domingo, 15 de abril de 2012

Carros - Lançamentos do primeiro trimestre. ESPECIAL


30/03/2012 - Rafael Mandelli/Fotos: divulgação / Fonte: iCarros


Peugeot 308

BMW Série 1



JAC J5


Fiat Grand Siena


Honda Fit

Jeep Compass


Kia Sportage


MINI Cooper Roadster


Mtsubishi L200 Triton

NIssan Frontier



Volkwagen Amarok


Honda CR-V


Jeep Wrangler


Audi RS3

Audi A8



Toyota Camry



Toyota Corolla



Nissan Livina



Peugeot 408 Turbo


Ram 2500

Honda Civic



Dois mil e doze é ano de Salão do Automóvel em São Paulo. O evento, que acontece em outubro, será palco para diversos lançamentos. A maior parte das montadoras aguarda pela feira automotiva para mostrar seus futuros lançamentos. Alguns deles, no entanto, já estão chegando ao mercado neste início de ano. Até o final de março, o mercado de lançamentos recebeu nada menos que uma média de seis novidades por mês, entre atualizações de motor ou versão ou nova geração.

Siena debuta e ganha independência

Quinze anos após seu lançamento no mercado, o sedã compacto da Fiat ganhou independência para seguir seu caminho fora da família Palio. Principal lançamento da Fiat no ano, o modelo ganhou vida com o novo nome.

A novidade está em presente em quase todo o carro. O Grand Siena conta com três opções de motorização: 1.4 e 1.6 com tecnologia flex e 1.4 Tetrafuel (que bebe gasolina, etanol, ambos misturados e gás natural). O modelo maior: cresceu 13 cm no comprimento e no entre-eixos, além de estar 5,3 cm mais largo e 6,1 cm mais alto.

Chinês com ginga de baiano e com primeiro motor flex

Os chineses fincaram os pés em 2011. No começo deste ano, a JAC mostrou sua primeira novidade: o sedã J5. Com motor 1.5 de 125 cv de potência, o modelo chegou ao Brasil para competir com carros consagrados no segmento de sedãs médios. A Chery, por sua vez, trouxe ao Brasil em 2012 o primeiro carro chinês com motorização que aceita dois combustíveis. O Chery S18 é equipado com motor 1.3 de 92 cv de potência.

Maquiagem para ficar no pódio
O Corolla ganhou a versão XRS. Para se diferenciar com apelo esportivo, recebeu spoilers, faróis com máscara negra, rodas com acabamento de cor diferente e detalhes das costuras do revestimento interno de couro na cor vermelha. A Toyota também passa a trazer ao Brasil a sétima geração do sedã de luxo Camry que ganhou tamanho (10 cm de comprimento e 5 de largura), mas continua com o mesmo motor V6 de 3.5 litros com 277 cv de potência.




Toque premium entre os importados

A série de mudanças na lei de importação de modelos que não venham do México ou Mercosul não intimidou o grupo BMW. Da marca esportiva, passou a ser importado o novo Série 1 e, da MINI, a versão Roadster, ambos apresentados durante o Salão de Frankfurt em 2011.

O conversível de dois lugares da MINI desembarca para incrementar a gama de carros marcados por muito estilo. O carro leva motor 1.6 com duas opções de configuração (120 ou 184 cv de potência). Já o modelo de entrada da BMW chega ao Brasil com um preço um pouco mais salgado que sua última versão, que custava R$ 92 mil. Agora, o Série 1 sai por R$ 113 mil com preços que chegam até R$ 122.990 na configuração topo de linha todas com o mesmo motor (1.6 com 172 cv) mas com detalhes visuais diferentes.

A conterrânea Audi trouxe um aperitivo para quem gosta de colocar o cinto e sentir o tranco do motor. O RS3 chegou ao Brasil em meados de março com motor 2.5 turbo de 340 cv de potência. A marca também trouxe ao mercado nacional o sedã A8 L uma versão estendida do carro, equipado com motor V12 de 500 cv.

Refinamento off road

O Wrangler e o Compass são as novidades da Jeep para o início de 2012. Com vocação totalmente urbana e tração 4x2, o Compass é a opção da Jeep para quem quer desbravar a cidade. Já o aventureiro Wrangler agora leva o conjunto mecânico do Grand Cherokke (V6 de 3,6 litros e 284 cv de potência).

Adeus ao Peugeot 307

O Peugeot 308 chegou ao mercado para substituir um velho. O modelo lançado no mercado europeu no final de 2007, chegou ao Brasil só no início do ano e tirou de linha o 307. Durante o lançamento, o destaque ficou por conta da tecnologia que dispnesa o uso de tanquinho de partida a frio para o motor de 1,6 litro. Também está disponível a configuração com motor 2.0, um pouco mais potente que o de entrada, com 143 cv no total. A Peugeot também aprimorou a motorização do 408 com a chegada de um propulsor turbo de 165 cv de potência. Além do novo motor, o carro tem rodas diferenciadas e volante esportivo.

Honda retoma ritmo após desastre japonês

O novo Honda Civic foi mostrado no final do ano passado, mas suas vendas começaram somente no início deste ano. As modificações foram grandes: o novo Civic sofreu uma reformulação no visual, sem perder a identidade, mas manteve o motor 1.8 com 140 cv que agora recebeu a opção ECON de condução, que garante menor consumo de combustível.

A nova geração do CR-V passa a classificar o modelo como crossover. Sem perder seu espírito de SUV, no entanto, o modelo ficou totalmente renovado. O motor 2.0 foi mantido, mas ganhou um pouquinho a mais de potência (155 cv). Parte de R$ 84.700 na versão com tração 4x2 e chega a R$ 103.200 com tração 4x4.

A montadora de origem japonesa também lançou uma remodelação tímida do Fit 2013. O facelift apresentado não tirou a identidade do modelo que, desde 2009 não recebia nenhuma alteração. Os motores são os mesmos 1.4 flex com 100 cv ou 1.5 flex com 116 cv de potência.


Evolução no segmento de picapes médias

A VW Amarok finalmente recebe versão com câmbio automático, dois anos após seu lançamento. Não há nenhuma alteração visual, apenas mecânica. Com motor 2.0 biturbo movido a diesel, o modelo chega as lojas na próxima semana com preços que partem de R$ 135.990. A versão com transmissão automática de oito velocidades só está disponível na configuração topo de linha.

Toyota Hilux e SW4 apresentadas no final do ano passado receberam algumas novidades estéticas, mas a principal foi a inclusão dos motores com a tecnologia flex na gama de picapes da Toyota. O bloco continua o mesmo 2.7 16V com 163 cv.

