sábado, 23 de junho de 2012


Rolling Stones pode se despedir dos palcos no Glastonbury 2013

site Gigwise informa nesta segunda-feira que a banda Rolling Stones pode se despedir definitivamente dos palcos em 2013, após apresentação no festival Glastonbury.
"Todos os integrantes concordaram que o próximo ano é ideal para terminar em grande estilo", disse uma fonte próxima ao grupo. 
"É agora ou nunca e, obviamente, Glastonbury é o festival mais importante do circuito. Estão todos entusiasmados", completou.
Neste ano, o grupo inglês completou 50 anos de carreira e uma turnê comemorativa acontecerá em 2013. As apresentações devem passar pelos Estados Unidos e Europa, com encerramento no Glastonbury - onde a banda nunca se apresentou.
Abraço e Sucesso a Todos

Olimpia Pinheiro 
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SOMOS TODOS VICIADOS



Mais uma dose

Carolina Menezes
Fernanda Colavitti
Imagens: Dulla; tatuagem, Led’s Tattoo; produção, Miwa Shimosakai; maquiagem, Laércio (BLZ)

Quem vem primeiro:o homem ou o vício? Desde os nossos primórdios, prazer e excessos caminham de mãos dadas. e não estamos falando apenas de drogas, tabaco e álcool. Novas descobertas mostram que todo tipo de dependência - por sexo, compras ou malhação - mexe com a sua cabeça da mesma maneira. estamos todos condenados ao vício?


Neurociência
Cocaína e compras dão o mesmo barato


Somos todos viciados? A resposta divide a comunidade científica, mas, de acordo com os mais recentes estudos sobre a neurobiologia da dependência, ela pode ser positiva.
Se alguns culpam os excessos da vida moderna, outros preferem dizer que nossos cérebros já saem de fábrica com sede de prazer. Mas o fato é que mais e mais estamos dependentes da tecnologia, de alteradores de humor, da endorfina bombeada pela malhação ou da satisfação proporcionada pela compra de um novo par de sapatos.
Nos últimos 20 anos, os avanços das técnicas de neuroimagem aplicadas à psiquiatria vêm jogando luzes importantes sobre o comportamento humano. No que diz respeito aos vícios, a ciência conseguiu flagrar - por meio de técnicas como ressonância magnética funcional (MRI) e PET/CT, que associa a tomografia por emissão de pósitrons à tomografia computadorizada - imagens que mostram poucas diferenças entre os cérebros de dependentes de cocaína e de jogadores compulsivos, por exemplo.
Por isso, cresce o número de pesquisadores que acreditam que o mecanismo cerebral por trás de todos os tipos de dependência, químicas, ou comportamentais, seja o mesmo. Os mapeamentos cerebrais mostram que todos os vícios envolvem as mesmas respostas anormais do cérebro. Os estímulos prazerosos, naturais, ou artificiais, agem na mesma região do órgão, o chamado circuito de recompensa. Quando usamos uma droga ou desempenhamos uma atividade que nos traz satisfação, recebemos uma dose extra de dopamina, o neurotransmissor ligado à sensação de prazer.
O que permanece obscuro é por que algumas pessoas desenvolvem o problema e outras não? "A tendência à dependência varia de pessoa para pessoa. Muitos bebem regularmente ou jogam de vez em quando, mas apenas uma minoria perde o controle", diz o psiquiatra Hermano Tavares, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
De qualquer maneira, qualquer tipo de dependência traz diversos prejuízos à vida de quem a carrega. Nas próximas páginas, você encontra todas as respostas que a ciência já pode dar sobre o problema.
Idéia fixa
Como o cérebro se torna dependente
As regiões cerebrais envolvidas no mecanismo da adição são o núcleo accumbens, a região tegmental ventral e o córtex pré-frontal. Tanto nos casos de dependência de substâncias, como nos de comportamentos, é ativado o sistema de recompensa do cérebro. Toda substância que libera uma grande quantidade de dopamina (neurotransmissor ligado ao prazer) no núcleo accumbens, especialmente de forma rápida, tem potencial aditivo.
1. Córtex pré-fontal: está relacionado ao raciocínio e à tomada de decisões, desempenhando um papel de freio em comportamentos prejudiciais. O problema é que as drogas prejudicam a função dessa região. No caso dos comportamentos aditivos, acredita-se que essas pessoas já possuem algum dano nessa parte do cérebro
2. Região tegmental ventral: também está relacionada às emoções prazerosas. Essa área é um pouco mais ligada a memórias. Faz com que o comportamento aditivo seja aprendido
3. Núcleo accumbens: está ligado à avaliação de recompensa e ao sentimento de prazer. Quando a dopamina é liberada em grande quantidade, ele avalia o comportamento ou a substância que a desencadeou como algo a favor da vida e sinaliza para outras regiões repetirem o comportamento


Variações do mesmo tema
As diferenças entre os problemas relacionados à dependência
1. Obsessão
Sabe aquelas idéias, pensamentos e cenas que não saem da cabeça e ficam se repetindo de forma persistente? Não? Sorte sua, pois esses são os ingredientes que caracterizam um comportamento obsessivo. Há quem não consiga segurar essa barra e precise de rituais ou do consumo de alguma coisa para dar conta do recado. Quem sofre do mal sabe o que está acontecendo e sente a coisa como invasiva. Quando isso acontece, o paciente passa a sentir ansiedade e um desconforto difíceis de suportar. Nessa hora, muitos assumem o comportamento de avestruz. Enfiam a cabeça no buraco e fingem que não é com eles, mas, mesmo assim, reconhecem que o problema é produto de sua mente, e não originados de fora. É comum confundir com o conceito de obsessão, como se ela fosse um conjunto de medos exagerados relacionados com problemas reais. É bem pior que isso.

