Sobreviventes do Costa
Concordia expressaram-se de um modo zangado ao descreverem o pesadelo da
evacuação; aparentemente algumas mulheres e crianças foram deixadas para trás.
Durante os momentos
aterradores que se seguiram ao acidente, geraram-se lutas pelos barcos
salva-vidas. À medida que eles abriam caminho (empurrando) como forma de
escaparem com vida, os homens recusaram-se a dar prioridade às mulheres, às
grávidas e às crianças.
A tripulação ignorou os
passageiros, deixando os chefes e os empregados de mesa para levarem a cabo a
ajuda.
Enquanto ela esperava
pelo vôo para casa, a avó Sandra Rogers, de 62 anos, disse o seguinte ao Daily
Mail:
A política "mulheres
e crianças primeiro" não foi levada a cabo. Houve apenas homens fortes,
membros da tripulação, a abrirem caminho através de nós como forma de chegarem
aos barcos salva-vidas.
Foi repugnante.
Isto não só era
previsível como foi previsto. Durante os últimos 90 anos, quer seja
activamente quer seja passivamente, as mulheres têm atacado metodicamente o
conceito da honra masculina e do dever masculino. No entanto, agora queixam-se
que não recebem tratamento preferencial só porque um barco está a afundar.
Alguma feminista me
explique o porquê dos homens terem que dar "prioridade às mulheres,
grávidas e crianças". Quais são os motivos que levam a que elas esperem
que os homens façam isso quando as bases desse tipo de comportamento hoje em
dia são catalogados de "odiosos", "sexistas" e
"preconceituosos"?
Aqueles homens, grandes
e fortes, que empurraram as mulheres à medida que davam prioridade à sua
escapatória, deveriam estar a usar t-shirts a dizer "Este é o aspecto duma
feminista".
As feministas não podem
de maneira nenhuma continuar a fazer este jogo duplo. Ou a igualdade é total ou não
há igualdade. Se elas querem ser tratadas como iguais aos homens, então têm que
levar em conta que isso aplica-se em todas as situações, e não só nos
privilégios masculinos.
Isto demonstra o que
outras pessoas já disseram: as feministas não querem igualdade com os homens.
Elas querem TRATAMENTO PREFERENCIAL sempre que possível, e igualdade QUANDO
LHES CONVÉM.
Para as mulheres que
não subscrevem à parvoíce do feminismo: a política que defende que em caso de
calamidade a vida das mulheres e das crianças têm prioridade sobre a vida dos
homens baseia-se (também mas não só) na desigualdade de papéis de uns
e de outros.
Desde o princípio da
Criação que o homem está construído para ser o protector e provedor
de mulheres e crianças. Essa tendência natural do homem está embutida nele; não
é uma construção social e nem é algo que se aprende; é algo que ele é.
Só que com a chegada do
esquerdismo e do feminismo (e a sua ânsia em usar a psicologia feminina
para destruir a família natural), o papel do homem tem sido atacado,
ridicularizado e criticado; agir de forma cordial em relação às mulheres agora
é "sexismo".
Pois bem!
Se isso é assim, então
não há motivos lógicos para os homens darem a sua vida em prol das mulheres.
Crianças, sim, mulheres
não.
Igualdade é igualdade.
Oh, mais
uma coisa (especialmente para as burras feministas): na
tragédia do Titanic não houve muita igualdade:
114 mulheres
morreram, 324 mulheres sobreviveram: 72% das mulheres
sobreviveu.
1339 homens
morreram, 325 sobreviveram: 19% dos homens sobreviveu.
Ou seja, quando a
masculinidade era defendida e respeitada, todos beneficiaram com ela,
especialmente as mulheres e as crianças. Hoje que a masculinidade está a ser
alvo de ataques organizados, as mulheres começam a sentir os efeitos deste
gesto.
Se o feminismo
continuar a avançar da forma que tem avançado, pode ser que durante a próxima
calamidade morram mais mulheres e menos homens.
Em caso de dúvida,
perguntar à avozinha Sandra Rogers.
CAPITÃO FRANCESCO SCHETTINO - O PRIMEIRO GRANDE FEMINISTA DO SÉCULO 21
Aparentemente as
igualitárias não esperavam que o homem-feminista tentasse salvar a sua vida
primeiro, antes de colocar as vidas dos tripulantes a salvo.
Incrível como as noções
de "igualdade" desaparecem da conversa quando estamos no meio duma
calamidade.
SANTA MARINELLA,
Itália, 23 de janeiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Que tipo de homem foge, sob o manto da
escuridão, de seu navio que está afundando, deixando aproximadamente 4.200
passageiros e tripulação para se virarem sozinhos?
