terça-feira, 14 de outubro de 2014

INTOLERÂNCIA ANTI-SIONISMO DISFARÇA NOVO ANTI-SEMITISMO




Azimo do Sião ou Protocolo de Sião são coisas feitas e divulgadas por pessoas racistas.

Ataques contra políticas de Israel revelam ressurgimento do anti-semitismo nos países árabes e na Europa.

Anti-sionismo disfarça novo anti-semitismo

NELSON ASCHER
COLUNISTA DA FOLHA, EM PARIS 

O recente discurso no qual Mahatir Mohamad, primeiro-ministro da Malásia, acusou os judeus de dominarem o mundo por procuração e encorajou os muçulmanos a unirem-se para combatê-los causou surpresa apenas àqueles que não acompanharam sua carreira pregressa e aos que ignoram o crescimento exponencial, durante os últimos decênios, do anti-semitismo no mundo islâmico, que reúne um quinto da humanidade.

A Malásia é um país asiático de cerca de 20 milhões de habitantes. Entre estes, se é que existem, os judeus devem ser no máximo alguns poucos indivíduos. Quando eclodiu a crise financeira asiática dos anos 1990, ele a atribuiu publicamente aos judeus e, em especial, ao financista internacional (e judeu) George Soros.



O recente discurso, pronunciado diante dos líderes dos 57 países que compõem a Organização da Conferência Islâmica, foi aplaudido entusiasticamente e sem ressalvas. Isso, em poucas palavras, quer dizer que quase 30% dos membros da ONU de alguma forma endossam acusações que, não obstante terem sido comuns na Europa do entre-guerras e, constituindo o núcleo das doutrinas oficiais da Alemanha nazista, terem servido de justificativa ideológica do Holocausto, pareciam, após 1945, desterradas das conversas respeitáveis no mundo civilizado e relegadas a malucos ou fanáticos de extrema direita ou de extrema esquerda.


Buchenwald 1938

De todo o vasto mundo islâmico, era somente seu núcleo árabe que abrigava comunidades judaicas significativas até que, na virada dos anos 1940/50, elas foram vitimadas por uma purificação étnica praticamente completa. Antes desta, o tratamento que lhes era dado oscilou no correr dos séculos entre a tolerância e as perseguições, mas foi, no geral, melhor do que aquele que, antes do século 19, lhes reservara a Europa cristã. Os estatuto dos judeus em terras islâmicas era, como aliás o dos cristãos de lá, o de "dhimmis", ou seja, cidadãos de segunda classe, obrigados a pagar impostos especiais e detentores de menos direitos. Não pesava sobre eles, no entanto, o estigma de "deicidas", de assassinos de Cristo, que subjazia ao anti-semitismo cristão.

A situação começou a mudar em meados do século 19, quando, ao mesmo tempo em que se desenvolvia na Europa um anti-semitismo mais racial que religioso, os contatos desta com o Oriente Médio permitiram-lhe contaminar as terras islâmicas. Os judeus da cristandade vinham sendo acusados desde a Idade Média de cometerem o assassinato ritual de cristãos para, com seu sangue, preparar o matzá, o pão ázimo das cerimônias religiosas. A morte, em 1840, de um monge capuchinho em Damasco, que pertencia então ao Império Otomano, serviu de estopim ao primeiro grande processo de assassinato ritual conduzido contra os judeus da região. Se bem que os réus tenham sido inocentados, a lenda macabra não só não desapareceu, como criou raízes.

O atual ministro da Defesa da Síria, o marechal Mustafá Tlass, um dos fundadores do partido Baath, que monopoliza há décadas o poder no país, publicou, em 1983, um livro chamado "O Matzá de Sião", no qual reafirma as acusações originais e as estende ao restante do povo judeu. Seu livro foi várias vezes reeditado e traduzido para diversas línguas. Como "Os Protocolos dos Sábios do Sião" (um tratado que, forjado em 1905 pela polícia secreta tzarista, pretende ser uma espécie de relatório às lideranças judaicas, os "sábios do Sião", sobre o progresso de seus planos de dominarem o mundo), o livro de Tlass circula ampla e livremente pelo mundo árabe-islâmico alimentando tanto artigos de jornal e editoriais na imprensa oficialmente controlada quanto aulas nas escolas, sermões em inúmeras mesquitas e até mesmo séries de TV.



Se uma parcela dessa animosidade pode ser atribuída ao conflito militar entre israelenses e árabes, bem como ao trauma que os árabes sofreram por terem sido sucessivamente derrotados por Israel, nem todo esse sentimento advém de algo que, afinal, é uma disputa territorial relativamente modesta e geograficamente circunscrita. Ademais, o anti-semitismo muçulmano, em vez de diminuir, intensificou-se nos anos 90, isto é, precisamente na época em que os acordos de paz assinados em Oslo apontavam para uma solução pacífica, consensual e, sobretudo, racional da contenda. Acontece que, nos países vizinhos a Israel, mesmo naqueles que, como o Egito ou a Jordânia, haviam estabelecido com ele relações diplomáticas (pois a maioria dos países árabes ainda não reconheceu oficialmente o Estado judeu), a rejeição à presença ali de uma nação não-muçulmana, a demonização dos habitantes desta, as teorias de conspiração e os mitos mais sanguinários assumiram proporções epidêmicas.

