quinta-feira, 31 de outubro de 2013

DE BOLINHOS DE SANGUE À SABÃO – LEONARDA CIANCIULLI



Leonarda

Leonarda Cianciulli nasceu em Montella . Quando ainda era jovem,  tentou o suicídio duas vezes. Em 1917 ela se casou com um funcionário do cartório, Raffaele Pansardi. O casal se mudou para a cidade de Lauria, em 1921, onde Cianciulli foi condenada por fraude e presa em 1927, quando solta, o casal mudou-se novamente para Lacedonia. 

Sua casa foi destruída por um terremoto em 1930, e mudou-se mais uma vez, desta vez para Correggio, onde Leonarda abriu uma pequena loja e se tornou muito popular como uma mulher agradável, gentil, uma mãe coruja e uma boa vizinha.

Leonarda teve ao todo, 17 gravidez durante seu casamento, mas perdeu três dos filhos em abortos e outros dez morreram na adolescência. Consequentemente, ela era muito protetora dos quatro filhos sobreviventes. Seus temores foram alimentados por um aviso que ela havia recebido algum tempo antes de uma cartomante, que disse que ela iria se casar e ter filhos, mas que todas as crianças morreriam. 

Preocupada, Leonarda visitou também um outro cigano que praticava a leitura das mãos, e quem lhe disse: “Em sua mão direita, eu vejo a prisão, em seu lado esquerdo um criminoso de asilo”. Leonarda era uma mulher supersticiosa, e parecia ter levado esses avisos muito a sério.

Em 1939, ela soube que seu filho mais velho, Giuseppe, iria se juntar ao exército italiano, para lutar na II Guerra Mundial. Giuseppe era seu filho favorito, e ela estava determinada a protegê-lo a todo custo. Ela chegou à conclusão de que a sua segurança exigia sacrifícios, e esses sacrifícios seriam humanos .

Ela encontrou suas vítimas, três mulheres de meia-idade, todas  vizinhas.  Algumas fontes de registro afirmaram que Leonarda era uma espécie de cartomante, e que estas mulheres consultaram seu serviço, outros afirmam apenas que elas eram amigas dela e procuraram aconselhamento. Seja qual for a razão, Leonarda começou a planejar a morte de três mulheres.

A primeira das vítimas dela, foi Faustina Setti. Uma solteirona ao longo da vida que tinha pedido a sua ajuda para encontrar um marido. Cianciulli disse a ela que um parceiro adequado esperava por ela em Pola , mas convenceu-a a não contar a ninguém sobre a notícia. Ela ainda havia convencido Setti a escrever cartas e cartões postais para enviar a parentes e amigos, estes, para serem enviados quando chegasse a Pola, eram apenas para dizer-lhes que tudo estava bem.

No dia da sua partida, Setti veio visitar Leonarda uma última vez; Leonarda ofereceu-lhe um copo de vinho com droga , em seguida, a matou com um machado e arrastou o corpo em um armário. Lá, ela o cortou em nove partes, recolhendo o sangue em uma bacia. Em seu livro de memórias (intitulado Confissões de uma alma Amargurada), Leonarda descreveu o que aconteceu a seguir em sua declaração oficial:

“Eu joguei os pedaços em uma panela, acrescentei sete quilos de soda cáustica, que eu tinha comprado para fazer sabão, e agitei toda a mistura até que os pedaços tivessem dissolvido em um mingau espesso e escuro que eu coloquei em vários baldes e esvaziei num séptico nas proximidades de um tanque. 
Para o sangue na bacia, esperei até ter coagulado, sequei no forno, e misturei-o, triturando-o com a farinha, o açúcar, chocolate, leite e ovos, bem como um bit de margarina, amassei todos os ingredientes juntos . Fiz muitos bolos de chá crocante e servi-os para as senhoras que vieram me visitar, apesar de Giuseppe e eu também termos comido”

Francesca Soavi foi a segunda vítima; Leonarda alegou ter encontrado um emprego para ela em uma escola para meninas em Piacenza. Como Setti, Soavi foi convencida a escrever postais para serem enviados aos amigos, desta vez de Correggio, detalhando seus planos. 
Também como Setti, Soavi veio visitar Leonarda antes de sua partida, ela também tomou o vinho drogado e, em seguida, morreu com um machado. O assassinato ocorreu em 5 de setembro de 1940. O corpo de Soavi foi dado o mesmo tratamento que o Setti, e Cianciulli disse ter obtido 3.000 liras a partir de sua segunda vítima.

A última vítima dela foi Virginia Cacioppo, uma ex-soprana, que disse ter cantado no La Scala . Para ela, Leonarda alegou ter encontrado trabalho como secretária de um misterioso empresário em Florença, como com as outras duas mulheres, foi-lhe dito para não dizer  a uma única pessoa, onde ela estava indo. Virginia concordou, e em 30 de setembro de 1940, veio para uma última visita. O padrão para o assassinato era exatamente o mesmo que os dois primeiros, de acordo com a declaração de Leonarda:

“Ela acabou na panela, como os outros dois … a carne dela era gorda e branca, quando ela tinha derretido eu adicionei um frasco de perfume, e depois de um longo tempo na fervura eu era capaz de fazer um pouco de sabonete cremoso mais aceitável . Eu dei barras para vizinhos e conhecidos. Os bolos, também, foram melhor:  a mulher era muito doce.”

De Cacioppo, ela teria recebido 50 mil liras e jóias diversas.

A irmã de Cacioppo  começou a suspeitar de seu desaparecimento repentino, e a vira pela última vez entrando na casa de Leonarda. Ela relatou seus medos com o superintendente da polícia, que abriu uma investigação e logo prendeu Leonarda, que imediatamente confessou os assassinatos, fornecendo relatos detalhados sobre o que ela tinha feito.

Leonarda foi julgada por assassinato em Reggio Emilia em 1946. Ela permaneceu impenitente, indo tão longe a ponto de corrigir a conta oficial, enquanto no estande:

Em seu julgamento, em Reggio Emilia, ela agarrou um trilho com as mãos delicadas e estranhamente calma, definiu o promotor direito em certos detalhes. Seus profundos olhos escuros brilhavam com um orgulho selvagem interior, como ela concluiu: 
“Eu dei a panela de cobre, que eu costumava roçar a gordura fora as caldeiras, para o meu país, que foi muito mal na necessidade de metal durante os últimos dias da guerra..."

Ela foi considerada culpada de seus crimes e condenado a 30 anos de prisão e três anos em um asilo criminal.

Leonarda morreu de apoplexia cerebral em um asilo criminoso de mulheres em Pozzuoli, em 15 de outubro de 1970. Uma série de artefatos do caso, incluindo o pote em que as vítimas foram cozidas, estão em exposição no Museu de Criminologia, em Roma.



