Os brasileiros não podem fazer o mesmo. Houellebecq tem razão sobre o Brasil. A gente é uma porcaria. A gente é fanático por esporte. A gente é corrupto. Um fato não exclui o outro. Pelo contrário: há uma relação direta entre fanatismo esportivo e corrupção.
A investigação sobre a roubalheira petista já revelou que a propaganda estatal era usada para a lavagem de dinheiro. Agora falta descobrir se o patrocínio de eventos esportivos tinha a mesma finalidade. Eu persigo o diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Sou seu professor Moriarty. Cheguei a recomendar sua convocação à CPI. Tenho certeza de que ele pode explicar direitinho como funciona o esquema de distribuição de verbas promocionais das empresas públicas. Pizzolato está por dentro de tudo. Além de arrecadar fundos para as campanhas eleitorais de Lula, ele comanda o investimento em publicidade do Banco do Brasil e decide o patrocínio da estatal a eventos esportivos. É o nosso homem.
Um dos eventos esportivos patrocinados por Pizzolato foi um torneio hípico realizado pelo publicitário Marcos Valério. O maior quinhão do Banco do Brasil, porém, é destinado ao vôlei e ao tênis. O Banco do Brasil, quase sempre em sociedade com a Koch Tavares, financia praticamente sozinho todo o tênis nacional. Patrocina Gustavo Kuerten, o Brasil Open, o Ourocard Challenger, o circuito juvenil, o Masters e o Aberto de São Paulo, através de sua subsidiária Cobra Tecnologia.
Nos dois primeiros anos do governo Lula, a Cobra foi comandada por Graciano Santos Neto. Ele é uma das figuras mais comentadas do petismo. Era diretor da Gtech na época em que Waldomiro Diniz negociava em favor da empresa. Na Cobra, foi acusado de beneficiar empresas privadas com o repasse de contratos sem licitação.
Graciano é tenista amador. Em 2004, jogou uma partida preliminar da final do Aberto de São Paulo, torneio patrocinado pela própria Cobra. Ao término da partida, concedeu-se inclusive um troféu. Como diria Houellebecq, é detestável que Graciano tenha se aproveitado do dinheiro público para se exibir num torneio de tênis. E é ainda mais detestável, “especificamente detestável”, que ninguém tenha pensado em expulsá-lo da quadra a raquetadas.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Diogo Mainardi, Henrique Pizzolato, Mensalão
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na
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ATIVISTAS,
SALVE PIZZOLATO E SUA PIZZA DOSSIÊ!!!
Sério?
Por que não apresentou aqui?
Dossiê... na certa, ele
apresentará esse "dossiê" dirigindo uma Vespa ou Lambreta pro Papa e
irá pedir absolvição dos pecados.
Corrupto brasileiro só
faz revelações no exterior, já que tinha tudo isso em mãos, por que não revelou
aqui?
Pede asilo político na
Itália seu bandido pilantra, com sorte o presidente de lá tem um mensalão também,
e é amigo do LULLA.
Ele está mostrando o
dossiê pro Papa ou andando de Vespa na Itália?
Só não pode ir brincar de cassino em Monte Carlo, senão acontece o que aconteceu com o Cacciola.
Só não pode ir brincar de cassino em Monte Carlo, senão acontece o que aconteceu com o Cacciola.
O
STF DEU UM GOLPE NA DEMOCRACIA, CONDENOU SEM PROVAS!
A Constituição não dá
ao STF o direito de fazer o que quiser sem o risco de sofrer sanções. A própria
Constituição dá ao Senado o direito de processar ministros do STF que fizerem
merda. Dá, não, obriga. O PT compõe bloco de maioria no Senado e em tudo no
Brasil vendido. O PT não apresentou uma única denúncia contra um único ministro
do STF.
O PT também faz parte
do golpe? Por que não soluciona o problema (processa e julga os ministros
golpistas), em vez de ficar reclamando?
Vocês querem que eu
acredite em um condenado-fugitivo-desesperado ou no juiz que tá botando ordem
nessa Zona?!
“Por
Pizzolato”
"Por não vislumbrar a
mínima chance de ter julgamento afastado de motivações político-eleitorais, com
nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu
legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um
tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está
consagrado no tratado de extradição Brasil e Itália".
