sábado, 30 de junho de 2012

Empreendedorismo & Inovação – um tributo à vida e obra de Steve Jobs’, por Irineu de Carli Junior
30/06/2012
 às 9:40 \ Feira Livre

PUBLICADO NA EDIÇÃO 125 DA REVISTA DESKTOP
IRINEU DE CARLI JUNIOR
Poucos seres humanos na história, têm o privilégio de ser um divisor de águas. Recentemente tivemos os falecimento do astro número um da música Pop, Michael Jackson. Podemos dividir a música Pop mundial entre antes e depois dele. O impacto de sua criatividade mudou o mundo musical na dança e na voz. E agora foi a vez de um segundo gênio nos deixar. No dia 05 de Outubro de 2011, Steve Jobs, Co-fundador da Apple Inc. nos deixou, após uma dura luta contra um câncer no pâncreas. Da mesma forma que Michael Jackson, músico e compositor, na área musical, Steve Jobs foi um divisor de águas, primeiramente na área tecnológica, mas mais profunda e amplamente, na vida, e no dia-a-dia das pessoas. O mundo demora muito para forjar pessoas assim.
Ao criar o primeiro computador pessoal (PC), o Apple I, Steve Jobs deu forma à um sonho humano latente, o de interagir com as máquinas de pensar, os computadores. Dai para o Apple II, o Lisa, e a famosa linha Macintosh que perdura até hoje foram grandes e frutuosos passos. Mas além do início com o Apple I, e com a atual linha do Macintosh, Steve Jobs, começou a moldar profundamente o dia-a-dia das pessoas através do simples e sensacional iPod. Esse pequeno toca-musicas digital, veio para ficar. Hoje a Apple Inc., domina mais de 70% do mercado musical digital do mundo todo. A facilidade, a qualidade, o bom preço, fizeram do iPod, o desejo de consumo de toda essa nova geração de nativos digitais. Em seguida veio a onda do iPhone, que era um iPod com linha telefônica. A grande sacada da Apple no iPhone, sem sombra de dúvidas foi a tela de toque, ou touch screen. Antes do iPhone, nenhuma empresa usava isso, e depois do iPhone, todas, literalmente, todas, adotaram o benefício. Consequentemente o iPod também recebeu a tela de toque e passou a se chamar iPod Touch. Seguindo a tendência, de smart-gadgets, ou engenhoquinhas, a Apple lança então o iPad, e logo em seguida o iPad 2. Sendo este uma mistura de iPhonão com um Macintosh de toque. No Macintosh temos como Sistema Operacional o Mac OS X, agora na versão 10.7 (Lion); e nos gadgets da Apple temos o iOS, agora na versão 5.0. O iPad seduziu o mundo pela beleza, velocidade, leveza, e maneira fácil de usá-lo. É, sem sombra de dúvidas, o computador da Escolas, o computador da área médica, o computador para ser levado à todo lugar, mas principalmente para ser usado no conforto da sua cama, deitado. Mas a questão aqui à ressaltar é o profundo impacto que a genialidade de Steve Jobs, e de sua empresa a Apple Inc. tiveram, e têm na vida das pessoas. Essa parceria soube moldar a face do planeta, com gadgets práticos, bonitos, e que se adaptaram a realidade do dia-a-dia de cada um. O símbolo da Apple é uma maçã mordida, o que demonstra “sedução”; e o design, funcionalidade, beleza, e intuitividade de seus produtos vêm seduzindo as gerações, trazendo o futuro para o presente, hoje!
Pensando em tudo isso, o que fez de Steve Jobs, um empresário tão bem sucedido? Me recordo em 1996 quando a Apple Computer, sem Steve Jobs, estava a beira da falência. Quando Steve voltou para a Apple a convite de seu Board, imediatamente fez duas coisas radicais: Primeiro, focou a linha de produtos Apple. Tirou da linha: impressoras, monitores, e o Newton. E segundo, lançou o iMac original, em várias cores. Em pouco tempo a Apple se tornou novamente uma das maiores empresas de hardware computacional. Perceba a estratégia de Steve: FÓCO e OUSADIA. Eliminou produtos não prioritários, e ousou lançar computadores coloridos. Até então todos os computadores eram beges ou pretos. Steve Jobs não tinha medo de ousar, de inovar, de criar, de inventar. Além de seu impacto na Apple Inc. não podemos esquecer que Steve Jobs foi o presidente da NEXT, empresa que desenvolveu a base do Mac OS X como conhecemos hoje; foi o presidente da PIXAR, empresa revolucionária na área de Desenhos de Animação; e fez parte do Board da Disney, onde influenciou grandes mudanças em seu mundo animado. Recentemente, após o falecimento de Steve Jobs, Greg Joswiak, Vice-Presidente de Marketing de Produtos iPhone da Apple, durante uma apresentação num evento na Inglaterra, destacou 4 lições chaves que ele aprendeu ao longo de 20 anos como funcionário da Apple Inc.: FOCO » SIMPLICIDADE » CORAGEM » SER O MELHOR!Sem dúvida nenhuma estas 4 palavras espelham o caráter de Steve Jobs!
Mas existe um comercial da Apple Inc. lançado logo após o retorno de Steve Jobs à Apple, em 1997, dentro de uma nova campanha chamada:Think Different (Pense Diferente), cuja letra exemplifica de forma total a vida de ousadia, criatividade e empreendedorismo de Jobs. Veja a letra original do comercial, traduzida para o português, abaixo:
Os Malucos: (The Crazy Ones) – Think Different (Pense Diferente)
“Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados.
Os que veem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordá-los, glorificá-los ou difamá-los.
A única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles inventam. Eles imaginam. Eles curam. Eles exploram. Eles criam. Eles inspiram. Eles empurram a raça humana para frente.
Talvez eles tenham que ser loucos.
Como você pode olhar para uma tela em branco e ver uma obra de arte? Ou sentar em silêncio e ouvir uma música jamais composta? Ou olhar para um planeta vermelho e ver um laboratório sobre rodas?
