sábado, 25 de outubro de 2014

TOCANTINS CONTRATOU MÉDICOS CUBANOS EM 1998


Mas eles recebiam o salário de R$ 2000,00 diretamente do governo e só podiam vir ao Brasil depois de terem seus diplomas validados por aqui. Tudo foi feito para atender à formação do recém criado estado de Tocantins. Uma situação bem diferente da atual. Infelizmente, apesar de uma iniciativa muito boa, a convenção foi revogada em 1999.
Dos cerca de 140 cubanos contratados, 34 fizeram o Revalida e continuam atuando no Estado.

25 de agosto de 2013 | 14h 00
Carlos Eduardo Entini
A vinda de médicos cubanos não é novidade no Brasl. Em 1998, o atual governador Siqueira Campos, na época governador do extinto PFL e cumprindo seu segundo mandato, fechou acordo com Cuba para a transferência de médicos.

Na época, a vinda dos médicos estrangeiros ao Brasil foi sustentada pela Convenção Regional sobre o Reconhecimento de Estudos, Títulos e Diplomas de Ensino Superior na América Latina e no Caribe, de 1974. O tratado pretendia “assegurar a maior mobilidade de professores, estudantes, pesquisadores e profissionais dentro do quadro da região”, a fim de evitar a emigração de talentos para a “países altamente industrializados'. Validado pelo Congresso Nacionalem 1977, a Convenção foi revogada em 1999.

Contactado para relembrar a experiência pioneira, agora repetida pelo governo federal, o governador Siqueira Campos não respondeu ao Estadão Acervo.

O resultado da chegada dos médicos foi imediato. O recém-criado Estado de Tocantins que contava na época com 17 hospitais, ampliou a capacidade de atendimento para mais de 2.600 leitos, antes tinha disponível menos de uma centena.
Não se sabe o número exato de médicos cubanos que desembarcaram em Tocantins, porque não foram registrados no CRM. O Conselho estima que foram 140. O que se pode afirmar, ainda segundo o CRM, é que 34 médicos cubanos conseguiram revalidar seus diplomas e estão atuando regularmente em Tocantins. Hoje eles atuam tanto na rede pública de saúde como na privada. Um deles, o cirurgião geral Pedro Manuel Gonzalez Cuellar, é conselheiro do CRM de Tocantins.

A maioria dos médicos cubanos atuou no interior do Estado, até 2005 quando tiveram que deixar o País. O Ministério Público do Trabalho entrou com ação argumentando que os municípios estavam pagando profissionais sem o devido registro de trabalho. O CRM de Tocantins também pressionou “passamos uma recomendação para todos os diretores médicos dos hospitais falando que não poderiam deixar essas pessoas trabalhando”, explicou Nemésio Tomasella, presidente do Conselho.
A decisão da retirada dos médicos causou surpresa para o ex-governador Marcelo Miranda. Para ele foi um momento muito difícil, porque os médicos “estavam bem presentes no interior”. Imediatamente o governo teve que fazer contratos e abrir concurso para preencher as vagas.
A retirada dos cubanos foi cumprida imediatamente. Tanto que os médicos deixaram as cidades que atuavam e foram para Palmas até com os móveis. Como não tinham onde deixá-los, colocaram tudo na porta do hotel, relembra Marcelo Miranda.
O maior peso da decisão caiu sobre Eduardo Medrado, o secretário de Saúde de Tocantins no governo Siqueira Campos. O CRM moveu contra ele 22 processos éticos profissionais. Foi condenado cinco vezes, duas com censura pública e três suspensões por 30 dias da atividade médica. Reticente em falar com a reportagem do Estadão Acervo contou que “pagou um preço alto” pela ida dos médicos cubanos. 

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A CAPA DE VEJA – Ou: Se Dilma for reeleita, o presidente do Brasil acabará sendo Michel Temer. Ou: Além de dizer que a governanta sabia da roubalheira na Petrobras, doleiro diz que pode ajudar polícia a identificar contas secretas do PT no exterior. Parece que a casa caiu!