2. Dependência física
O metabolismo do viciado pensa como ele. Se a substância psicoativa "faz bem" para o cérebro, não é o metabolismo que vai estragar a festa. Daí, o sujeito fica livre para experimentar dois fenômenos: a tolerância (necessidade de usar quantidades cada vez maiores para obter o mesmo efeito) ou a abstinência (aquela doideira desagradável que rola quando o uso regular não é possível).

3. Dependência psicológica
Já aconteceu com todo o fumante que tentou parar. De repente, o cara enrola uma nota de dinheiro e leva à boca sem querer. Dependência psicológica é isso aí. Basicamente, ela acontece quando a "cabeça" sente falta da droga, mesmo quando o "corpo" não está sentindo ou para além da falta que o corpo sente. Esta divisão caiu um pouco em desuso.

4. Compulsão
Não poder comprar, beber ou jogar deixa você de bico, com mal-estar e uma grande sensação de frustração? Caso a resposta seja afirmativa, você pode estar sofrendo de compulsão. E, para conseguir um alívio imediato, só realizando o ritual pelo qual a sua mente clama. Para assustar mais ainda, o distúrbio pode ser classificado como um aspecto dos transtornos ansiosos obsessivo-compulsivos.




Álcool + Cigarro
Só moderação não resolve


1. Quantas pessoas são dependentes de álcool e cigarro no mundo?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo consomem álcool. Dessas, aproximadamente 76 milhões têm diagnóstico de alcoolismo. Já o número de fumantes é de 1,3 bilhão. Por ano, o cigarro mata em média 4,9 milhões de pessoas. E o álcool, 1,8 milhão.

2. Quando uma pessoa é considerada alcoólatra? 

Quando sente uma necessidade incontrolável por álcool e, após o primeiro gole, não consegue parar de beber. Sua tolerância à quantidade de bebida aumenta cada vez mais. Horas após interromper ou diminuir o consumo, pode sofrer de abstinência. Os efeitos mais comuns são tremores, náusea, ansiedade, sudorese e irritabilidade. É possível ocorrer confusão mental grave e crises convulsivas.

3. Qual é a melhor forma de combater o vício? 

Há controvérsias. Muitos especialistas preferem interromper o uso o mais rápido possível, de uma só vez. Entidades como Narcóticos Anônimos e Alcoólicos Anônimos, por exemplo, seguem essa orientação. Mas um estudo comandado por psiquiatras da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, divulgado no ano passado, defende a tese da diminuição paulatina. Por quatro meses, os pesquisadores acompanharam 1.400 alcoólatras em tratamento baseado na redução progressiva. Cerca de 75% dos pacientes tiveram resultados positivos. Quem não abandonou a bebida, baixou seu consumo para uma ou duas doses diárias. Os adeptos do método defendem que ele se estenda aos vícios em drogas, cigarro e medicamentos. Não existe o tratamento, mas sim o método mais adequado para cada paciente.

4. O que é beber moderadamente?

Para a maioria dos adultos, um consumo de álcool moderado é de duas doses por dia para homens e uma para mulheres. Para pessoas com 65 anos ou mais, esses valores devem cair pela metade.

5. Como se mede uma dose?

Uma dose equivale de 10 a 14 gramas de álcool, em média. Para obter as doses equivalentes de uma determinada bebida, é preciso multiplicar sua quantidade por sua concentração alcoólica.

6. Alcoolismo tem cura ? 

Em termos. Trata-se de uma doença crônica que deverá ser tratada pelo resto da vida. Mas ela pode ser controlada na base de medicamentos, acompanhamento psicológico e muita força de vontade. Em média, 50% dos pacientes conseguem deixar a bebida.

7. O cigarro vicia mais do que outras drogas? 

Sim, mais do que a cocaína e a maconha, por exemplo. Uma em cada três pessoas que experimentam cigarro tornam-se dependentes. Quem fuma de sete a 14 dias seguidos já é, tecnicamente, considerado viciado. Calcula-se que 60% dos que fumam por seis semanas fumarão pelos próximos 30 anos. Por causa do cigarro, a expectativa de vida dos fumantes diminui, em média, 25%. Seu consumo é o maior causador de mortes passíveis de prevenção do mundo.

8. Como a dependência em álcool afeta a saúde?

É uma desgraça atrás da outra. Vamos começar pelo cérebro, um dos órgãos mais afetados. A bebida altera o humor, afeta a memória e deixa o raciocínio mais lento. Casos graves evoluem para convulsões e danos como alucinações e desorientação espacial e temporal. O fígado é outro que sofre. Em estágios avançados, o alcoolismo pode causar cirrose e hepatite. O consumo da bebida está relacionado a problemas no coração e a diversos tipos de câncer.

9. Quais são as conseqüências da dependência em cigarro? 

A lista é comprida. O consumo pode causar hipertensão, acidente vascular cerebral e enfarte no miocárdio. No pulmão, o cigarro está associado a casos de enfisema, bronquite, asma e infecções. Por produzir mais tártaro, o fumante tem mais chance de ficar banguela. Seus ossos demoram mais para calcificar e quebram-se com mais facilidade. O cigarro aumenta o risco de, ao menos, 12 tipos diferentes de câncer, como de garganta e estômago.

10. Todo viciado vai sofrer danos na saúde?

Sim, em diferentes níveis. Um sujeito que bebe dez anos seguidos pode sofrer desde um problema gástrico até uma crise epiléptica. Depende do organismo e da quantidade de doses ingeridas.

11. E se o cigarro e o álcool fossem proibidos? 

Não seria uma saída. Prova disso é que nunca se consumiu tanto álcool nos Estados Unidos quanto na vigência da Lei Seca, entre 1920 e 1933. Ademais, a proibição piorou a qualidade da bebida. Está certo que, durante a vigência dessa lei, os índices de doenças associadas ao consumo de álcool, como a cirrose, caíram em níveis históricos. Mas a proibição seria um incentivo à criminalidade. No Brasil, boa parte do cigarro consumido é contrabandeada.

