segunda-feira, 25 de novembro de 2013

DEUSES GREGOS MITOLOGIA - DOCUMENTÁRIO COMPLETO

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ROSAMARIA MURTINHO: LULA COVARDE E IDIOTA (ENTREVISTA À RÁDIO JOVEM PAN, 05/08/2013)

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A VOLTA DOS ARAPONGAS


Sob o comando do general José Elito, a Abin passou a priorizar o monitoramento de movimentos sindicais. Trapalhada envolvendo espionagem no Porto de Suape expõe fragilidade do serviço

Izabelle Torres
O general José Elito Siqueira é tão poderoso quanto polêmico. No comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência desde 2011, ele mantém sob suas rédeas as funções estratégicas que envolvem proteção e defesa nacional. Com perfil centralizador, Elito nunca escondeu que considera manifestações sindicais um risco à segurança pública, defende a infiltração de agentes clandestinos nestes movimentos e tem realizado uma política de militarização dos órgãos de defesa do governo, o que inclui a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), criada para ser uma resposta civil e civilizada ao antigo Serviço Nacional de Informações, o SNI do regime militar. Capaz de ganhar prestígio junto a autoridades que confiavam em seus relatórios confidenciais sobre movimentos políticos, em especial de servidores, na semana passada uma sequência de erros jogou luzes sobre a fragilidade dos órgãos de segurança.
LIMITE PERIGOSO
Ações do general José Elito ficam na fronteira entre a legítima defesa do Estado e a
violação aos direitos civis. Tentativa de negar a espionagem de sindicalistas aliados
do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, virou motivo de chacota

A trapalhada começou quando reportagem do Estado de S. Paulo informou que o GSI havia montado uma estrutura de monitoramento no Porto de Suape (PE) de portuários e sindicatos contrários à Medida Provisória 595, conhecida como MP dos Portos. O maior opositor à MP dos Portos é o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à presidência em 2014, em barulhenta aliança com o sindicalista Paulinho da Força (PDT-SP), que entrou na mobilização com a promessa de fazer protestos como a presidenta Dilma Rousseff nunca viu. Num primeiro momento, o general tentou, pura e simplesmente, negar a operação. Acabou desmentido de forma categórica, pela divulgação de um documento sigiloso que dava detalhes sobre o monitoramento dos sindicalistas.
Na quinta-feira pela manhã, ele foi chamado a dar explicações a Dilma. Ao sair do Planalto, negou novamente, complicando ainda mais sua situação. Se é verdade que todo oficial de um serviço secreto tem a obrigação elementar de mantê-lo nesta condição, depois que a atuação entre portuários foi revelada teria sido mais produtivo lembrar à população que os portos são uma área de segurança nacional. Assim, precisam ser vigiados e monitorados para impedir incidentes, atos de sabotagem e outras iniciativas que podem colocar em risco a segurança das pessoas e mesmo parte do patrimônio do país. Mas não foi isso que aconteceu. Na verdade o que foi monitorada foi uma central sindical.
Para piorar, não é de hoje que o general Elito não tem conseguido conter o sigilo das operações que realiza. Desde que assumiu o comando do GSI, deixou claro que os agentes da Abin deveriam se dedicar a monitorar manifestações sindicais, garimpos, aldeias indígenas e até enchentes, numa prioridade que lembra o período do regime militar. Durante a greve dos servidores, em julho do ano passado, agentes se infiltraram em manifestações de diferentes categorias e fizeram relatórios diários com análises sobre as tensões e as perspectivas de desmobilização dos grevistas. Foi um trabalho útil, no caso. Graças a um desses relatos a presidenta Dilma mandou a equipe econômica endurecer o discurso durante as negociações de reajustes salariais. Em 2013, os agentes monitoraram os movimentos articulados pelo País de “Fora Renan” e informavam ao governo sobre o número reduzido de participantes em cada manifestação. Durante o julgamento do mensalão, espiões acompanharam de perto os ministros, especialmente o presidente Joaquim Barbosa, e até ajudaram em sua segurança.
Rejeitado por uma parcela considerável de comandados,
Elito enfrenta frequentes atos de insubordinação

Rejeitado por uma parcela considerável de comandados, em sua maioria civis que prestaram concurso público e não possuem formação típica de caserna, o general tem sido questionado por suas atuações que ficam na fronteira entre a legítima defesa do Estado e a violação aos direitos civis. Elito enfrenta freqüentes atos de insubordinação, entre os quais os vazamentos são os mais freqüentes. Em 2011, um grupo de funcionários da Abin conseguiu atravessar as barreiras do gabinete presidencial e entregar a assessores diretos de Dilma um documento com uma proposta que sugeria a reestruturação do serviço secreto. A ideia central era tornar a Abin uma agencia independente da hierarquia militar e acesso direto à presidente. A iniciativa foi rechaçada por Dilma, que não aceitou o ato de indisciplina dos funcionários, mas também teve uma nova demonstração de falta de autoridade do general Elito.
ESPIONADOS
Portuários e sindicatos foram vigiados pela Abin no Porto de Suape (PE)

O atual isolamento do general só agrava um cenário que vem se desenhando desde a sua posse, em janeiro de 2011. Na ocasião, ele irritou a presidenta Dilma Rousseff ao admitir ser contrário a criação da Comissão da Verdade, uma das bandeiras da presidenta quando ainda era ministra do ex-presidente Lula. Dilma colocou a comissão para funcionar no ano passado e deu a ela a missão de apurar as mortes e os desaparecimentos de civis durante a ditadura militar. Quando expôs sua opinião sobre a comissão, o general disse ainda que os desaparecidos políticos fazem parte de um “fato histórico do qual não temos que nos envergonhar ou vangloriar”. As frases do general foram esquecidas ao longo dos anos, mas nunca digeridas pela presidenta, uma das vitimas da tortura durante os anos de chumbo. Dilma o colocou no cargo a pedido do então ministro da Defesa Nelson Jobim. Depois da queda do padrinho, ele se manteve nas funções porque a presidenta considera seu trabalho satisfatório. Até agora.
Fotos: MáRCIO FERNANDES/ESTADãO CONTEúDO; dida sampaio/ae; divulgação exército; Guga Matos/JC Imagem

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HELICÓPTERO DE FILHO DE SENADOR É APREENDIDO COM 455 KG DE DROGAS




25/11/2013 13h17 - Atualizado em 25/11/2013 13h17
A aeronave pertence à Limeira Agropecuária - empresa do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD), filho do senador Zezé Perrella (PDT). Gustavo não estava a bordo. O piloto usou o helicóptero sem permissão
Um helicóptero da empresa Limeira Agropecuária, de propriedade do deputado estadual Gustavo Perrella, filho do senador Zezé Perrella, foi apreendido com 455 kg de cocaína durante uma operação da Polícia Militar de Afonso Cláudio, na região Serrana do Espírito Santo, na tarde de sábado (23).
Segundo a polícia, no momento que viaturas chegaram à fazenda onde a aeronave estava, toda a droga já estava pronta para ser despachada. Quatro pessoas foram presas e, junto com elas, a polícia ainda encontrou R$ 16 mil. O destino dos entorpecentes, segundo a polícia, seria a Europa.
A assessoria de imprensa de Gustavo Perrella informou que o deputado estava em Brasília no momento da ação policial, além de confirmar que o helicóptero realmente está em nome empresa da família. O piloto, preso na operação, foi demitido na manhã desta segunda-feira (25). O deputado fará uma coletiva na tarde também desta segunda, na Assembleia Legislativa, para explicar o ocorrido.
20 dias de investigação
Há 20 dias já estava sendo investigada a movimentação de veículos numa propriedade rural, mas a presença do helicóptero chamou a atenção. "Era uma coisa totalmente inesperada, em um local ermo e de difícil acesso, um helicóptero chegando na nossa região sem ninguém ter conhecimento. A maioria das aeronaves que vem para a região é para trazer autoridades ou algum visitante, mas tudo é avisando com antecedência", explicou o major Antônio Santiago.
A aeronave pousou na fazenda por volta de 17h. No momento que a polícia chegou, os homens estavam retirando a droga do helicóptero e colocando em dois veículos. "A gente acredita que uma parte da droga possa ser desmembrada, para ser vendida no Espírito Santo, e uma grande parte que vai para o tráfico de drogas internacional, sendo exportada para a Europa", falou o major. Fonte: Estado de Minas
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MACAQUICE E PLÁGIO




"Por Olavo de Carvalho"



16 de outubro de 2009



Esta semana, ganhou um prêmio de jornalismo o sr. Merval Pereira, cuja mais notável realização como articulista de O Globo tem consistido em repetir, sem citar-lhes a fonte, as informações sobre o Foro de São Paulo que forneci aos leitores daquele jornal desde a minha primeira coluna de 27 de maio de 2000 até à minha demissão em 2005. Informações que, tidas como muito exageradas e desagradáveis na ocasião, logo depois acabaram por se confirmar integralmente ao ponto de excitar, naquele e em outros membros da classe, a ânsia incontida de atribuir a si próprios, retroativamente, os méritos jornalísticos daquele em quem antes só viam deméritos.



Não cabe aqui falar de plágio, pois a lei brasileira define esta palavra como traslado literal apenas. Mas, que é um caso inequívoco de macaqueação retardada, é. Como no Brasil de hoje o que se chama de jornalismo é precisamente isso na melhor das hipóteses, devo admitir que a premiação do sr. Pereira tem a sua razão de ser. Creio mesmo que o comitê julgador que lhe concedeu essa honraria deve ter visto nele algum sinal de gênio, naquele sentido em que Albert Einstein dizia: "O segredo da genialidade, muitas vezes, consiste em ocultar as fontes."



Plágio, no sentido oficial do termo, foi o que veio logo a seguir: o sr. Paulo Ghiraldelli, colunista do Estadão que por motivos insondáveis se autodenomina "o filósofo de São Paulo", com ênfase no "o" (como se não fossem dessa cidade os quatro maiores filósofos que o Brasil já teve, Mário Ferreira dos Santos, Miguel Reale, Vicente Ferreira da Silva e Vilém Flusser), lançou na praça uma coleção de livros com título obscenamente copiado da minha "História Essencial da Filosofia".



Esse cidadão é aquele mesmo que, contestando fosse de Platão uma afirmação de Platão por mim reproduzida em artigo de jornal, continuou insistindo na negativa mesmo depois que lhe exibi o original grego da frase tal como constava da edição Loeb Classics, cuja idoneidade filológica jamais foi posta em dúvida -- de modo que me vi derrotado no debate por inépcia invencível do adversário, saindo dali humilhado e cabisbaixo, a meditar sobre o ensaio clássico de William Hazlitt, "As desvantagens da superioridade intelectual".



Ele é também aquele mesmo que negou com veemência fosse dele o traseiro pelado e peludo exibido, num vídeo do Youtube, ao lado do corpo nu da sua digníssima, sem nos explicar jamais quem seria então o proprietário daquela porção glútea, nem muito menos a razão, se alguma houvesse, da presença desse misterioso personagem em tão íntima cena familiar.



Em vista desses seus arrebatamentos metafísicos contra a realidade das coisas, temo que ele venha a negar, com a mesma obstinada convicção, que o título "História Essencial da Filosofia" seja igual a "História Essencial da Filosofia", infundindo destarte na minha alma as dúvidas mais atrozes quanto à existência do mundo exterior, à validade da lógica elementar ou à minha própria identidade pessoal. senão também à dele e à de tudo o mais.



Não ousarei, é claro, averiguar se nos seus livros ele copiou mais algum trecho do meu curso, pois para isso eu teria de ler a coisa inteira e tenho a certeza de que não sobreviveria a tão sublime experiência, sendo minha bolsa escrotal velha de 62 anos e já não tão elástica quanto em outros tempos.




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- “ESTUDANTES” DA UFRRJ ESCRACHAM O PROFESSOR ESQUERDISTA PAULO GHIRALDELLI - ESQUERDA VS ESQUERDA XD (aqui)

REMÉDIO CASEIRO!

MULHER REBOLA PARA OUTRO E APANHA DO MARIDO - WOMAN CATCHES FIGHT HER HUSBAND - WIFE CATCHES
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ORIENTAÇÃO PARA A VIDA TODA!

Em 2004 um jovem estava sem rumo. Mandou então um e-mail para o filósofo Olavo de Carvalho pedindo-lhe dicas. E o e-mail que ele enviou em resposta é um verdadeiro guia de honestidade intelectual:

Prezado amigo, De louco para louco, vamos direto ao assunto: Não adianta estudar muito. Aristóteles dizia que a inteligência deve ser exercitada com moderação e constância. 

O truque é:

1 - Estudar todo dia um pouco.

2 - Não estudar nada sem um interesse total e absorvente.

3 - Ler devagar, com lápis na mão, e não deixar passar uma palavra desconhecida, uma frase mal compreendida.

4 - Ler somente os livros essenciais de cada área, sem perder tempo com obras de interesse periférico.

5 - Domine pelo menos três idiomas (ler e escrever -- conversação é para turista).Quanto a seleção de livros, estes são indispensáveis e, por eles, você chegará aos outros:

I - Otto Maria Carpeaux, História da Literatura Ocidental (leia pela ordem, anotando cada autor importante citado e fazendo a lista dos livros que vai ler pelos próximos dez anos).
II - Frederick Copleston, A History of Philosophy (idem)
III - Eric Voegelin, Autobiographical Reflections (idem)
IV - Georges Gusgorf, Introduction aux Sciences Humaines
V - Seyyed Hossein Nasr, Knowledge and the Sacred
VI - Max Friedländer, On Art and Connoiseurship
VII - Pitirim A. Sorokin, Novas Teorias Sociológicas
VIII - Leo Strauss and Joseph Cropsey, History of Political Philosophy
IX - Otto Maria Carpeaux, Uma nova história da Música.

Os estrangeiros talvez você encontre pelo site www.bookfinder.com. Estou-lhe enviando em arquivo anexo um manual da vida intelectual (A vida intelectual, A. D.Sertillanges). 

Leia e pratique. Se isso não der certo, nada mais poderá dar.

Um abração do Olavo de Carvalho


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TRIBOS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO


A coluna convida os leitores a conhecer tribos que, espalhadas pelos cantos mais remotos do planeta, resistem à ameaça de extinção. Seus integrantes sobrevivem num tempo próprio, que resiste aos avanços da globalização inevitável. Confira 26 imagens colhidas pelo fotógrafo Jimmy Nelson. 

  • Uma dica:
  • No final da postagem tem uma produção em vídeo que vale a pena colocar para tocar logo e assim ir vendo as fotos.
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Pode até ser fake, mas a música vale a pena...
O PRIMEIRO CONTACTO DE UMA TRIBO , COM O HOMEM BRANCO!


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Publicado em 13/11/2013
Estas imagens são de 1976 e mostram o primeiro contacto de uma tribo da Papúa Nova Guiné com um homem branco. A tribo chama-se Toulambi e as reacções ao ver um homem branco são emocionantes.

Coloquem-se na situação deles, pensando como seria ver algo totalmente diferente... mas igualzinho a vocês, pela primeira vez na vida. Seria como ver um homem roxo, sei lá...

Eles passam a mão e sentem os músculos dele para acreditar que é um homem igual a eles por baixo daquela pele branca. Depois a reação mais engraçada é ao serem apresentados a um espelho. São 15 minutos que passaram muito rápido, impressionado com a curiosidade e coragem desta tribo.

‘BOM DIA A CAVALO’, POR DORA KRAMER


DORA KRAMER

Publicado no Estadão deste domingo 

24/11/2013  às 18:43 \ Opinião

Como qualquer cidadão, partido, entidade, meio de comunicação, sindicato, movimento, grupos organizados em geral, o PT dispõe de liberdade para dizer o que quiser e sempre fez uso dessa prerrogativa com estridência.
Não raro em contraposição aos fatos, muitas vezes ao modo de maquiagem da realidade ─ como faz, mais uma vez, o ex-presidente Lula da Silva ao dizer que a lei no Brasil “parece que só se aplica ao PT”─, mas é um direito que lhe assiste.
Até criou dois países diferentes, o “nós” e o “deles”, para simplificar a conexão com a sociedade, cuja maioria por um bom tempo nem percebeu que os “eles” de ontem estavam perfeitamente integrados ─ para não dizer encastelados – no Brasil que na fantasia petista não tem 513 anos; nasceu em outubro de 2002, com a eleição de Lula para presidente.
Mas, digamos que toda fabulação tenha um limite. Se ultrapassado, expõe os fabuladores ao risco do efeito bumerangue. Ocorre quando suas narrativas, por assim dizer, alternativas, se voltam contra eles próprios.
É o caso da recente ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal, acusado por dirigentes e parlamentares de partido de agir ao arrepio da lei. Ora, isso só acontece em regimes de exceção, ditaduras.
Estaria o PT se dando conta de que para defender companheiros presos diz que o país que comanda há 11 anos vive sob a égide de uma Justiça discricionária, situação contra a qual essas autoridades jamais se insurgiram? Ao contrário, compuseram a Corte onde ao menos duas vagas lhes foram franqueadas por aposentadorias antecipadas e dela esperavam uma compensação.
O discurso do PT atual já não ficaria bem se o partido fosse oposição. Sendo situação, soa a autoflagelação tão involuntária quanto imprudente e pouco inteligente.
Um governo reverente à democracia não convive com um Poder Judiciário arbitrário sem que no mínimo faça algum movimento em prol do retorno da instituição à legalidade. Se não faz, compactua ou é submisso a essa deformação.
Vamos à mais recente fala de Lula, que havia prometido nada dizer sobre até o julgamento dos recursos pendentes. A lei aplica-se apenas ao PT? Não condiz com a verdade. À ela: só no processo do mensalão foram condenados integrantes das cúpulas do PTB, PL (hoje PR), dois deputados do PP e um ex-líder da bancada do PMDB na Câmara. Além de assessores de três dessas legendas.
Por outros motivos políticos do DEM foram presos (embora não definitivamente), como o ex-governador José Roberto Arruda ou o ex-senador Demóstenes Torres, cassado pelo Senado e indicado pelo Ministério Público de Goiás por corrupção.
Dois parlamentares recentemente condenados pelo STF, deputado Natan Donadon e senador Ivo Cassol, tampouco pertenciam ao PT. O primeiro foi do PMDB e está sem partido e o segundo é do PP.
Acrescentem-se os vários governadores que tiveram mandatos interrompidos pela Justiça Eleitoral devido a abusos do poder econômico durante as respectivas campanhas. Entre eles um do PSDB.
E por falar em tucanos, está nas mãos do Supremo a ação contra o deputado, ex-governador de Minas e ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, com a perspectiva de ser julgada ainda em 2014. Acusação? Peculato e lavagem de dinheiro.
Por essas e várias outras que a memória não alcança e que mediante pesquisa acurada seriam muitas mais, não se pode dizer que só há infratores da lei no PT. Da mesma forma e por isso mesmo é falso afirmar que a lei no Brasil só vale para o PT.
O que existe, sim, é maior repercussão. Primeiro pela dimensão, segundo pela falta de cerimônia do esquema, e terceiro porque se trata do partido no poder, cuja conquista deu-se em boa medida por uma trajetória construída no altar da defesa da ética e dos bons costumes na política e adjacências.
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