Um dos primeiros livros a chamarem a atenção para tal estado de coisas foi "Semitas e Anti-semitas" (1986), do arabista britânico radicado nos EUA Bernard Lewis. Ele denunciava uma campanha promovida de cima para baixo, nos países árabes, por governo, intelectualidade e clero, mas seu veredicto então era cautelosamente otimista, pois, a seu ver, a maioria da população ainda não introjetara a propaganda e, talvez, uma solução do conflito territorial interromperia o processo em questão. Não foi o que sucedeu, e há, para tanto, uma multiplicidade de explicações.

O nacionalismo árabe e o quanto este podia ter de modernizador entraram em crise com a derrota na guerra árabe-israelense de 1967. O desempenho das economias da região, mesmo as que dispõem de petróleo, esteve substancialmente abaixo da média mundial, enquanto uma das maiores explosões populacionais gerou milhões de jovens desempregados, frustrados e sem expectativas. A decorrência foi um terreno fértil para um renascimento religioso do qual as vertentes mais radicais, como o wahabismo financiado e propagado pela Arábia Saudita, souberam se aproveitar.

Problema europeu

Essas frustrações oriundas do Oriente Médio combinaram-se com um problema recente e especificamente europeu, a saber, a presença de milhões de muçulmanos, principalmente magrebinos (norte-africanos), que vêm formando uma minoria substancial e que os países do continente não têm se mostrado capazes de aceitar de fato ou de assimilar enquanto parte integral de suas populações.

O fim dos assim chamados "30 anos gloriosos ", durante os quais as economias européias cresceram quase ininterruptamente, ocorreu na década de 90. Os resultados imediatos, como o desemprego e a falta de oportunidades para os jovens, afetaram mais intensa e imediatamente os imigrantes e seus filhos, fazendo deles presas fáceis para os pregadores fundamentalistas. O colapso, entre 1989 e 1991, do bloco comunista deixou a esquerda continental, sem uma causa clara a defender. Procurando um novo eleitorado, ela acabou encontrando os imigrantes muçulmanos. A defesa e a cooptação destes pela esquerda se deu sob o rótulo, inicialmente bem-intencionado, do anti-racismo. Esse ativismo, contudo, levou a esquerda a, como se diz na França, "angelizar" as vítimas cujo partido tomara, ignorando que muitas delas vinham também absorvendo o fundamentalismo religioso e o anti-semitismo veiculado nas mesquitas, pelos meios de comunicação e, cada vez mais, pela internet.

A esquerda já vinha nutrindo, a partir dos anos 60, uma antipatia crescente por Israel. É difícil recordá-lo hoje em dia, mas depois da devastação do Holocausto, até a Guerra dos Seis Dias, Israel havia sido uma causa popular nos meios progressistas. Antes de 1967, os judeus conseguiram melhorar sua imagem convertendo-se em israelenses, cidadãos de uma pequena democracia sitiada num mar de tiranias retrógradas. Após essa data, a "causa árabe", vinculada a governos cruéis, corruptos e militarmente incompetentes, metamorfoseou-se na "causa palestina". Os palestinos passaram a ser chamados de "novos judeus", e aos israelenses se colou o rótulo de sionistas, um rótulo ao qual se associaram insistentemente ecos de racismo e opressão. Conforme a causa palestina se tornava sacrossanta entre os esquerdistas em geral, os sionistas principiaram, primeiro, a ser considerados e, agora, a ser abertamente chamados de "novos nazistas".

Na década que passou, as críticas legítimas à política israelense se consolidaram sob a forma de anti-sionismo, um movimento que, no limite, nega aos judeus os direito de terem seu próprio país e se torna, portanto, difícil de distinguir do anti-semitismo puro e simples. O ápice desse processo foi alcançado em agosto/setembro de 2001, quando a Conferência Mundial contra o Racismo das Nações Unidas, em Durban, na África do Sul, foi convertida por governos e ONGs num gigantesco fórum dedicado sobretudo à condenação de Israel.

Foi nesse fórum que a "nação dos judeus" se tornou efetivamente "o judeu entre as nações", um fenômeno que teria provavelmente garantido, com o isolamento de Israel, a vitória das reivindicações maximalistas da segunda Intifada se, poucos dias mais tarde, Osama bin Laden não tivesse, com seus atentados em solo americano, alterado o caráter da conflagração no Oriente Médio, fazendo dela um conflito mundial.

Seja no mundo islâmico, seja na Europa, seja nos EUA, os dois anos seguintes, radicalizando os sentimentos e os debates, trouxeram à luz do dia problemas que, não muito antes, eram descartados como secundários. O anti-semitismo do mundo islâmico e seu complemento europeu, que tem se manifestado na depredação de sinagogas, agressão a judeus etc., estão finalmente sendo reconhecidos, abordados e, aos poucos, também combatidos, como a profunda patologia sócio-política que são. Qualquer que seja, a solução não é para amanhã, mas que na França, país que, na Europa, é o epicentro desses problemas, autores renomados como Bernard-Henri Lévy ou Alain Finkielkraut tenham publicado livros corajosos de denúncia é, no mínimo, um sinal auspicioso.

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Índice


O QUE É ANTI-SEMITISMO?



Segundo a definição dos dicionários, anti-semita é todo inimigo da raça judaica, de sua cultura ou de sua influência.

Trata-se de uma definição imprecisa por duas razões:

1) porque a ciência não admite hoje que as diferenças étnicas entre os seres humanos alcancem a classificação de raça; todos os homens e mulheres pertencem a uma única raça, a humana.