12. Quais os benefícios de deixar o cigarro?

• Após 20 minutos

A pressão e o pulso voltam aos valores normais e a temperatura das mãos e pés aumenta para o normal
 Após 8 horas
Os níveis de monóxido de carbono e de oxigênio no sangue voltam ao normal
• Após 24 horas
O risco de sofrer um ataque cardíaco começa a diminuir
• 48 horas
Os dendritos (parte do neurônio) começam a crescer novamente. As percepções de cheiro e de paladar começam a melhorar
• De duas semanas a 3 meses
A circulação do sangue me-lhora. Fica mais fácil caminhar. A função dos pulmões melhora 30%
• De um mês a 9 meses
Diminuem a tosse, congestão nasal, cansaço e falta de fôlego. Os cílios dos pulmões (pequenos pêlos) crescem para limpar o órgão e reduzir as infecções.
• 1 ano
O risco de ter uma doença coronária diminui pela metade
• 5 anos
O risco de desenvolver câncer de pulmão cai pela metade. O perigo de desenvolver câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, rins e pâncreas diminui. Se a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes, largar o cigarro melhora muito as condições de saúde.

13. Como o cigarro age no cérebro? 

Sete segundos após o trago, a nicotina chega ao cérebro, proporcionando prazer e bem-estar. Ela alivia a ansiedade, diminui o apetite e deixa o fumante alerta. A dose de nicotina liberada por um cigarro permanece no sangue por meia hora. Depois desse tempo, o fumante sente vontade de acender outro. Ao acordar, a taxa de nicotina no organismo está baixa. Por esse motivo, o primeiro cigarro do dia costuma ser o mais prazeroso.

14. Quais são as substâncias tóxicas presentes no cigarro?

O tabaco contém cerca de 4 mil substâncias, a maioria pre-judiciais à saúde. Entre elas:

• ACETONA (encontrada em removedores de esmalte)
• AMÔNIA (encontrada em limpadores de chão)
• ARSÊNICO (encontrado em veneno de formiga)
• BUTANO (encontrado em fluido de isqueiro)
• MONÓXIDO DE CARBONO (encontrado na fumaça de escapamento dos carros)
• DDT (encontrado em inseticida)
• CÁDMIO (encontrado em baterias de carro)
• METANOL (encontrado em combustíveis)
• NAFTALINA (veneno contra traças)
• CIANETO DE HIDROGÊNIO (gás extremamente tóxico).




Drogas + remédios
Dependência e morte



1. Qual é a droga mais difícil de largar? 

Não depende só da substância consumida, mas também do usuário. Pode ser tão difícil para um fumante quanto para um dependente em heroína. O que vai fazer diferença é a força de vontade de cada um.

2. Quem começa a usar drogas mais cedo tem mais chance de se tornar dependente?

Crianças e adolescentes que experimentam cigarro e álcool estão mais vulneráveis ao consumo de drogas mais pesadas. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia concluiu que 47% dos adultos que haviam começado a beber antes dos 14 anos tornaram-se dependentes. O porcentual cai para 9% entre os que iniciaram o consumo a partir dos 21 anos. No Brasil, o dado alarmante é que a iniciação ocorre cada vez mais cedo. Hoje, as crianças começam a beber aos 12 anos e meio. Nos anos 1990, dava-se o primeiro gole aos 14 anos.

3. Qual é a pior síndrome de abstinência?

Em geral, os dependentes em álcool e opiáceos, como heroína e morfina, sofrem mais. Os primeiros dez dias de abstinência, considerada fase aguda, são os piores. Para alguns pacientes, diminuir o consumo aos poucos pode ser mais adequado. Outros adaptam-se de forma melhor à interrupção abrupta.

4. Qual vício é pior, em heroína ou crack?

Depende da pureza da substância e da dose consumida. Mas, em geral, os efeitos do crack são piores. Seus dependentes sofrem risco de enfarte e acidente vascular cerebral.

5. É verdade que ecstasy e LSD não viciam?

Estima-se que um em cada 20 consumidores de alucinógenos torne-se dependente. É relativamente pouco, se comparado a outras drogas. O LSD, por sua alta capacidade de tolerância, perde os efeitos se usado continuamente por dois ou três dias. Há dois perigos principais na sua ingestão: o risco de acidentes, potencializados pela alteração na capacidade de discernimento e pela perda de noção de tempo e espaço, e indução de surto psicótico, registrados em até 2% dos casos. Os estudos relativos ao ecstasy ainda são recentes, mas começa-se a registrar casos de dependência.

6. Qual droga que vicia mais?

O crack e a heroína são as substâncias com maior capacidade de dependência.

7. Existe overdose de ecstasy?

Sim, há relatos de morte por aquecimento excessivo do corpo e desidratação. Uma pessoa pode morrer, mesmo que tenha usado uma única vez.

8. O que a dependência em maconha pode causar?

Uma série de problemas. Ela pode precipitar crises em quem sofre de doenças psiquiátricas. Seu uso dilata os vasos sanguíneos e acelera os batimentos cardíacos. Pesquisas constataram que usuários têm quantidade de espermatozóides reduzida, em casos de consumo prolongado. Apesar de não atingir a maioria dos usuários, os sintomas de abstinência são irritabilidade, insônia, dor de cabeça e nervosismo.

9. Maconha Vicia?

Calcula-se que um em cada dez fumantes desenvolve dependência. É menos da metade das taxas de cigarro e quase equivalente ao índice de álcool. Há um perfil de risco para dependência: em geral, é jovem e ansioso, com tendências depressivas. Nos últimos 40 anos, em função de cruzamentos genéticos, a maconha ganhou variantes mais potentes - e perigosas. O skank, por exemplo, tem até cinco vezes mais concentração de THC, a substância ativa que proporciona os efeitos mentais.

10. Existe algum tipo de pessoa mais propenso a se viciar em remédios?

Qualquer um pode ficar dependente, mas os hipocondríacos estão um passo adiante. Por se julgarem sempre doentes, ficam mais vulneráveis ao consumo excessivo de medicamentos. Eles acompanham as novidades da indústria farmacêutica, sabem de cor bulas de remédios e adoram sair diagnosticando doenças nos outros. Calcula-se que cerca de 5% dos pacientes atendidos em hospitais e clínicas enquadrem-se nesse perfil.

