domingo, 2 de agosto de 2015

Os tentáculos da Lava Jato pelo mundo


TEIA – O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal, durante entrevista coletiva sobre as denúncias da Operação Lava Jato(Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress)
Por: Gabriel Castro, de Brasília - Atualizado em 
Em um país com um triste repertório de escândalos de corrupção, a comparação entre casos de assalto aos cofres públicos pode ser muito útil em aspectos que vão além do criminal e político. O caso do petrolão, por exemplo, serve para uma excelente aula de globalização, fim das fronteiras econômicas e a complexidade das transações financeiras na era da internet. Muito diferente dos velhos tempos em que a maior parte do dinheiro era movimentada em malas, jatinhos privados e até caixas de uísque. Mesmo quando o fruto da corrupção era mandado para o exterior, os mecanismos usados eram mais diretos. Agora, frequentemente, o dinheiro passa por várias escalas antes do destino final. Em nenhum outro escândalo de corrupção tantos valores viajaram tanto e por tantos países. O site de VEJA fez um resumo do que se sabe até aqui sobre o tema.

(VEJA.com/VEJA)

What Happened, Miss Simone?



de Lia Silveira


O aguardado documentário sobre a vida de Nina Simone, uma das maiores vozes do século XX, não desapontou. A diretora Liz Garbus soube compor um mosaico sobre a vida e obra da cantora que passa longe de uma simples exaltação. A pergunta título já deixa entrever o que vamos encontrar ali: uma história demasiado humana e que, por isso mesmo, nos cativa.

What happened, miss Simone? Poderia ser respondia de diversas maneiras: pelo viés político, artístico, histórico. Mas, sem deixar de lado a importância de nenhuma dessas facetas, foi a mulher que encontrei ali que me tomou. Logo nas primeiras cenas, temos uma Nina que sobre ao palco em Montreux com um olhar ausente, perdida em meio aos aplausos que chovem. Talvez ela mesmo se pergunte neste momento: what happened?

Nascida Eunice Waymon, em meio a segregação racial da Carolina do Norte, se encantou por Bach na década de 40 e traçou uma carreira de sucesso que a levaria ao Carnegie Hall. Apesar da paixão pelo piano clássico, foi como cantora de jazz e blues que se revelou ao mundo. Tocar e cantar nos bares tornou-se a única alternativa para a filha de uma empregada doméstica com um marceneiro. Foi essa vicissitude do destino quem deu ao mundo o prazer de conhecer a voz robusta e aveludada de Nina (menina, como era chamada por um namorado) Simone (em homenagem a atriz Simone Signoret).

A composição escolhida para se re-nomear revela um ideal : a menina, branca, bem-sucedida, sensual e politicamente engajada, encarnada na atriz francesa com quem compartilha um mesmo sonho de liberdade. O encontro com seu grande amor, Andy, talvez tenha sido o primeiro descobrimento dessa imagem (todo amor, afinal, não é ao mesmo tempo narcísico e objetal?) A menina cai de amores pelo policial durão, pois ele “sabia o que queria”. Ele a protege, organiza sua vida, passa a ser seu empresário e lhe dá a segurança de que precisava para enfrentar o show business. Mas é este mesmo amor que vai revelar-se em sua face mais cruel, empurrando-a para o trabalho além das forças e espancando-a quando desobedecia.  “Ele me assustava”, dizia Nina, “mas eu o amava e achava que ele ia mudar”. História tão conhecida essa, dessas mulheres, brancas, negras, americanas, brasileiras, que por amor, se deixam (ou se fazem) destruir. What Happened, miss Simone? Como o sonho de liberdade acabou flertando com os grilhões de uma relação abusiva?

Uma palavra que ricocheteia em todo documentário, talvez seja a senha para respondermos à pergunta: anger. Seja uma raiva auto dirigida, nos momentos de depressão; seja nos ataques no palco, onde exigia a atenção que um pianista clássico merecia; seja quando dirigia essa raiva para a filha ainda criança: “minha mãe era movida pela fúria”, afirma Lisa Simone em determinado ponto. Foi essa mesma “fúria” que a permitiu, depois de muitos anos, separar-se de Andy, engajar-se no ativismo pelos direitos civis e fazer disso uma causa.   

Nessa militância ela usa toda sua raiva em prol do ativismos politico, culminando com "Mississipi, Goddam!". Algo como "Misssissipi, puta que pariu!", música feita após a morte de quatro crianças negras  num ataque a uma igreja. Ela disse o que estava engasgado e todo mundo queria dizer. Mas sua raiva levou-a mais longe, chegando a divergir de Luther King quanto ao uso da violência. 

“Are you ready black people? Are you ready to smash white things?”, ouvimos uma Nina quase em transe instigando o público em um de seus shows. O circuito pulsional faz seu trottoir onde "bater" e "ser batido" são duas faces da mesma moeda. “Strange Fruit” essa que carregamos no ventre, que vemos com horror (como o poema cantado por Nina diz), balançando nas árvores para apodrecer como os cadáveres dos negros linchados em Indiana, mas que também encontramos em nós mesmos como nossa causa mais íntima. Estranho familiar, diria Freud.

Nina sonhava com a liberdade, mas quando se desvencilhou das garras de Andy, não soube o que fazer com ela. Destruiu-se e perdeu tudo que tinha e, quando já era uma lenda, se viu completamente perdida cantando em bares anônimos de Paris.

Essa história me lembrou uma outra. A de Ysé, contada por Paul Claudel, e retomada por Colette Soler em seu livro “O que Lacan dizia das mulheres”. Frente a iminência da partida de seu amante para a guerra, Ysé lhe implora que não vá. Ele se vangloria: Então, no fim a gente tem que confessar que precisa mesmo é do marido! Mas Ysé lhe arranca o pedestal: “Não confie muito em mim. Não sei, sinto em mim uma tentação... E peço que não me venha essa tentação, porque não convém... De que precisa uma mulher, senão de segurança, como a abelha atarefada na colmeia, limpinha e bem fechada? E não esta liberdade assustadora!”
Diz Colette Soler: “Não era contra os perigos da China que ela fazia seu apelo, mas contra a coisa mais próxima. Em síntese, Ysé lhe diz: proteja-me de mim mesma.”

Acho que podemos ler na história de Nina também um apelo, algo que a defendesse dessa liberdade assustadora onde, no final do trilho, o que encontramos, são corpos decompostos balançando numa árvore. Strange Fruits.

O mérito do documentário foi, além de nos proporcionar momentos belíssimos em companhia de Miss Simone, mostrar os diversos ângulos de Nina: da entrega amorosa à fúria odienta, sem reduzi-la a nenhum deles, mostrando-a susceptível de todas as paixões humanas. Assim como qualquer um de nós.

Afinal, no one can always be an angel, não é Miss Simone?


Trailer Oficial

Lia Silveira é Psicanalista, membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano - Fórum Fortaleza. Professora da Universidade Estadual do Ceará. Fundadora do blog Meio Rosa, Meio Lia - http://meiorosameiolia.blogspot.com.br/



NINA SIMONE - Greates Hits Full Album | Best songs of Nina Simone





Publicado em 3 de abr de 2015

NINA SIMONE - Greates Hits Full Album | Best songs of Nina Simone
1. Feeling Good - Nina Simone 
2. I Put A Spell On You - Nina Simone 
3. Ain't Got No, I Got Life - Nina Simone 
4. My Baby Just Cares For Me - Nina Simone 
5. Here Comes The Sun - Nina Simone 
6. To Love Somebody - Nina Simone 
7. This Year's Kisses - Nina Simone 
8. I Love You Porgy - Nina Simone 
9. Baltimore - Nina Simone 
10. To Be Young, Gifted And Black - Nina Simone 
11. Ne Me Quitte Pas - Nina Simone 
12. Ain't Got No / I Got Life - Nina Simone 
13. I Wish I Knew What It Means To Be Free - Nina Simone 
14. Black Is The Color Of My True Love's Hair - Nina Simone 
15. Blues Prelude - Nina Simone 
16. Children Go Where I Send You - Nina Simone 
17. Exactly Like You - Nina Simone 
18. Tomorrow - Nina Simone 
19. Under The Lowest - Nina Simone 
20. It Might As Well Be Spring - Nina Simone 
21. You Can Have Him - Nina Simone 
22. Summertime - Nina Simone 
23. Chully Winds Don't Blow - Nina Simone 
24. Cotton Eyed Joe - Nina Simone 
25. Return Home - Nina Simone 
26. Theme From 'Middle Of The Night' - Nina Simone 
27. Wild Is The Wind - Nina Simone

7 FILMES QUE VÃO INSPIRAR O SEU MOCHILÃO


Filmes para inspirar o seu mochilão! 
Créditos: Reprodução


Quer largar tudo e pegar a estrada? Não perca esses filmes!

