quarta-feira, 28 de março de 2012

CINEMA - Vá ao cinema, alugue em DVD, dê um jeito, mas assista com o coração na boca a “A Separação”, Oscar de melhor filme estrangeiro
25/03/2012
às 14:00 \ Livros & Filmes

Nós, e eles Simin (leila Hatami) e seu marido, Nader (Peyman Moadi): uma vida privada, primeiro, determinada pelo estado – e, depois, também arbitrada por ele
Nós, e eles Simin (Leila Hatami) e seu marido, Nader (Peyman Moadi): uma vida privada, primeiro, determinada pelo estado – e, depois, também arbitrada por ele
COM O CORAÇÃO NA BOCA
O iraniano A Separação é um desses filmes excepcionais que só de muito em muito tempo surgem – e põem o espectador a nocaute
Em janeiro, quando ganhou o Globo de Ouro de filme estrangeiro em uma antecipação dada como quase certa do Oscar (que se confirmaria), o diretor Asghar Farhadi recebeu o prêmio com sobriedade incomum.
Em voz baixa, disse que, a caminho do palco, pensara se deveria mencionar seus pais, sua mulher, suas filhas, sua equipe – mas resolvera falar apenas de seu povo. “O Irã é um país de pessoas que amam a paz”, falou simplesmente.
Ser iraniano, hoje, é preceder a própria existência de um pedido de desculpas. E essa triste realidade, assim como pais, mulheres e filhas, é o ponto a partir do qual o excepcional A Separação (Jodaeiye Nader az Simin, Irã, 2011), se expande em círculos cada vez mais abrangentes e explosivos, até abarcar praticamente todo tópico e preconcepção que se poderiam levantar sobre o Irã hoje.
Impulsos divergentes rumo à religião e ao secularismo, à arbitrariedade e ao direito
Abarcá-los e, então, retalhá-los, expondo suas complicadas vísceras com uma paixão e uma premência que, por si só, já nocauteariam o espectador. Não bastasse tal ferocidade, A Separação é ainda uma magnífica peça de cinema, construída sobre um roteiro superlativo, visualmente executada de forma a fazer o que está no papel repercutir muito além do que se poderia pôr em palavras e confiada a atores que compartilham com seu diretor a necessidade de se expressar.
É o tipo de filme, enfim, que só de muito em muito tempo surge, seja onde for. Mas que tenha surgido do Irã, neste momento em que o país se converte no fulcro principal da instabilidade geopolítica, é oportuno: quanto mais o presidente Ahmadinejad vocifera suas ambições aniquiladoras, mais se torna necessário compreender sobre que base se assenta sua loucura.
E essa base, como vista por Farhadi, é tudo menos homogênea: é múltipla e fraturada, dividida entre impulsos divergentes rumo à religião e ao secularismo, à arbitrariedade e ao direito. É, portanto, uma sociedade cheia de espaços indefinidos entre seus diversos compartimentos, espaços esses propícios à fricção e ao imprevisto – uma visão que a trama espelha até em seu próprio desenrolar.
Vitoriosos sobre a censura O diretor Farhadi e o ator Moadi no Globo de Ouro: a pestanejada dos censores lhes rendeu 3 milhões de espectadores só em seu país
VITORIOSOS SOBRE A CENSURA -- O diretor Farhadi e o ator Moadi no Globo de Ouro: a pestanejada dos censores lhes rendeu 3 milhões de espectadores só em seu país
O rompimento de mentira começa a se tornar verdadeiro
Na primeira cena de A Separação, um homem e uma mulher estão sentados de frente para a câmera – a qual ocupa o lugar do juiz que os ouve. Simin e Nader (Leila Hatami e Peyman Moadi) conseguiram um visto para sair do país.
Simin quer emigrar já e tirar dali Termeh, a filha de 11 anos. Seu marido, Nader, planejava ir junto – mas agora o pai dele está com a doença de Alzheimer. Solução: o casal se divorciará, e assim a mulher poderá viajar sozinha. Mas, na hora de dizer ao juiz que concorda que a menina vá junto, o marido negaceia; ele ama a filha e não consegue se imaginar sem ela.
Ora, se ele ama verdadeiramente Termeh, diz a mulher, então sua obrigação é deixá-la ir. Quem está sendo egoísta, e quem está com a razão? A percepção óbvia é que seria cruel segurar no Irã uma menina inteligente e crítica como Termeh (e a atriz Sarina Farhadi, filha do diretor, claramente é ambas as coisas) – mas ir embora significa também que pessoas instruídas como seus pais devem admitir sua impotência e entregar o futuro aos que insistem em retroceder ao passado.
E o rompimento que era de mentira começa a se tornar verdadeiro. Simin e Nader estão divididos, desde o cerne, sobre a possibilidade de existir numa sociedade como essa.
Trêmula de medo de pecar contra o Islã
Questões bem mais íntimas os dividem também: na dinâmica familiar que aos poucos se esclarece, Simin é uma mulher que por temperamento tende a se acovardar, e Nader é quem tem o hábito de encorajar Termeh a falar por si mesma. Por isso ele teme deixá-la só com a mãe.
Por outro lado, ele é homem, o que num Estado islâmico lhe dá grande vantagem – o que ele pode saber de fato da ânsia de largar tudo? Esses desequilíbrios vão tirar de vez o chão ao casal com a entrada, na história, de seu elemento mais inflamável.
Como Simin saiu de casa, Nader tem de contratar uma empregada para cuidar de seu pai. Chega Razieh (Sareh Bayat), coberta todo o tempo por um shador, receosa de que seu marido desempregado, Hodjat (Shahab Hosseini), descubra que ela passa o dia na casa de um homem tecnicamente solteiro e trêmula de medo de cometer qualquer pecado contra o Islã.
Quando o pai de Nader urina nas calças, ela liga para um religioso para saber se pode trocá-lo (embora não se ouça a pessoa do outro lado da linha, fica claro que a resposta vem cheia de resistências e condicionais).
O inferno desaba sobre os personagens
Razieh não contou a Nader que está grávida, e é possível que, com tanto pano por cima dela, ele não o tenha percebido. Assim, quando patrão e empregada têm um grave desentendimento e ele a empurra porta afora, o inferno desaba sobre Simin e Nader, Razieh e Hodjat – e sobre Termeh e a pequena Somayeh (Kimia Hosseini), filha da empregada, únicas testemunhas reais do que se passou ali.
separacao-cena
Diferenças sociais e religiosas são postas sob um foco nítido: quem está com a razão?
Daí para diante, o filme é um redemoinho, intenso a ponto de provocar palpitação.
Asghar Farhadi já demonstrara seu talento para construir enredos a partir de eventos desencadeantes em Procurando Elly, de 2009, mas aqui o faz com brilho singular. Diferenças sociais e religiosas são postas sob um foco nítido.
Não há tema que o diretor não aborde e vire do avesso
Orgulho masculino, submissão feminina, a conduta do sistema judicial numa teocracia, os pontos de vista de vizinhos e professores, jovens e velhos – não há tema que Farhadi não aborde e vire do avesso. Acima de tudo, porém, está o tema do olhar ainda não adulterado de Termeh e Somayeh sobre a violência e a desrazão do conflito que opõe os dois casais – entre si e um ao outro.
Curiosamente, A Separação escapou ao veto dos censores iranianos e acabou fazendo mais de 3 milhões de espectadores em seu país de origem. Mas não é só com eles que Farhadi quer falar: é com o mundo que ele deseja – precisa – imperiosamente se comunicar.
E, ao espectador que desde aquela primeira cena foi colocado no lugar do juiz, desafia-se: que tente chegar a um – um só que seja – veredito que lhe pareça justo.
(Texto de Isabela Boscov publicado na edição impressa de VEJA)