11. Quais são os remédios que mais viciam?

Os casos mais comuns estão relacionados aos calmantes e às anfetaminas, usadas como moderadores de apetite. Na falta deles, os viciados chegam a sentir taquicardia e tremores. Entre os dependentes de anfetaminas, há relatos de surtos psicóticos.

12. O que são anfetaminas?

As anfetaminas são drogas sintéticas produzidas pela indústria farmacêutica e por laboratórios ilegais. A família das anfetaminas está inserida na classe de drogas conhecidas como estimulantes.

Essas drogas aceleram a atividade cerebral e do sistema nervoso central e produzem efeitos similares aos da adrenalina (hormônio produzido pelo organismo).
As anfetaminas foram sintetizadas na década de 1920, como descongestionantes nasais e para tratar obesidade e depressão. Durante a Segunda Guerra Mundial e as guerras da Coréia e do Vietnã, os soldados de ambos os lados recebiam anfetaminas para se manterem acordados, terem mais energia e menos apetite. Atualmente, seu uso terapêutico inclui tratamento da narcolepsia (episódios incontroláveis de sono), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e Parkinson.

13. Existe tratamento para se livrar da dependência de anfetaminas?

Não existe medicamento específico para tratar a dependência de anfetamina. Podem ser usados antidepressivos para combater a depressão que surge como efeito da abstinência.

O tratamento mais recorrente é a intervenção psicológica cognitivo-comportamental, que modifica a maneira de pensar do paciente, suas expectativas e comportamento.
De forma genérica, abordagens psicossociais são indicadas. Além destas e de grupos de auto-ajuda, é fundamental a avaliação de um psiquiatra. Além da alta taxa de co-morbidade com outras patologias psiquiátricas - que encontramos em todos os dependentes químicos-, no caso das anfetaminas, é muito freqüente a co-ocorrência de transtornos alimentares (anorexia, bulimia e compulsão alimentar periódica). Muitas vezes, eles são a patologia principal, sendo a dependência de anfetamina secundária ao transtorno alimentar. Casos assim devem ser tratados com acompanhamento psiquiátrico, nutricional e abordagens psicossociais.

14. O que o consumo excessivo de calmantes pode causar?

Quando são consumidos continuamente por alguns meses, os tranqüilizantes podem levar à dependência. Nessa situação, a falta do remédio causa efeitos inversos. Sem a droga, o usuário sente irritação, insônia, dor e sudorese. Casos extremos podem levar a crises de convulsão. Prescrito indiscriminadamente, calcula-se que esse tipo de remédio seja consu-mido, regular ou esporadicamente, por cerca de 10% da po-pulação adulta dos países desenvolvidos.



Sexo + comida + malhação
Em excesso, até o que faz bem mata



1. Como identificar a dependência por sexo? 

O diagnóstico se dá, basicamente, pela sensação de perda de liberdade e controle. Quase sempre há prejuízo em aspectos da vida da pessoa decorrentes desse comportamento.

2. É preciso fazer sexo o tempo todo para ser caracterizado como compulsivo? 

Um dos maiores equívocos é a idéia de que a compulsão sexual é caracterizada pelo número de parceiros e de relações que a pessoa mantém. Também são compulsivos aqueles que pensam excessivamente em sexo, mesmo que não tenham muitas relações. Um estudo realizado pela Unifesp mostrou que a freqüência média de relações sexuais de um grupo de dependentes de sexo era duas vezes por semana.

3. Quais as causas da compulsão sexual? 

Os motivos são muito variados e multifatoriais. Fatores muito diversos e complexos na vida de um indivíduo fazem com que ele acabe desenvolvendo uma relação disfuncional com uma droga ou comportamento, e o trabalho de terapia é exatamente tentar elucidar esses processos, para que a pessoa possa fazer modificações a partir dessa maior compreensão. O que se observa freqüentemente é um repertório existencial limitado e, com isso, o uso de sexo com propósitos ou finalidades que não aquelas primárias e saudavelmente associadas a ele (por exemplo: lidar com frustrações, aliviar ansiedades, conseguir auto-afirmação etc.)

4. Quais os tratamentos indicados? Há cura? 

Assim como em outros tipos de compulsões, o tratamento indicado para dependentes de sexo é a terapia. Não se fala em cura, mas em controle. Dependências são relações disfuncionais aliadas a um comportamento e, portanto, têm diversos graus de modificação e melhora possíveis. Cada caso é um caso.

5. O que é compulsão alimentar? 

O Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) é a ocorrência de episódios de descontrole alimentar, nos quais se constata uma ingestão pesada e desenfreada de alimentos, seguida por uma "ressaca moral" dominada por grandes doses de auto-reprovação e inundada de sentimentos de culpa de primeira grandeza.

6. Toda pessoa que apresenta compulsão alimentar é obesa?

Não necessariamente, apesar do fato de que grande parte dos obesos já foram compulsivos alimentares.

7. Quais os tratamentos indicados?

O tratamento sempre vai passar pela terapia cognitivo-comportamental e medicamentos (antidepressivos ou anticonvulsivantes, que têm poder anticompulsivo). Como em outras dependências, não se fala em cura, mas em controle.

8. O problema afeta igualmente homens e mulheres?

A diferença é menor do que em casos de bulimia, que atinge mais mulheres (90%). No caso da compulsão, é mais equilibrado (cerca de 60% de mulheres e 40% de homens), mas há estudos que não mostram diferenças.

9. Por que malhar vicia?

Exercícios de alta intensidade liberam endorfina, um neurotransmissor com propriedades analgésicas e entorpecentes que causa sensação de prazer e diminui a ansiedade. É um processo semelhante ao do vício em drogas como cocaína e álcool, por exemplo, que libera um outro neutransmissor, a dopamina. Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) atesta que metade dos malhadores pode virar dependente.