24/10/201 às 6:19
O governo segurou dados negativos sobre o Ideb, a miséria e a arrecadação, entre outros, porque teme que eles possam prejudicar a votação da candidata do PT à reeleição. Já é um escândalo porque o estado brasileiro não pertence ao partido. Ao jornalismo não cabe nem retardar nem apressar a publicação de uma reportagem em razão do calendário eleitoral. A boa imprensa se interessa por fatos e disputa, quando muito, leitores, ouvintes, internautas, telespectadores. Na terça-feira passada — há três dias, portanto —, o doleiro Alberto Youssef, preso pela Operação Lava Jato, deu um depoimento estarrecedor à Polícia Federal e ao Ministério Público. A revista VEJA sabe o que ele disse e cumpre a sua missão: dividir a informação com os leitores. Se, em razão disso, pessoas mudarão de voto ou se tornarão ainda mais convictas do que antes de sua opção, eis uma questão que não diz respeito à revista — afinal, ela não disputa o poder. E o que disse Youssef, como revela VEJA, numa reportagem de oito páginas? Que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sabiam da roubalheira que havia na Petrobras.
Mais: Youssef se prontificou a ajudar a Polícia a chegar a contas secretas do PT no exterior. Segundo as pesquisas, Dilma poderá ser reeleita presidente no domingo. Se isso acontecer e se Youssef fornecer elementos que provem que a presidente tinha conhecimento das falcatruas, é certo como a luz do dia que ela será deposta por um processo de impeachment. Não é assim porque eu quero. É o que estabelece a Lei 1.079, com base na qual a Câmara acatou o processo de impeachment contra Collor e que acabou resultando na sua renúncia. O petrolão já é o maior escândalo da história brasileira e supera o mensalão.
O diálogo que expõe a bomba capaz de mandar boa parte do petismo pelos ares é este:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.
— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.
Youssef diz ter elementos para provar o que diz — e, em seu próprio benefício, é bom que tenha, ou não contará com as vantagens da delação premiada e ainda poderá ter a sua pena agravada. A sua lista de políticos implicados no esquema já saltou, atenção, de 30 para 50. Agora, aparece de forma clara, explícita, em seu depoimento, a atuação de José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras durante o califado de Lula e em parte do governo Dilma. Entre outros mimos, ele revela que Gabrielli o chamou para pagar um cala-boca de R$ 1 milhão a uma agência de publicidade que participava do pagamento ilegal a políticos. Nota: Youssef já contou à PF que pagava pensão mensal a membros da base aliada, a pedido do PT, que variavam de R$ 100 mil a R$ 150 mil.
Pessoas que conhecem as denúncias de Youssef asseguram que João Vaccari Neto — conselheiro de Itaipu, tesoureiro do PT e um dos coordenadores da campanha de Dilma — será fulminado pelas denúncias. O doleiro afirma dispor de provas das transações com Vaccari. Elas compõem o seu formidável arquivo de mais de 10 mil notas fiscais, que servem para rastrear as transações criminosas.

Contas no exterior
É nesse arquivo de Youssef que se encontram, segundo ele, os elementos para que a Polícia Federal possa localizar contas secretas do PT em bancos estrangeiros, que o partido sempre negou ter, é claro. Até porque é proibido. A propósito: o papel de um doleiro é justamente fazer chegar, em dólar, ao exterior os recursos roubados, no Brasil, repatriando-os depois quando necessário.
Por que VEJA não revelou isso antes? Porque Youssef só depôs na terça-feira. A revista antecipou a edição só para criar um fato eleitoral? É uma acusação feita por pistoleiros: VEJA publicou uma edição na sexta-feira anterior ao primeiro turno e já tinha planejada e anunciada uma edição na sexta-feira anterior ao segundo turno. Mas que se note: ainda que o tivesse feito, a decisão seria justificada. Ou existe alguém com disposição para defender a tese de que vota melhor quem vota no escuro?
Quanto ao risco de impeachment caso Dilma seja reeleita, vamos ser claros: trata-se apenas da legislação vigente no Brasil desde 10 de abril de 1950, que é a data da Lei 1.079, que define os crimes de responsabilidade e estabelece a forma do processo. Valia para Collor. Vale para Dilma. Se Youssef estiver falando a verdade — num processo de delação premiada — e se Dilma for reeleita, ela será deposta. Se a denúncia alcançar também seu vice, Michel Temer, realizam-se novas eleições diretas 90 dias depois do último impedimento se não tiver transcorrido ainda metade do mandato. Se os impedimentos ocorrerem nos dois anos finais, aí o Congresso tem 90 dias para eleger o titular do Executivo que concluirá o período.
Informado, o eleitor certamente decide melhor. A VEJA já está nas bancas.
Texto publicado originalmente às 4h25
Por Reinaldo Azevedo

O DEPOIMENTO COMPLETO DO DOLEIRO YOUSSEF EM QUE ELE DIZ QUE LULA LOTEOU A PETROBRAS

Candidatos e entidades repudiam depredação do prédio da Editora Abril

“Assistimos ontem e hoje a um atentado contra a democracia, contra a liberdade de expressão", afirmou o tucano Aécio Neves

Vandalismo e depredação que atingiram a Revista Veja
Vandalismo e depredação que atingiram a Revista Veja (VEJA.com)
Os dois candidatos à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) repudiaram neste sábado o vandalismo praticado contra a sede da Editora Abril, que edita VEJA, na noite de sexta-feira, em São Paulo. Um grupo de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar, despejou lixo em frente ao prédio e pichou muros. Três pessoas foram detidas, segundo boletim de ocorrência registrado no 14º Distrito Policial de Pinheiros. As pichações foram assinadas pela União Juventude Socialista (UJS), ligada ao PCdoB. Em sua edição desta semana, VEJA revela depoimento prestado na última terça-feira pelo doleiro Alberto Youssef, que atuava como banco clandestino do petrolão, em que ele implica a presidente e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, no esquema de corrupção.
No último ato público antes da votação deste domingo, Aécio Neves visitou o túmulo do avô, Tancredo Neves, na cidade histórica de São João Del Rei, em Minas Gerais. Defendeu a liberdade de imprensa e condenou os atos de vandalismo contra a sede da Editora Abril. “Assistimos ontem e hoje a um atentado contra a democracia, contra a liberdade de expressão, o que já é uma marca extremamente preocupante dos nossos adversários. Ao tentar invadir e depredar a fachada de um importante veículo de comunicação, os manifestantes não atingem aquele veículo. Atingem o que temos de mais valioso, que é a liberdade de expressão no Brasil, a liberdade de imprensa. A democracia vive disso, das manifestações. E as contrárias devem ser respeitadas. O alvo foi errado, porque o que a VEJA e outros veículos de comunicação fazem é comunicar. Eles são os vasos transmissores das informações e ao tentar proibir a veiculação dessa revista, há uma demonstração clara do Partido dos Trabalhadores de seu descompromisso com a democracia e com a liberdade de expressão”, disse o candidato. “É um atentado que deve receber o repúdio de todos os brasileiros da forma mais veemente possível. E uma boa forma de demonstrar esse repúdio é indo às urnas amanhã para valorizar a democracia e apontar um novo caminho para o Brasil”, completou. O tucano ainda afirmou que, se eleito, atuará em favor da liberdade de imprensa.

No Twitter, Orlando Silva elogia ataque ao prédio da Editora Abril

Um dia depois de gastar mais de três minutos de sua propaganda eleitoral para atacar VEJA, a presidente Dilma Rousseff comentou o ataque à sede da Abril. “Eu lamento qualquer ato de vandalismo. Não concordo. Repúdio formas de violência. Isso é uma bárbarie. Deve ser coibido. Nós só podemos aceitar um padrão de discussão que seja pacífico, com argumentos, que defenda posições e que não ataque uns aos outros. Não se cria um país civilizado e democrático dessa forma”, comentou a presidente. Enquanto isso, no Twitter, Orlando Silva, ex-ministro de Dilma eleito deputado federal pelo PCdoB, postou mensagem de apoio aos vândalos da UJS. Afirmou sentir "orgulho" da depredação promovida pelo grupo. Em 2011, Orlando Silva foi defenestrado do comando do Esporte após VEJA revelar a existência de um esquema organizado pelo PCdoB na pasta para desviar dinheiro público usando ONGs amigas como fachada. O então ministro foi apontado como mentor e beneficiário dessa engrenagem. 
Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) afirmou em nota que “repudia veementemente os ataques”. "A Abert acompanha com preocupação episódios como o de ontem à noite, pois a entidade considera grave qualquer ato de intimidação à liberdade de imprensa. A Abert lembra que a Declaração de Chapultepec, da qual o Brasil é signatário, aponta uma imprensa livre ‘como uma condição fundamental para que as sociedades resolvam os seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam sua liberdade’”.
Em entrevista à Rede Globo, o presidente da OAB, Marcos Vinícus Coelho, afirmou: "Nesse momento entendemos que o principal é termos a maturidade institucional para preservarmos a democracia brasileira". Já Alberto Rollo, presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-SP, afirmou ao site de VEJA: "Os ataques ao prédio da Editora Abril são beligerantes e não combinam com o exercício da democracia que teremos amanhã. O grupo não está contribuindo para a democracia no Brasil".



  
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