terça-feira, 19 de junho de 2012

AS LIGAÇÕES DO ISLÃO AO NAZISMO



WEDNESDAY, JUNE 23, 2010

Os Nazis precisavam de estações de rádio para propagandear a ideologia em árabe para o mundo árabe. Aplicando grandes recursos nesta empresa, montaram estações de rádio como por exemplo: ” Berlin in Arabic”, “Voice of Free Arabism”, “The Arab Nation”, “Bari in Arabic” (emitido a partir do Sul de Itália), e “Athens in Arabic” (depois da ocupação alemã da Grécia). Rashid Ali, o derrotado do golpe de estado no Iraque, emitia nestas estações, mas a grande estrela da companhia era o próprio mufti de Jerusalém.

Na altura, os EUA mantinham uma activa diplomacia no Cairo, dirigida pelo embaixador Alexander C. Kirk e, depois, por S. Pinkney Tuck. Estes embaixadores reuniram tradutores habilidosos que escutavam as emissoras de propaganda Nazi para o mundo árabe e traduziam para inglês. E numa base semanal, a embaixada do Cairo enviava as transcrições para o Departamento de Estado em Washington. Os documentos circulavam pela OSS (agência que antecedeu a CIA) entre outras. Só em 1977, é que estes ficheiros foram desclassificados. Estes documentos atraíram a tenção de um académico chamado Jeffrey Herf que os analisou. E o que ele encontrou? A mais completa história das emissões de rádio dos Nazis e dos Fascistas italianos para o mundo árabe. Nada de semelhante se encontra em arquivo, quer na Alemanha quer na Itália ou em qualquer outro país europeu. Herf reconstruiu os discursos do mufti de Jerusalém e de outros muçulmanos colaboradores do regime nazi-fascista, e conclui que estes políticos árabes criaram um híbrido ideológico que servisse os interesses árabes. No fundo, adaptaram o Corão ao Mein Kampf de Hitler. Jeffrey Herf utilizou inclusivamente o termo “fusão”. 

Estes ideólogos pouco confortáveis com o conceito nazi da superioridade da raça, uma vez que eram tão arianos como as pedras da calçada, introduziram habilmente o argumento religioso para afirmarem a superioridade árabe e muçulmana. Nesta nova teoria racista, os judeus continuaram, como sempre, a ser considerados inferiores. 
Mas a partir daí os árabes, em vez de serem descendentes de uma raça também inferior, sentiam-se agora (ainda hoje é assim) descendentes de uma casta superior. Este novo anti-semitismo já não se aplicava nem aos árabes, nem aos turcos, nem aos persas, isto é, na prática a todo o mundo muçulmano – só se aplicava aos judeus. Ainda hoje o termo anti-semitismo é basicamente entendido como ódio aos judeus. Esta mutação é fundamental para compreendermos toda a situação no médio-oriente e na Europa que se está a islamizar rapidamente.

Em Novembro de 1942, o New York Times publicava um longo artigo intitulado “Nazis reassure Arabs – Antisemitism confined to Jews, Spokesman Explains”. Nesta altura, o mufti de Jerusalém e Rashid Ali, discutiam com a liderança nacional-socialista uma via alternativa de afrontar e denunciar os judeus – um ódio revisto que, ao contrário do tradicional ódio Nazi, nada tinha relacionado com a biologia, mas com as correntes ideológicas do Islão.

Os próprios Nazis sentiam-se fascinados pelo Islão. Depois da guerra, muitos fugiram para a Argentina e para o Chile onde puderam encontrar refúgio e protecção duradoura de políticos de extrema-direita, de generais e das hierarquias católica desses países. A fuga de Nazis para a América do Sul é um facto bem conhecido. Há livros, filmes e documentários sobre o assunto. Na Argentina a quantidade de Nazis era tal, que se passou a chamar aquele período do pós-guerra como o quarto Reich. O que é inacreditável é que pouca gente sabe que muitos Nazis fugiram também para os países árabes. Pelo menos aqui na Eurábia, este facto foi completamente “abafado”.