10. O que o excesso de ginástica causa no corpo? 

Malhar além da conta pode gerar uma série de malefícios ao organismo, como fatigar os músculos e desgastar articulações. Os exagerados em atividade física também costumam ter pressão arterial mais alta, um risco sobretudo para cardíacos. A produção de testosterona cai e a de cortisol aumenta, o que causa irritabilidade e debilita o sistema imunológico.

11. Como identificar a compulsão alimentar? 

O diagnóstico é realizado quando esse padrão alimentar ocorre, ao menos, duas vezes por semana, por um período mínimo de seis meses. Além disso, é preciso certificar-se da ausência dos comportamentos excessivos voltados para a perda de peso (uso de diuréticos, laxantes, vômitos provocados etc.) como nos casos de bulimia nervosa.

12. Exagerar na atividade física é doença?

Trata-se de um transtorno psíquico chamado vigorexia, uma espécie de anorexia às avessas. Ao contrário dos anoréxicos, que nunca se acham magros o suficiente, o vigoréxico não se considera forte o bastante ao se olhar no espelho, não importa qual o tamanho de suas medidas. Entre os efeitos da doença estão depressão, insônia e falta de concentração.

13. Como identificar um vigoréxico? 

Trata-se daquele grupinho de marombeiros que passa horas malhando, está preocupado em aumentar a massa muscular, toma suplementos alimentares, come muita proteína e tira as medidas do bíceps todo dia, antes e depois do treino. A doença acomete, sobretudo, homens.

14. Qualquer modalidade esportiva vicia?

Sim, mas há uma incidência maior entre os praticantes de exercícios de alta intensidade e longa duração, como as maratonas. A liberação de endorfina é diretamente proporcional à carga do exercício.

15. Quais os sintomas da crise de abstinência?

Muito parecidos com os sintomas do overtraining (literalmente, exercitar-se mais do que o corpo agüenta). O atleta viciado que, por exemplo, machuca o pé e é obrigado a parar de se exercitar sofre alterações no humor, dorme mal e perde o apetite.





Games + computador + jogos de azar
Jogando a saúde no lixo


1. O que causa a dependência de videogames? 

Da mesma maneira que os demais transtornos psiquiátricos, imagina-se que a adição a jogos eletrônicos tenha uma origem multifatorial. Isto é, que seja decorrente da interação entre fatores genéticos e ambientais. Estes últimos são de ordem psicológica ou sociais e podem englobar desde doenças psiquiátricas (como depressão, timidez excessiva) até características do próprio jogo, como a qualidade dos gráficos e dos efeitos sonoros e a interatividade.

2. Os motivos que levam ao vício em videogame são os mesmos que levam ao vício em jogos de azar? 

Algumas características encontradas em pessoas com problemas relacionados aos jogos de azar também ocorrem com bastante freqüência em jogadores excessivos de videogame: impulsividade, presença de sintomas de depressão e ansiedade, forte associação com uso e abuso de drogas, dificuldades familiares etc. Além disso, jogos eletrônicos compartilham características estruturais com as máquinas de videoloteria, popularmente conhecidas como caça-níqueis. A nova geração de terminais de videoloteria está usando tecnologia gráfica e sonora dos videogames. Por esses motivos alguns pesquisadores sugerem que o uso excessivo de jogos eletrônicos pode ser considerado como uma forma não monetária de jogo patológico, uma vez que tanto os jogadores de videogame como os de máquinas de videoloteria têm por objetivo passar o máximo de tempo jogando pelo mínimo de dinheiro, e que jogadores de videoloteria jogam mais com dinheiro do que por dinheiro, mas esta é uma questão ainda bastante discutida.

3. Quando a dependência de computadores foi identificada? 

O transtorno existe desde que os computadores e, posteriormente, a internet se tornaram disponíveis, mas não recebeu atenção inicial da imprensa ou da comunidade científica. Em 1989, quando o norte-americano Kevin Mitnick, o mais famoso hacker do mundo, conseguiu se livrar da prisão alegando que roubou programas alheios e vasculhou computadores, pois sofria de uma obsessão digital, o noticiário internacional registrou talvez pela primeira vez um caso de dependência de tecnologia. Os primeiros relatos científicos apareceram alguns anos depois, na primeira metade da década de 1990.

4. Quais os problemas de saúde que o vício em computador e games pode causar? 

Há relatos de desencadeamento de crises convulsivas em indivíduos fotossensíveis, alucinação auditiva, incontinência urinária e intestinal, dores (punho, pescoço, cotovelo) e tendinite (também chamada de nintendinite). Esses efeitos colaterais, porém, só se mostraram mais freqüentes numa minoria que joga videogame e usa o computador em excesso. Geralmente são leves e transitórios, resolvidos após suspensão ou diminuição do uso. Outras conseqüências decorrentes do uso excessivo seriam o isolamento social e a agressividade, geralmente encontrada entre jovens que têm preferência por jogos violentos. Em 2005, sete pessoas morreram na Coréia vítimas de parada cardíaca ou exaustão enquanto jogavam na internet.

5. Quais os países com maior número de viciados em videogames? 

A Coréia, país onde surgiram as lan houses, tem um dos índices mais altos de vício em videogames. Segundo levantamento realizado pelo governo coreano, 546 mil pessoas (3,4% da população com idade entre 9 e 39 anos) precisam de ajuda para curar a compulsão. O problema também está crescendo em países como China, Inglaterra e Holanda, onde foi criada a primeira clínica de recuperação para viciados em jogos online.

6. O problema atinge mais crianças e adolescentes? 

Embora muitos adultos também apresentem uso excessivo de jogos eletrônicos, crianças e adolescentes são os principais afetados. Isso ocorre porque trata-se de uma das atividades de lazer mais importantes nessas faixas etárias, nas quais a disponibilidade de tempo livre é maior que na idade adulta. Outro fator importante que torna os jovens mais vulneráveis é a impulsividade normal da idade, que pode facilitar oportunidades de experimentação e ocasionar risco maior de se envolver em comportamentos potencialmente perigosos relacionados ao descontrole de impulsos.

