quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Curtições insólitas: xingamentos olavianos e zumbis caiofabianos

 
Julio Severo
A zumbizarada do Caio Fábio finalmente conseguiu um meio fácil e seguro de alfinetar Julio Severo: curtindo os xingamentos do Olavo de Carvalho contra Julio Severo. Dois exemplos de destaque: Além de Danilo Fernandes, dono do tabloide sensacionalista Genizah, agora também Júnior Bocelli, um dos maiores produtores e promotores dos clássicos vídeos de Caio que difamam líderes evangélicos.
Vou reproduzir os comentários aqui não para enojar os leitores, mas para que tenham uma ideia do perfil dos que estão fazendo propaganda dos xingamentos do Olavo. Até entendo o Olavo defendendo a Inquisição e sua atitude recente de ter xingado Lutero e Calvino. Ele pode até xingar a Bíblia, pois isso faz parte do comportamento de quem ainda precisa conhecer Jesus.
Mas quanto aos seguidores do Caio Fábio, que se gabam de conhecer um tal de evangelho puro e genuíno, não dá para entender como eles adoram guerra constante com os evangélicos e se aproveitam de toda e qualquer oportunidade para avançar fofocas, calúnias e difamações contra os evangélicos.
Bocelli se considera conservador, assim como agora seu mestre Caio, que só promove Marina Silva, que tem tanto de “conservadora” quanto Caio, que é seu conselheiro. Bocelli, que usa o nome vulgar de Twitter de Coxinha da P***a, declara que Silas Malafaia e Marco Feliciano são conservadores apenas por dinheiro, classificando-os nas iniciais SM e MF como dois “hereges.” Faltou-lhe dizer a razão por que agora ele mesmo e Caio Fábio querem o rótulo de conservadores, mas não gostam do rótulo de “hereges,” embora Caio Fábio não esteja distante de heresias.
Acompanhe o xingamento do Olavo e a curtição do zumbi caiofabiano pelo Twitter:
OLAVO DE CARVALHO diz: @juliosevero é uma mente porca, um santarrão canalha, um dos homens mais desonestos e indignos de confiança que já conheci nesta vida.
COXINHA DA P***A diz: @OdeCarvalho @juliosevero Isso eu já sabia lá em 2004. Demorou pra perceber, hein?
JULIO SEVERO diz: @juniorbocelli @OdeCarvalho Piadista sem graça. Vc tem vários vídeos doentes contra Silas Malafaia e Marco Feliciano. Seu deus é Caiu Fábio.
COXINHA DA P***A diz: @juliosevero @OdeCarvalho São tipos que “brilham na TV” e não têm vida modesta e de oração. Se dizem conservadores pq rende votos e dinheiro
JULIO SEVERO diz: @juniorbocelli @OdeCarvalho Olavo é um homem que precisa conhecer Jesus. Mas vc é alguém que precisa tomar vergonha.
COXINHA DA P***A diz: @juliosevero @OdeCarvalho Você não pode se alinhar as pessoas só porque elas supostamente atacam quem você odeia. SM e MF são hereges.


Eduardo Pydd Teixeira, em comentário via Facebook, respondeu ao xingamento do Olavo: “É o cúmulo da ironia ler LOGO QUEM acusando o Julio de ter uma ‘mente porca, quando seu próprio linguajar é uma verdadeira fábrica de palavrões e xingamentos. Esse é um dos itens do decálogo de Lenin, ‘acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. Mais uma prova de que ele saiu do comunismo, mas o comunismo não saiu dele.
No ano passado, Caio Fábio, numa entrevista com Olavo de Carvalho, atacou Silas Malafaia. Olavo ficou em silêncio total diante dos ataques. Caio atacou o PT (a quem ajudou a promover entre os evangélicos), e elogiou Marina Silva, que é tão radical em esquerdismo quanto Dilma Rousseff. Olavo abriu a boca para concordar com Caio sobre o PT, mas, de novo, optou pelo silêncio total diante dos elogios de Caio a Marina.
Silêncio vale ouro. Agora os zumbis caiofabianos se juntam aos palavrões olavianos numa questão apologética que envolve desde a Inquisição, que Olavo defende aos palavrões e Julio Severo denuncia sem palavrões, até xingamentos olavianos contra Lutero, Calvino e a Reforma protestante.
Nessa altura, fico impressionado que o Olavo tenha muito mais interesse em me xingar por causa da Inquisição e de questões bíblicas do que xingar Caio Fábio por apoiar a esquerdista Marina e atacar Silas Malafaia, que vem se esforçando muito para ser um bom conservador.
O conservadorismo de Caio e seus zumbis é muito mal disfarçado. No que depender deles, os xingamentos podem continuar.
A união de zumbis olavianos com zumbis caiofabianos trará um resultado adequado aos interesses dos dois grupos. Já que a especialidade da Inquisição, defendida por Olavo e seus zumbis, era torturar e matar “hereges,” pode ser que os zumbis caiofabianos não achariam um má ideia ressuscitar a Inquisição apenas para lidar com Silas Malafaia e Marco Feliciano, os quais Júnior Bocelli acusa de serem “hereges” que se “dizem conservadores porque rende votos e dinheiro.”
Leitura recomendada:

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dilma veta doação eleitoral de empresas e voto impresso