Sem alterações visuais e atrás da concorrência por não levar motor flex nem cabine simples está a Nissan Frontier. A marca incorporou um motor a diesel mais econômico na linha. O bloco 2.5 de 16V tem potência de 163 cv na versão com tração traseira e 190 cv na versão com tração nas quatro rodas.

Detalhes que fazem a diferença

O Hyundai ix35 tem motor com tecnologia flex, mas com a mesma configuração (2.0 com 169 cv de potência) para não ficar atrás do “irmão” concorrente Kia Sportage que, sem muito alarde, chegou às concessionárias da marca com motor bicombustível e novas opções de configuração. O propulsor gera mais potência (178 cv com etanol).

A picape L200 Triton da Mitsubishi começou o ano sem a configuração Outdoor que, na verdade, não passava de uma versão da antiga geração e que vinha se arrastando até hoje como versão de entrada. No lugar, entrou a configuração GLX que ocupa a posição de entrada da linha. 


Abraço e Sucesso a Todos

Olimpia Pinheiro
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NA NOVA ZELÂNDIA, UM HOMEM, UM MOTORHOME, UM PLANO


Na Nova Zelândia, um homem, um motorhome, um plano


Por Seth Kugel, The New York Times News Service/Syndicate

Bem cedinho, em uma fria manhã de março, o despertador do meu iPhone tocou. Ressurgi das profundezas de um edredom azul marinho, sentei-me e abri a porta. Tinha esquecido momentaneamente onde estava.

Ah, é mesmo. Olhei para fora e vi o imenso Lago Taupo, que fica na Ilha Norte da Nova Zelândia. A visão de patos deslizando bem perto da margem foi revigorante. Assim como as montanhas que se erguiam por trás deles, além do azul-lavanda e do laranja que cobriam o céu antes do amanhecer.
Era a minha terceira noite em um motorhome, um veículo recreativo em miniatura _ o meu era do tamanho de uma van de encanador _ que é o alojamento móvel favorito dos neozelandeses. Tirei os lençóis, reorganizei as almofadas, abri alguns compartimentos e pronto: tinha dois bancos confortáveis e uma mesa para tomar café. Do armário da cozinha, veio um cereal Weet-Bix. Coloquei algumas salsichas boerewors e ovos mexidos no fogão. Depois de lavar os pratos na pia, estava pronto para o meu próximo destino.

Os motorhomes representam um modo de vida _ ou pelo menos uma forma de lazer _ na Nova Zelândia, um belo país que suplica para que façamos trilhas, escalemos e acampemos nele. Desse modo, ele casa perfeitamente com o motorhome, que faz com que você se sinta o mais próximo do ar livre o possível _ isso se você não tiver uma barraca. E ao contrário dos veículos recreativos que os americanos tendem a considerar como a marca registrada sedenta de combustível de aposentados itinerantes, os motorhomes estão por toda parte, sendo usados por neozelandeses de todos os matizes. Uma pessoa com quem conversei a respeito disse até mesmo que eles são uma "moda".

O meu não estava na moda. Eu tinha alugado o mais barato que consegui encontrar: um Volkswagen quadradão de 2006 alugado no Backpacker (backpackercampervans.org) por 64 dólares neozelandeses por dia, com impostos, taxas e seguro básico incluídos. Embora eu tenha ficado ressentido por não alugar um dos veículos mais caros e descolados, de aparência mais brilhante e cores vivas, o Backpacker era perfeito para os meus propósitos.

A road along the West coast of the Coromandel Peninsula in the North Island of New Zealand, March 13, 2012. Camper vans that come with kitchens can save travelers money on food and lodging when exploring New Zealand. (Seth Kugel/The New York Times)
A camper van meal with New Zealand shiraz in the North Island of New Zealand, March 13, 2012. Camper vans that come with kitchens can save travelers money on food and lodging when exploring New Zealand.  (Seth Kugel/The New York Times)
Ele também me ajudou a economizar uma boa grana. O único senão é a economia de combustível _ a gasolina custa cerca de 8,50 dólares por galão (cerca de 3,8 litros) na Nova Zelândia, e meu Backpacker fazia 27 quilômetros por galão. Mas é possível economizar em praticamente todo o resto. O mais óbvio: não é necessário pagar por quartos de hotel. Quem dirige motorhomes tem a opção de se hospedar em um "estacionamento de férias", que fica em média em torno de 20 dólares por pessoa por noite, disponibilizando chuveiros, banheiros, cozinhas (algo desnecessário) e uma fonte de energia, ou enfrentar por conta própria um "acampamento livre", permanecendo em terras públicas, o que é punível pela lei.

Com o motorhome, dá também para economizar em comida. Eu me virei muito bem ao longo de quatro dias com 60 dólares em mantimentos, e fiz apenas uma refeição fora do veículo: um prato de mexilhões de lábios verdes que me custou 17 dólares no irresistível restaurante Coromandel Mussel Kitchen, localizando na cidade de mesmo nome. Somem-se também paradas para tomar o café com leite "flat white" (a resposta neozelandesa ao latte), um lanche ocasional e uma garrafa barata de shiraz da região, e meus gastos com alimentos e bebidas ao longo de quatro dias e noites ficaram em menos de 100 dólares neozelandeses.

Na verdade, isso incluiu alimentar alguns convidados. Cruzando a Península Coromandel, no lado leste da Ilha do Norte, ao longo da estrada 309, eu fiz uma parada no que se tornou uma espécie de atração turística _ o trailer decrépito de Stuart, um fazendeiro que, curiosamente, possui 48 porcos semisselvagens. Assim que desci do motorhome, dezenas deles apareceram e praticamente correram em direção ao meu veículo. Eles foram simpáticos e curtiram muito um cafuné na barriga, mas suspeitei de que tinham descoberto que os motorhomes têm cozinhas. Servi a eles o excesso do meu estoque de Weet-Bix.

O lado oeste da península apresenta um litoral sinuoso e praias pedregosas, além de antigas cidades mineradoras, como Thames e Coromandel; o lado leste é mais conhecido por seus belos trechos de areia, incluindo a Hot Water Beach (praia de água quente), onde a altura da água geotérmica aquecida fica pouco abaixo da superfície da areia. Isso cria um estranho fenômeno durante a maré baixa: dezenas de adultos revivem a infância em que construíam castelos de areia, cavando buracos com pás para criar banheiras de hidromassagem temporárias.

Minha última parada na Península Coromandel foi a Reserva Marinha Te Whanganui-A-Hei (Cathedral Cove), onde trilhas bem marcadas entre as árvores levam a uma série de praias e enseadas. Nenhuma delas é tão bonita quanto a própria Cathedral Cove, um grande meia-lua com colinas que se erguem por trás da areia, e uma rocha em forma de esfinge na beira da água. Eu a tinha toda para mim, embora houvesse muitas evidências de que muita gente tinha passado por lá no início do dia, incluindo uma mensagem escrita na areia em coreano. Curioso, tirei uma foto e a enviei para um amigo, que a traduziu: "Charlie, eu te amo. Jae Sok".