Última Publicação 19/08/2014 

Quem nunca sonhou em fazer um mochilão? Deixar tudo para trás, comprar passagem só de ida e se aventurar pelo mundão? Tema presente na vida de todos, o cinema também já se aproveitou disso para contar as suas histórias. Confira 7 filmes que vão inspirar qualquer viajante de plantão! 

Eurotrip - Passagem Para a Confusão 


Viajar de mochila pode não ser as mil maravilhas do mundo - é o que acontece no hilário Eurotrip. Após terminar o colégio, o desastrado Scott decide passar o verão na Europa e, por lá, faz amigos que seguem viagem com ele. É claro que tudo dá errado e em meio a bebedeiras, ele acaba se dando muito mal pelo velho continente! Mesmo assim, se você é do tipo que adora uma boa festa, o filme vai te inspirar a fazer aquela viagem alucycrazy pela Europa.

Viagem a Darjeeling


Em Viagem a Darjeeling, três irmãos distantes seguem em uma viagem de trem pela Índia. Acontece que, como em todo filme de Wes Anderson, tudo acaba dando errado e o trio passa por vários perrengues pelo oriente. As belas paisagens e a fotografia vão te deixar louco de vontade de conhecer as Índias.

Antes do Amanhecer 


No primeiro filme da trilogia de Richard Linklater, os viajantes Jesse e Celine se conhecem em meio a uma viagem de trem. É o suficiente para um grande amor nascer entre os dois, que seguem juntos viagem pela Europa. Se você é um romântico de plantão e espera conhecer a sua alma gêmea na sua viagem, esse filme é para você!

Albergue Espanhol 


Para terminar os seus estudos e conseguir um emprego, o jovem Xavier vai para Barcelona - mesmo que tenha que deixar a sua namorada de longa data. Por lá, faz novos amigos, descobrindo a sua sexualidade e os prazeres da vida adulta.

Vicky Cristina Barcelona   


Por mais jargão que seja, o filme de Woody Allen é perfeito para qualquer viajante. Nas belíssimas paisagens da Espanha, as amigas Vicky e Cristinas parte em uma viagem pelo autoconhecimento e pelo amor. Ah, España mi amor...

Comer Rezar Amar 


Cansada de sua vida, Elizabeth deixa tudo para trás e parte para a Índia, Itália e Balí em busca de novos amores e experiências. Se você pretende lagar tudo e conhecer lugares exóticos, Comer Rezar Amar com certeza vai te inspirar!

Moonrise Kingdom 


Sam e Suzy sentem-se deslocados no pequeno vilarejo em que vivem e decidem fugir pela floresta. Em meio ao amor que nasce entre os dois, a dupla deve enfrentar as suas famílias e a implacável busca pelos fugitivos. Em meio a trilhas e cachoeiras, Moonrise Kingdom é um filme para aqueles que pretendem se aventurar pela natureza.

400 imigrantes tentam invadir Reino Unido

O Eurotúnel de Calais (norte da França) sofreu diversas tentativas de invasão na noite deste sábado (1º), com quase 400 imigrantes tentando atravessar o Canal da Mancha e chegar ao Reino Unido, informa o G1.
A presença dos imigrantes obrigou o fechamento do tráfego por quatro horas (18h30 a 23h30, horário de Brasília). Fontes policiais afirmam que a medida foi tomada "por segurança para os clientes e para os imigrantes". Neste domingo, atrasos de meia hora estavam sendo contabilizados.
O Eurotúnel vem se tornando, nas últimas semanas, o caminho de eleição de milhares de pessoas que tentam imigrar para o Reino Unido (RU), fugindo de guerras e em buscas de melhores condições de vida. O RU é considerado por muitos o lugar com mais oportunidades de trabalho.
A solução do problema dos migrantes que tentam entrar na Grã-Bretanha a partir de Calais é uma "prioridade absoluta" para Paris e Londres, afirmam em uma declaração conjunta os ministros do Interior da França e da Grã-Bretanha em um comunicado que será divulgado neste domingo.
Leia mais:

Muçulmanos matam mulher Cristã por esta ter uma cruz consigo

Por Raymond Ibrahim

Na Sexta-Feira, dia 28 de Março, em Ain Shams (subúrbio do Cairo), manifestantes da Irmandade Muçulmana atacaram A Igreja Copta Ortodoxa Virgem Maria e Arcanjo Miguel, chegando a abrir fogo contra ela e incendiando carros que se encontravam estacionados. Quatro pessoas morreram. Uma das pessoas assassinadas, uma jovem mulher Copta, foi barbaramente abusada antes de ter sido morta - tudo isto só porque a sua cruz identificava-a como Cristã aos olhos dos manifestantes da Irmandade Muçulmana.

Segundo testemunhas que se encontravam no local, e que discutiram o evento num programa Egípcio com o nome de "90 Minutos", Mary Sameh George estava a estacionar perto da igreja para entregar medicamentos a uma mulher idosa e doente:

Mal eles [os muçulmanos] viram que ela era Cristã [devido à cruz que se encontrava no seu espelho retrovisor], saltaram para cima do carro de tal modo que o mesmo deixou de ser visível. O tejadilho do carro entortou-se para dentro. Quando eles se aperceberam que ela estava a começar a morrer, eles arrancaram-na para fora do carro, e começaram a agredi--la e a puxar o seu cabelo - de tal forma que partes do cabeço e do couro cabeludo foram arrancados.

Eles continuaram a agredi-la, dando-lhe pontapés, esfaqueando-a com o que quer que pudessem encontrar. Durante todo este episódio, ela tentou proteger a sua cara, dando as suas costas aos atacantes até que um deles chegou e esfaqueou-a pelas costas, junto ao coração, acabando com a sua vida.

Depois disto, outro muçulmano veio e agarrou-lhe pelos cabeços, agitando a sua cabeça, e coma a outra mão cortou-lhe o pescoço. Outro muçulmano puxou as suas calças de tal modo que ela ficou totalmente nua.

As testemunhas, bem como muitas outras pessoas que desde então aparecem nos vídeos, queixaram-se das acções da "Egyptian State Security" e como estes não intervieram - tal como aconteceu quando Morsi era presidente, quando a Catedral de São Marcos foi sitiada enquanto as forças de segurança nada faziam - embora eles saibam muito bem quem são os assassinos, e como um dos assassinos de Mary, que "toda a gente reportou junto da Segurança", pura e simplesmente estava a relaxar em casa (e nem precisou de se esconder). A testemunhas acrescentam:
Deixem-me dizer uma coisa; aqui em Ain Shams, nós [Cristãos] sabemos que todas as Sextas-Feiras são dias de morte, que no dia que se segue à Sexta-Feira, no Sábado, iremos transportar alguém para a morgue.

De facto, a maioria dos ataques contra os Cristãos no Egipto ocorre numa Sexta-Feira - o dia em que muçulmanos piedosos se encontram nas mesquitas para orações e para ouvir os sermões. A importância disto só pode ser entendida através duma analogia: o que é que aconteceria se os Cristãos ficassem particularmente violentos aos Domingos, logo após terem saído das igrejas? O que é que as pessoas diriam sobre o que ocorre dentro das igrejas? O que é que isso nos diz sobre o que ocorre dentro das mesquitas?

Um vídeo dos membros familiares de Mary exibe uma mulher a gritar as palavras que se seguem, que podem ser interessantes para alguns Americanos:
Uma mensagem para Obama, que está a apelar para que a Irmandade [Muçulmana] regresse ao poder mais uma vez. Quero-lhe dizer que tenha misericórdia. Já chega! O seu irmão encontra-se dentro da organização Al-Qaeda. Porque é que você quer destruir o Egipto?  O Egipto irá ficar, quer você, a Irmandade ou qualquer outra pessoa goste ou não! 

Ela está a referir-se a algo que é bem sabido no Egipto mas pouco sabido nos Estados Unidos: que a administração Obama é uma patrocinadora da Irmandade Muçulmana, que está ela também unida a Al-Qaeda.

O resto do vídeo revela alguns dos membros familiares de Mary - muitos em lágrimas e quase em histeria - perguntando-se uns aos outros: Onde é que estavam os média Americanos? Ainda não vi uma única palavra sobre o mais recente ataque islâmico contra uma igreja e contra os Cristãos na BBC, nem na CNN, e nem na assim conhecida "média mainstream". Porquê? Eles não têm problemas em mostrar (vez após vez) o vídeo-clip dum histérica parente feminina duma das pessoas que se encontravam no vôo Malaio MH370.

Os média mainstream encontram-se silenciosos em relação à perseguição islâmica aos Cristãos no geral - e em relação à perseguição levada a cabo pela Irmandade Muçulmana que tem o apoio de Obama - porque isso coloca em causa toda a sua narrativa. Afinal, quantas pessoas ouviram falar do maior massacre de Cristãos Sírios por parte dos rebeldes (apoiados pela Administração Obama)?

Falando sobre o mais recente assassinato duma Cristão, o Bispo Católico Raphael escreveu:
Ó, quão afortunada és tu, Mary, que és amada de Cristo. Eles rasgaram o teu corpo por causa da Cruz. No entanto, eles fizeram-te o maior serviço e deram-te um nome de honra como alguém que obteve a coroa do martírio.

De modo mais pungente, o bispo citou o aviso do Senhor Jesus:

Vem mesmo a hora em que, qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. - João 16:2

Isto é uma referência ao facto dos muçulmanos que estão a matar Cristãos um pouco por todo o mundo frequentemente acreditarem que estão a fazer a obra de Deus (ou de Alá). E é por isto que as histórias em relação às Sextas-Feiras estarem a ficar cada vez mais regulares no mundo muçulmano.

De facto, há apenas alguns meses atrás, duas raparigas Cristãs Coptas - ambas chamadas "Mary" - foram mortas por apoiantes da Irmandade Muçulmana quando estes abriram fogo a mais uma igreja.

Este é o mundo revelador e medieval fora das fronteiras Americanas que os "poderes estabelecidos" não querem que tu venhas a saber visto que só as narrativas self-serving muito bem construídas é que podem permanecer.

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Caio Fábio, IPB e TMI

Julio Severo
A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) não conseguiu produzir um Ronald Reagan ultraconservador e anticomunista. Mas produziu, como sua maior criação, Caio Fábio, que era pura TMI, tanto em filosofices quanto em dissimulações. Dentro da IPB, ele nunca enfrentou oposição por promover a Teologia da Missão Integral (TMI), mas era tratado e bajulado como uma celebridade, ou até mesmo como um inquestionável, intocável e incriticável deus gospel. No que dependesse da IPB, ele estaria reinando e avançando essa teologia esquerdista até hoje. Ele só não continuou porque acabou escorregando em seus próprios pecados.

Em seus dias de “glória” gospel, especialmente na década de 1990, a grande façanha dele foi aproximar Lula dos evangélicos e do PT, sem resistência da IPB, que nunca emitiu uma nota oficial de repúdio. Embora hoje ele alegue estar “arrependido,” sua grande ambição agora é aproximar os evangélicos de Marina Silva, cuja formação foi na Teologia da Libertação. Marina, que recebe assessoria espiritual de Caio, conta com o apoio dos poderosos chefões da TMI.
Com Lula ou Marina, o que fica patente em Caio é a alma dele na TMI. Ele só não tem hoje, para dar para Marina, a mesma “gloriosa” influência gospel que ele tinha no passado que tanto beneficiou Lula e o PT.

Se não fossem os “escorregões” sexuais e financeiros dele, a IPB parecia muito pouco interessada em removê-lo de seu confortável pedestal de “glória” esquerdista, que também era motivo de orgulho na IPB.  
Aprecio e admiro o papel de resistência conservadora de alguns pastores dentro da IPB. Quando digo que não houve resistência na IPB ao ídolo Caio Fábio, refiro-me a resistências visíveis e públicas, como é o caso de pastores e teólogos que adotam posturas públicas contra atividades neopentecostais, inclusive a Marcha para Jesus. Aliás, a própria IPB tem um pronunciamento oficial público contra a Marcha para Jesus. Mas não tem nenhum pronunciamento oficial público contra a TMI, e nunca teve nenhum documento oficial público contra o esquerdismo de Caio Fábio.
Falo também da minha experiência. Na primeira metade da década de 1990 (o auge da glória de Caio Fábio), frequentei uma IPB. Incrivelmente, quase toda a liderança presbiteriana era pró-PT ou simpatizante, e também maçônica e indiferente ou hostil aos dons sobrenaturais do Espírito Santo. Eu, que era o mais pobre deles, era extremamente anti-PT, anti-maçonaria e pró-dons do Espírito. No meu período ali, li tudo o que a IPB publicava: revistas e jornais. Nunca, nenhuma vez, vi ali críticas ao Caio Fábio, ao seu esquerdismo e à TMI.
Outra coisa que muito me chamou a atenção também no período em que estive na IPB na primeira metade da década de 1990 foi como as igrejas e presbitérios da IPB incentivavam (quase que ordenavam) assinaturas coletivas da Ultimato, revista fundada por um presbiteriano conhecido. O motivo que os pastores usavam para levar os membros a fazer assinatura era se protegerem da “ameaça” neopentecostal. Eu não tinha condições de pagar assinatura, mas lia-a de outros membros.
Recordo, nessa revista, Paul Freston, que era membro de carteirinha do PT, atacando o neopentecostalismo e expondo a preocupação de que a maior resistência ao PT entre evangélicos era desse segmento. Robinson Cavalcanti, em toda edição, falava da “ameaça” dos evangélicos conservadores americanos, denegrindo-os completamente. Esses evangélicos conservadores eram minha inspiração! Cavalcanti tinha ligações políticas com o PT e era fundador do Movimento Evangélico Progressista, que trabalhava intimamente com o PT.
Enquanto as igrejas da IPB estavam usando a Ultimato para se proteger da “ameaça” neopentecostal, a TMI estava invadindo suas igrejas através dessa revista notoriamente esquerdista. Enfim, estavam coando mosquitos neopentecostais e engolindo camelos marxistas.
O que pude aproveitar da minha experiência na IPB foi entender como ocorreu o fortalecimento da Esquerda em suas igrejas através de publicações como a Ultimato. Claro que essa infiltração ocorreu muito antes de eu nascer. Mas pude acompanhar seu desenvolvimento numa igreja local da IPB.
Anos de doutrinação esquerdista da Ultimato em igrejas presbiterianas com críticas aos neopentecostais e aos evangélicos conservadores dos EUA e elogios ao PT produziram uma geração hostil aos neopentecostais e conservadores e aberta ao socialismo.
É difícil saber, nesse ponto, se foi a IPB quem criou Caio Fábio como ídolo progressista ou se foi Caio Fábio, em sua glória gospel que deu honra à IPB, que levou a IPB a ficar à vontade com um esquerdismo que já a influenciava desde pelo menos a década de 1950.
Enquanto a maior estrela presbiteriana do Brasil foi o progressista Caio Fábio, a maior estrela presbiteriana dos EUA foi o conservador Ronald Reagan.
Quando ele era presidente do Screen Actors Guild, sindicato de artistas de Hollywood, na década de 1940, Reagan era também informante do FBI, encarregado de detectar e monitorar artistas socialistas. Ele era ardentemente anticomunista.
Tento imaginar o trabalhão dele se ele estivesse no Brasil. Detectar e monitor socialistas na IPB não seria difícil. Tudo o que ele precisaria fazer seria ir à Universidade Presbiteriana Mackenzie, para estar com Ariovaldo Ramos e outros chefões da TMI no Brasil e, de quebra, ter almoço com o chefão do Genizah na chancelaria do Mackenzie. (Ambos progressistas são frequentadores dessa instituição.)
Pena que não haja no Brasil um Ronald Reagan ultraconservador e anticomunista para dar uma solução definitiva para a presença da TMI e seus derivados na IPB e suas instituições.
Leitura recomendada:

Policial investiga desde 2005 o furto de R$ 164,8 mi do BANCO CENTRAL no CE - Veja o Filme


Fonte (aqui)
1º .set.2006 - Mais de um ano após o assalto em Fortaleza, quadrilha foi presa em Porto Alegre escavando túneis que seriam usados em furtos a agências do Banrisul e da Caixa Econômica. Alguns criminosos, como Raimundo Laurindo e Lucivaldo Laurindo, presos na ação, participaram do furto no Ceará
Fabio Lima - 4.mar.2008/Diário do Nordeste


01/08/2015 02h00

Durante as investigações do furto ao Banco Central de Fortaleza, que completa dez anos na próxima quarta (5), um agente da Polícia Federal disfarçado manteve um relacionamento amoroso com uma familiar de Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, um dos chefes do bando. O objetivo era descobrir seu paradeiro –ele foi preso em 2008.

O disfarce foi revelado pela Folha em 2010. Com a ressalva de preservar sua identidade, o agente de 41 anos falou à reportagem. Uma década após o furto, 133 pessoas foram denunciadas, 94, condenadas, 30, presas e 5 estão foragidas. A Justiça estima que, dos R$ 164,8 milhões levados, de R$ 30 milhões a R$ 60 milhões tenham sido recuperados.


*


Uma vez ouvi uma autoridade dizendo que o furto ao Banco Central tinha sido espetacular. Pode ter sido, mas dez vezes mais espetacular foi o trabalho dos agentes da Polícia Federal. Dá um livro.


O furto aconteceu numa sexta-feira [5 de agosto de 2005] e só foi detectado na segunda [8]. Na terça-feira [9], uma equipe estava montada.


Durante cerca de quatro ou cinco anos, se você me perguntasse qual era o nome do ladrão que roubou a padaria da esquina da minha casa, eu não saberia dizer, porque nesse período a gente só fez isso. Eu não chamaria de investigação. Chamaria de caçada.


O José Marleúdo [de Almeida, que cumpre pena de 21 anos e seis meses], cunhado do Alemão [Antônio Jussivan Alves dos Santos, um dos chefes do bando], passou dois anos na mata, por exemplo.


A gente o prendeu quando ele voltou para a civilização. Ele estava jogando sinuca num boteco de Mossoró (RN). A gente se aproximou, e eu o tratei pelo nome. Quando me identifiquei, ele desmaiou.


Fizemos um trabalho muito silencioso. A maioria das prisões foi cirúrgica, como em Mossoró. Chegava todo mundo de bermuda, dava voz de prisão e ia embora. Talvez seja uma das explicações para o sucesso do trabalho.


Dois criminosos que a gente nunca conseguiu pegar foram para a zona rural [hoje, são cinco foragidos]. Eles perceberam que os colegas estavam sendo pegos facilmente. Na zona rural é mais difícil porque eles conhecem o terreno mais do que a gente.


Fizemos três incursões em dois anos para pegar um deles e perdemos as três. Por quê? Nesses lugares, as pessoas são muito simples. Eles arregimentam como informantes os vizinhos que são simpáticos e eliminam os que representam algum perigo.


Se você pegar as estatísticas de homicídio sem autoria em Boa Viagem (CE), onde alguns se esconderam, vai ver que, especialmente em 2007, tem vários homicídios sem autoria na região. Não é à toa.


Mas não tenho dúvidas de que uma hora os foragidos vão cair. Se até eu me aposentar a minha equipe não pegar, a Polícia Federal continua.


Investigar é nossa obsessão. Todo dia quando acordo penso em dois grupos de pessoas: as que nós já prendemos e as que vamos prender.


Entrei em 2001 na Polícia Federal. Era um discreto professor de português e, pouco antes, fui cobrador de ônibus.


Tenho aversão a entrevistas por questão de sobrevivência. Quero sair vivo da polícia, e só faltam 15 anos. Se depender de vocês jornalistas [que querem publicar detalhes da investigação], o colega que for tentar [se infiltrar] será morto na entrada.


Em 2010, a Folha publicou que eu tinha jeito de galã [ri]. Obrigado, mas não me considero um galã. Nasci no Piauí. Sou o típico nordestino.


A gente tem restrições em divulgar as técnicas porque as pessoas que praticaram o furto não são criminosos comuns. Não estavam ali por problemas sociais. São profissionais. E, querendo ou não, esse tipo de técnica desperta raiva em quem caiu nela.


Não posso dizer que fiz assim ou assado [na infiltração] porque ultrapassaria o aspecto ético do meu trabalho. Há várias pessoas envolvidas e preciso preservá-las.


Agora, dez anos depois, mesmo os que foram condenados às penas mais altas vão ter o direito de responder em regime aberto. Alguns já estão na rua. Será um reencontro, porque essas pessoas vão cometer crimes de novo.


Os erros que eles cometeram eles já sabem. Fizeram um planejamento espetacular até botar a mão no dinheiro. Mas não se programaram para gastar esse dinheiro.


Deixaram muitos rastros. Um dos criminosos foi jogar R$ 3 no bicho na esquina, deu R$ 50 e não quis o troco. Não percebeu que instituiu a principal testemunha contra ele.


A avaliação do nosso trabalho é positiva. Quando deixamos o Alemão no presídio, filmamos a entrada dele com interesse pedagógico: que os garotos vissem e não achassem que assaltar é bonito, no sentido hollywoodiano. 