Que tipo de homens empurra violentamente mulheres idosas, menininhas e jovens
mães para entrar primeiro nos botes salva-vidas? Ora, ora, os homens modernos,
os homens sexualmente emancipados que foram criados conforme as doutrinas do
feminismo e de nossos costumes “modernos”.
O que significa uma
expressão como “mulheres e crianças primeiro” para homens modernos que foram
ensinados a vida inteira que as mulheres nada mais são do que brinquedos
sexuais e que as crianças nada mais são do que uma carga descartável?
Os detalhes do tombamento
do Costa Concordia, um dos maiores navios cruzeiros que navegam pelo
Mediterrâneo, chegaram à imprensa de língua inglesa uma semana mais tarde e
todo mundo agora conhece a conversa de telefone gravada na qual o capitão da
guarda costeira, Gregorio De Falco, ordena furiosamente que o capitão do navio,
Francesco Schettino, volte a seu navio. Schettino respondeu mentindo
repetidamente, enquanto estava tentando fugir num bote salva-vidas.
Os passageiros foram
abandonados para se resgatarem sozinhos, ajudados por artistas contratados e
poucos membros da tripulação. Uma mulher disse: “Havia homens grandalhões,
membros da tripulação, empurrando todos nós para entrarem nos botes
salva-vidas”. Outra passageira, uma avó, disse: “Eu estava ao lado dos botes salva-vidas,
e homens grandalhões estavam me acertando e empurrando as meninas com
brutalidade”.
Nos primeiros dias
depois que o Costa Concordia tombou na água rasa a quase 300 metros da praia,
toda a Itália foi pega em vergonha com as reportagens sobre a conduta de
Schettino. Ele foi preso depois que chegou à praia e acusado de homicídio
involuntário e abandono de seu navio. Ele foi apanhado tentando entrar num
táxi, tendo, pelo que foi relatado, pedido ao taxista: “Tire-me daqui o mais
rápido possível”.
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Francesco Schettino (“Capitão Covarde”) é o símbolo do moderno homem sexualmente emancipado, criado por uma cultura feminista.
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Apelidado de “Capitão
Covarde”, Schettino se tornou o centro da fúria nacional para os italianos que
já estão fartos do estereótipo — que com demasiada frequência é acurado — dos
homens italianos como permanentes adolescentes vaidosos, preguiçosos, irresponsáveis,
egoístas e inconfiáveis.
Mas o problema não está
limitado à Itália. A propósito, na mesma semana do caso do navio o grande
apologista católico americano Michael Voris estava fazendo uma série de vídeos
sobre a feminilização dos homens e o efeito do feminismo na Igreja Católica e
no mundo em geral, um assunto que poucos na Igreja Católica ousam puxar.
Num vídeo, Voris
mencionou o tipo de homem que é aprovado pelos meios de comunicação controlados
pelas feministas: fraco, burro e inútil, que precisa ser governado por mulheres
fortes, modernas e inteligentes. Nos 50 anos passados, a Igreja Católica vem
seguindo o mundo ao adoptar o modelo feminista.
Esse ideal, diz Voris, expulsou os homens fortes da Igreja e da vida familiar,
empurrando-os para encontrar um canal para sua masculinidade em caminhos
prejudiciais como a criminalidade e o tratamento das mulheres como meros
objectos.
Depois de assistir ao
vídeo, enviei um email a Michael perguntando se ele havia se lembrado de falar
sobre o outro lado do feminismo: o ódio feminista aos homens e sua atitude de
difamar e demonizar a força dos homens. De acordo com as doutrinas da ideologia
feminista, os homens fortes são violentos, malignos e apavorantes. Em vez de
heróis protegendo mulheres e crianças, o feminismo retrata homens fortes como
monstros brutais, surradores de esposas e estupradores de crianças.
O desastre do Costa
Concordia trouxe ao centro das atenções os efeitos que o feminismo, e sua filha
prostituta, a Revolução Sexual, tiveram nos homens. O feminismo matou a
prioridade cultural dos homens protegendo e se responsabilizando pelas
mulheres.
Num vídeo, Michael Voris falou da “jornada do herói”, o modelo original da
cultura ocidental do rapaz que deixa o lar, enfrenta e vence adversidades e se
torna um homem com capacidade de proteger uma família. Mas nossa cultura
inspirada pelo feminismo, juntando forças com o materialismo consumista que
mata a alma, jogou esses conceitos na lata de lixo.
Ao dizer às mulheres
que elas não precisam dos homens e ao demonizar o valor da masculinidade, o
feminismo ao mesmo tempo diz aos homens que eles nunca precisam crescer. Se o
feminismo disse às mulheres que elas podem sair por aí dormindo com qualquer um
“como se fossem homens”, devemos nos lembrar de que isso significa que os
homens podem, em retribuição, fazer a mesma coisa.
Em vez de insistirem em que os homens cresçam, se casem com uma mulher e
protejam e cuidem de seus filhos, o feminismo oferece aos homens as mulheres
como brinquedos e ao mesmo tempo oferece às mulheres a pílula anticoncepcional,
aborto e tribunais para resolver questões de pensão alimentícia como plano B.
O feminismo define “igualdade” como homens e mulheres competindo igualmente no
mercado de trabalho e usando um ao outro igualmente como objectos.
Algum tempo atrás li um
site interessante, embora profundamente assustador, que afirmava dar apoio aos
homens contra o mundo feminista. Num artigo, os homens claramente irados
apontavam para o injusto padrão duplo nas leis relativas à família. O sistema
legal, agora preso firmemente nas garras das feministas, mantém os homens
financeiramente responsáveis pelos filhos que eles geram quando se separam da
mãe.
Mas o artigo apontou, com suficiente lógica, que ao mesmo tempo o feminismo
exige que a contracepção e o aborto sejam disponibilizados gratuitamente. Por
que então, se as mulheres têm agora a liberdade de usar os homens como objectos
sexuais, um homem deveria em algum momento ser responsabilizado pela
paternidade?
Por que os homens deveriam ser rotineiramente arruinados por acções legais de
pensão alimentícia quando o aborto é legal e muito mais barato e fácil de
conseguir?
Realmente, por quê? O
feminismo, pelo fato de que é essencialmente desonesto, pueril e age só em
causa própria, nunca confessará francamente as conclusões lógicas de suas
suposições.
Recentemente, os papas
escreveram contra o tipo de feminismo que promove o aborto e a contracepção e
ao mesmo tempo cria uma divisão de hostilidade entre homens e mulheres.
A promiscuidade geral, a contracepção, o aborto legal, o divórcio fácil, junto
com uma cultura que adora a juventude e é loucamente materialista, disseram
eles, criaram uma sociedade individualista de consumidores isolados para os
quais todos os relacionamentos rotineiramente terminam em abandono.
Uma vasta catástrofe cultural que deixa os filhos sem pais, diz às mulheres que
elas não precisam dos homens e que diz aos homens que eles podem permanecer a
vida inteira como adolescentes felizes e despreocupados.
Essa mensagem parece
ter tido resultado especialmente evidente na Itália onde é facílimo encontrar
homens que são a personificação do estereótipo consumista. O homem-criança
efeminado é uma praga na Itália; meninos das mamães vaidosos, convencidos,
superficiais e egoístas que vivem na casa dos pais quando já estão com trinta e
quarenta anos de idade.
Outrora, o centro de vida dos italianos era a família; agora eles estão cada
vez mais se divorciando ou se recusando a casar em primeiro lugar.
A jornalista italiana
Rosaria Sgueglia escreve no Huffington Post que o ex-capitão do Costa
Concordia é um daqueles homens italianos que estão à altura desse estereótipo
ponto por ponto. Os italianos estão “furiosos”, escreveu ela, com “gente como o
sr. Schettino que não fazem nada a não ser comprometer a imagem já danificada
que o resto do mundo tem do povo italiano”.
“Diz-se que o homem
italiano comum é narcisista, egomaníaco, covarde, egoísta, incapaz de seguir
procedimentos básicos e incapaz de seguir as regras. Verdade ou não, é um
estereótipo, um estereótipo que é fortemente comprovado pelos eventos trágicos
mais recentes na Itália”.
Embora os italianos
estejam descarregando sua fúria em Francesco Schettino por ser tudo o que eles
odeiam em si mesmos, precisamos nos lembrar de que muitos países estavam
representados na lista da tripulação do Costa Concordia. O desastre tem, por
todos os lados, as impressões digitais de nossa cultura ocidental que está
envenenada e morrendo.
Lendo as reportagens do
Costa Concordia, não pude evitar reconhecer os resultados das novas prioridades
de nossa sociedade. Muitos observadores fizeram a comparação com o desastre do
Titanic. Cem anos atrás, os homens da primeira classe levantaram as mulheres e
crianças da classe pobre e as colocaram nos botes salva-vidas tendo plena
consciência de que estavam dando suas vidas.
O capitão do Titanic, de acordo com os relatos, foi visto pela última vez
segurando uma criança em seus braços buscando um jeito de salvá-la. Cem anos
mais tarde, o que vemos é um oficial da guarda-costeira gritando para o
“Capitão Covarde”: “Vada a bordo, cazzo!” que significa “Volte à bordo,
caralho!”
Eis nosso admirável
novo mundo sexualmente emancipado.