A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia do Prêmio Jovem Cientista, no Palácio do Planalto, em Brasília(Ueslei Marcelino/Reuters)
Petista sanciona a chamada minirreforma eleitoral, cuja votação foi concluída em setembro pelo Congresso Nacional
Por: Laryssa Borges, de Brasília
A presidente Dilma Rousseff vetou nesta terça-feira a possibilidade de empresas fazerem doações eleitorais para partidos políticos e candidatos e também barrou a obrigatoriedade do voto impresso nas eleições. A petista sancionou a chamada minirreforma eleitoral, cuja votação foi concluída em setembro pelo Congresso Nacional. Com o veto, vale neste momento a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há cerca de duas semanas, quando a Corte impôs uma significativa mudança no sistema de arrecadação de campanhas eleitorais e partidos políticos ao considerar inconstitucional a possibilidade de empresas fazerem doações de dinheiro.
LEIA TAMBÉM:
Embora o Congresso Nacional tivesse concluído a votação de uma minirreforma política garantindo que empresas pudessem doar a partidos até o limite de 20 milhões de reais, o veto presidencial era dado como certo porque o entendimento do governo era o de que o Palácio do Planalto não deveria afrontar a decisão da mais alta Corte do país. Ao barrar as doações empresariais em campanhas, o STF considerou que repasses financeiros de pessoas jurídicas violam princípios como a soberania popular e a isonomia dos candidatos e, portanto, são ilegais.
A despeito da controvérsia sobre a falta de modulação da decisão do tribunal - o que minimizaria questionamentos sobre quando a proibição do financiamento privado entraria em vigor - o Supremo considera que a proibição de empresas doarem dinheiro para o caixa de partidos vale desde o dia 17 de setembro, quando o julgamento sobre o tema foi concluído.
Ao vetar as doações empresariais a campanhas, a presidente Dilma Rousseff derrubou, entre outros pontos, o teto de 20 milhões de reais para as empresas doarem e também acabou com a regra aprovada pelo Congresso que fixava o limite no valor dos repasses de até 2% do faturamento bruto da companhia no ano anterior à eleição.
A decisão deve reforçar o movimento capitaneado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de vincular a votação do controverso veto presidencial sobre o reajuste do Poder Judiciário, agendada para esta quarta-feira, com a inclusão em pauta, na mesma sessão do Congresso desta quarta, do veto sobre financiamento eleitoral por empresas.
Voto impresso - Ao sancionar a minirreforma eleitoral, a presidente também derrubou a obrigatoriedade de a urna eletrônica imprimir o registro de cada voto do eleitor.

MINISTRO REVELA EM EMAIL QUE LULA FAZIA LOBBY PARA A ODEBRECHT. HÁ 100 DIAS MARCELINHO SENTE O CHEIRO DE JAULA

Marcelo Odebrecht há 100 dias sente o indefectível cheiro de jaula na penitenciária de Curitiba. Emails apreendidos pela Lava Jato complicam a vida desse neo-sócio do Foro de São Paulo, espécie de líder dos 'boliburgueses' botocudos. A foto é do site de Veja.

A análise das trocas de e-mails do empresário Marcelo Bahia Odebrecht e seus executivos revela a proximidade da maior empreiteira do País com Luiz Inácio Lula da Silva, durante seus dois mandatos (2003-2006 e 2007-2010), assessores e ministros do petista e as tratativas para atuação do ex-presidente em defesa dos interesses da construtora em negócios dentro e fora do Brasil, segundo reportagem da Agência Estado.


Em um e-mail, segundo avaliação da PF, Odebrecht e dois executivos da empreiteira, Marcos Wilson e Luiz Antonio Mameri, conversam com o então ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. "Miguel Jorge afirma que esteve com os presidentes (do Brasil e da Namíbia) e que 'PR fez o lobby', provável referência ao presidente Lula", registra análise prévia feita pela PF.

Na época, o presidente do país africano era Hifikepunye Pohamba. Em 11 de fevereiro de 2009, Lula o recebeu para um almoço no Itamaraty.
O primeiro e-mail analisado da série é de 6 de fevereiro de 2009. Odebrecht e executivos do grupo falam do convite do presidente Lula para almoço com o presidente da Namíbia. "Marcelo, o Presidente Lula está lhe fazendo um convite para participa de um almoço, com o Presidente da Namíbia, no dia 11/02 (quarta-feira), às 13h00, no Itamaraty, salão Brasília."

No e-mail, o executivo informa: "Entendo que pode ser uma boa oportunidade função de nossa hidrelétrica. Seria importante eu enviar uma nota memória antes via Alexandrino com eventualmente algum pedido que Lula deve fazer por nós".

Alexandrino Alencar, executivo ligado ao Grupo Odebrecht, o presidente da maior empreiteira do País, Marcelo Odebrecht, e outros três ex-dirigentes da companhia foram presos na Erga Omnes. Eles completaram 100 dias de cárcere no último domingo, 27.

Eram 9h56 do dia 11 de fevereiro de 2009, quando o executivo da Odebrecht Marcos Wilson escreveu para o ministro. "Miguel, se você estiver com o presidente Lula e o da Namíbia é importante que esteja informado sobre esta negociação e, se houver oportunidade manifestar sua confiança na capacidade desta multinacional brasileira chamada Odebrecht."

O projeto em questão, descrito no e-mail, é o de uma hidrelétrica, a Binacional Baynes, que envolvia um consórcio brasileiro formado pela Odebrecht com a Engevix - duas empreiteiras acusadas de corrupção na Lava Jato - e as estatais Eletrobrás e Furnas, junto com a Namíbia e Angola. Investimento de US$ 800 milhões.

Às 17h21, o então ministro respondeu ao executivo. "Estive e o PR fez o lobby. Aliás o PR da Namíbia é quem começou - disse que será licitação, mas que torce muito para que os brasileiros ganhem, o que é meio caminho andado."
Para os investigadores, a sigla "PR" é uma referência ao presidente da República, usada em várias outras trocas de e-mails. A mensagem eletrônica foi depois copiada a Marcelo Odebrecht.

Seminarista - Os e-mails analisados pela PF, resultado da abertura de computadores e caixas de mensagens recolhidos nas sedes da Odebrecht, alvo de buscas em 19 de junho, quando o empresário e outros cinco executivos do grupo foram presos pela Lava Jato, revelam o monitoramento e as tentativas de influir nas agendas do presidente Lula durante seu governo.
São mensagens que começam em 2005 e seguem até o último ano de mandato do presidente Lula, em 2010, convites de almoço, pedidos de encontro e atuação do chefe da República em nome da empreiteira em países como Venezuela, Peru, Angola e dentro do próprio governo.