A road along the west coast of the Coromandel Peninsula in the North Island of New Zealand, March 13, 2012. Camper vans that come with kitchens can save travelers money on food and lodging when exploring New Zealand.  (Seth Kugel/The New York Times)
A view of the shore at Cathedral Cove beach in New Zealand, March 14, 2012. Camper vans that come with kitchens can save travelers money on food and lodging when exploring New Zealand. (Seth Kugel/The New York Times)
Mas o motorhome brilhou de verdade ao passar pela Rodovia Forgotten World ("Mundo esquecido"), onde fui depois do Lago Taupo. Peguei um mapa da estrada em um i-SITE, centro eficiente e conveniente de informações turísticas da Nova Zelândia, onde é possível também fazer reservas de hospedagens que vão desde pequenas cabanas até grandes complexos (tomei um banho extremamente necessário por 5 dólares em Rotorua). Não consegui deixar de parar em quase todas as sugestões que me fizeram, incluindo a peculiar cidade de Whangamomona, que declarou sua independência da Nova Zelândia como república em 1989, e comemora um janeiro sim, o outro não, a eleição de um presidente (é tudo muito jocoso: uma cabra e um poodle já foram eleitos).

O melhor lugar de todos, porém, ficava a 10 quilômetros dali: era Ohura, uma pequenina e quase fantasmagórica cidade _ nenhuma das vitrines do centro comercial de três quarteirões que visitei na sexta de manhã mostrava negócios em funcionamento. O museu da cidade, no que costumava ser uma loja de ferragens, está na ativa _ contanto que você consiga alguém para abri-lo para você. Um morador me indicou Charley Hedges, cuja casa ficava em um longo caminho à direita da rua principal. O que ele não me contou foi que Charley e sua esposa maori, Janet, iriam primeiro me convidar para ir a sua casa e dividir comigo café, biscoitos e comentários espirituosos quanto à vida que levavam no interior desde que se mudaram da cidade de Hamilton, a terceira maior da Ilha do Norte, para Ohura.

O museu está cheio de coisas misteriosas, intrigantes e maravilhosas, doadas, segundo Janet, por famílias e empresas locais, muitas vezes quando elas foram embora da cidade ou fecharam suas empresas. Havia uma lista telefônica local de 1954 pendurada em um telefone a manivela, obviamente várias décadas mais velho, além de uma coleção de antigas máquinas agrícolas, entrei as quais uma geringonça enorme que Charley me contou ser um dispositivo para cortar palha. "Uma máquina grande para executar um trabalho pequeno", disse ele.


A meal of a dozen mussels at the Coromandel Mussel Kitchen in the Coromandel Peninsula, North Island of New Zealand, March 14, 2012. Camper vans that come with kitchens can save travelers money on food and lodging when exploring New Zealand. (Seth Kugel/The New York Times)


Quando parti, já era o meio da tarde. Acelerei, então, pelo resto da estrada. Mas não pude deixar de parar para desfrutar de uma vista deslumbrante, em meio às colinas verdes, em um lugar chamado Tahora Saddle. Parei o motorhome na pequena área de observação _ perfeita para um piquenique. Corri até a traseira do veículo e preparei uma salada com ingredientes que tinham sobrado _ folhas de espinafre, abacate, fatias de pera asiática e brócolis. Cortei o último pedaço de queijo Cheddar em fatias, quebrei bolachas cracker, trouxe tudo para fora e caí nas boas graças do sol _ e sobre a glória do meu motorhome _ enquanto comia.

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Armazenamento de hidrogênio pode ser fundamental para planos energéticos alemães
Por Kevin Bullis, The New York Times News Service/Syndicate

Catedral em Berlim

Se a Alemanha quiser cumprir suas metas ambiciosas de obtenção de um terço de sua eletricidade de energias renováveis até 2020 e 80 por cento até 2050, deve encontrar uma maneira de armazenar grandes quantidades de eletricidade a fim de compensar a intermitência das energias renováveis.
A Siemens afirma que tem a tecnologia perfeita para isso: usinas eletrolisadoras do tamanho de um grande armazém que decompõem a água para produzir gás hidrogênio. O hidrogênio pode ser usado para gerar eletricidade em usinas alimentadas a gás quando não há vento, ou, ainda, para abastecer carros.

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Produzir hidrogênio é uma forma ineficiente de armazenar energia – cerca de dois terços da energia se perdem nos processos de geração e utilização do hidrogênio para gerar eletricidade. Mas a Siemens diz que essa é a única opção de armazenamento capaz de alcançar a escala que será necessária na Alemanha.
Ao contrário de eletrolisadores industriais convencionais, que necessitam de um fornecimento de energia consideravelmente constante para decompor a água de modo eficiente, o novo projeto da Siemens é flexível o suficiente para funcionar com energia intermitente proveniente de turbinas eólicas. Ele é baseado em uma tecnologia de membrana de troca de prótons semelhante à utilizada em células de combustível para carros, capaz de operar a níveis de potência muito diferentes. Os eletrolisadores também podem, temporariamente, operar duas ou três vezes a mais do que os seus níveis de energia, o que pode ser útil para acomodar picos de energia em dias com vento.

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Frankfurt

A Alemanha, que tem sido líder mundial em capacidade de instalação solar, não está apenas preocupada com a mudança climática. Seus dirigentes acham que a longo prazo, as energias renováveis serão mais baratas do que os combustíveis fósseis, de modo que poderiam dar ao país uma vantagem econômica, afirma Miranda Schreurs, diretora do Centro de Pesquisa de Política Ambiental da Universidade Livre de Berlim. A Alemanha servirá como um teste para mostrar se os países industrializados podem depender de energias renováveis e ainda assim serem competitivos.
Outra razão pela qual a Alemanha está se voltando para a energia renovável é cumprir sua meta de redução das emissões de gases de efeito estufa em 40 por cento até 2020, em relação aos níveis de 1990, e em 80 por cento até 2050. Alguns outros países têm metas igualmente ambiciosas de redução de dióxido de carbono, mas a Alemanha se destaca porque é uma grande economia que depende de eletricidade barata para produzir bens manufaturados. O país decidiu não utilizar a energia nuclear como fonte de eletricidade constante e livre de carbono. E não pode depender demais do gás natural, que emite cerca de metade do dióxido de carbono em relação ao carvão.
O gás natural é mais caro na Europa do que nos Estados Unidos e vem de países – como a Rússia – que nem sempre são fornecedores confiáveis.
Manter baixos os custos da eletricidade durante a transição para energia renovável vai ser difícil. A energia solar é muito mais cara do que a energia de combustíveis fósseis, especialmente na Alemanha, onde o céu muitas vezes está nublado. Além disso, embora a energia eólica já esteja quase tão barata quanto a energia derivada de combustíveis fósseis– o que acontece porque a Alemanha está começando a mudar suas políticas para favorecer o vento como fonte de energia – ela, como a solar, é intermitente: até mesmo alguns dos aerogeradores mais bem situados geram eletricidade durante apenas um terço do tempo.