Enquanto alguns os veem como loucos, nós vemos gênios. Porque as pessoas que são loucos o suficiente para achar que podem mudar o mundo, são as que de fato, mudam.”
Apple Inc., ou melhor, a vida de Steve Jobs.
Nota: 17 Malucos, personagens do Século 20, foram homenageados na campanha do  comercial Think Different? Albert Einstein, Bob Dylan, Martin Luther King Jr., Richard Branson, John Lennon, Buckminster Fuller, Thomas Edison, Muhammad Ali, Ted Turner, Maria Callas, Mahatma Gandhi, Amelia Earhart, Alfred Hitchcock, Martha Graham, Jim Henson, Frank Lloyd Wright, e Pablo Picasso.
Diversas obras foram escritas sobre Steve Jobs. Logo em seguida de sua morte foi publicada sua Biografia Autorizada denominada: Steve Jobs – A Biografia: A história do homem que pôs o futuro na palma da sua mão, por Walter Isaacson. Excelente leitura. No entanto, existe um outro livro, que de forma simples e didática desenvolve 7 pontos que ilustram de forma abrangente toda a vida pessoal e obra profissional de Steve Jobs. Este livro é: INOVAÇÃO, a arte de Steve Jobs, escrito por Carmine Gallo, e publicado pela editora Lua de Papel no Brasil. O título original em inglês deste livro é: The innovation secrets of Steve Jobs: insanely diferent principles for breakthrough success. Num tradução livre seria: Segredos de Inovação de Steve Jobs: princípios insanamente diferentes para um sucesso extremamente avançado. Do qual destaco sete princípios da vida de Steve Jobs, segundo o autor:
CARREIRA – 1º Princípio: FAÇA O QUE VOCÊ GOSTA.
• Siga seu coração.
• Pense diferente a respeito de sua carreira.
Steve Jobs seguiu seu coração durante toda a vida e isso, ele afirma, fez toda a diferença.
VISÃO – 2º Princípio: CAUSE IMPACTO NO UNIVERSO.
• Inspire entusiastas.
• Pense diferente a respeito da sua visão.
Jobs atraiu pessoas com ideias afins, que compartilhem sua visão e que ajudem a transformar suas ideias em inovações que mudem o mundo. A paixão abastece o foguete da Apple e a visão de Jobs cria o destino.
PENSAMENTOS – 3º Princípio: PONHA SEU CÉREBRO P/ FUNCIONAR.
• Procure novas experiências.
• Pense diferente de como você pensa.
A inovação não existe sem a criatividade, e, para Steve Jobs, a criatividade foi o ato de conectar as coisas. Jobs acreditava que um conjunto amplo de experiências ampliaria nossa compreensão da experiência humana.
CLIENTES – 4º Princípio: VENDA SONHOS EM VEZ DE PRODUTOS.
• Enxergue a genialidade na sua maluquice.
• Pense diferente a respeito de seus clientes.
Para Jobs, as pessoas que compram produtos da Apple não são “consumidores”. São pessoas com sonhos, esperanças e ambições. Jobs desenvolveu produtos para ajudá-las a materializar seus sonhos.
DESIGN – 5º Princípio: DIGA NÃO PARA MIL COISAS.
• A simplicidade é a sofisticação máxima.
• Pense diferente acerca do design.
A simplicidade é a sofisticação máxima, de acordo com Jobs. Dos projetos do iPod ao iPhone, da embalagem dos produtos Apple à funcionalidade do site da Apple, a inovação significa eliminar o desnecessário para o necessário possa falar.
EXPERIÊNCIA – 6º Princípio: CRIE EXPERIÊNCIAS INCRÍVEIS.
• Estamos aqui para ajudá-lo a crescer.
• Pense diferente sobre a experiência da sua marca.
Jobs converteu as Apple Stores no padrão ouro do serviço ao consumidor. A Apple Store tornou-se a melhor loja do mundo, introduzindo inovações simples que qualquer empresa pode adotar para estabelecer conexões profundas e duradouras com seus clientes.
HISTÓRIA – 7º Princípio: DOMINE A MENSAGEM.
• O maior contador de histórias empresarial do mundo.
• Pense diferente a respeito da sua história.
Jobs foi o narrador de histórias corporativo mais proeminente do mundo, convertendo o lançamento de produtos em uma forma de arte. Você pode ter a ideia mais inovadora do mundo, mas, se você não for capaz de empolgar as pessoas, sua inovação não terá importância.
Sete princípios simples e práticos para nossa vida pessoal e profissional!
MAIS UMA ÚLTIMA COISA… (One More Thing…)
Eu respiro tecnologia. Leio tudo. Sei muito do que esta acontecendo online. Quando estou parado estou em meu iPhone acessando o Twitter, o FaceBook, a Internet, etc. Tem uns 10 sites que acesso todos os dias. O maior lançamento tecnológico hoje, sem duvida nenhuma, é o iPad. Com ele a Apple esta novamente revolucionando a face do mundo tecnológico, como já fez com o iPod, e com o iPhone.
Na minha opinião, hoje, existe uma falta de curiosidade. Falta de sede de conhecimento. As pessoas querem as coisas prontas, formatadas. Não questionam. Eu questiono literalmente tudo. Sempre fui assim. Quando tenho dúvida, eu vou e pesquiso, até formar convicção. Quando leciono eu trabalho muito com conceitos. Conceitos são ensinamentos com verdades profundas encapsuladas. Meu objetivo como professor é sempre o de ensinar e fazer o aluno pensar por si mesmo, questionar, com respeito, mas sem medo de perguntar.
Eu acredito que todos nós somos um “caldo” de ideias e desafios de outras pessoas. Muitas pessoas nacionais e internacionais me influenciaram para ser hoje o que eu sou. Eu leio muito, e diversos bons autores me fizeram a cabeça. Steve Jobs, sem dúvida nenhuma foi um deles. Ele voltou a Apple quando ela estava quase falindo, e a tornou a empresa de tecnologia mais brilhante do planeta.
Empreendedorismo e inovação esta é a nossa missão profissional!
OS DEZ MANDAMENTOS DA TERCEIRA IDADE
Magu
 

