quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A Morte e o Medo.


A Morte e o Medo.
                                      

Tem uma coisa na vida, que não podemos duvidar.

Um dia a mais, muitos a menos






E a Morte virá.

Não tem força, nem saúde,

Não tem fuga, nem saída.

Não tem como escapar.

Um ou outro, por um tempo a dribla.....

Leia mais em: http://acordabrasilacordaigreja.blogspot.com.br/2013/01/a-morte-e-o-medo.html

DIRETORIA DA INFRAERO ME ENVIA UM E-MAIL EM TOM MEIO AMEAÇADOR, PARECE, E ME PÔS UMA PULGA ATRÁS DA ORELHA. ESTOU COM AINDA MAIS MEDO DE ANDAR DE AVIÃO!


05/02/2013 às 21:33





















Em seu discurso num evento em Cuba, aquela ilha governada por dois assassinos psico-sociopatas, Luiz Inácio Apedeuta da Silva afirmou que a imprensa brasileira não gostava de ver pobre andar de avião. Comentando o caso, escrevi o seguinte no dia 1º deste mês:
Luiz Inácio Apedeuta da Silva foi a Havana participar de um troço chamado “Conferência pelo Equilíbrio Mundial”. Atacou aquela velha senhora, a Dona Zelite, especialmente a imprensa, que perseguiria democratas e humanistas como Cristina Kirchner, Evo Morales, Hugo Chávez… No Brasil, disse ele, a “mídia” não gosta de ver pobre andando de avião. Vai ver é por isso que o fanfarrão tentou reinstaurar a censura no Brasil: para que passássemos a elogiar aeroportos fedorentos, caindo aos pedaços, entregues a uma gestão ineficiente, lotada de larápios. Vai ver ele e Dilma retardaram em quase dez anos a privatização do setor para dar uma lição aos jornalistas: “Vocês vão ter de aguentar o povo!”. Como é mesmo? “País rico é país sem conforto”.
Recebi há pouco da Infraero, em meu e-mail pessoal (bem informada a turma por lá), a seguinte mensagem (em vermelho). Não sei se entendi direito, mas parece haver um certo tom de ameaça, quem sabe de inconformismo com a liberdade de imprensa, que, de resto, não é de “hoje”. Reproduzo na íntegra a mensagem, que adverte que serei notificado judicialmente. Leiam. Volto em seguida.
Sr. Reinaldo Azevedo,
No dia 1º de fevereiro, às 7h35, o senhor postou em seu blog, no pleno exercício do direito suportado pela liberdade de imprensa hoje existente no país, que o senhor e todos nós prezamos, uma matéria na qual constam opiniões suas sobre diversos assuntos que, a despeito de não concordarmos com todos, reconhecemos que são apenas opiniões.
Entretanto, na mesma matéria o senhor se reporta a  “uma gestão ineficiente lotada de larápios”, ao se referir a nossa administração na Infraero, empresa estatal que administra os maiores aeroportos do país.
O ineficiente, apesar de termos condições de mostrar que o senhor esta enganado, é uma mera opinião, não merecendo maiores considerações de nossa parte.
No entanto, “uma gestão lotada de larápios” não constitui mera opinião, mas uma afirmação. Isso mesmo: uma afirmação que atinge a honra e a dignidade de pessoas. Com efeito, a liberdade de imprensa ou qualquer outra espécie de liberdade não dá ao senhor, nem a qualquer outro profissional, o direito de vilipendiar a honra alheia.
O senhor será notificado judicialmente para que informe em que fatos concretos se baseou para fazer essa afirmação.
Somos uma diretoria composta de oito funcionários públicos de carreira, concursados, com media de 25 anos de trabalho dedicados ao serviço publico federal, sem nenhum questionamento de suas atuações.
Logo, o senhor deve ter conhecimento de algum fato concreto que nós não conhecemos.
E gostaríamos muito de saber. Até para tomar as medidas judiciais cabíveis, já que não temos absolutamente nada a esconder em nossa gestão, muito menos atitudes criminosas que pudessem nos conferir a alcunha de “larápios”, como o senhor nos denominou.
Esperamos que o senhor não se esquive de responder ou não se baseie em informações antigas para fazê-lo. Essa ou aquela forma revelará ser o senhor uma pessoa leviana, inconsequente e irresponsável, qualidades que, temos certeza, seus leitores não gostariam de saber que o senhor as tem. E que, acreditamos, o senhor não as tem.
A sua afirmação, se refere ao presente e é sobre ela que o interpelaremos judicialmente. Apenas para nos situarmos no tempo, a gestão desta Diretoria Executiva se iniciou em marco de 2011.
Atenciosamente.
Diretoria Executiva da Infraero
Antonio Gustavo Matos do Vale
Francisco José de Siqueira
Geraldo Moreira Neves
Jaime Henrique Caldas Parreira
João Márcio Jordão
Jose Antonio Eirado Neto
Jose Irenaldo Leite de Ataide
Mauro Roberto Pacheco de Lima”
Voltei