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Colônia
Para garantir suprimentos confiáveis de energia, portanto, será necessário instalar linhas elétricas de alta tensão para obter energia renovável a partir de lugares que sejam ensolarados ou que tenham muito vento até lugares onde a energia é necessária. A Alemanha já está enfrentando limitações à sua capacidade de transmitir suas fontes existentes de energia renovável, que respondem por cerca de 20 por cento de sua eletricidade: segundo a Siemens, a Alemanha joga fora 20 por cento da energia que suas turbinas eólicas produzem porque não tem capacidade de transmissão suficiente.
A energia renovável precisará ser armazenada em uma escala enorme. O caminho mais acessível de armazenar eletricidade é usá-la para bombear a água de uma colina e, em seguida, deixá-la fluir novamente para ativar uma turbina e um gerador quando a eletricidade for necessária. Mas isso só funciona em locais onde há montanhas e represas, e a maior parte da Alemanha é plana.
A quantidade total de armazenamento de água bombeada na Alemanha agora é cerca de 40 gigawatt-hora – não mais do que as fontes renováveis poderiam gerar em uma hora em um dia ensolarado e ventoso, diz Michael Weinhold, diretor chefe de tecnologia da Siemens Energy. "Elas não foram feitas para armazenar horas ou dias, ou até mesmo semanas, de volatilidade."

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No momento, as baterias são muito caras – e não estão sendo fabricadas em número suficiente para acomodar a escala necessária. Seria necessário reunir a capacidade de bateria de milhões de veículos elétricos para alcançar a capacidade existente de armazenamento por água bombeada.
A Alemanha, no entanto, tem potencial para armazenar uma grande quantidade de hidrogênio, porque é possível misturar pequenas quantidades de hidrogênio em dutos de gás natural e recipientes de armazenamento existentes. Esses dutos e recipientes têm capacidade de armazenamento suficiente para cerca de duas semanas da produção atual de energia renovável da Alemanha. Cavernas de sal, algumas das quais são atualmente usadas para armazenar reservas estratégicas de petróleo da Alemanha, poderiam servir para armazenar muito mais.
A Siemens estima que gerar 85 por cento da eletricidade da Alemanha usando energias renováveis exigirá o armazenamento de 30 mil gigawatt-hora. O hidrogênio necessário para fornecer tamanha eletricidade poderia ser armazenado em um quarto do espaço disponível em cavernas subterrâneas. O hidrogênio poderia ser distribuído inicialmente através de gasodutos já disponíveis e, por fim, através de gasodutos específicos.
A Siemens afirma que seus eletrolisadores têm cerca de 60 por cento de eficiência. 40 por cento da energia gerada por uma turbina de vento seriam perdidos na produção do gás hidrogênio. Em seguida, pelo menos 40 por cento da energia do hidrogênio seriam perdidos na geração de eletricidade em centrais elétricas alimentadas a gás ou pilhas de combustível. Assim, apenas cerca de um terço da energia original seria retido. Weinhold, porém, diz que o sistema produziria hidrogênio a partir de uma eletricidade que não poderia ser utilizada na rede e que, portanto, seria desperdiçada sem um sistema de armazenamento como esse.
Além de ser ineficiente, o sistema poderia ser dispendioso. O alto custo das células de combustível é uma das principais razões pelas quais elas não têm sido utilizadas amplamente em carros. Mas Weinhold diz que a Siemens está trabalhando para reduzir os custos. A Siemens está realizando demonstrações-piloto da tecnologia neste ano, e planeja vender sistemas de dois megawatts até 2015 e construir sistemas de até 250 megawatts até 2018. As usinas maiores poderiam se beneficiar da energia produzida por cerca de 100 turbinas eólicas.
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QUEM SÃO OS FRANCESES REALMENTE?




Por Karl E. Meer, The New York Times News Service/Syndicate

Quem é francês de verdade?
A língua francesa é justamente renomada por sua clareza e precisão. Contudo, em um assunto aparentemente tão simples, seus falantes não conseguem se entender – quem e o que pode ser definido como francês? A questão se renovou após os assassinatos de Toulouse. Ninguém duvida de que o culpado seja Mohammed Merah, de 23 anos, um jovem de ascendência argelina nascido na França. Mas Merah era francês de verdade?

Segundo quatro membros do parlamento que pertencem ao partido de centro-direita do presidente Nicolas Sarkozy, isso é impossível. Em uma declaração conjunta, eles insistiram que Merah "não tinha nada francês além de seus documentos de identidade".

"Bobagem", retrucou o jornal de esquerda Libération: "Merah certamente era um monstro, mas ele era um monstro francês". Um amigo de infância de Merah explicou de forma comovente: "Nossos passaportes podem dizer que somos franceses, mas não nos sentimos franceses porque nunca fomos aceitos aqui. Ninguém pode justificar o que ele fez, mas ele é um produto da sociedade francesa, do sentimento de quem não tem esperanças, nem nada a perder. Não foi a al-Qaeda que criou Mohammed Merah. Foi a França".

Esses diferentes conceitos sobre o significado de ser francês – um deles baseado em um ideal intransigente de assimilação e o outro nas realidades bagunçadas do multiculturalismo – me tocaram profundamente. Quando estava pesquisando um livro sobre políticas de diversidade com minha esposa, Shareen Blair Brysac, encontrei não apenas a atitude de exclusão predominante nas áreas metropolitanas de Paris, mas também uma visão de mundo mais tolerante, simbolizada pelo porto da cidade de Marselha – uma visão de mundo que seria benéfica para a França toda.

Para os excludentes, o teste de "francesidade" é simples: Você já abandonou qualquer outra identidade que um dia teve? Conforme dito pelo presidente Sarkozy em 2011: "Se você vem à França, você aceita se misturar a uma única comunidade, a comunidade nacional. Se você não estiver disposto a aceitar isso, você não é bem vindo à França. Nós estivemos muito preocupados com a identidade daqueles que chegavam, mas não com a identidade do país que os estava recebendo".