Tenho uma cambada de amigos que insistem em me enviar piadas, histórias, e o cesto da gávea a quatro, a respeito de idosos. Estou um pouco idoso mas, ainda não tanto. Que merda, sô!
Os leitores podem imaginar que estou tendo um ataque de depressão, por falar tanto em velhice. Que nada. Estou ainda, pelo menos, com meus neurônios saudáveis e minhas coisas ainda estão funcionando. Mas, fora de piada, o texto é sério. É uma adaptação de “Compreendendo Melhor como Viver a Terceira Idade, na Opinião da Terceira Idade”, do Dr. Conceil Corrêa da Silva, Psiquiatra de Campinas, São Paulo, autor de vários livros.
OS DEZ MANDAMENTOS DA TERCEIRA IDADE
1º – Não se aposente da vida para se tornar a praga da família.
A vida é atividade, e o verdadeiro elixir da eterna juventude é o dinamismo. Não despreze as ocupações enquanto tiver energia para as lutas cotidianas. Se não tiver nada para fazer, vá caminhar, passear no shopping, jogar baralho na praça… qualquer coisa, menos aporrinhar os outros.
2º – Seja independente e preserve sua liberdade. Mesmo que seja dentro de um quartinho.
Quem renuncia ao próprio lar, obriga-se a andar na ponta dos pés, para evitar atritos com noras, genros, netos e outros parente. Se possível, more num flat… Melhor usar suas economias para ter um resto de vida feliz! Não economize no item moradia. A próxima vai ser a última e definitiva. Aproveite a penúltima com tudo a que tem direito!
3º – Mantenha o governo de sua própria bolsa.
Ajude seus filhos financeiramente, na medida das suas posses. Reserve uma parte para emergências. Tenha o melhor plano de saúde que puder pagar. Se você depender do governo, estará no sal!