Mathias Kuntzel no livro, Jihad and Jew-Hatred, relembra-nos que, depois da guerra, o Egipto se tornou um El Dorado para velhos Nazis em fuga. Seguiram para os países árabes porque ofereciam uma melhor oportunidade para continuar a sua guerra sem fim contra os judeus, mesmo depois da derrota de Hitler e das forças do Eixo. Um dos principais amigos do mufti de Jerusalém foi Johann von Leers, ajudante de Goebbels no Ministério da Propaganda (Ministry of Public Enlightenment and Propaganda). Von Leers fugiu para o Egipto e reassumiu antigas funções. Trabalhou em propaganda política para Nasser, um entusiasta do nacional-socialismo, (fez parte de um grupo político pró-Nazi denominado Young Egypt Party mais conhecido por Camisas Verdes, por se terem inspirado Nos Camisas Negras de Mussolini) até aos anos 60. Von Leers foi bem mais do que um carreirista tendo-se convertido ao Islão. A proximidade ideológica do Islamismo e do Nazismo favoreceu e sua conversão.

Aribert Ferdinand Heim, um criminoso grotesco, trabalhou como médico anti-humano no campo de concentração de Mauthausen, conduzindo monstruosas experiências com prisioneiros. Este carniceiro também fugiu para o Egipto e também se converteu ao Islão. É irresistível para os Nazis! O homem estava numa viagem espiritual que começou com o Mein Kampf e acabou na Universidade islâmica de al Azhar (aquela onde Obama fez o indecente discurso) por se ter convertido ao Islão.

É pena que a comunicação social, em vez de atacar como se fosse um extremista de direita Geert Wilders, por demonstrar as ligações do Islão ao Nazismo, não trate de esclarecer a opinião pública sobre a natureza totalitária do Islamo-nazismo. Tudo o que escrevem sobre o islão como religião da paz, não passa de treta propagandística ao jeito de Goebbels. E ainda por cima dhimmi.

Afinal de contas, onde estão os Nazis?


A besta islâmica continua a atacar os Timorenses


Publicado por ombl em Fevereiro 15, 2012


A ser verdade é muito grave!

Outros
O conceito de “revolução permanente” islâmico e trotskista
Quem Apóia o Islão Alimenta Cobra



Olavo ainda continua enganado sobre os muçulmanos, ainda pensa que há diferença entre os radicais e os “moderados”.


ASSIM PENSAM E FALAM AS BESTAS MUÇULMANAS.

Publicado por ombl em Maio 24, 2012
Comapare-se com o que os Judeus  fazem. Fonte
Publicado em Islão | 2 Comentários »


WINSTON CHURCHILL SOBRE O ISLÃO

Publicado por ombl em Maio 22, 2012


Em  Inglês e a rever.
Outros: Canções dos criminosos muçulmanos  Jihadistas  ( Com muito menos se envenenavam os  nazis e foi o que foi)
Em Inglês – Pat Condell – Hello Saudi Arabia


Humor – Burca com esparguete.


O DEMONIO DO ISLÃO QUER AMEAÇAR TUDO E TODOS

Publicado por ombl em Junho 25, 2010


Servas da besta em acção.

As Ligações Do Islão Ao Nazismo (4)


List of Islamic Terror Attacks For the Past 2 Months

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31 DE MARÇO DE 1964 O DIA QUE O BRASIL NÃO VIROU CUBA!





- CANÇÃO DO EXÉRCITO



                          http://youtu.be/F2QmmzupR2M


- CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO



                                         http://youtu.be/ko5wpwb8WL0

Vídeo canção do expedicionário uma homenagem aos pracinhas da feb na campanha da Itália em 1944 onde a tropa brasileira teve sua glória e sua honra novamente estabelecida e devolveram ao seu povo o orgulho de pertencer a essa grandiosa pátria!!! BRASIL acima de tudo!!!