7.Os viciados em videogames têm mais propensão a se viciar em jogos de azar? 

Ainda não há informações suficientes sobre esse assunto. Existe apenas um estudo, realizado no Canadá, que comparou crianças e adolescentes que jogavam videogame por muito e pouco tempo em relação a algumas características dos jogos de azar. Observou-se que o grupo que jogava videogame por mais tempo tinha uma tendência a apostar com maior freqüência, relatava de maneira mais significativa que apostar lhe fazia se sentir mais importante e apostava de modo mais impulsivo que o grupo que jogava por menos tempo.

8. Como identificar a compulsão por jogos de azar? 

As principais características do problema são: preocupação exagerada com jogo, necessidade de apostar mais dinheiro com maior freqüência, inquietação ou irritabilidade quando se tenta parar, persistir na perda de dinheiro em jogos e falta de controle evidenciada por continuar a jogar apesar de conseqüências sérias e negativas.

9. Quais são as características de personalidade do jogador compulsivo? 

Eles são impulsivos, têm dificuldade em fazer escolhas antecipando as conseqüências de longo prazo do seu comportamento. Em compensação são generosos, irreverentes e criativos. Também são mais suscetíveis às emoções negativas como culpa e ansiedade.

10. Quanto tempo é preciso jogar videogame para ser compulsivo? 

Não existe um número determinado de horas que funcione como ponto de corte, inclusive porque, para que seja caracterizado como um problema de saúde, outros critérios (como dificuldades com familiares, isolamento social, piora do rendimento escolar etc.) são necessários. Imagina-se que qualquer atividade que seja realizada excessivamente em um padrão diário, por muitos anos, desde uma idade muito precoce, deva influenciar negativamente de alguma maneira o desenvolvimento social e educacional de alguém.

11. A culpa pelo problema é dos cassinos, casas lotéricas, bingos etc.? 

A causa do problema é a inabilidade individual de controlar a aposta. Isso pode acontecer, em parte, por uma tendência genética ao vício, inabilidade de arcar com situações estressantes normais e até o nível educacional e atitudes morais em relação ao jogo. As casas de jogos oferecem a oportunidade para jogar. Quanto maior a oferta, maior a possibilidade de o problema se manifestar.

12. Qual tipo de jogo é mais prejudicial? 

Quanto mais rápido o jogo e menor o intervalo entre aposta e resultado, maiores as chances de os jogadores desenvolverem problemas.

13. A pessoa só é considerada viciada se apostar todos os dias? 

O diagnóstico se baseia no impacto na vida do indivíduo, e não na freqüência.

14.O problema atinge homens e mulheres?

Pesquisas na área apontaram por muitos anos que essa era uma doença que afetava predominantemente os homens, numa razão de dois para um em relação às mulheres ou até mesmo de três para um. Porém estudos mais recentes têm demonstrado taxas cada vez mais parecidas de prevalência de jogo patológico entre homens e mulheres, chegando até a igualdade na população geral. Isso revela um aumento muito significativo na prevalência do transtorno em pacientes do sexo feminino.

15. Países em que os jogos de azar são liberados possuem mais jogadores compulsivos?

A facilidade de acesso é fator de risco para todas as adições e também para jogo patológico, que é uma compulsão que depende da facilidade de acesso ao jogo. Diversos países legalizaram loterias e diferentes tipos de jogos de azar. Pesquisas mostram o aumento simultâneo da prevalência de jogo patológico na população.

16. Quais os tratamentos indicados? 

Apesar de constituir um quadro grave, o jogo patológico pode ter um bom prognóstico se garantida a adesão do paciente. O tratamento requer suporte psicoterápico específico para os problemas de jogo, aliado a tratamento concomitante das co-morbidades que ocorrem em cerca de 70% dos pacientes que procuram tratamento ambulatorial. Suporte e orientação aos familiares são fundamentais e podem ser o diferencial que assegura a adesão do jogador ao tratamento. Ressalta-se a grande importância dos grupos de Jogadores Anônimos (JA). O uso de psicofármacos está indicado no tratamento das co-morbidades e na redução da impulsividade.




Viciados em amor



Nada como estar apaixonado. Sentir o coração pular e aquele frio na barriga só de ouvir o nome do parceiro. Mas cuidado, assim como o álcool e as drogas, o amor também pode viciar, segundo a psicóloga Eglacy Sophia, pesquisadora responsável pelo tratamento de amor patológico do Ambulatório dos Múltiplos Transtornos do Impulso do HC da Faculdade de Medicina da USP.

Ela descobriu o problema há dois anos, quando a irmã de um paciente pediu a ajuda dos profissionais do ambulatório, dizendo-se dependente de seu ex-marido e presa a um relacionamento destrutivo havia 20 anos. Ela dizia não conseguir melhorar nem romper com o relacionamento, mesmo estando certa de que o parceiro não queria mais, que ele sempre foi distante dela afetivamente etc. "Eu fui a profissional convocada para entrevistar essa paciente e outras que vieram na seqüência. Paralelamente aos depoimentos e dados que fui obtendo nas entrevistas, iniciei estudo da literatura sobre o tema, que levou à constatação, publicada em artigo pela Revista Brasileira de Psiquiatria, que o amor patológico é um problema e que requer atenção e tratamento específicos pelos profissionais de saúde."
A pesquisadora coordenou um levantamento cujo objetivo é incluir o amor patológico na categoria de doenças. Mas ainda que não esteja reconhecido como tal, o problema existe e pode ser detectado pelas seguintes características:
1. Sinais e sintomas de abstinência na ausência ou distanciamento (mesmo afetivo) do companheiro 

2. O indivíduo se ocupa do parceiro mais do que gostaria

3. Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento de cuidar do parceiro são malsucedidas 
4. É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro 
5. Abandono de interesses e atividades antes valorizadas 
6. O quadro é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares




Compras + trabalho
Os Pecados do capital


1. Quando foi criado o termo workaholic? E onde surgiu? 

É uma expressão americana que teve origem na palavra alcoholic (alcoólatra). Workaholic, então, é um viciado em trabalho. As pessoas assim sempre existiram; no entanto, as últimas décadas acentuaram sua existência motivada graças à alta competição, necessidade - talvez mais adequado seria dizer obsessão - de dinheiro, vaidade, sobrevivência ou ainda alguma necessidade pessoal de provar algo a alguém ou a si mesmo.