4º – Cultive a arte da amizade como se fosse uma planta rara, cercando os familiares e amigos de cuidados, como se fossem flores.
Se a sua memória estiver falhando, anote numa agenda sentimental as datas mais importantes de suas vidas, e compartilhe com eles a alegria de estar presente. Como você é um velho do século 21, aprenda a mexer com a internet: programe os aniversários em seu emai. Ele informará a você com antecedência. E nunca mais esquecerá nada!
5º – Cuide da sua aparência e seja o mais atraente possível.
Não seja um daqueles velhos relaxados, que exibem caspa na gola do paletó e manchas de gordura na roupa, que revelam o cardápio da semana. Nunca despreze o uso de água e sabão. Vá ao salão pelo menos uma vez por mês: A moça vai fazer suas unhas e seus pés…não tem preço ela lhe agradar por uma pequena gorjeta! Nada de bermudas xexelentas e sapatinhos de velho…
6º – Seja cordial com seus vizinhos.
Evite implicar com o latido do cão, o miado do gato, o lixo fedorento na calçada, ou o volume do rádio. Um bom vizinho é sempre um tesouro, especialmente se os parentes morarem distantes.
Seja esperto. Um mp3 e fones de ouvido o livram de barulhos que chateiam… Frank Sinatra, Jobim, Charlie Parker, Nat King Cole, acalmarão você e o fará lembrar dos velhos tempos. Sem saudosismo. Se estiver depressivo, Elvis, Beatles, Creedence Clearwater, Rolling Stones, tudo do nosso tempo!
7º – Cuidado extremo com o nariz. Não se intrometa na vida dos filhos adultos.
Eles são seres com cérebro, coração, vontade, e contam com muitos anos para cometerem seus próprios erros. Feche a matraca.
8º – Fuja do vício mais comum da velhice, que é a presunção.
A longa vida pode não lhe ter trazido sabedoria. Há muitos que chegam ao fim da jornada tão ignorantes como no início dela. Faça de conta que nunca viveu nada. Experiência não se transmite. Fique só observando os erros e não se meta. A menos que alguém peça a sua opinião, resista à vontade de dá-la. Tudo o que é graça não tem valor.
9º – Os cabelos brancos não lhe dão o privilégio de ser ranzinza e inconveniente.
Lembre-se de que toda paciência tem limite, e que não há nada mais desagradável do que alguém desejar a sua morte. Aprenda a jogar xadrez, usar o computador, o MSN, o Facebook… ou ocupe sua mente com outras coisas! Não encha o saco dos outros.
10º - Não seja repetitivo, contando a mesmo história, três, quatro, cinco vezes.
Quem olha só para o passado, tropeça no presente e não vê a passagem para o futuro. Fique de boca fechada e será um sábio! Lembre-se que você tem dois ouvidos e uma boca só: Isso não é por acaso!
(*) Ilustração: Gustav Dorè, Moises e o decálogo.