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JUSTIÇA - RICARDO LEWANDOWSKI É O JUIZ MAIS SANTO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO


Papai do céu Lulallate, me dê o sono dos justos....















- Deus é brasileiro!!! Brasiiiiiilllll!!!!!

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski é o juíz mais pilantra e corrupto do judiciário brasileiro.
Mandou interromper uma investigação onde juizes são acusados de receber R$700.000,00 de auxílio moradia. (ah ele também recebeu...). Atualmente está tentando adiar o processo do mensalão até que os crimes prescrevam.
Ajude a combater a corrupção no Brasil, divulgue.

Isso tudo quer dizer que enquanto o Ricardo Lewandowsky não liberar o processo o país vai continuar nas mãos dos mensaleiros do Dirceu Lewandowerba




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ISTO É LEVANDOUISQUE:
FONTE: REVISTA ÉPOCA

Luis Marinho (prefeito), Ricardo Lewandowski, Luis Demarchi (dono do restaurante São Judas tadeu) e Lula pertencem a um mesmo círculo de amigos – e o relacionamento dos quatro vem se estreitando nos últimos tempos. O prefeito Marinho é um homem afeito a celebrações públicas. Nos últimos dois anos, organizou três homenagens a Lewandowski, cuja família fez história em São Bernardo.