Esse é um problema antigo. Desde o tempo dos jacobinos, até a Quinta República, os legisladores sempre discordaram a respeito de se a nacionalidade deveria ser determinada pelo nascimento, pela ascendência, pelo tempo de residência ou pela assimilação. O acadêmico francês Patrick Weil destacou que a França mudou suas leis de nacionalidade "com maior frequência e de forma mais profunda do que qualquer outra nação democrática".
De que forma uma pessoa se torna cidadão na França dos excludentes? Conhecendo suas referências culturais e as complexas características de seu povo, conforme descrito em 1969 pelo escritor Sanche de Gramont: "O francês não é uma pessoa que possui um passaporte azul marinho e fala a língua de Descartes, mas uma pessoa que sabe quem quebrou o vaso de Soissons, o que aconteceu com o burro de Buridan, porque existe um prato chamado Parmentier e porque Carlos Martel salvou o cristianismo". (Ironicamente, em 1977, de Gramont mudou seu nome para Ted Morgan e se tornou cidadão dos Estados Unidos).

Os efeitos dessa mentalidade excludente são palpáveis. Atualmente, a França conta com a maior população de minoria islâmica da Europa, que responde por 10 por cento de sua população. Ainda assim, os muçulmanos continuam a ser um povo segregado, conforme ficou documentado em 2011 por uma equipe de pesquisadores recrutada pelo Open Society Institute. "Na França", resumiu um dos pesquisadores, "você pode ter qualquer ascendência, mas, se você for cidadão francês, você não pode ser árabe". Ele acrescentou que identidades compostas como "franco-árabe" são "ideologicamente impossíveis".

Essa é a razão para o contraste que se vivencia em Marselha, a segunda maior cidade da França. De seus 840.000 habitantes, quase 240.000 são muçulmanos (mais do que em qualquer cidade europeia). Entretanto, ela é famosa por sua receptividade. Aqui, segundo nos contou Jean Roatta, um político que representa o abastado distrito central da zona portuária, "você é marselhês antes de ser francês". Durante o outono de 2005, quando os confrontos que consumiram os subúrbios parisienses e se espalharam para outras cidades e vilarejos, a paz reinou sobre Marselha. A cidade ainda está longe de ser um paraíso multicultural (muçulmanos desempregados afirmam sofrer com a discriminação), mas essa segunda cidade ainda aponta para a direção correta com sua civilidade receptiva.

Por que? Sem sombra de dúvidas, as temperaturas agradáveis e as praias abundantes ajudam a manter uma atmosfera de tranquilidade, mas a principal razão é que a cidade atrai imigrantes há séculos. E suas minorias não são divididas geograficamente em guetos nos subúrbios, mas são integradas ao dia a dia de Marselha. Tão importante quanto isso é o fato de que diversos prefeitos romperam com as regras para fornecer benefícios especiais de trabalho, de moradia e vantagens políticas para os recém-chegados. Além disso, existe o efeito positivo de seu produto cultural mais típico, o rap; e o poder unificador do popular time de futebol da cidade, o Olympique de Marseille, que conta com muitos jogadores de origem africana. O rap chegou à França nos anos 1980 e os jovens imigrantes de Marselha deram vazão a sua melancolia e a sua frustração em versos salpicados com as gírias da cidade.

O espírito marselhês de tolerância civilizada pode e deve se espalhar para o resto do país? Minha esposa e eu nos lembramos da multidão de voluntários que partiu de uma Marselha poliglota, marchando em direção a Paris enquanto cantava a melodia que deu à França o seu hino nacional: A Marselhesa. Ninguém perguntou a eles se sabiam o que havia acontecido com o burro de Buridan.

(Karl E. Meyer foi membro do conselho editorial do The New York Times e é coautor do livro "Pax Ethnica: Where and How Diversity Succeeds" – Pax Ethnica: Quando e como ocorre a diversidade cultural, inédito no Brasil.)

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Dados sobre medicamentos não deveriam ser secretos

Por Peter Doshi, The New York Times News Service/Syndicate

No outono de 2009, no auge dos temores perante a gripe suína, nosso grupo de pesquisa descobriu que a maioria dos dados de estudos clínicos do medicamento antigripal Tamiflu - dados que revelaram, de acordo com seu fabricante, que a droga reduziria o risco de internação, complicações graves e transmissão _ estavam indisponíveis, não publicados ou inacessíveis para outros pesquisadores. A partir do que era possível concluir segundo os limitados dados clínicos que tinham sido publicados em periódicos médicos, o medicamento contra a gripe mais amplamente utilizado e estocado do país não parecia ser mais eficaz que a aspirina.

Depois de publicarmos essa descoberta no British Medical Journal no final daquele ano, a fabricante do Tamiflu, Roche, anunciou que liberaria relatórios internos para sustentar suas alegações de que a droga era eficaz na redução das complicações da gripe. A Roche prometeu ceder acesso a dados de dez estudos clínicos, oito dos quais não tinham sido publicados uma década após a conclusão dos estudos, o que representa mais de 4 mil pacientes de todos os continentes, exceto a Antártida. Uma verificação independente dos dados parecia iminente. Porém, mais de dois anos depois, e apesar de várias solicitações, ainda não recebemos um único relatório completo de um estudo. Em vez disso, o fabricante publicou trechos dos relatórios, provavelmente uma porcentagem muito pequena do total de páginas (um pesquisador de nosso grupo, Tom Jefferson, foi perito em uma ação judicial relativa a algumas destas questões).

A Roche tem todo direito de agir assim. Afinal, os reguladores nunca exigiram que os fabricantes de medicamentos ou dispositivos médicos compartilhem seus dados com pesquisadores ou acadêmicos independentes. Eles são obrigados a apresentar as informações apenas aos próprios reguladores, que tratam os dados como segredo.

Alguns podem argumentar que, como a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) aprova medicamentos para o mercado dos EUA com base nesses dados, esse não é um motivo de grande preocupação. Mas o uso atual de medicamentos muitas vezes é motivado por pressupostos acerca da segurança e eficácia de medicamentos apresentados por artigos publicados em periódicos revisados por pareceristas (por vezes escritos por médicos afiliados aos fabricantes de medicamentos) e diretrizes de prática clínica que podem ser totalmente incompatíveis com a avaliação da FDA.

No caso do Tamiflu, algumas dessas supostas propriedades levaram à estocagem do medicamento às altas custas do contribuinte - mais de 1,5 bilhão de dólares. O FDA aprovou o Tamiflu para o tratamento contra a gripe (com base na ideia de que ele reduziria a duração dos sintomas de gripe para cerca de um dia); não para a prevenção da transmissão. Mas outras agências estão muito mais entusiasmadas com os benefícios do Tamiflu. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirmaram que ele reduz a duração das internações e complicações graves, como a pneumonia, citando documentos de autoria da Roche. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), também citando a Roche, presumiu em seu plano nacional contra a pandemia da gripe que o Tamiflu é capaz de reduzir as complicações. E o planejamento para o enfrentamento de pandemia da Organização Mundial da Saúde presumiu que o medicamento impediria a transmissão do vírus. Mas eis o problema: nenhuma dessas organizações examinou os dados originais provenientes das experiências.