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Por que o pequeno paraíso fiscal da Ilha de Jersey quer se separar do Reino Unido?
29/06/2012
 às 16:50 \ Vasto Mundo
ilha-jersey

A Ilha de Jersey, ligada há um milênio à Grã-Bretanha (Foto: Dedoc/Editora Abril)
(Texto de Gilles Lapouge, correspondente do Estadão em Paris, publicado na edição de hoje do jornal) 

Será que os ilhéus querem mesmo ‘autonomia’?
A Ilha de Jersey revoltou-se. Ela ameaça a Grã-Bretanha. Se David Cameron e seus ministros continuarem a aborrecê-la, Jersey proclamará sua independência. Ela soltará as amarras que a prendem ao Reino Unido desde 1204.
A Ilha de Jersey não é grande coisa. Com uma superfície de 119,49 quilômetros quadrados e 97.857 habitantes, é um país microscópico mesmo se lhe adicionarmos os dois recifes – de Ecrébon e Minquiers – que controla. No entanto, sua cólera impressiona Londres ainda que a rainha Elizabeth II, que continua sendo a soberana de Jersey (com um título bizarro e cheirando a Idade Média, de “duquesa da Normandia”), ainda não tenha ameaçado enviar até ela a Marinha Real, como fez com as Malvinas.

Qual a razão de todo esse estardalhaço? O peso histórico, primeiro.
Todos os cônjuges sabem: não se interrompe uma relação de um milênio sem um aperto no coração. E isso não é tudo. Jersey é magnífica. Os turistas a adoram. As pessoas veem-se cercadas pela violência do mar. E o clima permite instalar ali aqueles jardins extraordinários que os britânicos tanto apreciam.
De mais a mais, Jersey tem bancos. Muitos bancos. Bancos sutis, já que Jersey, de longa data um paraíso fiscal, também emprega seus talentos para facilitar a vida daqueles pobres milionários que o fisco britânico gosta de depenar.
O que deixou David Cameron com a pulga atrás da orelha é o caso de um astro britânico da comédia, Jimmy Carr. Esse Jimmy, que ganha somas monumentais, havia montado um lindo circuitozinho: ele colocava seu dinheiro em Jersey num “trust”, uma estrutura jurídica opaca, e o recuperava sob a forma de empréstimos. Desse jeito, ele só pagava 1% de impostos sobre sua fortuna. Foi isso que levou Cameron a se debruçar sobre os meandros fiscais e financeiros de Jersey.