2) porque a religião, cultura e tradição judaicas são compartilhadas por vários grupos étnicos.

A definição contém, ainda, um terceiro erro: os ´semitas´, que segundo a Bíblia seriam os descendentes de Sem, filho de Noé, não só são apenas os judeus, mas também os povos árabes.

A palavra alemã antisemitismus´ foi usada pela primeira vez, já com seu sentido atual, pelo jornalista e agitador alemão Wilhelm Marr, que a aplicou como um eufemismo no lugar da expressão ´ódio aos judeus´. Em 1912 a Liga Pan-germânica adotou o anti-semitismo como um de seus princípios, uma decisão que constituiu o primeiro passo para a tragédia que se desencadearia sobre a Europa a partir da década de 1930.

Raízes do anti-semitismo

Muitos fatores motivaram e fomentaram o anti-semitismo, incluindo fatores sociais, econômicos, nacionais, políticos, raciais e religiosos, ou combinações destes fatores. Na Idade Média, as principais raizes do ódio irracional contra judeus foram: Religiosas, baseadas na pretensa “doutrina” da Igreja Católica de que os Judeus são coletivamente e permanentemente responsáveis pela morte de Jesus Cristo.

Socioeconômicas, devido à ação de autoridades locais, governantes, e alguns funcionários da igreja que fecharam muitas ocupações aos judeus, permitindo-lhes no entanto as atividades de coletores de impostos e emprestadores, o que sustenta as acusações de que os Judeus praticam a usura (uma prática repugnada inicialmente pela Igreja Católica e hoje aceita).

Além disso, outro fator que teve bastante influência para o ódio irracional aos judeus foi o nazismo na Alemanha.

Extraído da Wikipédia

  
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EXCLUSIVO: LEIA A MEDIDA PROVISÓRIA PELA QUAL DILMA QUER SEGURAR VAZAMENTOS SOBRE ESCÂNDALOS DA PETROBRAS




Agentes federais prometem parar o Brasil porque se dizem traídos pelo PT
Com medo de mais vazamentos para a mídia, dos escândalos das gravações com doleiros que denunciam o escândalo da Petrobras, o governo tomou uma atitude radical na noite desta segunda-feira, 13 de outubro: vai dar poder total aos delegados de polícia e destruir as propostas do grupo de trabalho que visava reestruturar a Polícia Federal a partir das demandas de seus 15 mil agentes –que lutam por condições de terem o mesmo poder  dos delegados.

Além de deflagrar nos próximos dias uma greve fenomenal na PF, a nova medida do governo implodiu projetos de Proposta de Emenda Constitucional do próprio PT, como a PEC 51 e PEC 73. Sem esperar os 150 dias de prazo que um grupo de trabalho tinha para analisar a reformulação da PF, o governo detonou as aspirações dos agentes. O grupo de trabalho era composto por membros do Ministério do Planejamento, da PF e do Ministério da Justiça.

O Ministério da Justiça encaminhou na noite desta segunda-feira à presidenta Dilma Rousseff uma minuta de Medida Provisória que dá amplos poderes aos delegados. E Dilma vai assinar o abaixo ainda nesta terça-feira. Confira a proposta de Medida Provisória que tenta brecar os vazamentos de áudios sobre a Petrobras:



MEDIDA PROVISÓRIA Nº _______, DE ___ DE SETEMBRO DE 2014.

Dispõe sobre a reestruturação da Carreira Policial Federal de que trata a Lei nº 9.266, de 15 de março de 1996, e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º: O art. 2º da Lei nro 9.266, de 1996,passa a vigorar com os seguintes parágrafos:

“Parágrafo 4º: O cargo de Delegado de Polícia Federal, responsável pela direção do órgão, de mais elevado nível hierárquico, de natureza jurídica e definido como autoridade policial, é privativo de Bacharel em Direito, cujo ingresso exige aprovação em concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases e, no mínimo, três anos de atividade jurídica ou policial, comprovados no ato de posse.”

“Parágrafo 5º: O Diretor-Geral da Polícia Federal será nomeado pelo Presidente da República dentre os Delegados de Polícia Federal da classe mais elevada da carreira.”
Art. 2º: Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º: Revogam-se as disposições em contrário

Aguardem: vem aí uma greve monstro dos agentes da PF…


  
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O MÉDICO CUBANO NÃO É MÉDICO É ESCRAVO COMPROVADO!




Publicado pelo Conselho Fed. de Medicina - CFM em março de 2014
Autor: Francisco Cardoso
* É médico perito previdenciário em São Paulo.

Na antiga União Soviética (URSS) existia uma figura no serviço público de saúde denominada "Feldsher", ou Feldscher em alemão, cujo significado literal era "aparador do campo". Os feldsher soviéticos eram profissionais da saúde, formados em "saúde básica", que intermediavam o acesso do povo à medicina oficial, em especial nas áreas remotas, rurais e periferias soviéticas, sendo uma espécie de práticos de saúde, ou paramédicos como são chamados hoje em dia, e exerciam cuidados básicos em clínica, obstetrícia e cirurgia às populações dessas regiões.

Sua inspiração e nome derivavam dos feldscher alemães que surgiram no século XV como operadores de saúde (cirurgiões barbeiros) e com o tempo se espalharam ao longo do que foi o império prussiano e territórios eslavos, compondo a linha de frente também nas forças militares, sendo uma espécie de força militar médica nesses exércitos eslavos e saxões. Em vários países foram adotados como profissionais da linha de frente, atuando sempre nos cuidados básicos e em alguns casos chegando a se especializar em alguma prática específica, como optometria, dentista e otorrinolaringologia. Na Rússia começaram a se popularizar a partir do século XVIII.