Lewandowski esteve presente a todas. A mais recente foi no dia 28 de março, na Faculdade de Direito de São Bernardo, controlada pelo município. Lewandowski, com Marinho a seu lado, deu uma aula magna a um auditório lotado e foi saudado como o mais ilustre ex-aluno e ex-professor da faculdade. Um mês antes, Marinho inaugurara uma escola de educação infantil com o nome da mãe do ministro, Karolina Zofia Lewandowska, morta em 2010. Em 2011, Marinho já homenageara Lewandowski por ele ter sido o primeiro presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (Compahc) do município.

Lewandowski ingressou na vida pública pelas mãos dos Demarchis.
As famílias Lewandowski, de origem suíça, e Demarchi, sobrenome italiano, se conheceram em São Bernardo no final do século passado e se estabeleceram no mesmo pedaço de terra que hoje abriga o bairro Demarchi. Os Lewandowskis tinham um sítio onde fica hoje o condomínio de alto padrão Swiss Park, ao lado do restaurante e onde os Lewandowskis mantêm uma casa. A família Demarchi se orgulha de ter sugerido o nome de Lewandowski quando surgiu uma vaga no Supremo. “O único favor que pedimos ao Lula, que foi meu irmão Laerte quem pediu, foi para que ele colocasse o Ricardo como ministro, porque não sei que ministro ia se aposentar (era Carlos Velloso). O Lula falou: ‘Tudo bem’”, afirmou Walter Demarchi a ÉPOCA. E Lewandowski se tornou ministro em 2006.



Petição pública “Pelo Início do Julgamento do “Mensalão” no STF”:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N22495


Tem que ter pressão popular para garantir que esse processo não será engavetado!


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22/05/2012 às 21:27 \ Sanatório Geral

Toga na retranca

“Este ano ainda julgaremos o mensalão. A expectativa é não só dos ministros, mas da sociedade e também minha”.

Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal e revisor do processo do mensalão, que continua segurando a bola para prorrogar o jogo até 2013 e chegar à decisão por pênaltis depois da mudança de dois batedores

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Amigos, ao teclado: (aqui) 

"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons."
Martin Luther King



Veja Mais Sobre Justiça: Os Togas Sujas (aqui)




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MEDICINA/PSIQUIATRIA - EUA: piloto sofre crise nervosa e provoca pânico em avião - Aviação Civil

Comandante foi trancado fora da cabine após gritar sobre bomba e Al Qaeda

Algemado, piloto da JetBlue deixou o avião direto para a ambulância Algemado, piloto da JetBlue deixou o avião direto para a ambulância (Steve Douglas / AP)
O piloto de um avião da companhia americana JetBlue sofreu uma crise nervosa durante um voo de Nova Iorque para Las Vegas provocando pânico entre os passageiros e obrigando a aeronave a realizar um pouso de emergência na cidade de Amarillo, no Texas.

Surto - Segundo testemunhas, o piloto deixou a cabine gritando quando faltavam cerca de duas horas para a chegada em Las Vegas. “Ele começou a falar sobre a Al Qaeda, uma possível bomba no avião, o Irã e o Iraque e sobre como todos nós iriamos cair”, relatou o passageiro Gabriel Schonzeit para o jornal local Globe-News.

Preocupado com o comportamento do colega, o co-piloto trancou a cabine de comando pelo lado de dentro. Fora de si, o piloto ainda tentou voltar ao comando da aeronave, dando socos na porta da cabine e gritando: “Temos que aterrissar esse avião”. Foi nesse momento que dois comissários de bordo, com a ajuda de seis passageiros, jogaram o comandante no chão e o imobilizaram. Um piloto fora de serviço que estava no voo assumiu o lugar vago no comando da aeronave.

"Senti que se ele entrasse na cabine, iria tentar colocar o avião abaixo. E não em um pouso seguro", afirmou para a rede americana CNN o policial nova-iorquino aposentado Paul Babakitis, um dos responsáveis pela ação contra o alterado piloto.

Com a situação controlada, o co-piloto desviou o curso para o aeroporto de Amarillo, onde uma ambulância, escoltada por policiais, aguardava para internar o comandante para uma avaliação médica. A JetBlue não revelou o nome do piloto envolvido no incidente.