O ministro-chefe e senador de Jersey, Philip Bailhache, esperneou
cameron-bailhache
 David Cameron com a pulga atrás da orelha. O governante da ilha, Philip Bailhache, fala em "batalha pela honra" -- porque a União Europeia desconfia do dinheiro escondido no paraíso fiscal de Jersey
Os habitantes de Jersey, que são chamados ora de jersianos, ora de (não se sabe bem por que) “sapos”, vingam-se lembrando que o pai de David Cameron fez fortuna precisamente nos paraísos fiscais e era o presidente de um fundo de investimentos (o Close International Asset Management) com base em… Jersey.
Eis por que Jersey ameaça declarar sua independência. “A ilha precisa se preparar para se defender”, martelou Phlip Bailhache. Mas a batalha de Jersey é mais uma batalha “pela honra”, pois a ofensiva contra Jersey é conduzida, de fato, não por Londres, mas por Bruxelas, pela União Europeia [preocupada com o tipo e a quantidade de dinheiro que se esconde nesse paraíso fiscal]. É por isso, aliás, que a Ilha de Jersey, cuja diplomacia é assegurada pela Secretaria de Relações Exteriores (Foreign Office) de Londres, abriu no ano passado uma embaixada em Bruxelas e, neste ano, vai abrir uma segunda embaixada… em Londres.
Os habitantes da ilha estão furiosos, mas não muito. Eles estão inquietos, mas não muito. Sabem que sua ilha continuará sendo um pedaço do Império Britânico, como é desde 1204. Eles se unem pela ironia. Lembram-se que Jersey, em 1066, pertencia a um Ducado da Normandia na França, cujas tropas transpuseram o Canal da Mancha e tomaram o poder na Inglaterra.
Ilhas Jersey, paraíso fiscalIlhas Jersey, paraíso fiscal (Foto: Reprodução)
Ora, entre os soldados do duque francês da Normandia, naquele tempo, havia alguns soldados de Jersey. Daí que os “sapos” também têm o hábito de dizer, à noite, contemplando seu belo litoral, a impetuosidade do mar e, ao longe, a direção de Londres: “Afinal, fomos nós que conquistamos a Inglaterra, em 1066, com o duque da Normandia. Portanto, a Inglaterra pertence a Jersey, e não o inverso.”



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ATO FALHO - OLAVO DE CARVALHO

SEXTA-FEIRA, 1 DE JUNHO DE 2012






Um 
















Um precedente histórico sangrento pode ilustrar a deformidade mental que inspira os trabalhos da Começão de Dinheiro Público, a que um lance de humorismo macabro deu o nome de "Comissão da Verdade".

O mundo inteiro sabe do genocídio ruandês ocorrido em 1994, quando, segundo a versão consagrada, a maioria de raça hutu matou a tiros, facadas e machadadas 75% da minoria tutsi – mais de um milhão de pessoas.
No curso do morticínio, os tutsis também cometeram crimes, mas o Tribunal Penal Internacional decidiu não investigá-los, sob o pretexto edificante de que estavam previamente justificados como reações compreensíveis da minoria oprimida à violência da maioria agressora.

Resultado: os hutus e principalmente seus comandantes militares entraram para os anais da crueldade universal como autores únicos e exclusivos de um massacre despropositado, politicamente inútil e moralmente abjeto.

Bernard Lugan, o maior historiador de assuntos africanos que o Ocidente já conheceu, atualmente professor da Universidade de Lyon, trabalhou como consultor do Tribunal e publicou dois livros a respeito da tragédia ruandesa, subscrevendo a narrativa oficial.

Decorridos treze anos da sentença, Lugan teve acesso a uma documentação mais completa e, num exemplo raro de coragem e honradez intelectual, confessou que ele e o Tribunal estavam completamente errados:

1) Quem começou a briga foi o general tutsi Paul Kagame, que mandou explodir com dois mísseis soviéticos o avião em que viajava o presidente ruandês Juvenal Habyarimana e, por meio de um golpe de Estado, se fez presidente de Ruanda com o apoio de uma minoria eleitoral ínfima.

2) O massacre não foi iniciativa unilateral dos hutus, mas um conflito generalizado em que as duas facções combatentes agiram de maneira igualmente criminosa: no fim das contas, morreram 600 mil tutsis e 500 mil hutus. A denominação mesma de "genocídio" acaba se revelando inadequada para descrever os acontecimentos, mais propriamente definidos, portanto, como genuína guerra civil.