Artefatos usados no crime, estão no museu de criminologia em Roma


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CAVALO "HOMOFÓBICO" MATA GAY COITADINHO EM SEXO ANAL





Aos que acham o "mundo gay" uma coisa muito "natural", vai a notícia publicada nessa semana nos jornais The Seattle News e The Washington Post:

“Um homossexual morreu nos Estados Unidos depois de ser penetrado por um cavalo em um sítio que funcionava como um "prostíbulo de animais" para gays e lésbicas em Enumclaw, 60 km a sudeste de Seattle (Estado de Washington), de acordo com informações divulgadas pela polícia”. 

A vítima, um gay que se dizia insaciável, de 40 anos, sofreu graves lesões internas e seu corpo foi deixado por desconhecidos em um hospital de Seattle, pouco depois do ato com o animal. "Do médico legista ao comissário, passando pelos investigadores, ninguém jamais viu algo remotamente parecido com isto", disse Eric Sortland, chefe da polícia de Enumclaw. 

"Seu cólon rompeu, como os órgãos inferiores da mesma região, e a hemorragia o matou", completou. As investigações revelaram que o sítio era especializado em zoofilia e oferecia a seus clientes cavalos, pôneis, cabras, ovelhas e até cães. Tudo era anunciado pela Internet. 

A polícia apreendeu fitas de vídeo com centenas de horas de atos sexuais entre homens e animais. O código penal do Estado de Washington não proíbe a zoofilia. 
É bem possível que os GLBTs de lá executem o cavalo por crime homofobico...





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VERDADES DA MAÇONARIA REVELADAS PELA REVISTA SUPERINTERESSANTE





A ordem

Mais famosa das sociedades secretas, a maçonaria já foi descrita como religião, filosofia e centro de conspirações. Mas afinal o que é, quais os segredos e o que acontece na suas sessões?

Texto Sérgio Gwercman

Vamos fazer um acordo: eu conto um segredo e você, leitor, promete não revelá-lo a ninguém. Antes de topar o trato, você precisa saber que os outros quase 3 milhões de pessoas que lerem esta revista conhecerão o mesmo segredo. Mas elas também se comprometerão a ficar de bico fechado. Agora, cá entre nós: quais as chances de nenhum dos envolvidos quebrar o trato e contar o que ficou sabendo para a patroa – que por sua vez vai contar para a irmã, que vai dividir a novidade com as amigas do salão de beleza e daí para o mundo? Você apostaria na possibilidade de mantermos o tal segredo em sigilo?


Na cabeça de muita gente, a maçonaria foi capaz dessa proeza. Uma tarefa árdua. Os integrantes da mais conhecida entre as organizações secretas guardariam um grande segredo bombástico, revelado somente para quem concorda em ser iniciado numa sessão cercada de mistério. Em nome da honestidade jornalística, é preciso dizer logo no início da reportagem que se os maçons escondem um informação dessas capazes de mudar o rumo do mundo, este repórter – e os estudiosos mais influentes do tema – foram incapazes de descobrir do que se trata. Por outro lado, são vários os rituais, símbolos e conchavos políticos que deveriam ficar restritos às 4 paredes (obrigatoriamente sem janelas) de um templo maçônico, mas que estão descritos nas próximas páginas. Segredos e histórias que foram reveladas a gente graúda como Benjamin Franklin, Simón Bolívar, pelo menos 17 presidentes americanos e D. Pedro I – que entre os maçons brasileiros atendia pelo exótico apelido de Guatimozim. Nas próximas páginas, você se juntará a eles.

A história

Para quem gosta tanto de segredos, nada melhor do que começar a própria história com um relato misterioso e que não pode ser comprovado. A origem da palavra maçom está no inglês, mason, que quer dizer pedreiro. Por isso, é forte a crença de que os primeiros integrantes da organização davam duro em canteiros de obras do passado.



A lenda mais famosa conta que a origem da maçonaria está na construção do grande templo de Salomão, em Jerusalém, narrada no Velho Testamento. Durante a obra, Hiram Abiff, o engenheiro-chefe, foi assassinado por 3 de seus pupilos. O motivo do crime é nebuloso, mas envolveria segredos de engenharia guardados por Hiram e uma disputa por promoções de cargo. O fato é que Hiram foi para o túmulo, mas não revelou o que sabia. Além de mártir, virou exemplo de bom comportamento maçônico. Para muitos maçons, é aí que começa a sua história, apesar de existir quem defenda que Moisés, os construtores da Torre de Babel e até Deus são maçons – afinal, o todo-poderoso não "construiu" o mundo em 6 dias?

Outra tese, também sem comprovação, é defendida por historiadores maçônicos como Christopher Knight e Robert Lomas e aponta a maçonaria como herdeira direta dos poucos cavaleiros templários que não foram trucidados por ordem do papa e do rei da França entre 1307 e 1314. 




Pesquisadores independentes, porém, acreditam que a origem da maçonaria moderna estaria nas corporações de ofício, espécie de sindicatos da Idade Média. Especificamente na corporação dos pedreiros, que reunia alguns dos trabalhadores mais qualificados da Europa – gente que construía catedrais gigantescas, como a belíssima abadia de Westminster, na Inglaterra, que recebe fiéis até hoje. Como esses truques profissionais significavam bons salários, era natural que os masons cultivassem o hábito de mantê-los em segredo. Ficou conhecida como "maçonaria operativa" esse período em que os integrantes da ordem colocavam a mão na massa .
Entre os séculos 16 e 17, as técnicas de construção começaram a perder valor e as corporações mudaram o tom das reuniões. Especialmente na Grã-Bretanha, elas ganharam traços de alquimia e rituais simbólicos. Também se abriram para quem não trabalhasse com construção, mas topasse guardar segredo sobre o que acontecia nos encontros. Começou a fase da "maçonaria especulativa", voltada para o conhecimento filosófico – que dura até hoje.


O crescimento atraiu nobres. Era chique participar daqueles encontros com ar de sarau secreto. Os antigos trabalhadores, por sua vez, adoravam estar ao lado da nobreza. Em cidades da Inglaterra, surgiram lojas (como são chamados os grupos de reunião) e, em 1717, 4 delas se reuniram para fundar a Grande Loja de Londres, o "Vaticano da maçonaria", até hoje a mais importante instituição mundial da ordem. 5 anos mais tarde foi escrita a Constituição de Anderson, texto redigido pelo maçom James Anderson que colocava no papel todas as normas e rituais transmitidos oralmente. As lojas escolheram também seu primeiro grão-mestre, um sujeito chamado Anthony Sayer, que estava longe do glamour que o cargo teria no futuro, quando seria ocupado até por herdeiros do trono inglês. Quando morreu, Sayer era um simples vendedor de livros em Covent Garden, região de Londres que até hoje é sede de uma feirinha dessas com jeitão alternativo.