Trecho de carta assinada por
Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, explicando que fugiu para a
Itália porque, ao contrário do que vivia jurando o ministro maconheiro da
Justiça Tarso Genro nos tempos de advogado de defesa do terrorista assassino
Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por um tribunal italiano, no seu
caso a Justiça daquele país vai dispensar à bandidagem cuidados de mãe.
- CENAS DE UM MENSALÃO BRASIL BANDIDO, SEUS ADORADORES E AMANTES QUE INFESTAM ATÉ A IMPRENSA! (aqui)
Documento obtido pelo ucho.info mostra que Pizzolato deixou o Brasil pelo aeroporto de Guarulhos
Pavio aceso – Muitas são as notícias sobre o paradeiro de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil e condenado à prisão na Ação Penal 470 (Mensalão do PT). Horas depois de o Supremo Tribunal Federal expedir os mandados de prisão de doze condenados no processo do Mensalão do PT, surgiu a informação de que Pizzolato teria fugido para a Itália para não cumprir a pena que lhe foi imposta pela mais alta Corte do Judiciário.
Detentor de dupla cidadania, Henrique Pizzolato, de acordo com informações iniciais, teria deixado o País através da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, de onde teria seguido de carro para a Argentina. Da capital Buenos Aires ele teria viajado para a Europa com um documento supostamente emitido por um consulado italiano em substituição ao passaporte do país europeu, que foi entregue à Justiça brasileira.
Acontece que as representações diplomáticas italianas na Argentina e no Paraguai negam que Pizzolato tenha solicitada a segunda via do passaporte ou conseguido algum documento que substituísse o documento e permitisse viajar. A hipótese que está sendo considerada é que Henrique Pizzolato tenha viajado com um passaporte falsificado, conseguido com criminosos que atuam em território paraguaio.
Porém, nas últimas horas surgiu a notícia de que Pizzolato estaria no Brasil, contrariando todas as informações sobre eventual fuga para a Europa. O ex-diretor do BB, que repassou às agências de Marcos Valério R$ 73 milhões do Visanet, sabe demais sobre o escândalo do Mensalão do PT e um eventual depoimento seu poderia implodir o Partido dos Trabalhadores, que focado na reeleição da presidente Dilma Vana Rousseff não quer saber de novos escândalos.
Na madrugada desta quinta-feira (21), o ucho.info recebeu documento exclusivo que mostra que Henrique Pizzolato deixou o Brasil pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, usando um passaporte italiano, conforme pode ser conferido no documento emitido a partir do Sistema de Tráfego Internacional (STI), do Departamento de Polícia Federal. (Clique para visualizar o documento no tamanho original)
Há nesse episódio pelo menos dois detalhes estranhos. O primeiro deles é que no documento “Histórico do Viajante”, emitido pela Polícia Federal, o sobrenome Pizzolatto está grafado com um “O” a mais, o que poderia confundir o sistema de checagem do serviço de imigração. O segundo detalhe é que o sistema da PF no Aeroporto de Guarulhos ficou fora do ar durante uma semana, tendo retornado somente na terça-feira (20), conforme informaram alguns policiais com quem oucho.info conversou.
Esse imbróglio que surge no rastro do escândalo do Mensalão do PT sugere que Henrique Pizzolato pode ter deixado o País durante o período em que o sistema da PF ficou fora do ar ou, então, ter viajado na própria terça-feira (20).
É importante ressaltar que o serviço de imigração, que deveria estar sob a responsabilidade de agentes da Polícia Federal, é operado por funcionários terceirizados, o que torna o setor vulnerável, uma vez que a corporação não tem total controle sobre a operação, apesar de a base de dados ser oficial.
Considerando a possibilidade de Henrique Pizzolato ter deixado o País por um dos aeroportos brasileiros, isso só teria sido possível com a conivência de autoridades federais, algumas interessadas no sumiço do ex-diretor do Banco do Brasil, que desde a CPI dos Correios é considerado um arquivo ambulante. Não custa lembrar que no momento em que acusou o envolvimento de Luiz Gushiken, já falecido, no esquema criminoso do Mensalão do PT, Pizzolato foi abandonado pelo partido.
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