Lulla e seu sócio no tráfico, e outros crimes, como o roubo da refinaria da Petrobras com colares de Coca na dia da inauguração de uma estrada para transporte de cocaína para o Brasil (mundo) e ainda financiada pelo BNDS.                                                                                      



O tipico comunista




   

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ESQUERDA ACABOU COM AS POLICIAS!!!
Como que o governo do Estado do Pará acaba com a segurança pública?
E isso deve se repetir pelo Brasil todo.

1- Pagando aos delegados uns dos piores salários do Brasil;
2- Em 28 municípios do Pará não existe delegados;
3- Muitas regiões do estado tem um único delegado que é responsável por 5 municípios;
4- Em 19 municípios paraenses não existe sequer delegacias;
5- Varias delegacias tanto da capital como do interior, não oferecem as mínimas condições de trabalho, Estão caindo na cabeça das pessoas;
6- O governo ao invés de criar novas delegacias esta fechando as poucas que existem na periferia;
(ex. Telegrafo, Atalaia, Cabanagem, Aura); 
7- Jornada de trabalho excessiva;
8- Desvio de função quando os policias são obrigados a vigiar presos;
9- Falta de treinamento adequado na formação do policial;
10- Falta de politicas públicas para a diminuição da criminalidade;
As dez pragas que fazem a polícia pedir SOCORRO!!!!!!!!!!





A VOZ DO COMUNISMO: PSTU E PSOL, "SOCIALISTAS" DE SALÃO 
Entenda por que o PSTU e o PSOL não podem ser considerados partidos socialistas (???!!!), dado o seu apoio ao imperialismo segundo um esquerdista de carteirinha nuclear.




                                                   http://youtu.be/h9fehgQSaHw



“Dentre as afirmações do marxismo, algumas são inverificáveis; outras, puderam ser confrontadas com a experiência e foram pela experiência refutadas. Mas no marxismo, tanto as proposições inverificáveis, quanto as que foram refutadas pela experiência, funcionam como um sistema religioso. As críticas racionais e a contestação do marxismo pelos fatos, têm sido completamente inúteis em face da eficiência que o sistema tira de seu caráter religioso”

- Heraldo Barbuy em Marxismo e Religião.

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1 - A VERDADE SUFOCADA PELO MAU! (aqui)

2 - EU TE AMO MEU BRASIL!!!!
VIVA 31 DE MARÇO DE 1964! ! (aqui)

3 - QUEM SÃO OS AGRESSORES DOS GENERAIS IDOSOS (aqui)

4 - ESSA É UMA PEQUENA PARTE DA ELITE ESQUERDISTA QUE VOCÊ SUSTENTA! 
CONFIRA A EDIÇÃO REVISTA, APERFEIÇOADA E AMPLIADA DA LISTA DOS QUE ACHAM QUE MEXER COM O CHEFE SUPREMO É MEXER COM ELES (aqui)

5 - ESQUERDISMO É UMA DOENÇA MENTAL GRAVE? (AQUI) 

6 - O QUE É O MARXISMO CULTURAL? (aqui)

7 - QUEM FOI O PRIMEIRO ESQUERDISTA? (aqui)


8 - BRASIL AMA APAIXONADAMENTE BANDIDOS
Não concordo com certas igrejas, mas o brasileiro admira com amor e fé cega o:
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Esquerdismo/Socialismo/Direitismo/Ateísmo/Obanistas/Islamismo/Humanismo/Progressismo e "militontos" de todas as matizes, assim como, todas as tralhas do mau, e esses assassinos tão amados, roubam e matam com crueldade absurda - sem nenhum consentimento das vítimas
O PT ESTÁ ISLAMIZANDO O BRASIL  (aqui)  


9 - BOLSONARO: “A MINORIA TEM QUE SE CURVAR!” (aqui)