Refere-se ao presente uma ova! Se vocês cuidarem dos aeroportos da mesma maneira como leem um texto, estamos feitos. Sim, é verdade. Alguns aeroportos continuam fedorentos. O estacionamento do Aeroporto de Cumbica, por exemplo, que leva o nome do grande governador Franco Montoro, é um lixo. Mas basta ler meu texto para constatar que me refiro ao período em que Lula tentou instaurar a censura no Brasil. Se os senhores não sabem a que período me refiro, a ação judicial prometida terá a chance de esclarecer. Se querem gastar o dinheiro do contribuinte com isso, não tenho como impedi-los.

Vocês me pedem uma lista de problemas? Huuummm, deixem-me ver:

No colunista Cláudio Humberto, em 15 de dezembro de 2008:


“A Controladoria-Geral da União apura irregularidades no contrato da Infraero com a empresa Neo Net, que prevê a construção de um shopping na área do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP). A Infraero pretendia triplicar a área licitada apenas por meio de um aditivo. Mas a Lei das Licitações só permite acréscimo de 25% aos contratos. A CGU confirma a investigação e a Infraero se recusou a comentar.”
Não consta que a Infraero tenha tentado processar a Controladoria Geral da União.
Na Agência Estado no dia 15 de março de 2008:

A fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos aeroportos no mês de janeiro, batizada de Operação Hora Certa, encontrou centenas de irregularidades praticadas não apenas pelas companhias como também pela Infraero. E como as empresas, a estatal responsável pela administração dos aeroportos também poderá ser multada.
Segundo fontes do setor, algumas irregularidades cometidas pela Infraero geraram autos de infração. Caso as defesas a serem apresentadas pela Infraero no processo administrativo não sejam aceitas, a estatal será multada – pela primeira vez desde a criação do órgão regulador.
Não consta que a Infraero tenha tentado processar a Anac.
Na Agência Estado no dia 28 de dezembro de 2011:

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o espólio do ex-senador e ex-presidente da Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) Carlos Wilson, morto em abril de 2009, a devolver aos cofres públicos, juntamente com o ex-diretor comercial da estatal, Fernando Brendaglia de Almeida, R$ 19,5 milhões por gestão “temerária e ruinosa”. O dano total, pelos cálculos do tribunal, foi de R$ 26,8 milhões, mas quando se trata de pessoa morta a lei prevê que o ressarcimento não ultrapasse o valor da herança.
Não consta que a Infraero tenha tentado processar o TCU.
No site do Ministério Público Federal de São Paulo no dia 16 de dezembro de 2009:

O Ministério Público Federal em São Paulo ingressou com ação civil pública de improbidade administrativa contra cinco funcionários da Infraero e os responsáveis legais pelo consórcio formado pelas construtoras OAS, Camargo Corrêa e Galvão, e pela Planorcon Projetos, por inúmeras irregularidades nas licitações, nas obras de reforma e ampliação do aeroporto de Congonhas, realizadas entre 2004 e 2007, e, inclusive, pela demora da Infraero em licitar a reforma da pista principal do aeroporto, o que gerou a necessidade de contratação emergencial do consórcio, com dispensa de licitação.
O MPF investiga as irregularidades nas obras desde 2004, quando, inclusive, ajuizou ação com o objetivo de paralisar a reforma, devido a vícios descobertos na licitação, que teria sido conduzida para favorecer o consórcio vencedor. Além do direcionamento, a ação de improbidade aponta sobrepreço e superfaturamento, detectados pelo Tribunal de Contas da União, na ordem de R$ 45 milhões, correspondentes a cerca de 30% do valor total do contrato original.
Não consta que a Infraero tenha tentado processar o Ministério Público.
Volto

Senhores Antonio Gustavo Matos do Vale, Francisco José de Siqueira, Geraldo Moreira Neves, Jaime Henrique Caldas Parreira, João Márcio Jordão, Jose Antonio Eirado Neto, Jose Irenaldo Leite de Ataide e Mauro Roberto Pacheco de Lima, não me deixem assustado! Vou ter de andar de avião nos próximos dias! Não me façam subir naquela estrovenga supondo que vocês leem manuais de instrução de equipamentos, relatórios de falhas e recomendações de segurança com a mesma percuciência com que leram o meu texto.
Resta evidente que não fiz acusação “a esta diretoria”. Se há larápios por aí, não cabe a mim procurar, não é mesmo? Vocês é que têm o dever funcional de fazê-lo. Tomara que não haja!  Eu me referi a fatos e notícias apontando graves irregularidades na Infraero ao longo do tempo. Isso fica evidente no meu texto. Alguns seguem acima. Mas vocês mesmos poderão fazer uma pesquisa mais detalhada.
De resto, falando em termos estritamente teóricos, ainda que houvesse larápios entre vocês, não haveria como vocês mesmos identificá-los porque me enviam uma carta em grupo, como ordem unida. Se eu soubesse de alguma coisa,  seria inútil revelar, creio…  Suponho que cada um aí só tope assinar uma carta na companhia de homens honestos, certo?
Eu me referi, senhores — ajudando-os, então, a ler o manual de instrução de um texto —, a irregularidades havidas na Infraero ao longo da história nem tão distante. E suponho que a empresa seja a primeira interessada em se declarar livre daquela herança.
Encerrado

Senhores Antonio Gustavo Matos do Vale, Francisco José de Siqueira, Geraldo Moreira Neves, Jaime Henrique Caldas Parreira, João Márcio Jordão, Jose Antonio Eirado Neto, Jose Irenaldo Leite de Ataide e Mauro Roberto Pacheco de Lima, resta evidente, a qualquer leitor interessado apenas em ler o texto, que não os chamei de larápios. Se souber de alguma coisa que mereça essa designação, chamo, sim, e aí a gente rola lá na frente do juiz. Mas não foi o caso. Acho bom consultar antes o advogado da empresa. Embora a Infraero seja pública, essas coisas custam dinheiro. Desculpo-me por parecer abusado, referindo-me, assim, a cada um pessoalmente. É que vocês enviaram a mensagem no meu e-mail pessoal, e aí acabei tomando certas liberdades…
Eu lhes pergunto, sinceramente, se os senhores não ficaram bravos porque me referi à precariedade dos aeroportos. Uma dica: por que perder tempo comigo? Eu os convido a dar um passeio pelo estacionamento de Cumbica, por exemplo. Garanto que vocês terão algumas ideias luminosas para, quando menos, sinalizar aquele pardieiro de maneira decente. E as placas, então, zelosos servidores? O vivente tem de adivinhar que “ESTAC.TP” quer dizer “Estacionamento de Terminal de Passageiros”, que é diferente do “ESTAC.TECA”, que é o “Estacionamento do Terminal de Cargas”. Pobre de quem se confundir e entrar no “ESTAC.TECA”…  Terá de dar a volta ao mundo até encontrar o “ESTAC.TP”.
Quanto às coisas que são “apenas opiniões”, digo: conformem-se. O que distingue a democracia das ditaduras é o fato de que um regime comporta “apenas opiniões”, e o outro, “apenas uma opinião”. Eu não tentei ser sutil agora.
Releiam o meu texto com o cérebro, não com o fígado, e ocupem o tempo do Departamento Jurídico da Infraero com questões mais relevantes do que, como é mesmo? “apenas opiniões”. De resto, doutores, abandonem esse tom sutil da ameaça. Venho do tempo em que era preciso enfrentar brucutus nada sutis. Eu os convido, ademais, a se envergonhar dos nossos aeroportos, como se envergonham muitos brasileiros. Garanto que, zelosos como vocês são, será melhor para o Brasil.
*
PS – Agora aos leitores: peço que vocês se dediquem a fazer comentários de incentivo aos senhores Antonio Gustavo Matos do Vale, Francisco José de Siqueira, Geraldo Moreira Neves, Jaime Henrique Caldas Parreira, João Márcio Jordão, Jose Antonio Eirado Neto, Jose Irenaldo Leite de Ataide e Mauro Roberto Pacheco de Lima. Eu aposto que eles são capazes de melhorar os nossos aeroportos! 
Por Reinaldo Azevedo

OUTRA RESPOSTA DA INFRAERO
BLOG DO XEXÉU COLUNA DO SEGUNDO CADERNO (16/01/2013)

A resposta da Infraero


Motivado pelo apagão que atacou o Galeão no dia 26 de dezembro, escrevi aqui sobre as condições do aeroporto numa 

coluna batizada de “O pior aeroporto do mundo”. O texto recebeu uma resposta do presidente da Infraero, Antonio Gustavo Matos do Vale, que reproduzo agora: 

“Desconheço a quantidade de vezes que o senhor esteve no Aeroporto Tom Jobim (não concordo com o “coitado do Tom Jobim”, já que vincular o nome do homenageado ao obeto da homenagem não me parece muito correto, mas isto é apenas a minha opinião) nos últimos meses, mas o que lá aconteceu recentemente parece não ser do seu conhecimento. 
No período de 2011/12, das nove esteiras existentes no Terminal 1, as quatro destinadas ao tráfego internacional foram 
substituídas e as cinco domésticas, revitalizadas; dos 35 elevadores, a totalidade foi substituída e estão todos em funcionamento, além de mais 35 que serão implantados ainda em 2013. 
Existem em funcionamento 30 lojas de serviços, sendo 13 por 24 horas, e sete lanchonetes, sendo quatro delas por 24 horas, conforme atestam diversos passageiros, uma vez que cessaram as reclamações neste sentido. O sistema automatizado de transporte e triagem de bagagens foi contratado em novembro de 2012, com investimento de R$ 59 milhões e a instalação está prevista para o início de 2014. 
(...) Quanto ao terminal 2, ainda neste mês de janeiro será inaugurada a parte nova do terminal (cerca de 40% da ampliação prevista), para onde será transferido o check-in de parte das companhias que operam voos internacionais no aeroporto. 

A necessidade de prestar esses esclarecimentos reside na intenção de demonstrar que a sua afirmação “o que autoridades dizem não é para ser escrito” não é verdadeira. Além disso, demonstra que as expressões “caiu aos pedaços”, “faz mal à saúde” (ainda não descobrimos ninguém que contraiu alguma doença no aeroporto) e “deveria ser interditado” (tenho certeza de que o senhor não pensou nem um minuto nos 50 mil passageiros que lá transitam todos os dias e nas 30 mil pessoas que lá trabalham para sustentar suas famílias, mas isso não é mesmo sua obrigação) são situações que saíram de sua brilhante imaginação, não condizendo nem um pouco com a realidade do aeroporto. 

Me permita também discordar das razões que o levaram a considerar o Aeroporto do Galeão como o pior aeroporto do 
mundo (prefiro acreditar que ele seja o pior dentre os que o senhor conhece, pois imagino que o senhor não conhece todos). Escreveu o senhor que o Galeão tornou-se o pior aeroporto do mundo porque “a Infraero não se preocupou em dar uma única explicação ou um pedido de desculpas aos usuários do aeroporto. 

As suas premissas não são verdadeiras, o que permite concluir que a sua conclusão também não o seja.Todas as explicações sobre o ocorrido foram dadas ainda na noite de quarta-feira, bem como durante toda a quinta-feira, explicações estas reproduzidas por todos os noticiários do país, inclusive no jornal para o qual o senhor escreve. Como talvez o senhor não tenha tomado conhecimento, permita-me esclarecê-lo.” 

A carta do presidente da Infraero é longa. Na íntegra, ela ocuparia o dobro de espaço da minha coluna original. Tomo a liberdade, então, de cortar o trecho em que ele fala da eficiência com que a luz voltou ao Galeão. E continuo a reprodução: 

“Com relação ao pedido de desculpas, novamente o senhor não deve ter tomado conhecimento, mas em entrevista a diversos veículos da imprensa brasileira, na manhã de quinta-feira, o superintendente do aeroporto se desculpou pelos contratempos enfrentados pelos usuários. Eu mesmo, na manhã de sexta-feira, em entrevista coletiva no próprio aeroporto, pedi desculpas aos passageiros dos 19 voos que partiram com atraso (nenhum superior a uma hora e não tivemos nenhum voo cancelado) e a todos os que estavam no aeroporto naquele momento. 

Evidentemente, estamos reavaliando todo o sistema de redundância do aeroporto, para impedir que tal fato aconteça 
novamente, numa eventual ocorrência de falta de energia elétrica no futuro. 
Lamento que o senhor não tenha recebido nenhuma explicação da Infraero naquela oportunidade, mas a sua informação de que deixamos os passageiros agirem por conta própria, não condiz com o fato de que todos embarcaram em seus voos e partiram, com pequenos atrasos, é verdade, mas partiram e chegaram em segurança aos seus destinos.” 

Agora, corto o trecho em que o presidente descreve as múltiplas tarefas dos funcionários da Infraero  E vou adiante: 

“Por fim, como não tenho a tribuna de O GLOBO para levar ao conhecimento de milhares de brasileiros minhas considerações a respeito do assunto, como o senhor a tem, informo que, por uma questão de lealdade para com os empregados da Infraero, os verdadeiramente atingidos por sua injusta (é só mais uma opinião) manifestação, esta correspondência será reproduzida nos canais internos da empresa.” 

E não se fala mais disso.


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Aqui meu facebook 



AMIGOS AQUI A TRADUÇÃO!!!

.
aeroporto. 1. Artigo de luxo da burguesia anterior a Era da Mediocridade. 2. Local para relaxar e gozar. 3. Privataria PeTista similar ao mensalão – existiu, mas não existiu. 4. Local de apagão. (Ver apagão e clique aqui na solução).
.
apagão. Blecaute só ocorrido em lugares governados por adversários do PT. “Toda vez que o assunto é o mensalão, com seus inevitáveis desdobramentos jurídicos e políticos, a razão republicana e os fundamentos democráticos do ex-presidente sofrem um apagão” (Sandro Vaia). (Ver tbm aeroporto e blecaute). O apagão faz parte de determinados sistemas comunistas. Na Coreia do Norte, Venezuela etc., não tem luz durante a noite, e visto pelos satélites são os lugares mais escuro do planeta.
.
Pequeno Dicionário Ilustrado da Novilíngua Lullista (Edição revista e ampliada ? 133 verbetes) (Clique Aqui)
Preço do imóvel cai até 6% em 7 meses




Esse é o caso de Curitiba, considerando a variação do metro quadrado em termos reais, de acordo com o índice FipeZap

04 de fevereiro de 2013 | 11h 10

Hugo Passarelli - Economia & Negócios
Texto atualizado às 17h40
SÃO PAULO - O momento mais comedido do mercado imobiliário se reflete no comportamento distinto entre as regiões. Enquanto há cidades onde o preço anunciado do metro quadrado, em termos reais, ainda sobe em ritmo forte, como Niterói (alta de 5,4% desde junho do ano passado), locais como Curitiba já registram correção de preços. Na capital paranaense, o metro quadrado teve uma queda real de 6,1% no mesmo intervalo (os números consideram a inflação pelo IPCA no período). As informações são do índice FipeZap, que a partir desse mês vai acompanhar informações sobre mais nove cidades, totalizando dezesseis.
Além de Curitiba, outras seis cidades tiveram queda real do preço anunciado dos imóveis desde junho de 2012, que é o início da série histórica do FipeZap Ampliado, lançado nesta segunda-feira, 4. São elas: Brasília (-5,8%), Florianópolis (-4,4%), Vila Velha (-3,5%), Vitória e Belo Horizonte (ambas com -1,1%) e Recife (-0,6%). "Regiões como Curitiba têm um dinamismo um pouco menor em relação ao mercado paulista, por exemplo, e agora conseguimos detectar isso", afirma Eduardo Zylberstajn, coordenador do índice.

A valorização súbita dos imóveis não significa por si só que uma "bolha imobiliária" está se formando no mercado. Da mesma forma, uma queda de preços não é o único indicativo que essa suposta bolha está começando a estourar. No caso brasileiro, parece mais sensato supor que esse setor passa por um momento de ajuste após a euforia dos últimos anos.
Prova disso é que, em média, os preços continuam a subir. Em sete meses, houve aumento real de 1,9% nas dezesseis regiões pesquisadas. No mês passado, o valor do imóvel avançou 0,9%, índice próximo do desempenho em dezembro, quando teve alta de 1% (veja mais abaixo). O preço médio do metro quadrado ficou entre R$ 8.711 (Rio de Janeiro) e R$ 3.440 (Vila Velha) em janeiro. Em São Paulo foi de R$ 6.922 e a média nacional, de R$ 6.350.

A tendência de acomodação dos preços dos imóveis observada no ano passado permanece, na avaliação da Zylberstajn. "Evidentemente nos últimos anos o crédito habitacional foi fundamental (para a alta de preços), mas não sei se agora ele vai influenciar de forma expressiva na demanda", afirma. Para ele, alterações no mercado de trabalho, como aumento de desemprego ou crescimento menor dos salários, têm mais chances de acabar influenciando o setor imobiliário.
Outra constatação do índice ampliado é que há regiões onde a subida do valor dos imóveis se aqueceu como em São Paulo e Rio de Janeiro, as duas principais referências para esse setor o País e onde o preço do metro quadrado disparou mais nos últimos anos. Além da já citada Niterói (+5,4%), Porto Alegre (+4,6%) também registrou aumento real relevante de junho de 2012 para cá. As duas cidades superaram a alta dos mercado paulista e carioca no mesmo intervalo, cujas cotações do metro quadrado subiram, pela ordem, 4,2% e 3,5%. "Niterói está próxima do Rio de Janeiro, então é possível supor que a alta na capital fluminense acabe contaminando as cidades que estão em volta", diz Zylberstajn.
O índice FipeZap coleta em classificados da internet informações sobre o preço do metro quadrado de imóveis. Muitas vezes há diferença entre o valor anunciado de um imóvel e o de fato transacionado, mas a tendência de ambos caminha na mesma direção.