Idéias

Mas o que esses homens faziam – e ainda fazem – em suas reuniões? Basicamente, discutem o caminho que o planeta deve tomar. E o rumo proposto é o da Luz, como eles se referem ao pensamento racional. A idéia é que se cada indivíduo refletir sobre suas atitudes e buscar sempre o caminho do bem e da perfeição, a sociedade vai caminhar naturalmente para o progresso. É uma filosofia, uma maneira de encarar o mundo, que foi um bocado revolucionária ao surgir no século 18, época em que reis controlavam o corpo e a Igreja, as mentes das pessoas. Para debater idéias, maçons criaram uma série de regras e tradições – o historiador inglês Eric Hobsbawn diz que o período do surgimento da maçonaria especulativa foi especialmente rico no que ele chama de "invenção de tradições", muito por causa das rápidas transformações que a sociedade vivia com mudanças nos costumes sociais e na divisão do poder. Foi nessa mesma época que surgiriam outras organizações do tipo, como a Rosacruz e a Iluminati (veja quadro na pág. 59).


A maçonaria, que acabaria sendo a mais forte e poderosa de todas, se desenvolveu como uma fraternidade que funciona como Estado, com hierarquias e legislação. E cada maçom tem liberdade de pensamento. No fundo, a maçonaria não é uma, são várias. E ao contrário do que muitos pensam, a ordem não formou um grupo uniforme. Cada país teve autonomia para definir seus rumos e caminhos, o que fez a ordem ter inclinações diferentes ao redor do globo: na Inglaterra e no Brasil, era ligada à aristocracia política; na França, anticlerical e pragmática; na Itália, revolucionária.

Diferenças entre as maçonarias existem. Mas também há muita coisa em comum – em especial, as regras e os rituais. Ser admitido na maçonaria, por exemplo, requer paciência em qualquer lugar do mundo. O candidato precisa ser convidado por um maçom, passar por entrevistas e ter a vida investigada por integrantes da ordem. São aceitos apenas homens que acreditam em Deus, têm pelo menos 21 anos e nenhuma deficiência física.

As sessões acontecem em templos cheios de simbologia. "Entrar num templo maçônico é mergulhar num espaço codificado", diz o sociólogo José Rodorval, da Universidade Federal de Sergipe e autor de uma tese de doutorado sobre a maçonaria. O templo não tem janelas e a entrada é voltada para o ocidente, onde a pintura é mais escura. 



No outro extremo, o oriente é mais claro – para a maçonaria, é dali que vem o conhecimento. É nessa área também que fica o altar de onde a autoridade mais alta comanda a sessão. Nas paredes, há 12 colunas, uma corda com 81 nós e outros símbolos como as pedras bruta e polida, que representam os momentos pré e pós-iniciação.
Durante as cerimônias, os homens vestem aventais para venerar o Grande Arquiteto do Universo, como eles se referem a Deus. Mas um Deus tratado dentro dos valores de tolerância religiosa do deísmo, tradição que recusa a idéia de que uma instituição tem o poder para fazer a ligação com o divino. E por isso um maçom pode ser judeu, católico, muçulmano. Nas sessões, Deus tem um nome específico. "Esse nome é um dos segredos mais bem guardados da maçonaria", diz o historiador Jasper Ridley, que escreveu The Freemasons ("Os Maçons", sem tradução em português). Mas Ridley entrega o ouro: o criador é chamado de Jahbulon, uma corruptela que reúne os nomes sagrados de Jeová, Baal e Osíris.

Foto-montagem do Editor do Blog 

Essas reuniões religiosas misteriosas, adivinhem só, colocaram a maçonaria em rota de colisão com o Vaticano. Tanto que 2 bulas papais condenando a ordem chegaram a ser emitidas por Clemente 12 e Bento 14. "Como outros governos, o Vaticano também se molestava com a atmosfera de segredo com a qual se cercava a maçonaria", diz o historiador espanhol Jose Benimeli no livro Maçonaria e Igreja Católica. 


A tensão hoje é menor, mas ainda existe. Em 1983, quando comandava a Congregação para a Doutrina da Fé, o hoje papa Bento 16 publicou a Declaração sobre as associações maçônicas. O texto não deixa dúvidas: "Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em pecado grave", escreveu.


Revoluções e conspirações


O Vaticano é apenas um dos desafetos da maçonaria. Ao longo da história, a ordem colecionou inimigos com a mesma força que manteve seus segredos – as 2 coisas, aliás, sempre estiveram diretamente ligadas. Pense na seguinte situação: sua vizinha está promovendo reuniões semanais na casa dela, mas não permite que você participe. Mais do que isso, ela se recusa a revelar o que está sendo discutido lá dentro. Se você tiver um mínimo "instinto de paranóia" – e a maioria de nós tem – vai achar que a dona está tramando contra você. A mesma lógica funciona para os maçons. Muitas das acusações contra a fraternidade começaram com perguntas do tipo "se é tudo boa gente, então por que raios eles não revelam o que estão fazendo?"

Assim, manter segredo mostrou-se uma ótima maneira de atrair desconfianças. Mas a verdade é que para além do mistério existe o fato de que as lojas maçônicas serviram, sim, de espaço para a agitação política. Seus ideais espelhados no iluminismo inspiraram – e muitos de seus integrantes se engajaram – em revoluções que chacoalharam o mundo, derrubaram governos e cortaram cabeças coroadas. "Ser maçom nos séculos 18 e 19 era um pouco como ser de esquerda no começo do século 20. 

Em geral, eram pessoas liberais, receptivas a novas ideologias e preocupadas em reorganizar a sociedade", diz Andrew Prescott, diretor do Centro de Estudos da Maçonaria da Universidade de Sheffield, na Inglaterra. A conseqüência óbvia dessa atuação foi que a ordem freqüentou os primeiros lugares da lista de maiores inimigos das monarquias absolutistas. O efeito colateral indesejado foi que quanto mais a maçonaria era acusada de conspiradora pelos líderes aristocratas, mais ela se fortalecia. É uma espécie de autoprofecia que se cumpre. "Se as lojas maçônicas eram apontadas pelos inimigos como o lugar em que revoluções eram planejadas, então era lá que os jovens revolucionários queriam estar", afirma Jasper Ridley.