10 - ASSASSINA FIGARISTA!!! (aqui)

11 - O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA
Na linha de frente: a história da primeira tropa a lutar na Itália (AQUI)

12 - FORO DE SÃO PAULO - A TRAMA MUNDIAL DO CRIME!!! (aqui)

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1 - FACES DO ISLÃ!!! "Por Osvaldo Aires" (clique aqui)

2 - O QUE É ISLAMOFOBIA (clique aqui)
"como o texto foi traduzido tem algumas pequenas falhas"
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3 - ISLÃ A RELIGIÃO DA PAZ? (clique aqui)
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4 - A FARSA DO VITIMISMO AFRO-DESCENDENTE (clique aqui)
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5 - PARA QUE SERVEM OS MILITARES? (AQUI)

6 - QUEM ROUBOU A CULTURA DOS EUA?! (clique aqui)
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7 - INICIA-SE PLANEJAMENTO PARA O CALIFADO ISLÂMICO!
Metas ganharam aceleração quando governo de Obama legitimou lei muçulmana para proibir críticas  (clique aqui)
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8 - AS LIGAÇÕES DO ISLÃO AO NAZISMO (clique aqui)
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9 - VOCÊ SABE QUEM É BARACK HUSSEIN OBAMA? (clique aqui)
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10 - ISRAEL E O SEU VIZINHO MAIS CIVILIZADO: O LÍBANO. E POR QUE? (clique aqui)
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11 - VOCÊ SABE O QUE É A SHARIA? (clique aqui)
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12 - SERÁ O NAZISMO DE EXTREMA-DIREITA? (clique aqui)
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13 - A SEMPRE PERSEGUIÇÃO HISTÓRICA CONTRA ISRAEL!!!!
Charges postadas no PSTU esquerdistas que lógico que se acham ainda mais HUMANOS que todos os HUMANOS esquerdistas juntos – e pregam a cartilha da destruição de Israel: (aqui)
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14 - DIRIGENTE DO PC DO B ESCREVE ARTIGO ANTISSEMITA, DILMA E DE HADDAD, SE CALAM (aqui)
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15 DESTRUIÇÃO DE ISRAEL – PSTU PEDE FIM DO PAÍS (aqui)
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16 - POLÍCIA INGLESA PRENDE GANGUE MUÇULMANA DE ESTUPRADORES DE MENORES INGLESAS (aqui)
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17 - INICIA-SE PLANEJAMENTO PARA O CALIFADO ISLÂMICO!
Metas ganharam aceleração quando governo de Obama legitimou lei muçulmana para proibir críticas (aqui)
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18 - NÃO É ROUBANDO A PALESTINA, É COMPRANDO ISRAEL (aqui)
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19 - QUEM SÃO OS PROGRESSISTAS OU HUMANISTAS?  (aqui)
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20 - FUJAM DO MUNDO MELHOR (aqui)
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21 - A RIQUEZA SEM CULPA (aqui)

22 - PARÁBOLA DO TALENTO (aqui)
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23 - PEQUENO DICIONÁRIO ILUSTRADO DA NOVILÍNGUA LULLISTA!
(EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA ─ 140 VERBETES) (aqui)

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MEU NOME NÃO É JOHNNIE


Samuel e Gabriel Lana: vendas ainda crescem

Rapazes mineiros criadores da marca de cachaça que irritou o gigante Johnnie Walker planejam os próximos passos da João Andante