3) Na confusão que se seguiu ao assassinato do presidente Habyarimana, os militares hutus não cederam a nenhuma tentação de golpe de Estado, mas fizeram o possível para manter a ordem constitucional, acabando por perecer como vítimas de um legalismo abstrato que, naquelas condições, se revelou incapaz de controlar a fúria popular.

4) A minoria tutsi havia governado Ruanda pacificamente durante séculos, amparada num prestígio de casta que a maioria aceitava sem reclamar. Foi a ONU que introduziu à força o critério democrático do "governo da maioria", quebrando de repente a ordem tradicional e desencadeando a crise que culminaria na guerra civil. O resultado final do conflito foi a derrota da democracia impossível e o retorno ao velho sistema africano do governo de casta... com o apoio da própria ONU.

5) A pressão do movimento anticolonialista internacional, em que a URSS e os EUA se deram as mãos, numa estratégia conjunta para a destruição das potências coloniais europeias, forçou o exército francês a se retirar de Ruanda em dezembro de 1993, deixando o país à mercê de tropas nacionais obviamente incapazes de manter a ordem: quatro meses depois, começava a guerra civil, que jamais teria acontecido se os soldados franceses ainda estivessem ali presentes.

Ao recusar-se a investigar os crimes cometidos pelos tutsis, a ONU não fez senão camuflar, sob a infalível retórica humanitária , a sua própria parcela de responsabilidade – a maior de todas, sem dúvida -- na produção do morticínio.

Se puderem, leiam Rwanda: Contre-Enquête sur le Genocide, Toulouse, Éditions Privat, 2007, onde o grande historiador se revela também um grande homem.

Mutatis mutandis, a coisa mais óbvia do mundo é que o golpe de 1964 no Brasil nunca teria acontecido se o presidente João Goulart não tivesse se acumpliciado a Fidel Castro nos seus planos de revolução continental, chegando a acobertar as guerrilhas que já em 1963 estavam em plena atividade no Nordeste brasileiro, orientadas diretamente desde Cuba e sob a direção local do chefe das Ligas Camponesas, Francisco Julião.

Quando exclui do seu campo de investigações os crimes cometidos pela esquerda terrorista, a “Comissão da Verdade”, que não passa de uma vulgar equipe de propaganda a serviço da esquerda dominante, busca varrer para baixo do tapete fatos essenciais que, divulgados como merecem, desfariam em pó a lenda de que as guerrilhas nacionais foram uma reação "democrática" ao regime militar instalado no País em abril de 1964 – quase um ano depois de descoberta a guerrilha de Julião.

Ao inaugurar a porcaria, o ex-ministro José Carlos Dias, que tem uma longa folha de serviços prestados à esquerda revolucionária, incorreu num ato falho freudiano quando declarou: "Não seremos os donos da verdade, mas seus perseguidores obstinados." O verbo "perseguir" tem às vezes a acepção de "buscar", porém mais frequentemente significa, segundo o dicionário Caldas Aulete, "atormentar, castigar, punir, fazer violência". A Comissão, portanto, já começou a mostrar serviço. Perseguida e acossada, a verdade histórica não tem ali a menor chance de prevalecer.



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CHARGE







Marcha das Vazias: Ou Vadias
"Por Mírian Macedo"



Quarenta nos atrás, revolucionário de esquerda chamava 'isto' aí de decadência burguesa. Na década de 70, desbunde como a Marcha das Vadias seria visto pelo pessoal engajado como coisa de burguesinha alienada, privilegiada, desocupada e condenada à extinção (física, em muitos casos) quando florescesse e se realizasse o reino da verdadeira liberdade: o socialismo.

Quem não se lembra do escárnio com que os comunistas se referiam aos desbundados, aqueles pequenos ratos burgueses que abandonavam a luta pelo socialismo e se rendiam à alienação das drogas, do sexo livre e do rock'n roll?

Hoje, é revolucionário pedir a legalização das drogas e exaltar/ praticar o sexo livre (promíscuo, é a palavra). Ou seja, para a mentalidade revolucionária as idéias não têm nenhuma importância. 