A Revolução Francesa, por exemplo, fez da visão de mundo maçônica (liberdade para adorar qualquer deus, igualdade entre nobres e plebeus e fraternidade entre os membros do mesmo grupo) o mote do novo país que pretendia construir. E transformou uma música originalmente composta e cantada na loja maçônica de Marselha, em hino nacional – rebatizado de La Marseillaise, "A Marselhesa". Segundo Ridley, porém, são exageradas as afirmações de que a maçonaria liderou a revolução. Marat, ideólogo de uma das alas mais radicais da revolução, e La Fayette, o militar aristocrata que aderiu ao movimento popular, eram maçons. Mas Danton e Robespierre, os 2 mais importantes líderes da França após a revolução, não.



Mais ativa foi a influência na independência americana. Pelo menos 9 das 55 assinaturas da Declaração de Independência vinham da maçonaria, assim como um terço dos 39 homens que aprovaram a primeira Constituição do país. Benjamin Franklin, um dos principais articuladores da independência, era maçom até o último fio dos poucos (mas longos) cabelos que tinha. E George Washington, líder dos rebelados, teria aparecido de avental maçônico na cerimônia de lançamento da pedra fundamental da cidade que leva o seu nome. Hoje, há quem afirme que durante sua construção a capital americana foi recheada de símbolos maçônicos (veja quadro na página 52) e, no mercado editorial, especula-se que a arquitetura da cidade será o ponto de partida para o próximo livro de Dan "O Código da Vinci" Brown. Talvez o autor também dê nova explicação para as imagens que decoram a cédula de 1 dólar, como o olho que tudo vê e a pirâmide luminosa, que parecem inspiradas na maçonaria – uma ligação que nunca foi admitida pelos desenhistas da nota.


Ventos maçônicos também foram sentidos na América do Sul. Na loja Lautaro, que tinha braços espalhados pelo continente (o nome é homenagem ao índio que liderou uma revolta contra os espanhóis no século 16), costumavam se reunir Simón Bolívar, José de San Martín e Bernardo O’Higgins, todos líderes da independência no continente. No Brasil, eram integrantes, entre outros, José Bonifácio de Andrada e Silva, o barão do Rio Branco e o príncipe regente – e depois imperador – Pedro I. Apelidado de Guatimozim, nome do último chefe asteca, D. Pedro teve ascensão meteórica na fraternidade. Foi iniciado em 2 de agosto de 1822 e promovido a mestre 3 dias depois. Menos de 2 meses mais tarde, já era grão-mestre da ordem no Brasil, cargo máximo que poderia atingir. Na mesma velocidade, passaram-se apenas 17 dias até que, já imperador, ele proibisse as atividades maçônicas no Brasil.


"A maçonaria é uma fraternidade e durante as sessões todos se tratam por irmãos e são iguais. Quando percebeu que nesse círculo ele poder ter seu poder questionado e não seria apenas ‘o imperador’, D. Pedro deixou a ordem e proibiu seus trabalhos", diz o historiador Marco Morel, da Uerj.


Nada que tenha afastado os "irmãos" das atividades políticas. Pior para os sucessores de Guatimozim: legalizada em 1831, grande parte da maçonaria se aliou ao movimento abolicionista, anticlerical e mais tarde republicano para forçar a queda da monarquia no Brasil. Apesar de existirem muitos maçons monarquistas e escravocratas, a luta contra o poder da Igreja colocou a organização na linha de frente da defesa de um estado laico, como o estabelecido em 1891 pela primeira Constituição republicana. Para os adversários, foi a comprovação do caráter conspirador da ordem. Os maçons diziam agir dentro de sua filosofia: lutavam por um país mais racional, e com ordem, que só assim chegaria ao progresso.


Os segredos

E o segredo, você deve estar perguntando. Qual é o grande segredo da maçonaria, aquele que aguçou séculos de curiosidade? "O segredo consiste de rituais e códigos. São apenas algumas palavras", diz Andrew Prescott, da Universidade de Sheffield. O negócio é que os maçons cultivam com cuidado o silêncio. Quem já viu um texto maçônico sabe disso. As frases tem abreviações aparentemente indecifráveis. Mas a coisa até que é simples. Algumas palavras são reduzidas a sílabas e acrescidas dos 3 pontos em forma de delta – o mesmo símbolo que aparece ao lado da assinatura de um maçom. Loj é Loja; Ir é irmão, como os maçons se referem uns aos outros; Prof é profano, ou seja, quem não é da maçonaria. Há palavras reduzidas às iniciais e duplicadas em caso de plural. VVig quer dizer vigilantes; AApr , aprendizes. G A D U é o Grande Arquiteto do Universo. Também é comum ver inscrições que devem ser lidas da direita para a esquerda, numa referência ao alfabeto hebraico. MOCAM, por exemplo, quer dizer "maçom".


Existem ainda toques e sinais para quem é da maçonaria. E esses são os mais secretos. No aperto de mãos, por exemplo, maçons se reconheceriam ao encostar o indicador no punho de quem está sendo cumprimentado. Outro sinal para identificação fora dos templos seria passar a mão pelo cabelo, virando-a durante o movimento. E como durante as cerimônias os maçons devem estar sempre eretos, uma maneira de se comunicar em lugares públicos é endireitar a coluna e colocar os pés em forma de esquadro. O abraço maçônico, presente em vários rituais, consiste em colocar um braço por cima e outro por baixo, em "X", bater 3 vezes nas costas e trocar de posição outras 3 vezes.

Outra corrente de pesquisadores afirma que o segredo maçônico é uma coisa íntima, que nasce no fundo do coração de cada maçom. Afinal, se para os que estão do lado de fora a maçonaria é uma organização com forte inclinação para a política, para os que estão do lado de dentro tão ou mais importante é o conhecimento intelectual. "O segredo é uma espécie de viagem espiritual que o iniciado faz e que dificilmente poderia exprimir-se com palavras. É algo que o maçom guarda para si. Quanto mais velho, mais volumoso é o seu segredo, composto dos resquícios de suas experiências de vida", diz Jesus Hortal, reitor da PUC-RJ, em seu livro Maçonaria e Igreja.

Tantas hipóteses para explicar qual seria o mistério maçônico fez surgir até o grupo dos céticos. Gente como o filósofo John Locke, que sugeriu que o grande segredo guardado pela maçonaria é que não existe segredo nenhum. O que, cá entre nós, seria uma revelação de proporções nada desprezíveis. "Mesmo que a inexistência de algum segredo seja o grande segredo maçônico, não é uma pequena proeza manter isso em segredo", afirmou Locke.

A maçonaria manda no mundo?