A única agência dos Estados Unidos que parece ter examinado independentemente os dados dos estudos originais nunca fez essas afirmações. A conclusão do FDA - que exigia que a Roche a imprimisse sobre o rótulo do Tamiflu - é que o "Tamiflu não demonstrou evitar" complicações como infecções bacterianas graves (por exemplo, a pneumonia). Fica a impressão de que as agências federais, como o CDC e o HHS, em vez de realizarem uma avaliação independente do Tamiflu, defenderam sua estocagem referenciando alegações publicadas em periódicos pelo fabricante do medicamento, ignorando a avaliação do FDA de que essas mesmas alegações não eram comprovadas.

Por que as agências fariam isso? A confiança indevida no processo de parecer dos periódicos médicos provavelmente tem algo a ver com isso. Assim como boas intenções; na falta de boas alternativas, é tentador esperar que o medicamento de que dispomos faça maravilhas. E é importante lembrar que corrigir as declarações dos periódicos médicos ou agências de saúde pública extrapola a competência da FDA - quando se trata de medicamentos, a FDA é responsável pela regulação da indústria, não de outras agências governamentais.

Mas esse não é o modo como as decisões supostamente baseadas em evidências devem funcionar, e a FDA poderia fazer muito mais. Como resultado da recente abertura das políticas de informação na Europa, a Agência Europeia de Medicamentos, versão da FDA no Velho Mundo, publicou mais 22 mil páginas de relatórios da Roche sobre os estudos do Tamiflu. Mas mesmo isso representa um retrato incompleto, já que os trechos mais detalhados dos relatórios não estão nos arquivos da agência reguladora de drogas europeia.
No entanto, os dados indicam que o medicamento traz um benefício mínimo. De acordo com as conclusões da FDA, ele parece reduzir a um dia a duração dos sintomas da gripe, mas não encontramos nenhuma diminuição no risco de hospitalização e nenhuma evidência de que ele possa conter a propagação do vírus. O que é ainda mais preocupante: encontramos evidências sugestivas de que o Tamiflu se interpõe à capacidade de produção de anticorpos contra a gripe no organismo - o que pode vir a afetar a resposta do organismo à vacina contra a gripe e a capacidade de combater futuras infecções da gripe. Contudo, para fazer uma análise completa, incluindo a avaliação de danos potenciais do Tamiflu, precisamos do restante dos dados - o "relatório de estudo clínico" completo - prometido pela Roche, mas nunca liberado.

Em resposta às nossas conclusões, que foram publicadas em janeiro, o CDC defendeu sua posição citando mais uma vez análises da Roche. Esse não é o caminho por meio do qual a ciência médica deve progredir. O sigilo de dados é um desserviço àqueles que voluntariamente oferecem o corpo aos estudos clínicos, e é um perigo àqueles que estão sendo convidados a ingerir os medicamentos aprovados. Os governos precisam se tornar melhores administradores do processo científico. O fato de que a agência reguladora europeia anunciou a intenção de liberar relatórios de estudos clínicos após terminar de examinar o pedido de aprovação de um fabricante é um precedente importante. Mas a FDA - sem dúvida a principal entidade guardiã de dados de estudos do mundo - parece estar presa na era do sigilo de dados.

Não devemos esperar que pacientes sejam prejudicados pelos medicamentos que tomam, como aconteceu recentemente com o medicamento Avandia, contra diabetes, antes de revermos essa profusão de dados.

(Peter Doshi é pós-doutorando em pesquisa de eficácia comparativa da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins. Tom Jefferson é epidemiologista independente da Cochrane Collaboration, uma organização internacional de pesquisa sem fins lucrativos.)

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POR QUE EXPATRIADOS MARGINALIZADOS SE TORNAM BONS LÍDERES


Por IESE Insight, The New York Times News Service/Syndicate

As pessoas que viveram em mais de uma cultura, mas que não se identificam realmente com nenhuma delas, às vezes são vistas como mal adaptadas, psicologicamente oprimidas, ou socialmente fracas.

Esse tipo de rótulo parece fazer dos "biculturais marginalizados", como são conhecidos, candidatos pouco ideais para se tornarem líderes globais, profissionais que precisam ser mestres em se conectar com muitas pessoas diferentes e influenciá-las. Com frequência, os líderes globais se deparam com grandes níveis de diversidade, complexidade e incerteza em suas negociações comerciais - e você pensaria que um trabalho como esse não serve para pessoas "socialmente fracas".

Entretanto, Stacey R. Fitzsimmons da Western Michigan University, em Kalamazoo, Yih-teen Lee do Instituto de Estudios Superiores de la Empresa, da Universidade de Navarra, na Espanha e Mary Yoko Brannen da escola internacional de administração INSEAD buscaram desafiar essas noções. Em seu livro ."Demystifying the Myth about Marginals: Implications for Global Leadership." (Desmistificando o mito sobre os marginais: implicações para a liderança global), escrito para a Academia de Liderança Global da Dinamarca, eles argumentam que os "biculturais marginalizados" podem, na verdade, apresentar melhores resultados que outros líderes globais.

De acordo com a teoria da identidade cultural, a forma como nos vemos e como nos identificamos com os outros pode ter um efeito profundo em nossos processos mentais, em nossas emoções e comportamentos. Isso é especialmente pertinente no caso de imigrantes ou de expatriados de longa data, presos entre mais de um ambiente cultural.

Ao passo que alguns deles "se tornam nativos", e adotam outra cultura como sua própria, outros podem não conseguir se identificar plenamente nem com seu ambiente de origem, nem com aquele que os recebeu. Esses últimos tipos são conhecidos como "marginais", e são considerados maus candidatos para cargos de liderança global.

Ainda assim, de acordo com Fitzsimmons, Lee e Brannen, esses "marginais" são especialmente bons em sua habilidade de entender e interagir com pessoas de determinada cultura, sem, contudo, sentir que fazem parte dela. Mais como negociantes transculturais, os "marginais" têm a habilidade de ver como suas posições ou suas táticas podem ser vistas pelos outros. Além disso, sua falta de identificação plena com um grupo cultural os torna particularmente aptos a lidar com a diversidade.

Os "marginais" também têm um alto nível de tolerância com as incertezas, graças ao fato de estarem sempre entre diferentes culturas. Eles também têm menos chance de sofrer com conflitos de identidade e são mais abertos a novas ideias.

Uma vez que não se ligam a grupos culturais específicos, eles podem ter melhores ferramentas para liderar equipes diversificadas e para gerar confiança em contextos multiculturais, quando comparados a gerentes com apenas um ponto de referência cultural. Ao serem confrontados com fatores culturais e comerciais desconhecidos, os "marginais" têm menos chance de adotar uma abordagem defensiva e estão mais dispostos a tentar entendê-los.

Em resumo, uma vez que eles, ao mesmo tempo, fazem e não fazem parte de uma determinada cultura, os "marginais" são livres para adotar uma mentalidade cosmopolita e global. Eles têm a capacidade de manter a neutralidade e o desapego em ambientes transculturais e podem constituir relações sociais mais facilmente com pessoas de diferentes origens culturais. Mesmo que eles se integrem à sociedade que os adotou, eles ainda são capazes de manter essas habilidades especiais.

Posto isso, nem todos os "marginais" se tornam líderes globais. Alguns deles rejeitam ativamente ambas as culturas, algo que não é favorável à liderança global. Entretanto, aqueles que têm uma autoconsciência saudável e que aprenderam a adotar esse estado intermediário estão mais bem preparados para desenvolver seu potencial de liderança global.

Uma vez que os "biculturais marginalizados" representam um percentual relativamente pequeno da população, seria impraticável que as empresas fizessem o recrutamento apenas com base nisso. Entretanto, caso você considere a "marginalização" como um processo - pessoas que passam por uma construção de identidade que envolva dois ou mais grupos culturais - o universo de candidatos  aumenta consideravelmente.

Fitzsimmons, Lee e Brannen listam diversas contribuições que essas pessoas podem fazer:

- Elas podem ser responsáveis.

Essas pessoas dão poucas coisas como certas e, por essa razão, são capazes de notar detalhes que outros deixam passar. Elas também têm mais chances de fazer o papel de advogado do diabo, que é fundamental para a liderança global responsável.

- Elas podem ser menos limitadas.

Com poucas perspectivas de se adequarem às normas, elas não são limitadas por seu ambiente, ainda que, ao mesmo tempo, sejam capazes de compreendê-lo profundamente.

- Elas podem ser "agentes de mudança" para a melhoria contínua.

Pessoas de fora são capazes de ver coisas que quem está em um ambiente familiar já deixou de enxergar. Por exemplo, quando a Tesco começou a perder competitividade em seu mercado natal, a empresa convidou uma equipe de gerentes asiáticos de suas subsidiárias para que eles observassem suas operações locais e identificassem formas de melhoria.

Treinar líderes globais é um processo caro, longo e incerto. Ainda que competências e habilidades possam ser desenvolvidas no decorrer do tempo, características de personalidade são muito mais difíceis de mudar.
Faz sentido, portanto, que as empresas invistam o máximo de tempo possível para avaliar e reconhecer as competências secretas dos biculturais quando estão recrutando potenciais líderes globais. As empresas devem prestar mais atenção a esses perfis, pois eles são candidatos especiais aos cargos de liderança global, argumentam Fitzsimmons, Lee e Brannen.

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Reitores canadenses vêm ao Brasil firmar acordos de intercâmbio

Por Juliana Deodoro, especial para o Estadão.edu, estadao.com.br, 
Atualizado: 13/4/2012 13:48 
Por Juliana Deodoro, especial para o Estadão.edu, estadao.com.br, Atualizado: 13/4/2012 13:48

Estudantes e pesquisadores brasileiros estão na mira do Canadá. No dia 25 de abril uma missão com mais de 30 reitores de universidades canadenses desembarca no País para conhecer instituições brasileiras e firmar acordos, alguns deles no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras. A comitiva passará por Rio, São Paulo, Campinas e Brasília e vai se encontrar com reitores de algumas das maiores universidades do Brasil, representantes do governo e da iniciativa privada.

'É a maior missão deste tipo que o Canadá já realizou', afirma o presidente da Associação das Universidades e Colleges do Canadá (AUCC), Paul Davidson. Ele conta que a comitiva está interessada em reforçar laços de pesquisa e inovação, além de aumentar o intercâmbio de alunos e pesquisadores entre as universidades dos dois países. 'Reconhecemos que há uma competição global pelos maiores talentos e gostaríamos de ter alguns dos melhores estudantes e pesquisadores brasileiros trabalhando colaborativamente conosco.

Há áreas de pesquisa que interessam especialmente aos reitores canadenses. São elas biotecnologia, nanotecnologia, engenharia, tecnologias de comunicação, energia limpa e ciências da saúde. Segundo o presidente da AUCC, a lista atende às necessidades determinadas pela Comissão Mista de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação, criada por Brasil e Canadá em 2010.

Apesar da ligação de algumas parcerias com o Ciência sem Fronteiras, Davidson afirma que o trabalho de aproximação entre os dois países existe há mais tempo, antes de o governo federal criar o programa. 'Nossas intenções se fortaleceram depois que o governo anunciou o Ciência sem Fronteiras, afinal é uma ótima oportunidade para chamar a atenção dos estudantes brasileiros para o Canadá.' Pesquisa feita no ano passado pela Belta, associação que reúne empresas das áreas de cursos, estágios e intercâmbios no exterior, mostra que o Canadá é o destino mais procurado dos brasileiros para viagens de estudo.

Interesse no Brasil. Davidson diz que é impossível ignorar a sexta economia do mundo, ainda mais quando ela é uma forte parceira comercial. 'É interessante observarmos que os investimentos canadenses no Brasil são maiores que os nossos investimentos na Índia e China juntos.' Apesar disso, o intercâmbio acadêmico com os outros países dos Brics está mais adiantado. Há dois anos, uma missão parecida com a que vem ao Brasil esteve em Nova Délhi; a parceria das universidades canadenses e chineses existe há 40 anos.

Programação. A comitiva de reitores canadenses inciará a viagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no dia 25 de abril. No dia 27, visitam a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp) em São Paulo. No dia 28 será realizada a maior cerimônia de assinatura de parcerias, com a presença do governador geral do Canadá, David Johnston, na Unicamp, em Campinas. Dia 30, eles retornam ao Rio para conhecer a Universidade Federal Fluminense (UFF), e encerram a jornada na Universidade de Brasília (UNB), no dia 2.

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Muçulmanos se sentem ignorados na corrida presidencial francesa
Por Steven Erlanger, The New York Times News Service/Syndicate

Muçulmanos se sentem ignorados na corrida presidencial francesa
Marselha, França – Nassurdine Haidari sabe que pessoas como ele – negro, muçulmano e ex-imame – não são o público-alvo dos candidatos à presidência da França. Apesar disso, ele está indignado com o fato de que eleitores dos "banlieues" (subúrbios pobres das cidades francesas, onde a maior parte da população é imigrante), além de não serem levados em conta, também são usados como símbolos para a promoção de ansiedades raciais e religiosas.

"Os 'banlieues' são a grande ausência na campanha", disse Haidari. "Não falamos sobre eles. As pessoas não gostam de falar a respeito. Elas não querem se envolver."