Diferentemente dos médicos, os feldsher possuíam uma formação mais curta e limitada. A duração do curso era em 4 anos e envolvia basicamente treinamento em ciências básicas e treinamento simples em ciências médicas clínicas, em especial medicina interna, serviço de ambulância e emergência pré-hospitalar e sempre tinha um espaço para treinamento militar, em campo de treinamento do exército, pois os feldsher estavam na linha de frente da nação, nas fronteiras. Eram 8 anos de colégio mais 4 em treinamento prático, considerados, portanto de nível técnico. Era um treinamento um pouco melhor que a de enfermeira, cujo foco era mais os cuidados básicos de saúde e técnicas/procedimentos de enfermagem. 

Os médicos soviéticos, ao contrário, levavam pelo menos 10 anos de colégio mais 7 anos de faculdade com carga horária total pelo menos duas vezes maior (estudavam todos os sábados). Apesar do tamanho valor de formação, seus salários eram ridículos, pois o regime socialista os considerava "servos do povo". 

O sistema cubano de ensino médico reproduziu, a partir do encampamento da Revolução Cubana pela URSS em 1961, esse sistema de formação em saúde. Os médicos cubanos, de verdade, ficam lá em Cuba, em sua maioria. O que Cuba "fabrica" aos milhares, todos os anos, com projetos como a ELAM e demais faculdades, em cursos de 4 anos, não são nada além da versão cubana dos "feldsher" soviéticos. São paramédicos treinados para atuar em linha de guerra, campos remotos e áreas desprovidas em geral. 

A diferença é que Cuba "chama" esses feldsher de "médicos", inflando artificialmente a sua população de médicos. Com essa jogada, Cuba possui um dos maiores índices de médicos por habitante do planeta. E isso permitiu outra coisa ao regime cubano: Usar esses feldsher como agentes de propaganda de sua revolução e seus interesses não apenas dentro, mas fora de seu território. 

Ao longo de décadas o regime cubano vem fazendo uso do empréstimo de mão-de-obra técnica, paramédica, porém "vendida" como médica, para centenas de países a um custo bilionário que fica todo com o regime cubano. Literalmente, como na URSS, os feldsher são "servos do povo" (no caso, leia-se "povo" como Partido Comunista de Cuba). 

Recentemente a presidente Dilma lançou um demagógico e absurdo projeto de "resgate da saúde" do povo brasileiro às custas apenas da presença de "médicos" em locais desprovidos do mesmo, aliás, por culpa do próprio governo.
Ao invés de pegar os médicos nacionais, recém-formados ou interessados, e criar uma carreira pública no SUS e solidificar a presença do médico nesses povoados, ela resolveu importar feldsher cubanos a um preço caríssimo, travestidos de médicos, ao que seu marketing chamou de "Mais Médicos". Diante da recusa inicial, simulou-se uma seleção de nacionais, dificultada ao extremo pelo governo, para depois chamar os feldsher. 

O objetivo aqui é claro: O alinhamento ideológico entre os regimes, o uso de "servos do povo" para fazer propaganda do governo, encher o bolso dos amigos cubanos de dinheiro e evitar a criação de uma carreira pública que poderia ser crítica e demandadora de recursos. Como não podiam se assumir como fedlsher, jogaram um jaleco, os chamaram de médicos e os colocaram para atuar como médicos de verdade.
Por isso as cubanadas não param de crescer. Por isso os erros bizarros, os pânicos diante de pacientes sintomáticos. Os cubanos não são médicos, são feldsher - agentes políticos com treinamento prático em saúde - que vieram ao Brasil cumprir uma agenda política e, segundo alguns, eventualmente até mesmo militar.
 
São paramédicos. Isso explica as "cubanadas". Se houvesse decência no Ministério do senhor Padilha, ele retiraria o termo "médico" desse programa, e seria mais honesto. Mas honesto não ganha eleição nesse país.  
  

Texto original: (aqui)

- ESQUEMA DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMA DE MEDICINA É DESARTICULADO PELA PF (aqui)



PROJETO CRISÁLIDA


A FARSA DOS MÉDICOS CUBANOS


Muita coisa tem sido dita a respeito da ideia de trazer médicos formados em Cuba para preencher uma suposta falta de médicos no Brasil ou para prover atendimento médico em locais onde os médicos Brasileiros "não querem trabalhar". Infelizmente vem sendo feita uma campanha de desinformação com o objetivo de fazer a população acreditar que esta é uma "boa ideia". Portanto, é importante que as pessoas sejam esclarecidas sobre as reais motivações que estão por trás desta medida, sendo que, a última preocupação desta proposta é a preocupação com a saúde dos Brasileiros.
Alguns Dados da História:

Há muitos anos alguns vem sendo condicionados a acreditar que a Revolução Cubana foi um ato heroico promovido por pessoas idealistas como Fidel Castro e Che Guevara. A partir daí se criou uma mitologia de que o Regime Cubano seria um exemplo a ser seguido no Brasil. Muitos participantes dos movimentos de esquerda que foram combatidos pelo regime militar na década de 70 foram treinados em Cuba. É importante esclarecer que estes movimentos, ditos Revolucionários, eram anti-democráticos e tinham o objetivo de implantar no Brasil uma ditadura comunista semelhante à de Fidel Castro em Cuba. Alguns destes revolucionários são hoje membros do PT e do governo do PT e seus aliados: José Genoíno, José Dirceu, Dilma Roussef, etc. Outros são sindicalistas aliciados e iludidos pela ideologia comunista, como é o caso de Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos dos intelectuais, inclusive alguns que participaram de atos revolucionários, que autenticamente se deixaram iludir com as supostas motivações humanistas destes movimentos já estão afastados do PT: Marina Silva, Luciana Genro, Hélio Bicudo, Fernando Gabeira. Também escritores, músicos e outras pessoas ligadas à área cultural se deixaram envolver por algum tempo ou até por tempo de mais, com José Saramago, que ao saber da notícia de fuzilamento de presos políticos, em 2007, declarou: "Até aqui cheguei".
Cuba é exemplo para o Brasil?

O regime cubano é uma das mais sanguinárias e longas (mais de 50 anos) ditaduras da história. Aqueles que conseguiram fugir do inferno cubano e não precisam mais temer a represália do regime relatam fatos impressionantes sobre a frieza de Che. Foram centenas de execuções assinadas em poucos meses, e Che gostava de assisti-las de sua janela. Em algumas ele pessoalmente puxou o gatilho. Ao que tudo indica, Che parecia deleitar-se com a carnificina. Até mulheres grávidas foram executadas no paredão comandado por Che. Nada disso consta nas biografias escritas por aqueles que utilizam o próprio Fidel Castro como fonte. Algo como falar de Hitler usando apenas os relatos de Goebbels. A ignorância acerca destes fatos explica parte da idolatria a Che Guevara.
Os cidadãos de Cuba não têm o direito de ir e vir. Não têm a opção de viver em outro lugar. Pessoas que se opõe ao regime ou que tentam deixar o país são presas e, em passado não muito distante, muitas foram executadas ou morrem de fome nas prisões. Isto transforma a ilha de Cuba no maior campo de concentração jamais existente na história. O artigo 215 do Código Penal de Cuba pune tentativas de saída do território nacional sem a autorização prévia do governo com até oito anos de prisão. Se algum cidadão tenta levar alguma embarcação ou aeronave para escapar – o que é necessário, já que todas são propriedade do Estado e estão estritamente controladas – a pena é elevada a vinte anos de cadeia ou à morte. Ao longo de décadas, milhares de cubanos têm sido aprisionados, em condições horríveis, devido a esses assim chamados “crimes”. Ainda hoje, conhecem-se vários presos políticos que cumprem longas sentenças por tentarem escapar de sua pátria.A população Cubana vive em condição de miserabilidade e depressão, embora não lhe falte o mínimo para sobreviver, garantido pelo governo, enquanto os irmãos Castro e a elite do governo vive em condições de primeiro mundo.


Existem hospitais diferenciados para o povo e a elite. Existe comércio livre em Cuba, mas é voltado apenas para os turistas e os membros do "partido único" (suprema ironia dos regimes comunistas totalitários, pois, "partido" quer dizer justamente "parte" e não "todo"), pois nestes estabelecimentos só é possível comprar com dólares. Em resumo, o que existe em Cuba é um Capitalismo de Estado, no qual os membros do governo são os únicos a possuir privilégios que são vedados à população.Cuba não é um paraíso socialista. Quem vai à Cuba a turismo pode presenciar o verdadeiro apartheid turístico que sofre a população cubana, que é proibida de frequentar praias turísticas, de entrar em hotéis, restaurantes e até mesmo em cidades inteiras, como ocorre em Varadero e Cayo Coco. Some-se à isso que muitos serviços estão reservados apenas aos estrangeiros, como o acesso à internet e a possibilidade de comprar certos medicamentos e ter tratamentos específicos nas clínicas internacionais.

Enquanto isto a elite política cubana vive em condições de vida semelhante às classes mais privilegiadas dos países capitalistas. Fidel e sua família vivem nababescamente. A fortuna pessoal de Fidel Castro é calculada em 900 milhões de dólares, o que supera a de muitas realezas da Europa. Fidel possui inúmeras e enormes propriedade em Cuba, a principal fica no chamado "marco zero", um complexo de 45 residências, onde seus filhos e netos são

obrigados a viver, sendo proibidos de morar em outro lugar em Cuba e de sair de Cuba, não conhecem o resto do mundo, justamente para não terem a tentação de querer deixar Cuba. Lula conhece muito bem como vive Fidel, pois o tem visitado inúmeras vezes e, muito provavelmente, tem as mesmas aspirações para si mesmo e seus partidários. Como é possível que depois de 54 anos de opressão, tirania, abusos, torturas e excessos contra um povo indefeso, existam líderes eleitos democraticamente que estejam dispostos a trair seu povo e a querer copiar tal sistema abjeto?