03 de junho de 2012 | 3h 10
van Marsiglia - O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Diz que o nome do município está bem explicadinho no "monumento". É assim que o povo chama a singela estátua de duas velhas a fiar em cima de um pedestal de mármore amarronzado na praça central. Quando outros bandeirantes percorreram os caminhos desbravados por Fernão Dias atropelando os índios cataguases que habitavam a região de Minas Gerais, por onde marcharam foram dando nome a diferentes localidades - Passa Vinte, Passa Trinta, Passa Quatro. Em Passa Tempo, vilarejo a 148 km de onde está hoje Belo Horizonte, os rudes caminhantes paravam para descansar diante das senhoras sempre a tricotar no alpendre de casa. Aos que tentavam puxar prosa perguntando o que faziam ali, davam de ombros: "Nada não, sô. Passano o tempo". Pois a "cidade aconchego", como seus pouco mais de 8 mil habitantes atuais gostam de chamar, anda fazendo barulho por causa de uma cachaça - produzida, quase que de brincadeira, ali.
João Andante é o nome da caninha que subiu à cabeça de uma das maiores distribuidores de uísque mundiais e provocou uma ressaca inesperada nos quatro rapazes de Belo Horizonte que a inventaram. A Diageo Brands, holding britânica detentora dos direitos da marca Johnnie Walker, acusou de plágio os marvados fabricantes da pinga mineira. E a reputação da danada, que até então perambulava exclusivamente por dois ou três botecos da Savassi, o bairro boêmio de Belo Horizonte, ganhou os quatro cantos do País, primeiro via redes sociais, depois nos cadernos de economia e negócios.

Para entender a história é preciso retroceder ao ano de 2003, quando os gêmeos Gabriel e Mateus Lana e o colega de classe Gabriel Silva preparavam o trabalho de conclusão de curso da escola técnica de formação gerencial do Sebrae, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Os três tinham de 16 para 17 anos e receberam a tarefa de criar uma marca e desenvolvê-la em todas as etapas do negócio.
"Enquanto nossos colegas bolavam redes de shopping center ou montadoras de automóvel, a gente decidiu que queria uma coisa mais simples", conta Gabriel Lana. Chegaram a pensar em um projeto de padaria, mas acabaram optando por uma marca de cachaça por causa de um primo que tinha contatos em alambiques de Presidente Bernardes. O município da Zona da Mata mineira, a 187 km da capital, organiza anualmente um Festival da Cana, já em sua 29ª edição. E o tal primo, Rafael Vidigal, então com 24 anos, era o único dos quatro com alguma experiência em levantamento de copinhos do destilado.