Com 34 anos e nascido na França, de pais vindos de Comores, na costa leste da África, Haidari é muito bem sucedido – é vice-diretor para a juventude e o esporte da Primeira e da Sétima Divisões Administrativas de Marselha e membro do Partido Socialista.

No entanto, segundo Haidari, até o candidato presidencial do seu partido, François Hollande, cuja campanha se baseia na diversidade, na igualdade e em novos investimentos em empregos e educação, fala disso apenas em termos gerais. "A classe política inteira tem um problema com o Islamismo", ele disse. "Ela está desconectada da realidade."

Haidari afirma que Hollande propõe a criação de um cargo ministerial para as mulheres, mas não para os árabes. "Precisamos de um ministro da igualdade, que lide com todas as formas de discriminação", ele disse.
Ele afirma ainda que o presidente Nicolas Sarkozy e os membros da Frente Nacional, o partido de extrema direita, estão assumindo a estratégia política da divisão e do uso de bodes expiatórios. "A questão não é a burca", o véu de rosto inteiro, ele disse. "Eles fazem isso para aumentar a pressão, para mostrar às pessoas que 'sabem como lidar com os muçulmanos'."

Os discursos estão especialmente agressivos agora, depois dos assassinatos de sete pessoas em Toulouse – três soldados muçulmanos e quatro judeus, dos quais três eram crianças – por um muçulmano nascido na França, Mohammed Merah, de 23 anos, que afirmou ter se inspirado na Al-Qaeda. Depois dos assassinatos, houve uma série de prisões de radicais islâmicos suspeitos, o que Sarkozy afirma não ter nenhuma conexão com o caso de Toulouse ou a política presidencial.

Até mesmo em Marselha, cidade famosa pela sua tolerância, há uma debate acalorado ligado ao projeto de construção de uma grande mesquita, que vem sofrendo problemas políticos e financeiros e causando acirrados conflitos internos entre muçulmanos. Ao todo, os muçulmanos representam cerca de 30 por cento dos 850.000 habitantes de Marselha, mas estão tendo mais filhos do que a população não muçulmana. Em toda a França, eles representam entre 8 e 9 por cento da população de 63 milhões de pessoas.

"A prefeitura nunca quis uma grande mesquita", disse Haidari. "Esta é uma cidade profundamente cristã, onde a Frente Nacional tem muito poder, e decidir construir a maior mesquita da França na segunda maior cidade do país significa perder muitos votos. As pessoas daqui querem um islamismo invisível; elas preferem pequenas salas de culto a uma grande mesquita do tamanho de uma catedral."

Sarkozy, da conservadora União por um Movimento Popular, e a Frente Nacional – que foca no islamismo imigrante e radical e nos costumes muçulmanos – empurraram a política francesa para a direita.

"Existe uma 'direitização' da política na França, mesmo na esquerda", disse Haidari, afirmando que um dos assuntos predominantes desse processo é o islamismo. "É mais fácil ter um templo budista do que uma mesquita. Por quê? Porque uma mesquita levanta a questão do islamismo na França."

Quanto aos próprios muçulmanos, "eles não ligam para a mesquita – querem empregos, comida e uma boa educação", disse Haidari. Segundo ele, as questões principais são os empregos, a discriminação e a má qualidade do ensino. Ele afirma que as crianças muçulmanas saem da escola sem qualificação para trabalhar.

"Uma criança que nasce já está condenada a ser excluída da sociedade, porque vive em uma favela e não recebeu a educação adequada", ele disse. "Há uma organização em guetos, que cria injustiça."

No entanto, a discussão constante sobre o islamismo faz com que os muçulmanos tenham uma sensação maior de identidade e distanciamento. Em um relatório recente, "Banlieue de la Republique", escrito por Gilles Kepel, especialista em islamismo do Instituto de Ciência Política, descobriu uma "intensificação da identidade muçulmana" e um crescente distanciamento em relação à sociedade francesa em geral.

Depois das revoltas de 2005, os problemas dos "banlieues" foram abordados na campanha presidencial de 2007, e o vencedor, Sarkozy, prometeu um "Plano Marshall" para os subúrbios e nomeou uma feminista, Fadela Amara, para o cargo de ministra-adjunta. A maioria desses grandes planos foi por água abaixo por motivos políticos e por causa da crise econômica, assim como os ministros das minorias e muçulmanos, que Sarkozy havia nomeado como parte do seu plano, há muito abandonado, de "abertura" para a esquerda.

Mesmo assim, Sarkozy conseguiu investir mais de US$ 30 bilhões no que os franceses chamam de "zonas urbanas sensíveis", e pode se vangloriar por não ter havido mais nenhuma revolta desde 2005, mesmo que o nível de desemprego entre os jovens nessas áreas esteja em 45 por cento.

Na região pobre do norte de Marselha, onde a nova mesquita seria construída no local onde ficava um antigo matadouro, ao lado de uma escola paroquial chamada Saint-Louis, habitantes brancos e pobres, na maioria marinheiros aposentados, estão felizes que o projeto pareça ter sido abandonado. "Precisamos construir algo que gere dinheiro e empregos, e não uma mesquita", disse um freguês do Gran Bar Bernabo. "A cinco minutos daqui, crianças estão usando drogas."

Na mesma rua, Muhammad Jamat trabalha na mercearia do seu tio, Les Epiceries de Provence. Jamat, de 34 anos, que nasceu na Tunísia e tem uma licença para dirigir caminhões pesados e transportar cargas perigosas, disse ter vindo para cá da Itália porque Marselha é um porto, e ele tinha certeza que encontraria muitos trabalhos para caminhoneiro.

Mas ele afirma que, em diversas ocasiões, amigos brancos com menos qualificações conseguiram serviços para os quais ele não foi aceito, por causa, segundo ele, do seu nome muçulmano, sua pele mais escura e seu endereço na Décima Quinta Divisão Administrativa, conhecida pelos imigrantes e pela criminalidade.
"As pessoas olham para o endereço e dizem: 'Não contratamos pessoas de lá'", ele disse. "Ou então, dizem que vão ligar, mas não ligam." Ele afirma estar nervoso, desmotivado e infeliz por depender do seu tio, mas precisa alimentar seus dois filhos pequenos. "Hollande não mudará a situação", ele disse, sobre o candidato à presidência.

Hollande apresentou algumas propostas, especialmente em um discurso que fez aqui, prometendo criar empregos em áreas onde o índice de desemprego é alto e isenções fiscais para empresas que contratarem moradores dos "banlieues"; educação melhor, incluindo aulas de francês; mais policiais; mais médicos jovens; e moradias melhores. Como socialista, Haidari disse preferir Hollande. "Mas ele precisa botar a mão na massa, e não ficar apenas falando de símbolos", ele disse.
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