Andrew Prescott e Jasper Ridley integram o time de historiadores que defendem a tese de que a influência da maçonaria nos rumos da história foi superestimada ao longo dos tempos. Do outro lado, a lista dos que apontaram o dedo para a maçonaria é grande. Inclui praticamente todos os papas que passaram pelo Vaticano nos últimos 300 anos; o general Franco, ditador da Espanha, escreveu um livro sob o pseudônimo de J. Boor em que acusava os maçons de serem responsáveis pela decadência da sociedade espanhola; e Adolf Hitler, que promoveu exposições de "arte antimaçônica" e afirmou que a ordem secreta sucumbira aos interesses judaicos – a fonte da acusação pode estar nos Protocolos dos Sábios de Sião, livro sagrado do anti-semitismo no século 20, que usou documentos falsos para "comprovar" a existência de uma conspiração judaica e afirmar que a maçonaria era um dos instrumentos à disposição dos judeus.




Desde a virada do século 20, no entanto, é proibido em sessões maçônicas falar de política e religião (futebol vale). Como a maçonaria não tem um corpo único – cada país é autônomo e existem diversas dissidências – a decisão não vale para todas as pessoas que se dizem maçons. Mas, na prática, a mudança deixou os encontros maçônicos bem menos agitados do que nos tempos em que reunia revolucionários como Simón Bolívar. Coincidência ou não, desde a proibição as histórias (e os boatos) envolvendo a maçonaria rarearam – a última vez que alguém lembrou de citar a ordem como possível culpada em algum grande mistério foi na morte de João Paulo 1o, em 1978, que supostamente teria descoberto ramificações da fraternidade dentro do Vaticano e por isso acabou assassinado após 33 dias de pontificado. 

Em outros tempos, certamente alguém afirmaria que eventos como a Guerra do Iraque, os atentados em Londres ou a convulsão do Ronaldinho às vésperas da final da Copa da França haviam sido tramados pela maçonaria. Seria esse ocasião da ordem na lista de grandes conspiradores mundiais um sinal de que a poderosa organização secreta está perdendo a força? Muitos estudiosos acreditam que sim. "Atualmente, a maçonaria mais parece uma tentativa por parte de homens bem-intencionados, na maioria brancos e velhos, de entender o sentido da vida", afirma o historiador americano H. Paul Jeffers, autor de Freemasons ("Maçons", sem versão brasileira).

O que não quer dizer que seus integrantes tenham se afastado do poder. Muitos maçons brasileiros adoram listar pessoas importantes que integram a ordem. São empresários, policiais de alta patente, políticos, juízes. Todos unidos pelo compromisso de ajuda mútua – irmão que é irmão nunca deixa outro na mão. Atualmente, por exemplo, circula entre os maçons paulistas a história de um julgamento recente, parte de um escândalo nacional, que caminhava para a condenação do réu e mudou de rumo após telefonemas entre altos membros do tribunal. Advogados, juízes e o acusado eram iniciados da ordem.

Casos assim são freqüentemente ouvidos, ainda que na maioria das vezes em tom de boato. E preocupam muita gente. Por mais que os integrantes da maçonaria sejam gente da mais fina estirpe e dotados das melhores intenções, será que têm condições de abandonar os valores e pactos da fraternidade na hora de exercer cargos na sociedade pública? Entre os que acham que não estão os líderes da campanha britânica, encampada por setores do Partido Trabalhista, para que todos os maçons sejam obrigados a se revelar como tal – e eventualmente proibidos de trabalhar na polícia e na Justiça. Assim, evitariam ter a chance de auxiliar amigos em situação delicada. 

"Os críticos fazem acusações como se integrar a maçonaria fosse muito diferente de ser sócio de um clube de golfe", diz Andrew Prescott, da Universidade de Sheffield, para quem a campanha é um exagero. Pode até ser. Mas será que há mesmo um clube de golfe metido em tantas histórias, revoluções e rituais misteriosos? Se existir, vive em segredo.

Para quem adora escrever sobre os cavaleiros templários, teorias da conspiração e Vaticano, a maçonaria é um prato cheio. Não chega a ser surpresa, portanto, que o escritor Dan Brown tenha prometido voltar os olhos para a organização secreta em seu próximo livro. O autor de O Código da Vinci afirmou que a obra deve se chamar The Solomon Key ("A Chave de Salomão") e ter a ação em solo americano. O ponto de partida para o professor Robert Langdon, especula-se, seria Washington e sua arquitetura supostamente repleta de símbolos maçônicos. Veja abaixo por onde a trama de Brown pode passar.



Washington Family Portrait

O quadro de Edward Savage (abaixo) mostra 3 integrantes da família Washington reunidos ao redor de um mapa da cidade. Todos apontam para o plano, formando com os dedos uma misteriosa área triangular. No canto da imagem, o neto de Washington segura um compasso – símbolo maçônico – sobre o globo terrestre. Dá até para imaginar Langdon observando o quadro, exposto na National Gallery of Art.

Monumento a Washington

A idéia original era colocar aqui os restos mortais de George Washington, mas a família do ex-presidente vetou o plano. A pedra fundamental do monumento foi lançada pelo grão-mestre da maçonaria na cidade, em 1848. A história do obelisco está, indiretamente, ligada ao Vaticano: uma pedra de mármore foi doada pelo papa Pio 9o para sua construção. Mas o bloco foi roubado e sua localização até hoje é desconhecida.

Avenida Pennsylvania

Alguns especialistas afirmam existir um alinhamento da avenida, no trecho entre a Casa Branca e o Capitólio, com a estrela Sirius, que é associada à deusa Ísis, do Egito antigo. Pode estar aí um dos elementos do sagrado feminino de que Brown tanto falou em O Código da Vinci.


Compasso entre Capitólio, Casa Branca e Memorial a Jefferson

Muita gente vê no mapa da cidade um compasso com a cabeça no Capitólio e cada uma das pernas na direção da Casa Branca e do Memorial a Jefferson. "É possível aplicar esse desenho triangular a qualquer mapa e fazê-lo funcionar. O que não quer dizer que ele estava previsto no plano original da cidade", diz Paul Dolinsky, chefe do órgão do governo americano responsável pelo patrimônio arquitetônico do país.

Amadeus Mozart

O compositor era bastante ativo numa das lojas de Viena. Compôs pelo menos 8 canções para a ordem e colocou tantos símbolos maçônicos em A Flauta Mágicaque a ópera chegou a ser descrita como um "livreto de propaganda pró-maçonaria".

Jânio Quadros

É o único presidente na história do Brasil comprovadamente maçom – apesar deFHC também ser freqüentemente apontado como membro da ordem. Fotos do maçom Jânio decoram a ante-sala do grão-mestre da principal loja de SP.