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PINK FLOYD


O MURO QUE NEM O TEMPO CONSEGUIU DERRUBAR


Por Gary Graff, The New York Times News Service/Syndicate

NYTimes
Em julho de 1977, o Pink Floyd se reuniu nos estúdios Britannia Row, em Londres, para ouvir o baixista Roger Waters apresentar suas ideias para dois álbuns conceituais.


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Um, então intitulado "Bricks in the Wall", falava de um astro do rock em turnê e sua alienação, isolamento e depressão; o outro falava sobre uma única noite na vida de um homem, seus sonhos e ideias sobre casamento, família e fidelidade.
"O Roger tinha preparado os demos mais ou menos completos dos dois e disse: 'Um é meu álbum solo; o outro é da banda'", relembra o baterista Nick Mason. "E foi interessante porque embora 'The Wall' seja meio autobiográfico, todos nós nos identificamos com ele. A forma como o tema foi abordado e aquilo de que se tratava atingiu todos nós na veia e, por isso, foi mais fácil optar por ele."
"Foi uma decisão unânime", Mason continua. "Todo mundo quis fazer 'The Wall'".

NYTimes

Boa escolha. Lançado em 1979, "The Wall" se tornou um dos clássicos da banda, tão popular quanto "The Dark Side of the Moon" (1973), vendendo mais de 25 milhões de cópias no mundo inteiro. Chegou ao topo das paradas nos EUA e no Reino Unido e deu ao Pink Floyd seu single de maior sucesso, "Another Brick in the Wall (Part II)". Além disso, ficou em 87º lugar na lista dos 500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos da Rolling Stone.
E "The Wall" continua firme e forte. Em 2010, Waters começou a apresentar o álbum inteiro num show aclamado pela crítica - uma produção de US$ 60 milhões que já foi exibida para mais de 1,6 milhão de pessoas (por enquanto). No início deste ano, como parte do catálogo "Why Pink Floyd?", a banda lançou as edições "Immersion" e "Experience", acrescentando os demos originais de Waters e subsequentes gravações não lançadas da banda, além de documentário, gravações ao vivo e outros materiais.
"'The Wall' é incrivelmente simbólico, talvez até mais agora do que quando o compus", diz Waters, que deixou o Pink Floyd em 1985 e processou (sem sucesso) Mason e o guitarrista David Gilmour quando os dois optaram por continuar juntos. "Era sobre um cara que tem tanto medo que acaba se acostumando a ele. Suas defesas são tão poderosas por causa de seu sentimento de inadequação... ele acaba construindo um muro em torno de si e se isola do mundo."

NYTimes

"É estranho como geralmente o macro e o micro se refletem", o baixista continua, "de modo que a história de um homem, seus relacionamentos fracassados, sua vergonha e seus problemas refletem a nossa situação global/política/religiosa. Há um muro entre o norte e o sul; outro entre os ricos e os pobres. Há, com todo o respeito, um muro que chamamos de imprensa entre os cidadãos e a realidade da vida".
"Ele descreve uma condição muito mais ampla, mais universal do que imaginamos em 1980, mas acho que é isso que ainda faz o público continuar se identificando".
"Não foi fácil fazer 'The Wall'; havia muita política na banda, o que não ajudou em nada" relembra Waters - tanto que o tecladista Rick Wright acabou sendo expulso. Apesar disso, Mason recorda o período como sendo um dos mais criativos do grupo.

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"O pessoal tem uma ideia de que esse álbum foi feito por pessoas revoltadas, que se detestavam, mas esse não é bem o caso", dispara Mason que se apresentou ao lado de Gilmour e Waters para uma apresentação de "The Wall" no O2 Arena de Londres em 2011. "Praticamente durante o álbum todo o clima foi bem civilizado, a energia era positiva. O negócio começou a azedar depois, quase no final das gravações - e aí teve uma explosão entre o Roger e o Rick quase no fim do processo."
"Apesar disso, a coisa toda foi bem criativa e profissional", ele continua. "O trabalho de produção foi muito maior que dos outros álbuns, tivemos que pensar muito bem sobre cada uma das partes, tocar cada uma delas em separado e não fazer a coisa completa, como antes."

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O produtor Bob Ezrin, que trabalhava com a banda pela primeira vez, fez questão de dar atenção aos menores detalhes, numa metodologia inclusiva que, às vezes, ia de encontro à visão de Waters.
"Sob vários aspectos, o trabalho do Bob teve um valor inestimável", diz Mason. "Ele estava o tempo todo produzindo ideias e achava que até uma ideia ruim podia ser boa no sentido de que, se fosse rejeitada, a pessoa teria que oferecer uma opção melhor."
Foi Ezrin que sugeriu a diferenciação rítmica tão distinta em "Another Brick in the Wall (Part II)".
"O Bob estava decidido a fazer um single disco, com aquela batida", relembra Mason com uma risada. "Sabe Deus por que resolvemos ouvi-lo. Se fosse pelo nosso instinto, não ia rolar de jeito nenhum, mas acho que acabamos curiosos com a possibilidade e depois que começamos a trabalhar nela, pegamos o jeito - e até botamos fé que poderia dar certo..."
"Eu fiquei meio surpreso por ter feito tanto sucesso", admite Waters, "mas também muito orgulhoso de tudo o que fizemos naquele álbum. O sucesso foi inacreditável... e ainda hoje ele se destaca musicalmente".

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Quanto à expulsão de Wright, arquitetada por Waters, mas com o aval de Gilmour e Mason, hoje o baterista se arrepende.
"Acho que a gente não devia ter deixado acontecer", ele confessa. "Todo mundo andava numa fase meio brava. Aposto que até o Roger acha que foi meio injusto... mas será que se tivesse agido de outro modo e evitado a expulsão teria sido melhor? Não sei. De repente a gente acabaria um ameaçando o outro ou fazendo alguma coisa mais drástica. Embora tenha sido uma coisa impensada, não sei se teria dado certo de outro jeito."
Wright participou da turnê seguinte como músico contratado e não como membro da banda - e essa versão de "The Wall", uma produção grandiosa com 31 apresentações em quatro cidades em 1980 e 1981, está registrada em "Is There Anybody Out There: The Wall Live 1980-81" (2000), um álbum incluído no novo pacote "Immersion". Ironicamente, a turnê acabou dando prejuízo e Gilmour, Mason e Waters perderam dinheiro enquanto Wright, por ser contratado, foi o único que se deu bem. Ele foi readmitido no grupo no fim dos anos 80, mas morreu em 2008.

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E "The Wall" continua vivo: virou filme em 1982, dirigido por Alan Parker e estrelado por Bob Geldof, vocalista do Boomtown Rats. Em 1990, Waters fez um espetáculo estrelado para comemorar os dez anos da queda do Muro de Berlim - e depois de tocar "The Dark Side of the Moon" na íntegra com sua própria banda em 2007/2008, começou a pensar em levar "The Wall" para a estrada de novo.
"Eu comecei a pensar nisso", ele relembra, "e quando me recuperei da turnê anterior, tive aquela sensação de que valia a pena tentar pelo menos mais uma vez, de que poderia virar alguma coisa boa".
A produção de Waters, mais uma vez, gira em torno de um muro de verdade - 73 metros de comprimento e dez de altura - construído durante a primeira metade do show e destruído no final. O espetáculo usa vários bonecos criados por Gerald Scarfe, que trabalhou para o projeto original, além de projeções, efeitos especiais (incluindo o famoso porco voador) e imagens de cunho sócio-político que ajudam a dar ao show um significado muito maior.
"É uma peça de teatro", Waters resume, "mas com engenharia e tecnologia melhoradas, principalmente as técnicas de projeção. Agora podemos fazer uma imagem bem brilhante em toda a extensão do estádio, coisa que antes não dava. É muito visual, ou seja, a gente toca baseado em deixas calculadas eletronicamente. Eu não ligo; prefiro sacrificar a liberdade dos guitarristas para criar um show que emocione as pessoas e tenha cunho político".

AP Images

As várias encarnações novas de "The Wall" surgiram durante um período de relativa paz entre os membros do Pink Floyd: os quatro se reuniram para uma apresentação no Live 8, em 2005, e Mason revela que quando ele, Waters e Gilmour tocaram em Londres no ano passado, foi relativamente tranquilo.
"Foi legal até", diz o baixista. "Deu para ver que a gente ainda pode trabalhar junto, ficar na companhia um do outro e, lá no fundo, ainda ficou a amizade."
"Acho que conforme a gente foi envelhecendo, foi ficando mais esperto", Mason conclui. "Se fosse para se arrepender de alguma coisa, acho que seria de não ter amadurecido antes para poder trabalhar mais, fazer mais coisas juntos. Infelizmente, o mundo da música não é o melhor lugar do mundo para crescer."
(Gary Graff é redator de Beverly Hills, Michigan.)
The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times._NYT_




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