Variação do metro quadrado anunciado em janeiro:
FipeZap Ampliado +0,9% (média nacional: R$ 6.350 o m²)
São Paulo +0,9% (R$ 6.922 o m²)
Rio de Janeiro +1% (R$ 8.711 o m²)
Belo Horizonte +1,3% (R$ 5.014 o m²)
Brasília -0,1% (R$ 6.372 o m²)
Salvador +1,4% (R$ 4.041)
Fortaleza +3,4% (R$ 4.912 o m²)
Recife -0,2% (R$ 5.109 o m²)
Porto Alegre +1,3% (R$ 4.303 o m²)
Curitiba +0,9% (R$ 3.722 o m²)
Florianópolis +1,1% (R$ 4.436 o m2)
Vitória +0,9% (R$ 3.881 o m²)
Vila Velha +1% (R$3.440 o m²)
Santo André +0,8% (R$ 4.121 o m²)
São Bernardo do Campo - estável (R$ 3.929 o m²)
São Caetano do Sul +0,7% (R$ 4.760 o m²)
Niterói +0,6% (R$ 6.477 o m²)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Para aqueles que duvidavam, eis a prova definitiva do estouro da bolha imobiliária: A QUEDA DOS PREÇOS DOS IMÓVEIS! E não estamos falando aqui dos generosos descontos (de até 40%) que vinham sendo praticados informalmente, enquanto o mercado imobiliário tentava, artificialmente, conter o barulho do estouro promovendo pequenos e pontuais aumentos. 

Agora, estamos falando da QUEDA REAL DOS PREÇOS! O post de hoje traz duas matérias, de dois dos principais jornais do País (Valor Econômico e Estadão), cujos destaques (de muita coragem, diga-se de passagem) mostram apenas o início de uma longa crise...


Índice FipeZap mostra queda de até 6,1% nos preços dos imóveis

(O Estado de S. Paulo - São Paulo/SP - ECONOMIA - 05/02/2013 - Pág. B5)


Na capital paranaense, o metro quadrado teve queda real de 6,1% no período (de acordo com a inflação pelo IPCA). As informações são do índice FipeZap, que a partir desse mês acompanhará informações sobre mais nove cidades, totalizando 16.

Além de Curitiba, outras seis cidades tiveram queda real do preço anunciado dos imóveis desde junho de 2012, início da série histórica do FipeZap Ampliado, lançado ontem. São elas: Brasília (-5,8%), Florianópolis (-4,4%), Vila Velha (-3,5%), Vitória e Belo Horizonte (-1,1%) e Recife (-0,6%). 


Pesquisa mostra início de redução nos preços dos imóveis

(Valor Econômico - São Paulo/SP - EMPRESAS - 05/02/2013 - Pág. B17) 


Num cenário de crescimento econômico menor e de estoques elevados de imóveis, já se começa a falar, no mercado, da queda de preços das unidades. Até o fim do ano, a avaliação recorrente era que os valores ficariam estáveis, em 2013, acompanhando a inflação. Segundo o diretor-geral do portal Zap Imóveis, Eduardo Schaeffer, os preços dos imóveis terão queda real nos próximos meses.


"Os preços não vão acompanhar a inflação. Vai haver uma pequena queda real nos próximos meses. Está havendo uma acomodação", afirmou Schaeffer. Conforme Schaeffer, o crescimento e o investimento do país abaixo do que se esperava resultam na perspectiva de queda real. "Isso gera um compasso de espera no consumidor. Há um freio no frenesi da compra de imóveis, com queda no ritmo e pequeno recuo real dos preços", afirmou.


Diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), Luiz Paulo Pompéia espera queda nominal no preço por m2 dos lançamentos da cidade de São Paulo de até 10% em 2013. Conforme Pompéia, "esses valores estão altos demais", diz, ressaltando a concessão de descontos por várias incorporadoras desde o ano passado e os estoques elevados de imóveis.


VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK

Compartilhe pelas redes sociais, acessando os ícones abaixo.


domingo, 3 de fevereiro de 2013


Simulações feitas pelo escritório Turci Advogados mostram, na ponta do lápis, quanto gasta quem compra e revende um mesmo imóvel e o impacto das despesas no lucro.


O processo de compra e venda de um imóvel residencial conta com mais de dez custos que o encarecem e corroem os lucros do proprietário. Portanto, quem deseja ganhar dinheiro com a compra e venda de imóveis precisa estar atento a essas despesas para avaliar a viabilidade e a real vantagem do negócio. Especialmente se a intenção é comprar o imóvel na planta e revendê-lo na hora da entrega das chaves, o processo é ainda mais custoso.


A simulação a seguir foi feita por Carlos Eduardo Fujita, sócio do escritório Turci Advogados. Nela são mostrados os custos da compra de um imóvel de 400.000 reais revendido por 500.000 reais na cidade de São Paulo. 




(Portal Exame - São Paulo/SP - SEU DINHEIRO - 29/01/2013)

VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK

Compartilhe pelas redes sociais, acessando os ícones abaixo.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Aqui meu facebook 
Brasil é exceção na América Latina, diz Royal Bank

06 de fevereiro de 2013 | 12h 41
FERNANDO NAKAGAWA - Agencia Estado

LONDRES - A América Latina vive um bom momento econômico. Crescimento, fluxo positivo de capitais estrangeiros e novos investimentos produtivos criam boas perspectivas para 2013. Mas há uma exceção: o Brasil. A opinião é do banco Royal Bank of Scotland, o RBS. "O ciclo de negócios na região vive um momento positivo, exceto para o Brasil", dizem os economistas Flavia Cattan-Naslausky e Felipe Hernandez.
Para o britânico RBS, o Brasil está perdendo a onda da recuperação econômica da América Latina por uma mistura ruim de atividade fraca, inflação alta e decisões equivocadas da equipe econômica. Para os dois economistas, Brasília foi "intervencionista" e anunciou algumas ações "conflitantes" recentemente.
"No Brasil, há fraco crescimento da economia combinado com inflação em ascensão", dizem em análise sobre a América Latina divulgada nesta quarta-feira. Além disso, citam que o País tem sido "exposto a desequilíbrios resultantes da excessiva intervenção oficial e dos objetivos conflitantes na política monetária, cambial e fiscal".
No relatório, os analistas explicam que os países latino-americanos têm sido beneficiados de maneira geral pela manutenção do crescimento da economia, além de fatores que potencializam essa reação: fluxo robusto de financiamento externo, investimento direto e de portfólio. Esse quadro, argumentam, "continua sendo beneficiado pelas reduzidas taxas de juro e a abundante liquidez global".
Ainda que moderado, o crescimento do comércio global e os fundamentos econômicos da maioria dos países devem garantir a continuidade do cenário positivo em 2013. Até mesmo o problema da inflação preocupa pouco. "Apreciação cambial, preços mais baixos das commodities e choques favoráveis de oferta parecem compensar a pressão sobre os preços e mantêm a inflação sob controle", dizem, ao lembrar que também há sinais de aumento da produtividade.
Destaques
Para os economistas, os dois países que melhor aproveitam o atual ciclo são Chile e Peru. "O crescimento nos dois países continua elevado e é principalmente explicado pela robusta demanda interna", dizem Flavia e Hernandez. "No México, a atividade voltou a acelerar em novembro e há expectativa de reformas no segundo semestre de 2013", o que deve criar uma base sólida para os próximos trimestres na economia mexicana.
Até mesmo a vizinha Argentina, que tem gerado preocupações em empresas e investidores, recebeu uma avaliação positiva. "O crescimento na Argentina e na Colômbia também está aumentando, mas parece que são necessários ajustes para manter o ritmo positivo", dizem os analistas. 

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Aqui meu facebook