Simón Bolívar

Ícone da independência sul-americana, o venezuelano freqüentava a loja maçônica Lautaro, conhecida pelo discurso antiespanhol. Revolucionários como San Martín e Bernardo O’Higgins também participavam das sessões .

Harry Truman

Antes de ocupar a Presidência americana durante a 2º Guerra Mundial e autorizar o lançamento das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, foi grão-mestre da maçonaria no Missouri, seu estado natal.

D. Pedro I

O imperador teve uma relação de amor e ódio com a maçonaria. Sua passagem pela ordem durou 3 meses. Tempo suficiente para ele ser iniciado, ascender a grão-mestre e então proibir todas as atividades maçônicas no Brasil.

Benjamin Franklin

Cientista e ativista político americano, usou seus contatos nas maçonarias da França e da Inglaterra para conseguir apoio à causa da independência dos EUA, da qual foi um dos principais líderes.


1. De peito aberto

Com os olhos vendados o iniciado é levado ao templo por um maçom que vai acompanhá-lo durante toda a cerimônia. Ele deverá ter nus a perna direita, até a altura do joelho, e também o lado esquerdo do peito – a origem desse costume seria uma tentativa de se certificar que não se trata de uma mulher.

2. 360o

Antes de começar a iniciação, o candidato é girado em torno de si para perder o senso de direção. A seguir, começa a cumprir as provas que representam a passagem por fogo, água, ar e terra. Numa delas, ouve espadas tinindo ao redor do templo.

3. Montanha-russa

O iniciado encontra obstáculos: uma gangorra onde sobe sem saber que está prestes a cair. Ou uma almofada de pregos em que é convidado a descansar – os metais serão retirados poucos antes de ele sentar. A idéia é testar sua confiança. Depois, é levado para uma pia, onde se purifica lavando as mãos, e é incensado 3 vezes.

4. Batismo de sangue

O iniciando se compromete ao sacrifício pela pátria, pela humanidade e pela ordem. O venerável mestre então manda imprimir em seu peito uma marca que o tornará reconhecível para todos os maçons – na verdade, aproxima da pele um pedaço de ferro aquecido que transmite a sensação de calor.

5. Sim ou não

Após se comprometer a guardar em segredo tudo que escutar e a fazer caridade, o iniciado deixa o templo para os maçons decidirem se o aceitarão. Em caso positivo, o rito segue. Com um compasso numa mão e a outra sobre a Bíblia, o iniciado faz um juramento. O mestre diz: "De hoje em diante,estais ligado para sempre à nossa ordem".

6. Faz-se a luz

Mais uma vez o iniciado sai da sala. Quando volta, encontra o templo às escuras e todas as espadas apontadas para ele. Só um sustinho. As luzes são acesas e, com uma espada sobre a cabeça, o iniciado recebe o avental de aprendiz e ouve a revelação dos segredos como toques, palavras e sinais. Está para sempre na maçonaria.



COMPASSO

O instrumento que desenha círculos perfeitos significa a busca pela perfeição. É o símbolo do raciocínio maçônico.

ESQUADRO

Seu ângulo reto mostra como o homem deve levar uma vida honesta. Ao lado do compasso, representa a união de idéias e ações.

AVENTAL

Lembra que todo homem nasceu para o trabalho e que um maçom deve trabalhar insistentemente para a descoberta da verdade e melhora da humanidade.

TRÊS PONTOS

Tem várias interpretações reconhecidas. Lembra o místico delta, faz referência ao tripé liberdade, igualdade e fraternidade e às qualidades indispensáveis ao maçom: amor, vontade e inteligência.

COLUNAS

Um templo deve ter 12, para lembrar os 12 signos do zodíaco.

Templários

A ordem com sede no templo de Jerusalém foi criada após a Primeira Cruzada para proteger peregrinos. Vitaminada por doações de nobres, ganhou poder a ponto de incomodar o rei da França e o papa. Juntos, eles tramaram para mandar os templários para as fogueiras da Inquisição.


Iluminati

Fundada em 1776, pretendia se infiltrar nos governos para controlar decisões nacionais. A ambição gerou perseguição feroz e em menos de 10 anos a sociedade estava praticamente exterminada.

Rosacruz

A ordem que prega a tolerância religiosa fez muito sucesso com os intelectuais do século 17. Seus rituais e sinais secretos têm seguidores até hoje.

Skull and Bones

Para muitos, é a mais poderosa sociedade secreta atual. Aceita apenas alunos da Universidade Yale, uma das mais elitizadas dos EUA. Entre seus integrantes estão George W. Bush, seu adversário nas últimas eleições John Kerry, ministros da Suprema Corte ealguns dos mais influentes empresários do país.

A Maçonaria - Ralph Beck, Planeta, 2005
Freemasons - H. Paul Jeffers, EUA, 2005
Maçonaria e Igreja Católica - Benimeli, Caprile e Alberton, Paulus, 2003
The Freemasons - Jasper Ridley, EUA, 2001
A Ação Secreta da Maçonaria na Política Mundial - José Castellani, Landmark, 2001

www.gob.org.br - Site do Grande Oriente do Brasil.


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5 SIGNS YOU’LL GET CANCER


Wednesday, 30 Oct 2013 12:12 PM
By S.A. Nickerson
“You have cancer” are three words you never want to hear . . . 

Unfortunately, over 5,000 people in North America do hear those words — every single day. Even worse, cancer has become the second leading cause of death for Americans.

America’s foremost holistic health practitioner, David Brownstein, M.D., has spent much of his medical career studying cancer, and learning the best ways to avoid becoming its victim. 

And Dr. Brownstein does not shy away from the hard truth. Statistics demonstrate we are not winning the war on cancer. Far from it. In fact, cancer death rates have remained nearly unchanged over the last 80 years. Plus, traditional cancer treatments have been a dismal failure, particularly when the initial cancer returns — often with a vengeance.

Because the only big winner in the cancer treatment story to date has been the cancer industry’s multibillion-dollar profits, Dr. Brownstein has just released a complimentary video documentary revealing some of his startling findings.

In this video, you’ll discover five specific signs that you will be diagnosed with cancer during your lifetime. 

More important, you’ll see:

• Seven simple but smart steps to prevent cancer from taking over your body . . .

• How to help your body naturally kill cancer cells . . .

• Easiest ways to avoid known cancer-causing factors . . .

• The little-known relationship between iodine and cancer . . .

• And much, much more . . .

According to Dr. Brownstein, nearly all of us have cancer cells in our bodies at various times during our lives. The trick is to avoid letting those cells multiply and overwhelm the body’s natural defenses.


The good news is that you and your loved ones do not need to become cancer victims. With the simple strategies revealed in Dr. Brownstein’s eye-opening video, you can take steps to prevent this deadly disease, or even reverse it.