2. Como diferenciar a pessoa que está muito satisfeita com seu trabalho do viciado?

Ambos se esforçam e são produtivos. Mas o workaholic (termo em inglês que define o viciado em trabalho) está sempre estressado e não consegue abrir uma brecha para o lazer. Ele usa o trabalho para se esconder dos problemas da vida pessoal, que vai bem mal. O outro mantém o entusiasmo a semana toda e cultiva uma vida pessoal animada. Trata-se do worklover, o apaixonado pelo trabalho. O termo nasceu de uma série de estudos que atestam que estar satisfeito com o trabalho faz bem tanto para a cabeça quanto para o corpo.

3. Por que uma pessoa se torna viciada em trabalho? 

Workaholics são pessoas que fazem do trabalho a sua principal razão de viver. Entre tantos motivos que levam a tal situação estão a competição, busca de poder e status, realização profissional e, às vezes, a maior razão, em muitos casos: a fuga de problemas íntimos ou familiares.

4. O viciado em trabalho se sente satisfeito com sua atividade profissional? 

O workaholic faz de seu trabalho o sentido de sua vida, canaliza cada vez em maior escala sua energia para a carreira profissional, sacrificando assim o lazer e as relações pessoais. É uma pessoa que racionaliza muito, desconsidera seus próprios sentimentos e tem um contato mínimo consigo mesma e com seus conflitos. É um tanto individualista e egoísta.

5. Existe algum tipo de categoria profissional mais predisposta ao vício? 

Os gerentes, executivos, coordenadores e pessoas que ocupam cargos de liderança são mais propensos a serem workaholics.

6. Há algum tipo de personalidade mais predisposta a esse tipo de vício? 

É uma pessoa sempre insatisfeita consigo, que alimenta a idéia de ser "onipotente" e "onipresente", mas na verdade é um "pai omisso" ou uma "mãe ausente", também um amante ou companheiro que sempre deixa a desejar, que sempre oferece pouco companheirismo, contato e afeto.

7. Existe algum tratamento para o problema? 

O tratamento consta de psicoterapia. O workaholic precisa reconhecer sua condição e querer ajuda para mudar.

8. Quais os problemas para a saúde que esse tipo de vício pode causar?

Uma pesquisa da Universidade de Manchester, na Inglaterra, com 250 mil trabalhadores, concluiu que funcionários insatisfeitos têm maior possibilidade de apresentar baixa auto-estima, ansiedade e depressão, sintomas associados ao estresse. Também são afetados os sistemas imune, cardiovascular e digestivo. Doenças causadas pelo esforço repetitivo podem ser agravadas. Os viciados em trabalho apresentam os mesmos problemas, pois passam a maior parte de seu tempo realizando uma atividade que não os satisfaz.

9. Por que a compulsão por compras se desenvolve?

A doença pode estar associada a transtornos do humor e de ansiedade, dependência de substâncias psicoativas, transtornos alimentares (bulimia, anorexia) e de controles de impulsos. A oneomania também emerge para aliviar sentimentos de grande frustração, vazio e depressão. É um desejo de possuir, de ter poder, que fica reprimido.

10. Quais as características de um comprador compulsivo? 

Os compradores compulsivos, ou oneomaníacos, no período que antecede o comportamento do consumo, têm reações físicas próprias da ansiedade: os batimentos cardíacos se aceleram, a sudorese, a irritação e a agressividade aumentam. Essa ansiedade só diminui durante o ato de comprar ou imediatamente depois. Pouco tempo após a compra, acontece o sentimento de culpa e o remorso, levando a pessoa a diminuir cada vez mais sua auto-estima. Os compradores compulsivos costumam adquirir produtos que nunca vão usar e deixam de pagar contas essenciais por causa dos gastos supérfluos. O importante, para o compulsivo, é comprar. Se ele vai precisar um dia desse produto ou serviço, não importa no momento em que está diante da oferta. Isso acontece porque, no fundo, a pessoa não tem o desejo de ter algo, mas sim de adquirir. Os primeiros sinais do distúrbio costumam surgir ainda na adolescência.

11. Qual o tipo de tratamento indicado? 

O tratamento envolve psicoterapia e, dependendo do caso, medicamentos. Os grupos de auto-ajuda também são recomendados. Inspirados nos Alcoólicos Anônimos (AA), o primeiro grupo surgiu em 1968 nos Estados Unidos para ajudar quem perde o controle de seus gastos e, conseqüentemente, de suas dívidas. Hoje, há mais de 500 grupos de Devedores Anônimos espalhados por 18 países. O primeiro grupo brasileiro foi criado há seis anos, em São Paulo. Já existem dez, em quatro Estados.