                                                   Complexo residencial de Fidel Castro - Imagem do Google.
Os Médicos Cubanos
A principal faculdade de medicina de Cuba fica na ELAM, Escolas de Las Américas, que forma os médicos destinados a atender a elite cubana. Mas não são aí que são formados os chamados "médicos internacionalistas" que são formados aos milhares por "cursos de formação acelerada". Do contrário, como seria possível Cuba exportar médicos aos milhares?. A população de Cuba é semelhante à do Rio Grande do Sul. As cerca de dez faculdades de medicina do RS formam em torno de mil médicos por ano. A formação destes "médicos internacionalistas" cubanos equivale à de um enfermeiro no resto do mundo. Quem afirma isto é o Ministro da Saúde o Paraguai. Equivalem aos chamados "médicos de pé-no-chão", formados na África para atuar em situações de pobreza extrema. São preparados para dar assistência primária: fazer curativos, aplicar injeções, realizar pequenas cirurgias, tratar doenças básicas como gripes e resfriados, ferimentos, etc. 
Como forma de propaganda do regime, Cuba tem oferecido bolsas de estudo para os países favoráveis ao regime (Venezuela, Brasil, Bolívia), com um detalhe, estas bolsas só podem ser concedidas a membros dos partidos políticos dos governos que apoiam Cuba. Em função disto, em 2006 o PT abriu seleção para candidatos a estas bolsas para estudar medicina em Cuba exclusivamente para membros do PT e seus familiares ou amigos. Não foi um concurso aberto. 
Os beneficiados com estas bolsas, filhos de deputados, vereadores, senadores petistas e outros filiados, se formaram em 2012 e querem voltar para o Brasil, mas não conseguem ser aprova dos no exame Revalida. A solução foi criar a farsa da importação de médicos cubanos com a desculpa de suprir postos de trabalho que os médicos brasileiros não querem ocupar. Para isto seria necessária a licença automática para estes médicos atuarem no Brasil sem prova revalidação de diploma. Obviamente estes postos não serão ocupados pelos filhos do PT, mas pelos internacionalistas, os filhos do PT certamente serão alocados em excelentes empregos dentro do próprio governo.
                                      Paciente em leito hospitalar no Hospital Clínico Cirúrgico de Havana
Os pré-requisitos definidos por Cuba (os dois primeiros) e pelo PT (os dois últimos) para participar da pré-seleção são:
- ter no máximo 25 anos no momento de iniciar o processo seletivo;
- ter concluído o ensino médio (ou equivalente), com obrigatoriedade das matérias de Biologia, Física e Química em todos os anos;
- ter estudado todo o período escolar em escola pública;
- ter no mínimo 2 (dois) anos de filiação partidária e apresentar carta de recomendação de instância partidária, ou seja, setorial, diretório ou comissão executiva de âmbito municipal, estadual ou nacional. Esclarecemos que não se trata de recomendação de um membro da instância, mas sim recomendação aprovada em reunião da instância partidária.

Para que Cuba "ceda" estes médicos os governos dos países simpatizantes ao regime precisam pagar uma certa quantia ao regime de Fidel, ou seja, é uma forma de financiar a elite do regime ditatorial de Cuba, que não tem outras formas de obter recursos em dólar. Em resumo, os "médicos internacionalistas" cubanos são uma espécie de mão de obra escrava cedida na forma de mercadoria. Após dois anos de prestação de serviços em outros países devem voltar a Cuba. Para garantir isto, suas famílias são mantidas em Cuba como reféns. Para todo cidadão de Cuba qualquer oportunidade para sair da ilha presídio é uma chance de ouro. 
Qualquer remuneração ou estilo de vida é melhor do que podem levar em Cuba. O salário de um médico em Cuba é equivalente a 20,00 dólares, pouco mais do que 40,00 reais. O mundo inteiro sabe que Cuba exporta escravos para trabalhar em outros países. O esquema é simples. O profissional recebe um salário de fome no país onde trabalha, enquanto o governo paga a diferença diretamente aos Castro. É o que acontece na Venezuela. É o que vai acontecer no Brasil, se importarmos médicos cubanos. Cuba não faz caridade. 
Cuba é o mais capitalista dos países na hora de usar seres humanos como escravos para suprir os seus problemas de caixa. O governo cubano cobra U$ 11,4 mil por mês por médico cedido ao governo chavista. No entanto, estes médicos recebem apenas U$ 230 mensais na Venezuela, mais uma ajuda de U$ 46 dólares para a família, paga diretamente em Cuba. São 45 mil médicos que geram uma receita anual para a ditadura dos Castro de cerca de U$ 4,5 bilhões por ano. Se fosse no Brasil, ao dólar de hoje, cada médico cubano custaria R$ 23 mil mensais, mas ficaria com o equivalente a um salário mínimo por mês.
O Revalida
Todo país que se presa possui uma prova de Revalidação de Diploma para médicos estrangeiros que queiram atuar no país, no Brasil esta prova se chama Revalida, que é uma prova de conhecimentos mínimos. Menos de 11% dos médicos cubanos conseguem ser aprovados nesta prova. Dos 182 médicos formados em Cuba, que fizeram o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos em 2012, apenas 20 (10,98%) foram aprovados. São o pior grupo. Dos 26 não cubanos de língua espanhola, foram aprovados cinco (19,15%); Dos oito portugueses foram aprovados três (37%). 
Faltam Médicos no Brasil?
Não. O Brasil não precisa importar médicos. Existem hoje no Brasil cerca de 350.000 médicos (1 medico para cada 543 habitantes).  Numero até por demais, suficiente, ou melhor, excedente segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) que aconselha 1(um) profissional da medicina para cada 1000 (mil) habitantes. E atualmente o Brasil forma 16,5 mil médicos por ano em 183 escolas, destas 79 publicas (48 federais, 24 estaduais e 7 municipais) e 104 privadas.O que nos falta é infraestrutura básica: ambulatórios, hospitais, profissionais paramédicos, equipamentos, medicamentos e material básico, falta desde gaze, esparadrapo, seringas, antissépticos, esfigmomanômetros (para medir a pressão), estetoscópios, até aparelhos de raio-X e laboratórios de análises clínicas, mesmo para realizar um simples hemograma. Ou seja, mesmo que muito bem pago, um médico sozinho em certas regiões do Brasil sem investimentos básicos de saúde não pode fazer praticamente nada, nem sequer curativos ou aplicar injeções e curativos. 