Editor’s Note: This video is so crucial and groundbreaking, Newsmax Health pulled out all the stops to bring it directly to you at no charge. Click here to start watching this powerful video about preventing cancer immediately. With so many people dying needlessly, there’s no time to waste.


© 2013 NewsmaxHealth. All rights reserved.

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WHAT IS A NERVOUS BREAKDOWN?




nervous breakdown refers to a mainstream and often-used term to generically describe someone who experiences a bout of mental illness that is so severe, it directly impacts their ability to function in everyday life. The specific mental illness can be anything — depressionanxiety,bipolar disorder, schizophrenia, or something else. But the reference to a “nervous breakdown” usually refers to the fact that the person has basically stopped their daily routines — going to work, interacting with loved ones or friends, even just getting out of bed to eat or shower.

A nervous breakdown can be seen as a sign that one’s ability to cope with life or a mental illness has been overwhelmed by stress, life events, work or relationship issues. By disconnecting from their regular responsibilities and routines, an individual’s nervous breakdown may allow them to try and regroup their coping skills and temporarily relieve the stress in their life.

Someone with a nervous breakdown may be seen as having “checked out” from society temporarily. They no longer maintain their social relationships with others, and find it difficult or impossible to go to work and may call in sick multiple days in a row. People with a nervous breakdown often don’t even have the coping resources available to take care of themselves, or do much more than rudimentary self-care and maintaining. They may over-eat (if it provides them comfort) or simply fail to eat altogether, not feeling the need or energy to do so.

Since a nervous breakdown is not a clinical or scientific term, it’s meaning can also vary in terms of its length and severity, as well as outcomes. Many people who suffer from a nervous breakdown usually seek out treatment (or have treatment sought out on their behalf by a loved one), and treatment is usually on the serious end of the spectrum of all the interventions available. Inpatient hospitalization for a serious nervous breakdown would not be unusual, to help a person become stabilized and find an effective treatment strategy for the mental disorder they’re affected by.

People who suffer from a nervous breakdown and seek out treatment for it will usually recover from the most extreme depths of the “breakdown” within a few weeks’ time (which may be quickened with inpatient psychiatric treatment). Longer-term recovery usually takes months of ongoing outpatient treatment with mental health specialists, such as a psychiatrist or psychologist.

A nervous breakdown is not a condition to be afraid of, as it is simply an indication of overhwelming stress and mental illness in a person’s life. Loved ones and friends of someone who is suffering from a nervous breakdown should be supportive of the individual’s efforts in seeking help for it.

?Want to learn more about mental illness?
Read about the 10 myths of mental illness or review the list of common mental disorders for more about specific symptoms.




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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

VÍDEO LOBÃO E RODRIGO CONSTANTINO


VEJAM AQUI


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TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA - UMA NECESSIDADE PERCEBIDA



General de Exército da Reserva, Carlos Alberto Pinto Silva,
ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul,
e do Comando Militar do Oeste, e Acadêmico Fundador da Academia Brasileira de Defesa.



Após uma etapa de crescimento, algumas sociedades humanas entram em colapso, pela perda do poder criador das minorias dirigentes que, à minguá de vitalidade, perdem a força mágica de influir sobre as massas criadoras e de atraí-las.” (Arnold Toynbee).

“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova” (Gandhi).

Diante da corrupção generalizada, nas últimas duas décadas, e ante a falta de ação das autoridades constituídas, fruto da omissão, de conluios passados e da impunidade, têm prosperado no Brasil a degradação dos valores tradicionais da nossa democracia, com o desrespeito sistemático aos patrimônios público e privado, e o aumento da corrupção endêmica.

A ausência de reação da sociedade brasileira deixa a impressão de que ninguém se importa com o que vem acontecendo no país e que não existem autoridade e comprometimento dos poderes constituídos.

É importante ressaltar que o que está ao nosso redor não determina o que vemos: quem faz isso é o nosso interior, através de paradigmas, experiências, dogmas e a conjuntura que vivenciamos.

Quem você é determina o que você vê e a forma como você pensa, fala e age, e assim, também, o grupo e o ambiente em que se vive. A proximidade reforça a semelhança.

Daí dois questionamentos:

Como o seu grupo social está enxergando o Brasil hoje?

E os demais grupos da sociedade brasileira como estão enxergando o Brasil hoje?

O que não já faz parte do nosso interior ou do interior do nosso grupo não nos perturba. Quando as pessoas se sentem atingidas de alguma forma e revidam, é porque algo repercutiu em seu interior ou no interior do seu grupo. Elas sentem algo negativo dentro de si mesma o do seu grupo.

Então o que fazer para que a sociedade brasileira deixe a letargia com que se habituou a conviver com as questões nacionais e se sinta atingida pelo atual momento político e social do país? 

Somente fazendo os fatos repercutirem no interior da nossa sociedade, e não fora dela, haverá uma reação.

Com o agravamento da situação política e social no Brasil torna-seindispensável à descoberta de um Ponto de Ruptura, a fim de possibilitar uma transformação que faça com que uma mudança (Social e política), radical, seja esperada, e com o passar do tempo aconteça e vire numa certeza para nossa sociedade.

Quando a sociedade esta satisfeita, raramente surge suficiente motivação para mudar. Muitas vezes não há se quer um imperativo de mudança percebido e as pessoas costumam ficar tão profundamente voltadas para suas necessidades que não se elevam acima dos seus interesses próprios, esquecendo-se das suas responsabilidades sociais e políticas.

O limite entre a resistência e a concordância com a transformação social e política pretendida pode ser mais tênue do que se parece. Para que ela realmente aconteça, entretanto, é preciso convencer um grande número de pessoas a agir em Defesa do Estado Democrático de Direito e da Sociedade.

Na era da informação simplesmente nos esquecemos de grande parte do que lemos e do que vemos, criando um problema para a retenção das ideias transmitidas, por isso, a mensagem tem que ser simples e direta, para que o público alvo se sinta confiante, e em seguida apresentada mais complexa. A técnica hostil aterrorizando o público alvo não funciona, portanto não deve ser utilizada. O sucesso esta na qualidade intrínseca das ideias que apresentamos.

O objetivo é vender uma ideia, devendo começar pelas ideias mais simples, para que o grupo social se sinta confiante. As ideias precisam ter a capacidade de se manter em nossa memória e nos fazer pensar, falar e agir.

Empatia é a habilidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa ou grupo imaginando-se nas mesmas circunstâncias, se colocar no lugar do outro, enxergar com os olhos do outro, sentir o que o outro sente.

Criar empatia é imitar as emoções dos outros como um meio de expressar apoio e cuidado, e como forma de comunicação. A formação de grupos empáticos ajudaria a realizar a transformação social e política no Brasil.

As pessoas, na sociedade brasileira, estão interessadas em poucas áreas das atividades políticas e sociais, a vinculação com o todo social e político do nosso país é feito por uma minoria elitizada, quer por seu preparo intelectual, quer por sofrer uma influência ideológica. Essa elite tem o poder e a competência de desencadear uma transformação social e política no Brasil.

A atividade política marcada pela relação sociedade, partidos políticos, executivo e legislativo da mostra de estar chegando ao fim, a lógica política vem sendo superada pela ação crítica da sociedade através das redes de informação e sociais que não respeitam limites ou hierarquias, e avançam numa velocidade que o Estado não consegue acompanhar e dar respostas apropriadas.

Entramos numa nova dialética política e social, ingressamos numa nova era. Uma era em que as redes de informação e social superarão antigos paradigmas e assim a mensagem transformadora será capaz de estimular pessoas e grupos a pensarem, a atuarem e a iniciarem mudanças sociais, ponto primeiro da necessária transformação social e política no Brasil.

Se quisermos realmente que uma Transformação (Social e política) aconteça no Brasil, precisaremos aproveitar as oportunidades, e romper com o passado, e ter mentalidade, habilidades políticas e sociais novas. Esta realização requer que, nos indivíduos e grupos sociais, exista comprometimento com a causa, motivação para o sucesso, e vontade.


O MOMENTO É AGORA.
Transformação Social e Política No Brasil.

(Uma ideia para comprometer a sociedade brasileira e levá-la a abandonar a letargia com que se habituou a conviver em relação às questões nacionais e se sinta atingida pelo atual momento político e social do país)




General de Exército da Reserva, Carlos Alberto Pinto Silva,
ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul,
e do Comando Militar do Oeste, e Acadêmico Fundador da Academia Brasileira de Defesa. 


Apesar de o mundo vir demonstrando a força das novas tecnologias de comunicação e informação na atuação política, o uso da internet, no Brasil, para buscar transformações sociais e políticas de maneira contínua e reiterada, ainda é muito embrionária, contudo, pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostra que os jovens brasileiros não levam em consideração os partidos na hora de optar por instrumentos de engajamento político, valorizando, cada vez mais, a internet como ferramenta para esse tipo de mobilização.

Neste contexto é importante considerar que o sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirma que "a juventude se comunica diretamente", segundo FHC, "ela salta instituições, tornando necessária uma liderança que faça a ponte entre a sociedade e a necessidade de organização institucional", enquantoo professor de filosofia da USP Vladimir Safatle, considera que “A forma partidária chegou a um esgotamento e as demandas vão se expressar de uma nova forma”.

A ideia para uma transformação social e política no Brasil é uma ação, com fins estratégicos, organizada e coordenada para atuar, a partir de diversas direções, sobre um grupo isolado ou vários grupos sociedade brasileira, por meio do apoio de atividades permanentes de operações de informações, informação e propaganda, aproveitando um fato midiático (um acontecimento espontâneo ou planejado, que atrai a atenção de organizações de meios de comunicação, particularmente jornais, telejornais e jornais na internet), para direcionar o pensamento e a conduta das pessoas de modo a atuarem de forma relevante em proveito da defesa da democracia, da lei, da ordem, gerando, dessa forma, meios e ações de influênciação social em benefício do Estado Democrático de Direito.

A tentativa é plantar a semente de atividades de engajamento social e político por meios de redes de comunicação e sociais, e atrair membros da sociedade brasileira que não estão necessariamente envolvidos na busca de uma transformação social e política. Quanto maior for o número de grupos sociais e pessoas envolvidas, maior será a pressão por um trabalho transparente, democrático, e ético de nossos políticos e autoridades constituídas, em defesa do estado democrático de direito.

Buscar substituir ideias que até agora se mostraram ineficientes, lançar a perspectiva de desencadear uma transformação social e política no Brasil substituindo o pessimismo pela esperança é uma necessidade atual e vital em nossa sociedade, percebida por todos que estão comprometidos com a Defesa do Estado Democrático de Direito no Brasil.

É Preciso organizar vários grupos com o mesmo ideal de Defesa do Estado Democrático de Direito, “Terços da Transformação”, para através de redes sociais e de informação fazer com que uma mudança política e social, radical, seja esperada, e com o passar do tempo aconteça e vire numa certeza para nossa sociedade.

É importante considerar o olhar da sociedade brasileira, considerar a natureza dos seus elos sociais e contemplar, simultaneamente, o lado político do Estado brasileiro, e apoiar fortemente os projetos de transformação político e social a serem desenvolvidos, visando o crescimento econômico, social e da Defesa do Estado Democrático de Direito.

Há necessidade de apresentar uma visão política e social para o Brasil plausível, persuasiva e não utópica, para que se alcance a sociedade e crie a vontade e o comprometimento com uma transformação social e política no nosso país.

Deve-se compreender que mudanças sociais e políticas não vão acontecer da noite para o dia, é preciso fazer com que as pessoas e grupos sociais se sintam motivados e comprometidos a participar do mutirão em defesa da transformação social e política no Brasil.

Em primeiro lugar há necessidade de montar um mailing (Seguidores que oferecem seus E-mails para receber informação) com endereços válidos, o que é o grande desafio para se iniciar uma campanha em rede social ou de informação.

Em segundo lugar convencer estes seguidores a organizar Terços da Transformação, cada Terço para a rede de informação teria sessenta participantes: dez seriam escolhidos entre aqueles amigos mais íntimos (Aqueles que todos gostariam que estivessem com você nas comemorações e nas necessidades) e teriam a responsabilidade de organizar novos Terços; e os cinquenta restantes pertenceriam aos diversos grupos sociais, entre eles militares; civis; federação das indústrias; federação da agricultura; políticos (Senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, e etc.); grupos de serviços; lojas maçônicas, grupos religiosos; e etc. em todos Estados e Municípios, os grupos, também, usariam a combinação de ideias, a tecnologia de comunicação e informação, para a busca constante do apoio dos meios de comunicação, TV, imprensa escrita, rádio, e muito particularmente a internet (Jornais eletrônicos, Blogs, Orkut, Face Book).

A reação tem que começar em algum lugar e de alguma forma, não fique apenas no previsível, se formos iguais manteremos a rotina política e social de sempre, e jamais daremos o grande salto que o Brasil precisa.

O momento é agora.Não podemos poupar força, energia e trabalho para tornar real nosso ideal de um Brasil desenvolvido e que respeite o Estado Democrático de Direito.


Niterói, 27de setembro de 2011.


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