domingo, 9 de agosto de 2015

ATRIZ TRANSEXUAL QUE SE CRUCIFICOU É ESFAQUEADA PRÓXIMO A SUA CASA



A atriz Viviany Beleboni, que realizou a performance da crucificação na Parada do Orgulho LGBT deste ano, postou um vídeo em seu perfil do Facebook, onde mostra as marcas da agressão que sofreu ontem, sábado (08). Disse que foi abordada por uma pessoa próximo à sua casa que a reconheceu e a agrediu com socos e com um canivete dizendo que ela não era de Deus, era um demônio e que que ela vai ter que pagar pelo que fez. Viviany fala e mostra os hematomas e cortes no rosto e corpo.
Isso é o resultado dos discursos de ódio que fundamentalistas tem propagado, incentivando violências homotransfóbicas como essa.
Logo depois da Parada, o pastor Marco Feliciano fez uma colagem de imagens de outras manifestações que mostravam pessoas sendo penetradas por cruzes e santos, e divulgou dizendo que se tratava de cenas que aconteceram na Parada desse ano para criticar a perfomance da atriz. Depois disso, o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), apresentou um projeto que tornava crime hediondo o “ultraje a culto”, e chamou de “cristofobia” manifestações que envolvesse símbolos religiosos.
A prova de que as acusações partem de pensamentos de intolerância transfóbica é que outras pessoas que já se utilizaram do modelo da crucificação não tiveram o mesmo tratamento como Madona, Neymar e Marcelo D2.
A atriz que já havia recebido ameaças nas redes sociais e por mensagens telefônicas na época em que a foto de sua performance se espalhou pela internet, acaba de ser vítima da cultura de ódio que se espalha no país cultivada pelos setores fundamentalistas de religiosos católicos e evangélicos, os mesmos que querem a exclusão do debate democrático sobre gênero nas escolas.
Viviany declarou que não irá fazer nenhum boletim de ocorrência para não ser “tratada como homem” na delegacia. Ela fechou a sua conta no Facebook e concluiu que é melhor ficar na segurança de sua casa.
Ela termina a gravação com a seguinte frase, se referindo à sua performance na Parada do Orgulho LGBT de 2015:

COMENTÁRIO DO BLOG:

A semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória.

Você já ouviu falar que quem planta vento, colhe tempestade? Ou que cada um colhe aquilo que planta? Estes dotados populares expressão uma grande realidade. A própria bíblia sagrada confirma este fato lá em Gálatas 6 : 7 "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." De fato todos nós, sem exceção estamos fadados a colher aquilo que plantamos e em maior proporção.





Eu sou um homem de um metro e oitenta bonito e sexual - Chupa...
Crucificada na Parada LGBT, Viviany Beleboni é esfaqueada em São Paulohttp://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2015/08/atriz-transexual-que-se-crucificou-e.html.
Posted by Osvaldo Aires Bade on Domingo, 9 de agosto de 2015

VÍDEO: Mijou na cabine da PM. Imagine o que aconteceu depois



Quando a gente pensa que já viu de tudo, aí aparecem os jovens e nos provam que são capazes do impossível...

É cada uma que essa rapaziada anda aprontando... Será que eles gostariam que fosse feito o mesmo no serviço deles? Se é que possuem algum emprego...

- CÍRIO DE NAZARÉ COM ORGIAS PÚBLICAS PARA MENORES - VOCÊS SE LEMBRAM DISSO? (aqui)

Joaquim Barbosa diz aguardar, 'como todo brasileiro', o desfecho da Lava Jato


O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa
O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa disse na segunda-feira (3), em Fortaleza, que aguarda, "assim como todo brasileiro", o desfecho da operação Lava Jato. Relator do julgamento do mensalão, ele alegou que está aposentado e que, por isso, não iria comentar a nova prisão do ex-ministro José Dirceu.
"A minha posição é a mesma de vocês: de expectativa e observação", afirmou.
Ao ser perguntado se o Poder Judiciário no Brasil teria autonomia suficiente para julgar e levar os culpados à punição adequada, ele respondeu que sim e que temos um dos Poderes Judiciários mais autônomos do mundo. Joaquim Barbosa se mostrou otimista e afirmou que "estamos vivendo a primavera da esperança". "Esses crimes que agora nos chocam já foram rotina de países como os Estados Unidos no final do século 19 e no início do século 20", comparou.
"O Poder Judiciário brasileiro goza de prerrogativas e independência que inexistem na maioria das democracias. Posso citar aqui um exemplo. Há cerca de dois anos, eu estive na Holanda para participar de um congresso internacional de presidentes de Cortes supremas. E o choque da discussão desse congresso era a questão do financiamento do Poder Judiciário em diversos países. Houve uma perplexidade quase generalizada quando eu disse que aqui no Brasil o Poder Judiciário goza daquilo que nós chamamos de autonomia financeira, porque isso não existe em lugar nenhum. Ou seja, a possibilidade de o próprio Poder Judiciário elaborar o seu orçamento e submeter essa proposta de orçamento ao Poder Legislativo. Isso foi pensado de maneira a fortalecer a independência do Poder Judiciário. Por quê? Porque no nosso passado institucional, no passado de vários países vizinhos e até mesmo dos Estados Unidos, houve momentos históricos em que o poder político quis interferir na autonomia do Poder Judiciário asfixiando-o financeiramente", explicou Joaquim Barbosa. "O juiz brasileiro goza de uma independência que juiz nenhum no mundo tem. Basta ele querer ser independente", frisou.
Para Joaquim Barbosa, o Brasil está em um caminho de evolução e não de involução. "Há 30, 40 anos, esses crimes nem sequer viriam à tona. E digo mais, há 30, 40 anos o Estado brasileiro não estava nem sequer aparelhado para combater esses crimes de corrupção", afirmou.

Convenção

O ex-ministro do STF proferiu a palestra "Ética nos Negócios e na Vida Pública", na abertura da 35ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor (Abad), nessa segunda-feira em Fortaleza. O evento prossegue até quinta-feira.
De acordo com a entidade, o setor atacadista e distribuidor registrou queda de 9,58% no primeiro semestre deste ano em comparação com igual período do ano passado. Na avaliação do presidente da Abad, José do Egito Frota Lopes Filho, o Brasil deverá melhorar quando o governo colocar em prática a reforma fiscal e melhorar a infraestrutura. "O problema é mais político do que econômico", avaliou.

Advogada liga Toffoli e Gilberto Carvalho a máfia do DF

(Fernando Cavalcante/VEJA)
Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane Araújo de Oliveira revela que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República e que o governo federal usou de sua proximidade com a quadrilha de Durval Barbosa para conseguir material contra adversários políticos
11/02/2012 
Nascida em Maceió, em uma família humilde, Christiane Araújo de Oliveira mudou-se para Brasília há pouco mais de dez anos com o objetivo de se formar em Direito. Em 2007, aceitou o convite para trabalhar no governo do Distrito Federal de um certo Durval Barbosa, delegado aposentado e corrupto contumaz que ficaria famoso, pouco depois, ao dar publicidade às cenas degradantes de recebimento de propina que levaram à cadeia o governador José Roberto Arruda e arrasaram com seu círculo de apoiadores. Sob as ordens de Durval, Christiane se transformou num instrumento de traficâncias políticas. No ano passado, depois de VEJA mostrar a relação promíscua entre o petismo e o delegado, Christiane foi orientada a sumir da capital federal. Relatos detalhados de suas aventuras com poderosos, no entanto, já estavam em poder do Ministério Público e da Polícia Federal. Na edição que chega às bancas neste sábado, VEJA revela o teor de dois depoimentos feitos pela jovem advogada no final de 2010.
Durval Barbosa
Durval Barbosa(Givaldo Barbosa/Agência O Globo/VEJA)
Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane revelou que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República. Ela participava de festas de embalo, viajava em aviões oficiais, aproveitava-se dos amigos e amantes influentes para obter favores em benefício da quadrilha chefiada por Durval, que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos. Ela também contou como o governo federal usou de sua proximidade com essa máfia para conseguir material que incriminaria adversários políticos.
Christiane Araújo de Oliveira
Christiane em imagem de vídeo do depoimento colhido pela PF(VEJA.com/VEJA)
A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula. Os encontros, segundo ela, ocorriam em um apartamento onde Durval armazenava caixas de dinheiro usado para comprar políticos - e onde ele eventualmente registrava imagens dessas (e de outras) transações.
Christiane afirma que em um dos encontros entregou a Toffoli gravações do acervo de Durval Barbosa. A amostra, que Durval queria fazer chegar ao governo do PT, era uma forma de demonstrar sua capacidade de deflagrar um escândalo capaz de varrer a oposição em Brasília nas eleições de 2010. Ela também teria voado a bordo de um jato oficial do governo, por cortesia do atual ministro do STF, que na época era chefe da Advocacia Geral da União (AGU).
Por escrito, Dias Toffoli negou todas as acusações. "Nunca recebi da Dra. Christiane Araújo fitas gravadas relativas ao escândalo ocorrido no governo do Distrito Federal." O ministro disse ainda que nunca frequentou o apartamento citado por ela ou solicitou avião oficial para servi-la. Como chefe da AGU, só a teria recebido uma única vez em seu gabinete, em audiência formal.
Gilberto Carvalho, chefe de gabinete pessoal da Presidência da República
Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência(AE/VEJA)
Nas gravações, Christiane relatou ainda que tem uma amizade íntima com Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. No governo passado, quando Carvalho ocupava o cargo de chefe de gabinete de Lula, ela pediu a interferência do ministro para nomear o procurador Leonardo Bandarra como chefe do Ministério Público do Distrito Federal. O pedido foi atendido. Bandarra, descobriu-se depois, era também um ativo membro da máfia brasiliense - e hoje responde a cinco ações na Justiça, depois de ter sido exonerado.
Gilberto Carvalho também teria tentado obter do grupo de Durval material para alvejar os adversários políticos do PT. Ele nega todas as acusações, e disse a VEJA: "Eu não estava nesse circuito do submundo. Estou impressionado com a criatividade dessa moça."
Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira
Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira(Ronaldo de Oliveira/CB/D.A. Press/VEJA)
Há uma terceira ligação de Christiane com o petismo. Ela trabalhou no comitê central da campanha de Dilma Rousseff. Foi encarregada da relação com as igrejas evangélicas - porque é, ela mesma, evangélica e filha de Elói Freire de Oliveira, fundador da igreja Tabernáculo do Deus Vivo e figura que circula com desenvoltura entre os políticos de Brasília, sendo chamado de "profeta". Com Dilma eleita, a advogada foi nomeada para integrar a equipe de transição. Mas foi exonerada quando veio à tona que ela teve participação na Máfia das Sanguessugas.
Segundo o procurador que tomou um dos depoimentos de Christiane, o material que ele coletou foi enviado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora. Um segundo depoimento foi tomado pela própria PF. Mas nenhuma das revelações da advogada faz parte oficial dos autos da investigação. A reportagem de VEJA, que reproduz imagens das gravações em vídeo, conclui com uma indagação: "Por que será?"

O Astro de Batman, Christian Bale, Não É Mais Bem-Vindo na China

O ator Christian Bale é impedido de visitar ativista cego na China

PorAna Araújo | Repórter do The Christian Post Qua, 21 Dez. 2011

Christian Bale, que recentemente terminou as gravações da nova edição de Batman, passou por momentos constrangedores na China.

Durante sua visita ao país oriental para divulgar seu filme "The Flowers of War", do diretor chinês Zhang Yimou, ele tentou visitar Chen Guangcheng, um advogado e ativista cego, cuja detenção tem sido motivo de indignação no país e no exterior.
Acompanhado pela equipe norte-americana da CNN,o ator foi empurrado por homens à paisana na vila de Dongshigu, na província de Shangdong, leste da China, onde o ativista Chen Guangcheng está em prisão domiciliar há 15 meses.
Após ser empurrado várias vezes, o carro em que Bale estava ainda foi seguido por cerca de 40 minutos. As agressões foram divulgadas no site da CNN. Clique aqui para assistir.
Ao ser perguntado se a China havia ficado constrangida com as ações de Bale, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Liu Weimin, respondeu que o ator é quem deveria estar envergonhado.
Guangcheng é mantido como prisioneiro pelo governo da China, confinado em sua casa, junto a sua esposa, mãe e filha, desde que foi libertado da prisão em setembro de 2010.
Ele foi condenado a quatro anos de prisão por danificar propriedade alheia e interromper o tráfego em um protesto. Guangcheng apareceu para a mídia no fim dos anos 90, quando passou a lutar pelo que ele chamava de "vítimas dos abusos praticados na China".
Christian Bale já retornou aos Estados Unidos. Seu filme, "The Flowers of War" é um drama sobre o Massacre de Nanquim, em 1937, produzido pelos japonese. O longa, indicado ao Globo de Ouro, estreou na China nesta sexta-feira, 16, e é o candidato chinês ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira.

Corrupção em Brasília denunciada por Veja aponta advogada filha de pastor


Por Jussara Teixeira | Colaboradora do The Christian Post

A advogada Christiane Oliveira, destaque de capa da revista Veja desta semana, pode ter suas relações e influência junto a políticos de alto escalão em Brasília facilitadas por seu pai, o pastor Eloi de Oilveira, líder do Tabernáculo do Deus Vivo.

O pastor teria sido responsável por conseguir um cargo para sua filha no gabinete do deputado João Caldas, e a teria encarregado de aproximar pastores evangélicos à campanha de Dilma Rousseff para Presidência.

O nome de Christiane está em destaque na mídia devido a sua acusação contra o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), José Antonio Dias Toffoli, de agirem para conseguir acesso ao acervo de gravações de Durval Barbosa.

Os documentos do ex-secretário de Relações Institucionais do DF comprometeriam autoridades e adversários políticos do PT. A advogada estaria sendo usada como elo de ligação entre Durval e os ministros.

O pastor Oliveira, um proeminente líder religioso, prega por todo o país cobrando cachê de R$ 2 mil e teria ganhado fama de “profeta”, segundo a revista Exame.

Seu envolvimento na política é antigo. Ele tinha estreitas relações com o atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, além de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do DF, o operador do esquemade corrupção chamado Mensalão do DEM em Brasília.

Além desses, outros políticos importantes faziam parte de suas relações, entre eles o ex-presidente Fernando Collor, o ex-ministro Adir Jatene, e o governador de Alagoas, Teotônio Vilela.

Sua aproximação com Durval Barbosa foi durante o período que trabalhou na administração do Distrito Federal. Tempos depois, se envolveu com outra figura pública proeminente: chefe da Advocacia-Geral da União, Antonio Dias Toffoli.

Seu nome foi principalmente veiculado à política quando usou de sua influência junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal para direcionar as investigações que derrubariam o então governador José Roberto Arruda. A queda de Arruda era do interesse político de seu antigo conhecido, Durval.

Por meio de sua proximidade com o ministro Gilberto Carvalho, Oliveira fez jogo de influência para que o então procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, fosse reconduzido ao cargo.

Agora o ministro Gilberto Carvalho terá que fornecer explicações a respeito de seu envolvimento com a advogada Christiane de Oliveira e se realmente usou da influência da advogada para conseguir material do acervo de gravações de Durval Barbosa.

O líder da bancada do PPS, Rubens Bueno (PR) diz que o ministro deve explicações ao Congresso. “Se o Gilberto Carvalho sabia da existência dos vídeos gravados por Durval Barbosa, deveria denunciá-lo à Justiça e não tirar proveito da situação. Ele deveria ter agido em defesa do interesse público e da transparência", disse Bueno.

Na avaliação do deputado, se as declarações feitas por Christiane à Polícia Federal forem verdadeiras, o ministro Gilberto Carvalho também precisa ser investigado.

Pai pastor facilitou contatos de advogada


Elói de Araújo: fama de profeta e proximidade com políticos(Reprodução/VEJA)
Elói de Oliveira ganhou fama como pregador e se aproximou de poderosos em Brasília - uma conexão que depois seria útil aos interesses da filha
Por: Gabriel Castro e Gustavo Ribeiro
A advogada Christiane Araújo de Oliveira, protagonista da capa da nova edição de VEJA, teve acesso ao mundo dos poderosos por intermédio de seu pai, o pastor Elói de Oliveira. Líder do Tabernáculo do Deus Vivo, em Maceió, ele ganhou fama de profeta e hoje leva suas pregações em igrejas de todo o país - o cachê não sai por menos de 2 mil reais.
Em Brasília, Elói de Oliveira costuma pregar em um templo da Igreja Evangélica Bíblica da Graça. O pastor responsável pelo local, André Salles, ajudou Elói a se aproximar do atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Na mesma época, o pregador alagoano conheceu Durval Barbosa, o operador do chamado Mensalão do DEM em Brasília. Os poderes do pregador atraíram políticos de várias matizes. Entre eles o ex-presidente Fernando Collor, o ex-ministro Adir Jatene, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela e a ex-ministra Marina Silva.
O pastor tem enfrentado percalços recentemente. Nos últimos dois anos, problemas de fígado o afastaram do altar. Antes disso, havia sofrido uma misteriosa paralisia da qual se livrou repentinamente. Os fiéis, que no passado lotavam o templo, agora somam cerca de 60 em cada culto. A decadência, porém, teria outra explicação: fanáticos próximos ao pastor dizem que ele perdeu parte de seus poderes depois de cair em pecado, ao cometer adultério. Ele chegou a ficar separado da mulher, Maria de Fátima, por alguns meses. A esposa, aliás, coordena um grupo de oração às quartas-feiras em casa - um sobrado discreto. Já a sede da igreja fica em um bairro pobre de Maceió. O terreno foi doado nos anos 1990 por intermédio de um deputado estadual.
Enquanto o pai galgava degraus, Christiane não conseguia a aprovação no vestibular para odontologia em Maceió. Por intermédio de uma pastora amiga da família, ela decidiu ir para Brasília. Ingressou em um curso particular de direito. Passou a morar em uma quitinete e, para pagar as contas, arranjou um emprego. Foi quando o pai resolveu usar sua influência para ajudar Christiane. Ela ganhou um cargo no gabinete do deputado João Caldas. Ele garante que, enquanto esteve lá, ela teve um comportamento adequado.
Encarregado pelo pai de aproximar pastores evangélicos da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, Christiane acabou conseguindo um cargo na equipe da petista. Mas não durou muito: perdeu o posto quando veio à tona seu envolvimento com outra máfia, a das sanguessugas.
Tramas - Na capital federal, Christiane se aproximou de Durval Barbosa, com quem, em 2007, passou a trabalhar no governo do Distrito Federal. Tempos depois, ela se envolveria com o então chefe da Advocacia-Geral da União, Antonio Dias Toffoli. E tentou usar sua proximidade com o atual ministro do Supremo Tribunal Federal para influenciar as investigações que derrubariam o então governador José Roberto Arruda. A queda era do interesse de Durval.
A advogada também usou o contato com o ministro Gilberto Carvalho para defender que o então procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, fosse reconduzido ao cargo. Bandarra, descobriu-se depois, era um integrante da máfia que tomara conta do governo local.