Worklover
Workaholic
• É apaixonado pelo trabalho
• Geralmente satisfeito, lida melhor com as dificuldades que aparecem
• Se a vida profissional emperra, busca ajuda para os problemas
• Passa muitas horas por dia no escritório, e a satisfação se estende à vida pessoal. Tem equilíbrio
• Se está sobrecarregado, prioriza tarefas e abre espaços na agenda
• Sofre menos de estresse, garantindo saúde mental e física por mais tempo
• É viciado em trabalho
• É motivado por natureza, mas não significa que esteja satisfeito
• Se a vida profissional não vai bem, sofre e descuida da saúde
• Quanto mais problemas tem em casa, mais tempo passa na empresa
• Se está sobrecarregado, se estressa e tende a se esforçar mais
• Apresenta mais estresse e tem mais chances de apresentar problemas cardiovasculares


Vá fundo
Para ler
• "Mentes Insaciáveis", 
Ana Beatriz Barbosa Silva. Ediouro. 2005
Para navegar
• http://www.grea.org.br (Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas)
• http://www.unodc.org (United Nations Office on Drugs and Crime)
• http://www.senad.gov.br (Secretaria Nacional Antidrogas)
• http://www.abead.com.br (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas)
• http://www.nida.nih.gov (National Institute on Drug Abuse)
• http://www.senad.gov.br (Secretaria Nacional Antidrogas)
• http://www.addictionmanagement.org (Center for Addiction Management)
• http://www.devedoresanonimos/rj.org (Devedores Anônimos)
• http://www.slaa.org.br (Dependentes de Amor e Sexo Anônimos)



Fontes


• Félix Kessler, psiquiatra do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS
• Daniel Fuentes, psiquiatra do Ambulatório do Jogo Patológico (Amjo) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de SP
• Katia Cristina Horpaczky, psicóloga clínica
• Ana Beatriz Barbosa, psiquiatra especialista em medicina do comportamento e autora dos livros "Mentes Insaciáveis" e "Mentes Inquietas"
• Hermano Tavares, psiquiatra do Ambulatório do Jogo Patológico (Amjo) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de SP
• Daniel Spritzer, psiquiatra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
• Aderbal Vieira Júnior, psiquiatra do Programa de Orientação e Atendimento de Dependentes (Proad) do Departamento de Psiquiatria
• Sérgio Seibel, psiquiatra
• Ivan Piçarro, professor do Departamento de Fisiologia da Unifesp
• Paulo Zogaib, professor do Departamento de Fisiologia da Unifesp
• Sergio Nicastri, psiquiatra e coordenador do Programa de Álcool e Drogas do Hospital Albert Einstein.

A unica coisa que tem que ser dita é:
- As drogas de hoje são feitas para liquidar com as pessoas rapidamente.


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1º - VÍDEO MOSTRA MULHER SOB EFEITO DA DROGA MAIS DANOSA DO MUNDO "KROKODIL" (aqui)

2º - DOCUMENTÁRIO FORTE DA NOVA DROGA "KROKODIL" (aqui)

3º - DA DROGA PARA A LAMA: IMAGENS CHOCANTES MOSTRAM A DESTRUIÇÃO FÍSICA DE VICIADOS (aqui)

4º - SOMOS TODOS VICIADOS (aqui)

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31 DE MARÇO DE 1964 O DIA QUE O BRASIL NÃO VIROU CUBA!





Lulla e seu sócio no tráfico, e outros crimes, como o roubo da refinaria da Petrobras com colares de Coca na dia da inauguração de uma estrada para transporte de cocaína para o Brasil (mundo) e ainda financiada pelo BNDS.   
                                                                                                                                             








O tipico comunista









   

ESQUERDA ACABOU COM AS POLICIAS!!!
Como que o governo do Estado do Pará acaba com a segurança pública?
E isso deve se repetir pelo Brasil todo.

1- Pagando aos delegados uns dos piores salários do Brasil;
2- Em 28 municípios do Pará não existe delegados;
3- Muitas regiões do estado tem um único delegado que é responsável por 5 municípios;
4- Em 19 municípios paraenses não existe sequer delegacias;
5- Varias delegacias tanto da capital como do interior, não oferecem as mínimas condições de trabalho, Estão caindo na cabeça das pessoas;
6- O governo ao invés de criar novas delegacias esta fechando as poucas que existem na periferia;
(ex. Telegrafo, Atalaia, Cabanagem, Aura); 
7- Jornada de trabalho excessiva;
8- Desvio de função quando os policias são obrigados a vigiar presos;
9- Falta de treinamento adequado na formação do policial;
10- Falta de politicas públicas para a diminuição da criminalidade;
As dez pragas que fazem a polícia pedir SOCORRO!!!!!!!!!!







1 - A VERDADE SUFOCADA PELO MAU! (aqui) 

2 - EU TE AMO MEU BRASIL!!!!
VIVA 31 DE MARÇO DE 1964! ! (aqui)

3 - QUEM SÃO OS AGRESSORES DOS GENERAIS IDOSOS (aqui)

4 - ESSA É UMA PEQUENA PARTE DA ELITE ESQUERDISTA QUE VOCÊ SUSTENTA! 
CONFIRA A EDIÇÃO REVISTA, APERFEIÇOADA E AMPLIADA DA LISTA DOS QUE ACHAM QUE MEXER COM O CHEFE SUPREMO É MEXER COM ELES (aqui)

5 - ESQUERDISMO É UMA DOENÇA MENTAL GRAVE? (AQUI) 
6 - O QUE É O MARXISMO CULTURAL? (aqui)

7 - QUEM FOI O PRIMEIRO ESQUERDISTA? (aqui)

8 - BRASIL AMA APAIXONADAMENTE BANDIDOS
Não concordo com certas igrejas, mas o brasileiro admira com amor e fé cega o:
.
Esquerdismo/Socialismo/Direitismo/Ateísmo/Obanistas/Islamismo/Humanismo/Progressismo e "militontos" de todas as matizes, assim como, todas as tralhas do mau, e esses assassinos tão amados, roubam e matam com crueldade absurda - sem nenhum consentimento das vítimas
O PT ESTÁ ISLAMIZANDO O BRASIL  (aqui)  

9 - BOLSONARO: “A MINORIA TEM QUE SE CURVAR!” (aqui)

10 - ASSASSINA FIGARISTA!!! (aqui)

11 - O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA
Na linha de frente: a história da primeira tropa a lutar na Itália (AQUI)


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O TOTALITARISMO ISLÂMICO, HERDEIRO DO COMUNISMO E DO NAZISMO
Uma excelente palestra que fala dos regimes totalitários surgidos no começo do sec. XX

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gXsVp2q1tjs#!

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