E porque não em vez de aumentar o numero de diplomados anualmente, aproveitar esse grande contingente que está  anualmente se graduando e os colegas que já estão ai trabalhando, a maioria atendendo precariamente no Programa de Saúde Familiar (PSF) criado pelo Ministério da Saúde em 1994?  São 14.770 postos inseridos no PSF com muita “fartura”, porque em muitos deles “fartam” médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem, agentes de saúde, equipamentos básicos, materiais para curativo, remédios etc.

Depoimento de um Médico Brasileiro formado em Cuba com diploma revalidado regularmente:
"Sou médico brasileiro formado em Cuba, revalidei meu diploma como manda a lei. Trabalhei durante alguns anos em pequenas cidades do nordeste brasileiro, agora vivo e trabalho em São Paulo. É impossível exercer a medicina no interior do país sem revoltar-se com as condições de trabalho, hospitais sucateados, postos de saúde precários, falta de exames, sem contar com a instabilidade de emprego, se mudar o prefeito pode pegar sua mala e procurar outra cidade pra morar. 
Ficar de cara com a corrupção nestes lugares é degradante, prefiro ganhar menos e trabalhar com dignidade em grandes centros. O povo e leigos no assunto acham que um médico fará muita diferença nestes casos. A vinda de médicos estrangeiros deve acontecer dentro da lei, com diplomas revalidados, de qualquer nacionalidade, porém nenhum medico enfrentará essa árdua tarefa para se submeter a penúria que é trabalhar no interior. 
A verdade é que o principal interesse deste assunto aos prefeitos e ao governo federal é puramente eleitoreiro, dar um falso ar de melhoria a saúde sucateada e jogada ao lixo – grande pedra no sapato do governo Dilma."
Manipulação de Estatísticas:
A "impressionante" mortalidade infantil cubana é mantida artificialmente baixa pelas trapaças estatísticas do Partido Comunista e por uma taxa de aborto verdadeiramente pavorosa: 0,71 abortos para cada feto nascido vivo.  Essa é, de longe, a taxa mais alta do hemisfério.  Em Cuba, qualquer gestação que sequer insinue alguma complicação é "terminada".
Também digno de nota, de acordo com a Associação dos Médicos e Cirurgiões Americanos, a taxa de mortalidade das crianças cubanas com idade entre um e quatro anos é 34% maior do que a dos EUA (11,8 versus 8,8 por 1.000).  Mas estes números - por uma questão de critério - não figuram nas notórias "taxas de mortalidade infantil" da ONU e da Organização Mundial de Saúde.  Portanto, não há pressão sobre os médicos cubanos para que eles falsifiquem esses números - por enquanto.
Em abril de 2001, o Dr. Juan Felipe García, de Jacksonville, Flórida, entrevistou vários médicos que haviam desertado recentemente de Cuba.  Baseado no que ouviu, ele declarou o seguinte: "Os números oficiais da mortalidade infantil de Cuba são uma farsa.  Os pediatras cubanos constantemente falsificam os números a pedido do regime.  Se um bebê morre durante seu primeiro ano de vida, os médicos declaram que ele era mais velho.  Caso contrário, tal lapso pode custar-lhe severas punições, além do seu emprego."
Raízes da Farsa:
No Brasil, o PT tem feitos esses esforços pelo menos desde 1999, quando o partido começou a distribuir bolsas de estudo na ELAM para seus filiados. Em 2003, assim que assumiu a presidência, Lula assinou o “Protocolo de Intenções na área de saúde, educação e trabalho entre Brasil e Cuba”, com o objetivo de estabelecer “as condições necessárias para o reconhecimento recíproco dos diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu na área da saúde”, obedecendo às diretrizes do Foro de São Paulo. No mesmo ano, o PT enviou ao Congresso o projeto de lei 65-A/2003, que proibia a abertura de novas escolas de medicina e a expansão de vagas nos cursos já existentes, alegando que no Brasil havia médicos demais.
Em 2006, Lula celebrou outro acordo com Fidel Castro para garantir a validação dos diplomas dos médicos formados em Cuba, enviando ao Congresso Nacional uma mensagem em que pedia a aprovação do acordo em regime de urgência. Em 2012, o governo anunciou um corte de R$ 5,4 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, e alguns meses depois Dilma criou a MP 568/12, que previa a redução de 50% nos salários dos médicos federais. A medida, cujo efeito seria esvaziar a área de saúde na esfera federal, afetava 48 mil servidores. A classe médica conseguiu impedir algumas dessas manobras e agora se tornou o bode-expiatório da esquerda, sendo responsabilizada pelos “comissários do povo” por todas as mazelas nacionais, internacionais, naturais, supernaturais, passadas, presentes e futuras.
O que se vê são duas frentes de uma mesma estratégia: a administração ordenada do caos na saúde pública e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa. Essa política, claramente nociva aos interesses nacionais, nada tem a ver com a saúde dos brasileiros e atende somente os objetivos políticos do Foro de São Paulo, do qual nosso governo é um membro zeloso e obediente.
Referências:


TRÁFICO DE MÉDICOS

O chamado "Programa Mais Médicos" é uma monstruosa aberração. Além de injustificável de qualquer ponto de vista, de saúde pública, político ou econômico, é inqualificável do ponto de vista moral. É inaceitável que pessoas estejam sendo submetidas a tratamento como esse em território Brasileiro, um país que se pretende democrático e civilizado. Além de várias outras inadequações, como o fato de trazer médicos sem a devida comprovação de qualificação (as contratações constam apenas como "Profissional da Saúde Cubano", sem jamais citar a palavra "médico"), o programa pode ser enquadrado no conceito de Tráfico de Pessoas, de acordo com a definição da própria ONU.
 O que é tráfico de pessoas?
 A Organização das Nações Unidas (ONU), no Protocolo de Palermo (2003), define tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”
 Recrutamento e Transporte: Os profissionais foram recrutados em Cuba e transportados para o Brasil por aviões da FAB, ou seja, transportados pelo próprio recrutante.
 Transferência, alojamento e acolhimento recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou outras formas de coação: Este item não se aplica de forma explícita ou direta, mas indiretamente, também está presente. Os profissionais recrutados estão sob ameaça de um rigoroso regulamento com severas punições em caso de não cumprimento de cláusulas que atentam ao seu direito humano à liberdade de ir e vir e até de se relacionar amorosamente com "nativos".
 Observe-se que o contrato faz referência ao "Reglamento Disciplinario para trabajadores civiles cubanos que prestam servicios en el exterior como colaboradores", de 29 de março de 2010, ou seja, em anterior ao programa "Mais Médicos", que é o mesmo regulamento ao qual foram submetidos os "colaboradores" enviados à Bolívia e Venezuela em programas semelhantes. Na Venezuela era chamado de "Barrio Adentro" (Bairro Adentro). Mais adiante faremos mais comentários sobre este regulamento e suas regras.

 ... à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração:
 O contrato assinado pelos profissionais cubanos é uma fraude, pois no contrato consta apenas a remuneração que irão receber sem informar que o salário integral de um médico estrangeiro (que deveria incluir os cubanos) no programa "Mais Médicos" é de R$10.000,00 (cerca de US$4.000,00), dos quais o profissional cubano receberá apenas U$400,00 (10% do total) e que a maior parte desse valor será expropriado pelo governo cubano.

 Situação de vulnerabilidade: O cidadão cubano sabidamente vive em situação de vulnerabilidade, visto viver de acordo com as determinações do governo ditatorial de Cuba, que regulamenta todos os aspectos da vida dos cidadãos, inclusive a alimentação. O profissional cubano que vai ao estrangeiro nessas "missões de cooperação" não pode levar sua família, a qual deve ficar de refém em Cuba, para garantir seu retorno, assim como outras cláusulas do contrato e do "Reglamento" limitam o que pode ou não fazer em termos de vida privada no país visitante, estando proibido inclusive de casar ou receber visitas. Se receber visitas precisam ser autorizadas pela autoridade cubana e deve manter silêncio sobre qualquer informação recebida, ou seja, não pode nem denunciar o que descobrir sobre as irregularidades do contrato pelo qual foi enganado, não pode conceder entrevistas aos meios de comunicação, não pode recorrer à justiça local, tudo isso é considerado "traição", "comportamento anti-revolucionário" e o coloca em condição de "dissidente", que deve ser repatriado para Cuba.

                 Proibição de contrair matrimônio:
                 Visitas Proibidas:
                  Lei do Silêncio:
 Para fins de exploração: Obviamente se o profissional não está recebendo seu salário integral e a maior parte (80%) do que lhe é devido por seu trabalho é expropriado pelo governo do seu país, ele está sendo vítima de exploração. Ao mesmo tempo está sendo explorado pelo pais hospedeiro, que não lhe dá os direitos de um trabalhador de acordo com a legislação brasileira.
Ao tomar consciência de sua condição, a médica cubana Ramona Matos Rodriguez, "desertou" do programa "Mais Médicos", e também já está exigindo seus direitos.  Isto aconteceu na Venezuela, de onde milhares de profissionais cubanos nessa mesma condição de exploração "desertaram" e posteriormente entraram na justiça exigindo seus direitos. O mesmo deverá acontecer com muitos outros, assim que tiverem oportunidade ou coragem de fazer o mesmo.
                     Reglamento Disciplinário - Regulamento Disciplinar:
                     Todos os profissionais do programa "Mais Médicos" estão obrigados a se submeter a um regulamento que vai contra os mais básicos direitos do ser humano, garantidos pela Declaração de Direitos Humanos da própria ONU.
                     Alguns exemplos da arbitrariedade das regras a que estão submetidos os "colaboradores":
                      Proibição de relação amorosa com "nativos":
                      Proibição do Direito de ir e vir:
                      Relacionamento Amoroso:
                      Uso de álcool e participação em festas:
                      Medidas Disciplinares:
                          O mais preocupante e assustador em tudo isso é que a maioria da população brasileira, propositalmente desinformada, aceita como bom e normal a contratação de profissionais nessa condição. O objetivo desse artigo é esclarecer as pessoas sobre a realidade para que possam avaliar de forma consciente o que realmente representa esse programa.
                          O colunista Rodrigo Constantino se manifestou sobre esse assunto recentemente, bem como o Tribunal Superior do Trabalho - TST.



  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook