domingo, 22 de dezembro de 2013

MÃES PRESAS, FILHOS CONDENADOS



As gerações do cárcere
No ventre das detentas, o destino dos filhos da prisão



Uma geração invisível nasce e vive sob o estigma da prisão, mesmo plena de inocência. No país, 80% das presas têm filhos, gerados dentro ou fora da cadeia. A realidade dessas crianças, na prisão ou fora dela, nas unidades materno-infantis ou nos abrigos, ilustra como os crimes das mães e, em muitos casos, a morosidade dos ritos da Justiça deixam sequelas nas famílias. É sobre essa realidade que você vai ler a seguir.

No Rio, as grávidas que entram na prisão dividem uma cela única, no presídio Talavera Bruce, em Bangu. Em conversa inédita, elas narram detalhes da gravidez atrás das grades. É também no complexo que fica a creche, um espaço sem barras que abriga bebês e mães detentas. É comum pelo país — reconhece o Ministério da Justiça — que filhos convivam com as detentas, mas no cárcere. Em abrigos, eles sofrem com a ausência materna.

A primeira política pública voltada exclusivamente para a mulher presa já foi formatada pelo governo. Até março, virará decreto da presidente Dilma Rousseff. Haverá um capítulo sobre a relação entre mães presas e seus filhos.

— Muitas vezes, quando o homem é preso, a mulher é suporte. Quando a mulher é presa, a família se desfaz. A pena atinge os filhos — sintetiza a coordenadora do Fórum dos Conselhos Penitenciários do país, Maíra Fernandes.

A condição da mulher nos estabelecimentos prisionais do Brasil - 2013

SC
Capacidade:652
Ocupação:1101
69% das unidades prisionais do estado estão superlotadas.








           











Fonte: Ministério Publico - 2013


CONEXÃO REPÓRTER - MÃES DO CÁRCERE - PARTE 1 . .

CONEXÃO REPÓRTER - MÃES DO CÁRCERE - PARTE 5

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Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 


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