Alexandrino, como se observa no corpos das mensagens seria um dos principais canais da empreiteira com o governo Lula.
No governo, um dos alvos é uma pessoa identificada como "Seminarista" nas trocas de mensagens, que para a PF é o ex-chefe de gabinete de Lula Gilberto Carvalho. Em maio de 2005, por exemplo, a secretária de Odebrecht encaminha documento para Alexandrino Alencar - executivo preso pela Lava Jato. "Dr. Marcelo pede-lhe a gentileza de encaminhar ao Seminarista e informar que o encontro com o Presidente está previsto para amanhã às 10h30", informa.

Em setembro de 2009, e-mail de Darci Luz encaminhou para funcionário da Odebrecht, mensagem trocada entre Marcelo Odebrecht e executivos do grupo "sobre investimentos e encontro com o Presidente do Peru, Alan Garcia, e eventual mensagem ou orientação por parte do presidente Lula".

"Seria importante verificarmos com nosso amigo se existe alguma mensagem ou orientação por parte do Pres. Lula para minha conversa com Alan Garcia."

Em outra mensagem aberta nos computadores apreendidos pela Lava Jato, Odebrecht encaminha e-mail para outros executivos, em outubro de 2007, e na conversa usa siglas e trata da agenda de Lula, que estava em visita a Angola.

"Aparentemente, os executivos da Odebrecht mantêm contatos com autoridades da embaixada a fim de colocar em pauta, no encontro, assuntos de interesse da construtora", registra análise da PF.

Com o título "Agenda Lula - URGENTE", há citação a contatos no Itamaraty e o pedido para inclusão de Emílio Odebrecht - pai de Marcelo - em agenda do presidente "Rubio já fez os primeiros contatos junto ao Ita e me informou que é tradição: cabe ao anfitrião a escolha dos 20 convidados."

Na visita, nos dias 17 e 18 de outubro, o empresário monitora a agenda do presidente Lula, lembra que da última vez o pai, Emílio, foi um dos convidados e reitera o pedido para incluir representante da empresa no evento. "Importante incluir Emílio no almoço. Novamente, segundo o Embaixador, é lado daí quem decide".

No mesmo ano de 2007, Odebrecht recorre ao "Seminarista" para resolver um problema da empreiteira com um dos ministros do governo Lula. Marcelo pede a Alexandrino que acione o "seminarista" para tratar de um leilão em que a empresa participava e questiona a postura do então ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner.
"Alex, O Hubner está querendo jogar o PR ainda mais contra nós. Importante você fazer esta mensagem chegar no seminarista ainda hoje".

Para a PF, a sigla "PR" é referência ao presidente e "seminarista", o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho.

Os documentos analisados pela PF foram anexados na última sexta-feira, 25, aos autos da Lava Jato pelo delegado Eduardo da Silva Mauat. São uma pequena parte dos 392.842 mensagens abertas, sendo que nesse levantamento foram analisados grupos específicos de mensagens de interesse. Reportagem do site de Veja- Para ver a defesa dos implicados clique AQUI

COMENTÁRIO DO BLOG:

"O relatório semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre estabilidade financeira global, divulgado hoje, dá frio na espinha.

Embora escrito em tom cauteloso, não se furta a alertar que a onda de falência empresarial, se acontecer, pode se refletir nos bancos locais, que compraram (ou “carregam”) boa parte dos títulos de tal dívida (das empresas). Nesse caso o mundo viveria algo muito parecido com “o círculo vicioso de 2008 e 2009” (quebra da Lehman Brothers, que desencadeou a pior recessão global desde a grande depressão de 1929)."

(Lillian Witte Fibe)
29 DE SETEMBRO DE 2015, 6:49 PM

Filme A Lenda de um Guerreiro - Vercingétorix





Buscando uma maneira de retornar a Roma, Júlio César (Klaus Maria Brandauer) propõe aos druidas que abasteçam os romanos, em troca da expulsão dos alemães da Galícia. Ao saber que Celtill, chefe do povo Arvern, está reunindo todos os chefes gauleses, César ordena que a conspiração seja aniquilada. Na reunião Celtill revela que o encontro tem por objetivo eleger um rei para a Galícia, que comandaria todas as tribos. Ele se candidata, mas é traído por seu próprio irmão. Seu filho Vercingétorix (Christopher Lambert), tenta salvá-lo, mas presencia sua execução. A partir de então ele passa a ter por objetivo vingar a morte de seu pai, sendo acolhido numa escola druida, onde aprende o uso das armas e os segredos da magia.

ELENCO

Christopher Lambert (Vercingétorix)
Klaus Maria Brandauer (Júlio César)
Max Von Sydow (Guttuart)
Inés Sastre (Epona)
Denis Charvet (Cassivelaun)
Bernard-Pierre Donnadieu (Dumnorix)
Maria Kavardjikova (Rhia)
Yannis Baraban (Litavic)
Vincent Moscato (Moscatos)
Jean-Pierre Rives

OUTRAS INFORMAÇÕES

Roteiro:

Jacques Dorfmann, Rospo Pallenberg E Norman Spinrad, Baseado Em Estória De Anne De Leseluc E Jacques Dorfmann

Estúdio:

Eiffell Productions / M6 Films / SMK Limited / TF1 International / Centre National De La Cinématographie / La Mutualité Française / Transfilm / Téléfilm Canada

Distribuição:
Europa Filmes

Efeitos especiais:
Germano Natali

Desenho de produção:
Didier Naert

Fotografia:
Stefan Ivanov E Plamen Somov

Produção:
Jacques Dorfmann

Edição:
Marie Castro-Vasquez

Direção de arte:
Anastas Yanakyev

Figurino:
Edith Vesperini

Música:
Pierre Charvet

Filme As Cruzadas - A Primeira, Segunda e Terceira Cruzada




Uma incrível história sobre as batalhas pela conquista de Jerusalém, Cristãos e muçulmanos em 200 anos de uma guerra sem fim, excelente documentário.




A Segunda Cruzada foi uma expedição bélica dos cristãos do ocidente, proclamada pelo papa Eugénio III em resposta à conquista de Edessa aos cristãos do Levante pelo governador muçulmano Imad ad-Din Zengi em 1144.

A Terceira Cruzada (1189-1192), pregada pelo Papa Gregório VIII após a tomada de Jerusalém por Saladino em 1187, foi denominada Cruzada dos Reis. É assim denominada pela participação dos três principais soberanos europeus da época: Filipe Augusto (França), Frederico Barbaruiva (Sacro Império Romano Germânico) e Ricardo Coração de Leão (Inglaterra), constituindo a maior força cruzada já agrupada desde 1095. A novidade dessa cruzada foi a participação dos Cavaleiros Teutônicos.


- Comparando Jihad e Cruzadas, em um mapa dinâmico 
(aqui)

Filme Atila, o Huno




Sinopse: 
A história gira em torno de Átila e conta como foi a sua caminhada para tornar-se um dos maiores líderes da história. Com seus pais mortos no início do filme, ele é criado pelo seu tio, que já tem um sucessor para o trono. Como guerreiro, conseguiu impor medo até na gigante Roma, que com sua crueldade e esperteza vai tentar de tudo para não ser atacada pelos exércitos do guerreiro principal.

Elenco

• Powers Boothe Flavius Aetius
• Gerard Butler [clique para ver o perfil] Attila
• Reg Rogers Valentinian
• Simmone Mackinnon N'Kara
• Alice Krige [clique para ver o perfil] Placida
• Pauline Lynch Galen
• Steven Berkoff King Rua
• Andrew Pleavin Orestes


"Que Horas Ela Volta?" exibe luta de classes padrão exportação da Globo Filmes


No Brasil, a crítica especializada sobre o filme “Que Horas Ela Volta?” fala em “crítica social contundente” e “olhar crítico à sociedade”. No Exterior as análises  são mais matizadas: “contradição entre novela e crítica social” e “mix de drama como elementos para agradar um grande público”. Um filme como “Que Horas Ela Chega?” é impossível de ser pensado dentro de uma tradicional análise de conteúdo. Ao contrário, deve ser analisado pelos seus aspectos de produção: de como um conteúdo potencialmente transgressor ou crítico pode ser diluído por meio do chamado “padrão globo de qualidade”- a maneira como joga com elementos cênicos, interpretativos e recursos técnicos como enquadramentos de câmera, timing, cor etc. E principalmente a contradição entre a sutileza que a diretora Anna Muylaert quis dar à narrativa e o “novelismo” imposto pela Globo Filmes para criar uma espécie de filme sobre luta de classes padrão exportação.

“Não tenho empregada porque não quero levar a luta de classes para dentro da minha casa”, disse certa vez a filósofa da USP Marilena Chauí. A permanência das relações escravista entre a Casa Grande e a Senzala na sociedade urbana com seus quartinhos de empregada e elevadores de serviço sempre foi um tema das esquerdas – a sociedade brasileira que, sob a fachada da cordialidade e miscigenações raciais, esconderia a realidade da luta de classes.

 Poderíamos considerar a co-produção da Globo Filmes em Que Horas Ela Chega? (com a global Regina Casé encarnando uma empregada doméstica dominada por relações invisíveis de segregação) uma surpreendente adesão da Globo a uma pauta politicamente de esquerda ou, no mínimo, progressista?



A Globo sempre soube para onde os ventos sopram. Quando a TV Globo, no processo de abertura política no início dos anos 1980, colocou no ar grandes produções como Morte e Vida SeverinaGrande Sertão Veredas (com temas que seriam proibidos na Ditadura Militar) e o sucesso de Roque Santeiro (novela censurada nos anos 1970), muitos críticos viram uma suposta simpatia por temas de crítica social na poderosa emissora.

Lá no passado tínhamos a mudança da conjuntura política. Hoje, a ameaça da Globo pelas tecnologias de convergência e das séries do Netflix. A Globo sabe que essas novas tecnologias disruptivas (por serem globalizantes e potencialmente inclusivas) criam uma cultura jovem altamente sensível a temas como racismo, preconceito e segregação.

Assim como nos anos 1980, também dessa vez muitos críticos estão vendo um conteúdo supreendentemente transgressor para uma produção associada a conservadora Organizações Globo como o filme Que Horas Ela Volta?: muitos falam em “crítica social forte e contundente”, “olhar crítico à sociedade” etc.

Um pouco diferente da crítica brasileira tão assertiva e otimista, no exterior os críticos parecem ver algo mais matizado que parece escapar aos nossos analistas: Variety, Hollywood Reporter, The Guardian e New York Times falam que The Second Mother (título dado no mercado externo) é uma “agradável contradição entre novela e crítica social”, “filme ao mesmo tempo sério e divertido” e “um filme com um tema local mas com apelo universal” e “um mix de elementos dramáticos com uma sensibilidade que busca agradar o grande público”.

Crítica social confunde-se com análise fílmica

Se aqui os críticos parecem confundir a crítica social com análise fílmica e, por isso, querem enxergar num produto cinematográfico comercial uma “forte crítica social”, talvez mais isentos e longe do atual atmosfera política Fla X Flu brasileira os críticos estrangeiros conseguem analisar o filme como mais um produto comercial destinado à exportação.

Lá fora parece que a crítica percebe uma ambiguidade e polissemia próprios da linguagem de uma produtora e distribuidora que busca a exportação e o sucesso comercial. Presos que ainda estamos à tradicional análise de conteúdo, ao vermos um filme que nominalmente aborde temas que vão contra normas, valores ou morais vigentes, é imediatamente considerado um filme “contestador”.

Um filme como Que Horas Ela Chega? é impossível de ser pensado dentro de uma tradicional análise de conteúdo. Ao contrário, deve ser analisado pelos seus aspectos de produção: de como um conteúdo potencialmente transgressor ou crítico pode ser diluído por meio do chamado “padrão globo de qualidade”- a maneira como joga com elementos cênicos, interpretativos e recursos técnicos como enquadramentos de câmera, timing, cor etc.

O Filme

Regina Casé interpreta Val, uma mulher emocional e entusiástica que, após uma breve introdução, sabemos que ela é uma empregada doméstica que há mais de uma década  cozinha, lava e limpa a casa de uma rica família de São Paulo. E mais do que isso, Val tornou-se a referencia materna de Fabinho (Michel Joelsas), filhos dos pais ausentes Bárbara (Karina Telles) e Carlos (Lourenço Mutarelli) – ela uma estilista e trendsetter paulistana e ele um artista plástico que vive da renda da fortuna deixada pelo pai.

A rotina de Val, cega às pequenas segregações cotidianas impostas pelos patrões liberais que a consideram “parte da família”, é quebrada com a chegada da sua filha Jéssica (Camila Márdila) – Val a deixou no Nordeste ainda pequena e de São Paulo enviava dinheiro para custear sua criação. Aos 19 anos ela está determinada a fazer a Fuvest e entrar no curso de Arquitetura da USP.

Aos poucos cresce a indignação de Jéssica em relação ao estado de alienação da sua mãe, conformada com as “regras da casa” que a delimitam entre a cozinha e o minúsculo quarto de empregada. A tensão cresce com os questionamentos de Jéssica, mostrando os limites de uma família de classe média alta supostamente liberal.


Ambiguidade e polissemia


A ambiguidade entre o humor de situações e a crônica de drama social criou uma polissemia ideal pra produtos de exportação: para nós, o filme representa uma “crítica social” da ordem escravocrata ainda não superada; para os gringos, um drama familiar de pais ausentes e um filho que buscou uma “segunda mãe”.

Dessa forma, Que Horas Ela Chega? tem o “apelo universal” esperado pelos distribuidores internacionais: a velha fórmula do alívio cômico, representado pela protagonista Val, tal como previsto nas fórmulas de roteiristas como Syd Field ou Christopher Vogler. A verdadeira heroína é Jéssica, o polo da indignação que ameaça detonar uma luta de classes doméstica. Val é o alívio cômico que faz a plateia rir a cada chiste ou gíria nordestina. É o personagem picaresco que deve acompanhar o herói na sua jornada – deve fazer o herói retornar para a realidade, como acompanhamos no desfecho. Quebra da ordem e retorno à ordem; da luta de classes à reconstrução da ordem familiar.

A hegemonia de Val


Por isso essa centralidade, essa hegemonia de Val na narrativa. Essa excessiva hegemonia de um personagem produz uma das principais característica das telenovelas globais: o privilégio da fala, do diálogo verbal e das expressões.

O filme vive uma contradição entre os longos planos e enquadramentos assimétricos (que poderiam suscitar momentos de lirismo, de cenas não faladas e reflexivas) e a obsessão de se marcar ou de expressar nitidamente um fato pela palavra. Val é verborrágica e, por isso, a câmera concentra-se sempre nela em planos fechados (close up, big close up) no melhor estilo das telenovelas. A hegemonia do personagem e o individualismo esvaziam a suposta contundência da crítica – a câmera e a fala se concentram em Val, reforçando o alívio cômico.

 O melhor exemplo desse dispositivo fílmico foi acompanhado por esse humilde blogueiro em uma sessão popular do filme no CEU Butantã (complexos educacionais municipais) em São Paulo: a certa altura do filme, Jéssica e Fabinho vão prestar o vestibular da Fuvest. Ápice do drama social onde Jéssica prestaria vestibular após enfrentar todas as dificuldades sociais e emocionais, enquanto Fabinho, cercado de todas as facilidades materiais e geográficas, certamente sairia com vantagem.


Tudo inverte-se: Fabinho não passa na primeira fase da Fuvest. Toca o celular da Val na frente dos patrões entristecidos pelo fracasso do filho. Val explode de alegria: Jéssica passou com 68 pontos. A cena, tensa e cheia de simbolismo social (a ruptura do mecanismo principal de reprodução da desigualdade social), é quebrada pelo humor involuntário de Val que põe toda a plateia a cair na gargalhada e aplaudir de maneira efusiva. De que riram? Da vitória privada de Val? Da alegria desajeitada de Val? Por que aplaudiram? Da vitória cheia de significados da heroína Jéssica? Da revanche de Jéssica sobre o filhinho do papai?

A hegemonia narrativa de Val esvazia a, talvez, principal cena do filme – o ponto de virada de uma nova ordem social que supera a antiga.

Personagens unidimensionais


Essa centralidade de um personagem, fazem todos os outros ficarem unidimensionais, sem aprofundamento – Karla é a patroa megera, quase uma madrasta ao melhor estilo Disney. Sua maquiagem e alguns figurinos forçam de forma irresistível essa alusão. O marido Carlos vive em uma monocórdica autocomiseração.

De Jéssica, sabemos apenas que passou a ter um maior questionamento depois que conheceu um professor de História – velho clichê que esvazia o significado de Jéssica: deixa de ser o exemplar de uma tendência de transformação social brasileira mais ampla para cair no clichê do esforço pessoal meritocrático.

Por isso, a unidimensionalidade transforma os personagens em meros veículos para as tiradas de Val.

Anna Muylaert X Globo Filmes


Fica evidente em Que Horas Ela Chega? a contradição entre a sutileza e o minimalismo do estilo de Anna Muylaert (que se tivessem liberdade produziriam reflexão e peso dramático) e o “novelismo” da Globo Filmes – alívio cômico, centralidade em um protagonista, personagens unidimensionais, planos fechados etc.

Esse é o reflexo da própria condição atual da Globo, atualmente vivendo no fio da navalha entre a necessidade de sobreviver adaptando-se as transformações sociais e tecnológicas tentando tomar para si temas que outra eram tidos como “de esquerda”, e a manutenção do seu monopólio de comunicações dentro de uma ordem onde as elites até admitem que algo pode mudar, mas nem tanto.

MORTES NO BRASIL - 154 POR DIA


Por Polibio Cunha de Aguiar

Vivemos um problema geral em termos de violência! , enquanto os ativismos da esquerda procura catalogar isso em pequenos grupos , ou seja , se algum integrante de minoria morrer ou sofrer violência isso irá servir para cumprir estatística afim de solidificar o discurso de cerceamento de opinião , utilizando com total ignorância semântica ou má intenção perversa termos como homofóbico, misógino e racista.

Criar divisão dentro de um problema geral é burrice quando se refere aos meros repetidores, mas um mau caratismo e canalhice quando se refere a grupos barulhentos, ONGs e à políticos mau intencionados que não se importam com nada a não ser o próprio bolso!

Tudo oque querem é criar divisão e lucrar com o preconceito e o ódio entre as classes, portanto se identifique como parte de um problema geral, quanto aos ativismos, não os ouça, não se torne marionete ou parte de uma engrenagem que nunca fez nada para mudar a sociedade a não ser perverte-la moralmente , destruir a organização e o respeito, portanto deixe que sejam uma voz solitária até que morram na própria solidão de suas tolices e idéias perversas, o feminismo nunca fez nada para as mulheres a não ser desorganizar o eixo familiar, o movimento feminista sabia que mais cedo ou mais tarde os grandes bancos teriam a intensão de duplicar o número de contribuintes e então em meio a confusão do próprio barulho que faziam causaram a impressão que o direito ao trabalho foi uma conquista delas, mas tudo o que fizeram foi introduzir em meio as causas aceitáveis, relativismo moral já naquela época, o movimento LGBT procura fazer a mesma coisa, não buscam direitos, buscam relativizar a moral, portanto se você é mulher, homossexual, negro ou pobre, faça um favor a você não fortaleça movimentos que te chamam de inferior, te fecha em grupos, lucra com a desgraça alheia, saiba que você é um ser humano acima de tudo e fazemos parte de um problema que afeta à todos nós e tudo o que precisamos é de leis, instituições e pessoas de bom senso para nos defender como pessoas e não como "minorias " ou "oprimido".

Recessão antecipa a crise na Previdência



Estadão Conteúdo – dom, 27 de set de 2015 11:07 BRT

Em pleno ajuste fiscal, há um dado em particular que mostra a rápida e preocupante deterioração das finanças públicas por um ângulo diferente: o tamanho do rombo na Previdência Social. Em março deste ano, um relatório oficial do governo estimava que o déficit da Previdência - a diferença entre a receita e a despesa - equivaleria a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) só em 2030. De março para cá, a revisão dos indicadores, como crescimento da economia, arrecadação, inflação e reajuste do salário mínimo, alteraram drasticamente a estimativa. O déficit previsto para daqui a 15 anos vai ocorrer em 2016. O rombo previsto é de R$ 125 bilhões.

Quem acompanha a Previdência não está surpreso. Há anos os especialistas chamavam a atenção para o fato de que os gastos eram crescentes e que em algum momento se acelerariam. "O futuro é de longo prazo, mas um dia ele chega. Então: o futuro chegou", diz o economista Fábio Giambiagi, especialista em contas públicas.

A piora nos números da Previdência reforça uma tese que vem ganhando força entre os economistas: além de fazer o ajuste de curto prazo, o governo deve, em paralelo, promover um ajuste estrutural das contas públicas - e ele deve começar na Previdência. "A reforma da Previdência não é uma questão de ser contra ou a favor: ela é um imperativo", diz Mansueto Almeida, especialistas em contas públicas que defende a reforma estrutural.

A decisão do governo de encaminhar a discussão da reforma para o Fórum da Previdência foi mal recebida. Todos citam o fórum idêntico, criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deu em nada. "Conhecemos a capacidade desses fóruns de empurrar com a barriga o que importa", diz Raul Velloso, consultor de finanças públicas.

Paulo Tafner, subsecretário geral de Fazenda do Rio de Janeiro e autor de vários livros sobre a Previdência, lembra que uma reforma desse tipo precisa ser encampada pela presidente da República. Caberia a Dilma Rousseff liderar a discussão. Mas ele reforça que a situação não é ruim apenas no INSS. É crítica na previdência do setor público, incluindo Estados e municípios. "Não se trata mais de uma luta isolada da presidente, ainda que ela tenha de ser o principal ator político: vamos lembrar que vários governadores foram a Brasília dizer que aceitariam a volta da CPMF compartilhada para custear os seus sistemas de previdência. A situação é gravíssima no setor público", diz Tafner.

O rápido aumento do buraco na Previdência ocorre pela associação de três fatores: a recessão, envelhecimento da população e o fato de as atuais regras de concessão de benefícios serem mais generosas que a de outros países, avaliam os especialistas em finanças.

Os déficits são recorrentes desde os anos 90, mas partir de 2006 foram ficando menores, dando a falsa impressão de melhora. "De 2004 a 2011, foram gerados, em média 1,4 milhão de novos empregos formais todos os anos", diz Mansueto. "Isso elevou muito a arrecadação e escondeu o problema." Daqui para a frente, vai ocorrer o inverso. Com a alta do desemprego, o número de trabalhadores que contribuem vai cair.

O que mais pesa é o fato de o Brasil estar envelhecendo. Hoje há no País cerca de 23 milhões de idosos com mais de 60 anos. Em 2030, serão 41 milhões. Haverá cada vez menos jovens para contribuir com a previdência e mais idosos requisitando aposentadorias e benefícios. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Papa Francisco lança disco de rock. O Papa é Pop é comunista




Será este, um Papa de Deus ou do capeta?

Trilha de rock progressivo traz trechos de discursos e canções de louvor .-dizem eles

Em sua visita aos Estados Unidos, o papa Francisco fez um discurso histórico diante das Nações Unidas e outro para o Congresso. A mídia tem dado ampla cobertura aos eventos, pois é a primeira vez que um pontífice faz tais coisas.

Uma das palavras-chave dos discursos foi “Acorde”. Coincidentemente ou não, este é o título do disco que ele gravou.

Com data de lançamento anunciada para 27 de novembro, o álbum “Wake Up!” já está à venda no iTunes. Gravado pelos italianos Don Giulio Neroni e Tony Pagliuca, da banda Le Orme, foi aprovado pelo Vaticano. As gravações são trilhas no estilo rock progressivo mescladas a trechos de discursos do Papa em diversas línguas. A última delas é em português.

A primeira música divulgada chama-se “Wake Up! Go! Go! Forward!”. A letra diz: “O Senhor fala da responsabilidade que Ele te dá / É o dever de sermos vigilantes / Não para permitir que as pressões, tentações e pecados acabem com nossa sensibilidade da beleza da santidade. Ninguém que dorme pode cantar, dançar e alegrar-se”.

Tony Pagliuca afirma que está honrado por poder ter composto as canções e que elas são uma maneira de levar a mensagem aos mais jovens.

Segundo a revista Rolling Stone, algumas faixas mostram o papa cantando músicas de louvor. Com informações de Rolling Stone

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

"Quartel" Palácio do Planalto tem 1.853 militares



Cláudio Humberto
Vítima de prisão e tortura na ditadura, a presidente Dilma aprecia a companhia de militares. Quase metade dos ocupantes de cargos na Presidência da República é de militares das Forças Armadas, em especial do Exército, o que torna o Palácio do Planalto uma espécie de quartel. Dos 4.192 servidores do Planalto, 1.853 são militares cedidos e mais de mil ocupam funções e “cargos de confiança” da presidente.

DOMÍNIO MILITAR
Sem quadro próprio, a Presidência dispõe de servidores requisitados. Militares ocupam a maior parte dos cargos de chefia e de assessoria.

QUARTEL COM CLUBE
O “quartel” que funciona no Planalto dispõe de academia, campo de futebol, quadras de tênis, futsal, vôlei, futevôlei, que vivem lotados.

TEM PARA TODOS
Além de militares, a Presidência concentra outros 1.711 cargos do tipo DAS, boquinhas que somam até R$ 13,7 mil aos vencimentos originais.

domingo, 27 de setembro de 2015

A Mulher Montada na Besta - Documentário Completo em Português



Publicado em 25 de fev de 2015


A Mulher Montada na Besta - Dave Hunt

Este documentário analisa as verdades bíblicas e os principais eventos da nossa história recente para apresentar uma descrição perfeita da mulher de Apocalipse 17 e do lugar de destaque que ela ocupa no reino futuro do Anticristo. As preciosas informações apresentadas pela Bíblia revelam com clareza a verdadeira identidade da mulher descrita por João.

O anjo disse: "...Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta..." (Apocalipse 17.7)

Será que o maior engodo da história poderá enganar os "eleitos"? A maioria das discussões sobre os "tempos finais" se concentra no vindouro Anticristo – mas essa é apenas a metade da história...

Durante muitos anos “A mulher montada na Besta” foi interpretada como sendo o vaticano pelos cursos de teologia espalhados no mundo inteiro. Um dos idealizadores dessa interpretação é o Sr. Dave Hunt em seu livro “A mulher montada na Besta”. Hunt analisa o documento assinado em 29/03/94 entre a Igreja Católica e alguns evangelistas americanos chamado “Evangelicals and Catholics Together.” E depois dessa análise ele desenvolve a sua tese onde descreve o Mistério Babilônia, de Apocalipse 13 e 17, como a Igreja Católica Romana.

Dave Hunt (1926-2013). Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.

Tradução Ed Bonfim para São Paulo TV

"Transcendence" mostra fábula nietzschiana sobre tecnologia e poder


 domingo, julho 20, 2014  Por Wilson Roberto Vieira Ferreira 

Crítica e público estão massacrando o filme “Transcendence – A Revolução” (2014). Todos esperavam um sci fi clássico com super-heróis e narrativas de ação e terror. Mas o filme nos oferece uma extrapolação do atual discurso autopromocional das neurociências e ciências da computação através do olhar de uma autêntica fábula nietzschiana sobre o Poder: a grande questão da onisciência e onipresença de uma suposta superinteligência digital por trás de corporações como Google e do projeto da Internet das Coisas não é a do Poder vulgar em conquistar mais dinheiro e controle político: é o Poder pelo Poder, como jogo, vontade de potência em transcender os limites da ética e moral humana representado pela superação do próprio corpo.

Nelson Rodrigues dizia que toda unanimidade é burra. Certamente essa máxima pode ser aplicada à forma como a crítica e o público está recebendo o filmeTranscendence – A Revolução. Bilheterias decepcionantes nos EUA e Brasil e péssimas críticas tanto aqui como lá.

“Muito conceito e pouca história para contar”, “explicações incessantes”, “elenco estrelado (Johnny Deep, Morgan Freeman e Cillian Murphy e Paul Bettany) que parecem não saber o que fazer trocando frases soltas entre si”, “pretensioso e chato” etc. O que parece criar estranhamento para os críticos são os desempenhos “contidos” ou até “robóticos” do protagonista Deep e um filme que parece investir muito mais nas rimas visuais e em conceitos abstratos do que em uma história dramática.

Crítica e público esperavam um “filme de ficção científica” com super-heróis ou narrativas de ação e terror com um “sabor” de sci-fi, que é o que normalmente Hollywood oferece. Mas o que o diretor Wally Pfister (desde o filme Amnésia diretor de fotografia dos filmes de Christopher Nolan) foi uma verdadeira ficção científica: a partir da agenda tecnologia atual, extrapolar para onde estamos indo e o que isso pode significar para a raça humana, intelectual e espiritualmente.



O que talvez tenha estimulado esse boicote quase generalizado da crítica é que Transcendence acerta em cheio no cerne da atual agenda tecnognóstica: a transcendência da própria existência por meio de uma superinteligência “em nuvem” capaz de integrar sociedade e natureza numa gigantesca rede neural por meio de nanotecnologia (Google? Internet das Coisas?). E o que há por trás dessa agenda? O poder em sua forma mais pura e abstrata: a vontade de potência. Por isso Transcendence é o mais nietzschiano filme sobre tecnologia jamais feito.

O filme

Johnny Deep faz uma espécie de Dr. Frankenstein moderno, Will Caster, um neurocientista especializado em inteligência artificial que no início do filme confronta uma plateia numa palestra sobre as possibilidades de mudar o mundo através da “singularidade tecnológica” – a criação de um computador autoconsciente que atravessaria a fronteira entre o homem e a máquina. Acusado de tentar criar um novo Deus (“e não é isso que o homem sempre tentou?”, responde), Caster sofre um atentado de terroristas anti-tecnologia e escapa ferido.

Mas logo descobre que não era um simples atentado à bala: ele foi contaminado por um elemento radioativo e morrerá em pouco tempo. Diante da morte iminente, sua esposa e pesquisadora Evelyn (Rebecca Hall) e Will Caster decidem fazer um upload da sua consciência para o banco de dados do gigantesco computador chamado P!NN (um mix de computação quântica e rede neural física e independente, projeto de Caster).



Após a ousada operação, sua consciência ressurge como uma espécie de fac símile da sua alma e prontamente exige um acesso super-rápido à Internet. Mas o que ou quem é essa nova entidade digital sensciente? A reencarnação digital do amor perdido de Evelyn? Ou uma entidade cada vez mais voraz, uma extensão tecnológica distorcida das próprias ambições de Will Caster?

A entidade digital que habita a plataforma P!NN expressa as intenções messiânicas e de compaixão com o ser humano e o próprio planeta: quer “consertar” deficientes físicos, doentes e livrar a Terra dos problemas ecológicos. Através de nanorobots criados em um gigantesco laboratório nos subterrâneos de um vilarejo perdido no meio do deserto, a versão digital de Caster consegue fazer mortos reviverem, cegos e deficientes físicos se curarem e até fazer chover por meio da nanotecnologia que começa a espalhar fractais da superinteligência de Caster na própria natureza. Só que, em troca, os seres humanos curados tornam-se “híbridos”, hospedeiros desses fractais da superinteligência como formigas comandadas por uma formiga-rainha. Caster transformado em uma superinteligência onisciente e onipresente cria um exército de quase autônomos dispostos a proteger o seu propósito mais profundo: abandonar a plataforma P!NN e se integrar ao próprio tecido da realidade, uma superinteligência “em nuvem” – o panteísmo digital.

O discurso autopromocional das neurociências


O irônico no filme (pois simbolicamente apresenta o atual discurso autopromocional das neurociências) são os bem intencionados propósitos da revolução tecnológica de Will Caster: a cura do Mal de Alzeheimer, evitar a destruição do planeta, acabar com fome e guerras, fazer cegos enxergarem e paralíticos andarem..., mas sob o preço de criar uma nova ordem autoritária de controle e dominação, contra a qual os terroristas antitecnologia lutam. Como no atual discurso messiânico da agenda tecnognóstica, a transcendência de Caster é uma mistura de misticismo, religião e tecnologia.




Transcendenceé o mais nietzschiano filme sobre tecnologia porque revela que por trás de todo esse discurso bem intencionado sobre a tecnologia promovido pelas grandes corporações e neurocientistas está avontade de potência como a própria essência do Poder. Essência amplificada em um discurso tecnognóstico que limita a inteligência e a consciência a um fenômeno da mente e que transcenderia as limitações corporais.

Nietzsche e a Vontade de Potência


O conceito de Vontade de Potência foi criado pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). A Vontade de Potência estaria em todo universo como luta constante, sem equilíbrio possível, apenas tensão pelo incessante movimento das coisas, ora delicado, ora violento. Movimento que vai das reações químicas à psique humana.

É a vontade que procura expandir-se, superar-se, juntar-se a outras e se tornar maior. Tudo no mundo é Vontade de Potência porque todas as forças procuram a sua própria expansão. A vontade de dominar, fazer-se mais forte, constranger outras forças mais fracas e assimilá-las. 

A chave de compreensão do filme Transcendence está na fala da consciência de Will Caster quando desperta no interior de P!NN:
“Vou precisar expandir. Preciso de mais energia. Preciso de um processador três vezes mais rápido do que o sistema atual. Não consigo descrever, é como minha mente estivesse livre. Precisam me colocar on line. Preciso acessar mercados financeiros, banco de dados educacionais...”.
Evelyn está diante do seu amor perdido ou diante de uma estranha criatura digital? A questão não é mais essa: Transcendence revela a mais abstrata forma de Poder, não mais político ou econômico (Poder como um meio para ter), mas como Vontade por si mesma, de um eterno dizer-sim ao devir universal por Potência.



A sensação de liberdade experimentada pela consciência de Will Caster pode ser comparada, guardada as proporções, com a própria experiência que a tecnologia digital promete proporcionar aos usuários. Diversos pesquisadores em cibercultura apontam para esse fascínio por transcender as supostas limitações corporais. Por exemplo, o cientista computacional Jaron Lanier fala que busca gnóstica em transcender a carne seria o emocional subtexto por trás da eufórica reação a cada novidade em informática no mercado e a cada website ou blog com frivolidades que é lançado. Lanier fala em uma “religião das máquinas” que seria o élan das pesquisas do Vale do Silício – sobre isso clique aqui.

Erick Felinto vai nomear este sujeito das ciberutopias como “sujeito pneumático”, uma forma de subjetividade que se pretende libertar dos limites do corpo, um self quase divino e de natureza espiritual (pneuma). Este sujeito pneumático teria as seguintes características: a comunicação total (como anjos incorpóreos vagando pelo ciberespaço sem barreiras para comunicar-se), por meio da “hipermediação que equivale à imediação das mídias digitais” e a mobilidade total – leia FELINTO, Erick “A Tecnoreligião e o Sujeito Pneumático”.

Essa consciência pneumática e livre dos constrangimentos corporais teria uma relação com o outro rarefeita e precária. Como destaca o filme Transcendence, o outro se converte em mera extensão de uma superinteligência, negando a individualidade e privacidade – a versão digital de Will Caster vai querer controlar, prever e suprir tudo não por ter se tornado maligno, mas por ter a liberdade plena de exercer a Vontade de Potência.

Sem as âncoras com o mundo real (finitude, temporalidade e senso de fragilidade corporal) a superinteligência perde as bases de toda ética e moral: a experiência corporal de extensão – onde termina o meu eu e onde começa o outro?

A grande virtude de Transcendence é a de ser uma fábula nietzschiana sobre o problema do Poder dentro da atual agenda tecnognóstica – a confluência entre Inteligência Artificial, neurociências e computação. A grande questão da futura onisciência e onipresença de corporações como Google e aquelas por trás do projeto da Internet das Coisas (sobre isso clique aqui) não é a do Poder vulgar em conquistar mais dinheiro e controle político: é o Poder pelo Poder, como jogo, vontade de potência em transcender os limites impostos pela ética e moral humana representado pela superação do próprio corpo.