Defender hoje o que combatiam ontem é mera conveniência do projeto de poder totalitário que osguerreiros pelo socialismo querem implantar no mundo (saibam ou não disto os 'companheiros de viagem' e inocentes (in)úteis da história).

Vamos falar claro: não são as idéias desta gente que não prestam, quem não vale nada é o próprio revolucionário. Experimenta discutir 'idéias' com qualquer um deles, não faz sentido.

O que um revolucionário fala é desmentido pela realidade que está à sua frente, é negado pelo que ele está fazendo naquele momento. Não porque o revolucionário não perceba a incoerência, o desvio. Não! A intenção é exatamente esta, praticar a inversão para transformar o mundo em 'algo jamais visto', nas palavras do satânico chefe da seita, Karl Marx.





Quer ver? Basta olhar a Marcha das Vadias: a passeata está coalhada de crianças. Mas, convenhamos, só por delírio uma pessoa que diz defender o direito da criança à inocência e que é contra a sua exploração como objeto sexual decide levar o próprio filho (filha, em sua maioria) à Marcha das Vadias, em que mulheres com roupa, atitude e discurso de vagabundas se orgulham de serem vadias, putas e sapatonas. Mulheres de vida fácil, isto sim.

Agora, experimenta dizer a estas vagabundas (elas não se ofendem de serem assim chamadas, por supuesto)que criança pode, sim, levar palmadas dos pais, para sua educação e disciplina. Avançarão sobre quem o disser com unhas e dentes, berrando Violência! Mas consideram prova de amor pedagógico levar esta mesma criança ao circo de horrores, depravação, vulgaridade e indução à promiscuidade, exatamente o que é a Marcha das Vadias.

Hoje, a inversão é norma. Todo mundo sabe que mulher 'vadia' não é coisa que preste. E ficamos todas nós a gritar que somos vadias? Ninguém mais acredita nos seus próprios olhos.

É assim que funciona a mente revolucionária, Hoje e ontem, aqui e em Cuba. Quando tomou o poder, Fidel Castro pôs na cadeia e mandou para el paredón dezenas de centenas de homossexuais, porque o seu comportamento era 'anti-revolucionário'. Cinquenta anos depois, o mesmo comportamento é aceito, até louvado. 

Fidel pediu desculpas: "eu errei". Lorota, ele não acha que errou, acha que estava certo lá atrás e acha que está certo agora. Se for do interesse do projeto revolucionário voltar a perseguir, encarcerar e matar homossexuais, isto será feito. Se, daqui a algum tempo, as 'vadias' não mais interessarem elas serão 'oprimidas' e 'reprimidas'.


Esta mulherada (a maioria é canhão, doida que alguém lhe jogue pelo menos um gracejo na rua) faria melhor se ficasse em casa estudando, lendo, se instruindo. Ainda nos pouparia deste espetáculo grotesco e bizarro de banhas explodindo, peitos caídos, celulite e pneus. 

Uma amiga de muitos anos, mulher sensível, culta, criativa, nascida em berço aristocrático de tradicional família mineira e hoje uma distinta senhora e avó de muitos netos, cobra de mim ter mudado, de não ser a mesma pessoa que ela conheceu na juventude. Ela lamenta que eu não apoie a Marcha das Vadias.


Eu lhe perguntei se ela se orgulharia de ver suas filhas e netas ao lado de gente que porta cartazes onde se lê "A porra da buceta é minha". Ela não respondeu. Eu respondo: as minhas filhas eu quero em outras companhias. 

Ter feito e defendido coisa semelhante no passado só aumenta a minha obrigação de lutar contra isto agora. Mudar é próprio de quem pensa, de quem busca a verdade. Hoje, eu prefiro ficar com as palavras de São Paulo:"Aspirai às coisas do alto e não às coisas da terra".

Marcha das Vadias? Eu e minhas filhas não vamos. Porque não somos.


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Aqui meu facebook 


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