Para deixar claro aos professores seu empenho no exercício, o quarteto registrou a branquinha no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Como os estudantes eram menores de idade, a patente foi pedida em nome do pai dos gêmeos, seu Joel, que ainda pingou R$ 600 para custear a burocracia. Naquele momento, os empreendedores mirins - que após a formatura decidiram produzir a bebida de verdade para animar as festas e vendê-la aos amigos - nem suspeitavam que o registro salvaria a pele deles na Justiça. Temor que ainda existe e talvez explique a espécie de amnésia alcoólica que os acomete quando perguntados sobre as exatas circunstâncias em que o nome surgiu. "Cada um tem uma história, até o Rafa, que nem estava presente quando a gente escolheu", desconversa Gabriel.
Eles contam que o conceito foi destilado em parceria com a agência júnior de comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), também composta por estudantes. O "andante" do nome seria um mix de sertanejo com caixeiro-viajante, que traz produtos da roça para a cidade grande. Em vez de paródia brasuca de John Walker, de cuja mercearia em Ayrishire saíram, ainda no século 19, as primeiras garrafas do cultuado uísque escocês, a inspiração estaria no prosaico Jeca Tatu, de Monteiro Lobato. E no andarilho mineiro Juquinha da Serra, que vagava pela região da Serra do Cipó e lá ganhou uma estátua - até agora imóvel, ao contrário do gigante de pedra que sai andando naquela propaganda que diz "keep walking".
Além disso, reforçam os meninos, a figura impressa na garrafa teria sido copiada do quadro Don Quixote, pintado por Pablo Picasso em 1955. "Uma imagem de domínio público", ressalta outro Gabriel, o Silva: "A cabeça é igualzinha, a espada virou um pedaço de pau e o escudo, uma trouxinha". Uma argumentação, portanto, na linha no copyleft, o movimento mundial que questiona as leis de direito autoral em nome da criatividade e do sample de ideias. Uma coisa, assim, mais para Gilberto Gil e Juca Ferreira que para Ana de Hollanda.
Obviamente que os advogados da marca centenária, avaliada em US$ 3,5 bi pela consultoria britânica Interbrand, não acharam graça na brincadeira. O que fica evidente nos termos da notificação extrajudicial entregue aos jovens cavalheiros andantes: "A marca padece do requisito da distintividade, sendo certo que, na mente do consumidor, a lembrança do signo da suplicante confunde-se com o sinal da suplicada. Resta evidente o intuito da suplicada de ficar à sombra da marca suplicante, tentando usurpar para si a clientela, como fazem todos os mal-intencionados", diz a petição, em supliciante vocabulário jurídico. Por perrengue semelhante passou a tradicional cachaça Havana, de Salinas (MG), que mudou de nome para Anísio Santiago até vencer uma disputa judicial com a norte-americana Havana Club.
"No início fiquei bem assustado", lembra Mateus. "Foi um documento um pouco intimidador, do maior escritório de direito do Brasil nessa área. Mas após a primeira conversa com nosso advogado fiquei mais tranquilo. Ele explicou que era uma estratégia para tentar nos fazer desistir da marca, mas que estávamos protegidos pela autorização do Inpi." A dor de cabeça foi se transformando em bom humor à medida que o caso se tornou público e as vendas da João Andante cresceram em ritmo galopante. Das cerca de 50 unidades mensais que engarrafavam e etiquetavam uma a uma no apartamento de um deles (a cachaça vinha de um alambique terceirizado), a produção saltou para 200 e eles tiveram que escolher outro fornecedor, que também engarrafasse a bebida. Além disso, contrataram outro amigo, Samuel Neves, como gerente comercial.
Hoje, com um caprichado site na internet e perfis no Twitter e no Facebook, uma média de 900 garrafas/mês de João Andante percorre as rodovias MG 270 e BR 381, de Passa Tempo a Belo Horizonte e, de lá, é despachada para cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Cada uma é vendida a R$ 40, mas o preço em algumas praças pode chegar a R$ 80 - o mesmo de uma garrafa de Johnnie Walker Red Label.
Com o faturamento em alta, os rapazes já pensam em diversificar seu branding. "Adoraria revender produtos típicos como o rocambole de Lagoa Dourada ou o queijo da Serra da Canastra com a etiqueta João Andante", sonha Gabriel Lana.
Na Diageo, que dá seu grande salto no mercado brasileiro ao adquirir a Ypióca por R$ 900 milhões, ninguém mais quer falar no primo pobre do Johnnie Walker. A assessoria da holding admite que a confusão gerou "degaste interno" e sugere que a queixa encaminhada ao Inpi, se rejeitada, não deverá virar ação judicial. Com a cachaça passando a ser declarada "produto genuinamente brasileiro", em troca do reconhecimento do uísque de milho como americano, no acordo bilateral assinado pela presidente Dilma Rousseff na última visita aos EUA, o céu passa a ser o limite para grandes produtores da bebida. "Foi assim que o rum cubano e a tequila mexicana deram um salto no mercado internacional", diz o paulista Leandro Batista, de 32 anos, somellier de cachaça do restaurante Mocotó.
Para Leandro, que degustou a João Andante a pedido do Aliás, a pinga envelhecida em barris de carvalho e umburana pelos jovens mineiros é "de mediana para boa", mas não chega aos pés de suas favoritas: a mineira Bodocó, de Betim, a gaúcha Weberhaus, de Ivoti, e a paraibana Serra Limpa, de Duas Estradas. No problem para Mateus, Rafael e os Gabriéis, que garantem não se embriagar com o sucesso.


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- A PELEJA DO POBRE JOÃO ANDANTE COM O NOBRE JOHNNIE WALKER (AQUI)

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