27.fev.2008 - Apontado pela Polícia Federal como um dos mentores do furto ao Banco Central de Fortaleza, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, foi preso em Brasília, quando chegava a uma loja de pneus. Em um dos processos, ele foi condenado em segunda instância a 35 anos e dez meses de prisão por furto, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e uso de documento falso



26.fev.2008/Polícia Federal/AFP

  

19.nov.2008 - Polícia Federal dá por encerrada a Operação Toupeira, que investigava o furto ao Banco Central de Fortaleza em agosto de 2005. Ao todo, foram denunciadas 133 pessoas, das quais 94 foram condenadas; Notas e armas apreendidas pela Polícia Federal na casa de Antonio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, em Brasília, DF

31.jul.2009 - Moisés Teixeira da Silva, conhecido como Tatuzão por ter conhecimento de construção de túneis, foi preso em São Paulo depois de a Polícia Federal infiltrar um agente entre os funcionários da padaria frequentada pelo criminoso. Moisés também era um dos fugitivos do Carandiru. Ele foi condenado a 14 anos de prisão


22.jul.2011 - Estreia nos cinemas de São Paulo o filme "Assalto ao Banco Central", que tinha pouca ligação com a realidade. O triângulo amoroso vivido por Carla (Hermila Guedes), Barão (Milhem Cortaz) e Mineiro (Eriberto Leão) não existiu. A única mulher do grupo, Geniglei Alves dos Santos, irmã de Antonio Jussivan Alves, o Alemão, era secretária da empresa de fachada criada pelo bando e não se relacionou com nenhum dos ladrões

26.nov.2001 - Em São Paulo, 108 presos escaparam por um túnel do Carandiru. Entre eles, estava Alejandro Camacho, irmão de Marcos Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC. Alguns dos fugitivos, como Pedro José da Cruz, participariam do assalto ao Banco Central de Fortaleza, quatro anos depois


26.nov.2001 - Em São Paulo, 108 presos escaparam por um túnel do Carandiru. Entre eles, estava Alejandro Camacho, irmão de Marcos Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC. Alguns dos fugitivos, como Pedro José da Cruz, participariam do assalto ao Banco Central de Fortaleza, quatro anos depois

1º.mai.2005 - Casa de nº 1071 na rua 25 de Março, no centro de Fortaleza (CE), foi alugada por R$ 600 mensais para servir de sede de uma falsa empresa de grama sintética. Na edícula dos fundos, começou a ser construído um túnel de 75 metros de extensão até o prédio do Banco Central 


1º.mai.2005 - Banheiro da casa utilizada pelos ladrões para efetuar o roubo, na rua 25 de Março, nº 1071, no centro de Fortaleza (CE), foi alugada por R$ 600 mensais para servir de sede de uma falsa empresa de grama sintética. Na edícula dos fundos, começou a ser construído um túnel de 75 metros de extensão até o prédio do Banco Central


5.ago.2005 - Após romperem um bloco de 1,10 metro de concreto e aço, criminosos acessaram o cofre do Banco Central de Fortaleza e levaram R$ 164.755.150 em notas de R$ 50 que tinha sido tiradas de circulação. Buraco de 42 cm x 34 cm foi feito atrás de um empilhadeira, que tampava a visão das câmeras de segurança. Os equipamentos não gravavam as imagens


5.ago.2005 - Após romperem um bloco de 1,10 metro de concreto e aço, criminosos acessaram o cofre do Banco Central de Forteleza e levaram R$ 164.755.150 em notas de R$ 50 que tinha sido tiradas de circulação. Buraco de 42 cm x 34 cm foi feito atrás de um empilhadeira, que tampava a visão das câmeras de segurança. Os equipamentos não gravavam as imagens


7.out.2005 - Luiz Fernando Ribeiro, o Fê, apontado como um dos financiadores do assalto ao Banco Central de Fortaleza, foi vítima de sequestro enquanto entregava a chave de sua picape blindada para o manobrista de um bar em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. A família pagou um resgate de R$ 2 milhões, mas o corpo foi encontrado no dia 20 de outubro, em Camanducaia (MG)


1º.abril.2006 - O agricultor de Boa Viagem (CE) Antônio Jussiê dos Santos, irmão de Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, um dos mentores do furto ao Banco Central de Fortaleza, foi sequestrado. Doze dias depois, após sofrer torturas, foi solto. A família pagou resgate de R$ 70 mil
Paulo Francisco - 1º.ago.2006/Folhapress


29.jun.2006 - Em Natal (RN), crianças entraram numa casa vazia na periferia da cidade para buscar uma bola que havia caído no quintal. Elas acabaram encontrando R$ 418 mil escondidos numa bolsa e numa caixa de isopor enterrada. Parte do dinheiro estava mofada



Paulo Francisco - 1º.ago.2006/Folhapress

  

29.jun.2006 - Em Natal (RN), crianças entraram numa casa vazia na periferia da cidade para buscar uma bola que havia caído no quintal. Elas acabaram encontrando R$ 418 mil escondidos numa bolsa e numa caixa de isopor enterrada. Parte do dinheiro estava mofada

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