terça-feira, 10 de novembro de 2015

Lições de Mauro Iasi Por Olavo de Carvalho


Quando me perguntam se alguém é comunista por burrice ou por maldade, respondo que é por uma união indissolúvel das duas coisas
Como o rótulo de “intelectual de esquerda” já esteve associado a escritores do porte de um Álvaro Lins e de um Sérgio Milliet, é bom advertir que, usado hoje em dia, ele só guarda com o seu objeto a relação distante de um ser vivo com a sua miniatura de plástico. 
Nesse sentido, o sr. Mauro Luís Iasi corresponde aproximadamente àquilo que, nos meios comunopetistas, se entende por esse termo na atualidade.
Não lhe faltam, com efeito, os traços essenciais que definem o tipo: um cargo acadêmico, o total desconhecimento dos assuntos em que pontifica e a presunção de superioridade moral, quando não intelectual.
Até pouco tempo atrás, ele não passava de um objeto de consumo interno dos círculos esquerdistas, mas recentemente alcançou notoriedade mais ampla, não mediante algum feito literário ou científico, mas graças à sua proposta singela de matar todos os direitistas.
Como alguns deles lhe respondessem que seria melhor aplicar esse remédio a ele mesmo, ele imediatamente considerou isso uma prova a mais da típica truculência direitista em confronto com o arraigado pacifismo humanista da esquerda, sem nem sequer ponderar a diferença entre os coeficientes de truculência requeridos para matar um só e para matar todos.
Com aqueles ares de inocência ofendida sem os quais é muito difícil subir na vida hoje em dia, ele explicou ainda que foi muitíssimo mal interpretado, que seu desejo de matar não era nada disso, mas uma simples metáfora poética extraída de um texto de Bertolt Brecht, no qual um proletário enragé, discutindo com um burguês, demonstra que matá-lo é apenas uma questão de justiça.
“Para aqueles que não são muito afeitos a poemas e outras manifestações da alma humana, -- escreve o sr. Iasi, com infinita piedade pelos pobres ignorantes -- é bom explicar que não se trata de uma pessoa e outra conversando, muito menos uma posição pessoal. É uma metáfora de um encontro de classes numa situação dramática, na qual a classe dominante se encontra diante da possibilidade de ser julgada por aqueles que sempre explorou e dominou.”
O estilo é o homem. Desde logo, no trecho citado o que o proletário sugere não é apenas “julgar” a burguesia, isto é, emitir uma opinião sobre ela, mas sim executá-la, mandá-la para o outro mundo. A versão eufemística do sr. Iasi não consegue camuflar o sentido patente do texto. Diante do burguês que se afirma um homem bom e justo, o revolucionário promete:
“Em consideração aos seus méritos e boas qualidades, poremos você diante de um bom muro, atiraremos em você com uma boa bala de um bom revólver e enterraremos você com uma boa pá numa boa terra.”
O revolucionário promete não apenas matar o burguês, mas humilhá-lo post mortem fazendo chacota do seu cadáver. O sr. Iasi confessa que conheceu o poema de Brecht só pela citação que encontrou  num livro de Slavoj Zizek, mas quem leu as obras do dramaturgo sabe que esse tipo de humorismo sardônico voltado contra as vítimas da violência estatal comunista era um dos traços mais característicos do estilo brechtiano de escrever e de ser. Brecht não só aplaudiu entusiasticamente as tropas soviéticas que afogaram num banho de sangue a rebelião popular berlinense de 1953, mas, quando alguém alegou que os condenados nos famosos Processos de Moscou eram inocentes, ele respondeu: “Se eram inocentes, tanto mais mereciam ser fuzilados.”
A ironia macabra não era força de expressão. Para a mentalidade comunista, a culpa ou inocência pessoais do acusado eram, de fato, detalhes menores em comparação com a oportunidade áurea de afirmar, mediante a prepotência da execução arbitrária, a autoridade suprema da Revolução, que não devia satisfações a ninguém senão a si mesma.
A metáfora, se o fosse, não era muito metafórica. Citar Brecht no contexto de um apelo à radicalização da luta esquerdista não é de maneira alguma um adorno literário inocente: é sugerir que os comunistas façam aquilo que Brecht os ensinava a fazer e que aliás eles sempre fizeram.
Mas, para piorar um pouco as coisas, não é uma metáfora. Metáfora é quando uma coisa significa outra coisa, por exemplo o leão significa o Sol ou o Sol significa o rei. Entre o signo e o significado há  uma diferença de espécie. Quando o sr. Iasi explica que “não se trata de uma pessoa e outra conversando, muito menos uma posição pessoal” e sim de “uma metáfora de um encontro de classes numa situação dramática”, ele só prova que não sabe o que é metáfora.
Na figura de linguagem que ele emprega, o proletário e o burguês não significam coisas de outras espécies, mas sim as espécies respectivas a que eles realmente pertencem: o proletário significa o proletariado, o burguês a burguesia. Isso não é uma metáfora de maneira alguma, é uma metonímia – não uma relação analógica entre coisas especificamente distintas, mas a relação lógica entre a parte e o todo. O sentido do trecho citado não é portanto o de uma ameaça de homicídio, mas de genocídio: não é este proletário que deve matar este burguês em particular, mas o proletariado como um todo que deve exterminar a burguesia inteira.
Já é uma palhaçada deprimente que um sujeito que ignora a distinção elementar entre metáfora e metonímia pose de grande conhecedor da literatura e se dirija aos seus leitores como a um bando de iletrados que “não são muito afeitos a poemas”. Porém mais grotesco ainda é que, ao tentar dar à sua convocação truculenta os ares inofensivos de uma “metáfora poética”, ele não percebesse que, com a ajuda de Brecht, estava confessando seu desejo de saltar da escala do homicídio para a do genocídio.
Raramente uma tentativa de fazer-se de coitadinho  resultou tão flagrantemente numa confissão de culpa ampliada. Por isso é que, quando me perguntam se alguém é comunista por burrice ou por maldade, respondo que é por uma união indissolúvel das duas coisas. Nada emburrece mais do que o esforço contínuo de camuflar a própria maldade sob um travesti de inocência ofendida. E ninguém se dedica a esse esforço com mais persistência do que os comunistas.


Mauro Iasi, candidato à presidência em 2014 pelo PCB

COMUNISTA SEMPRE QUERENDO MATAR
Mauro Iasi (PCB) defende em público o assassinato de Conservadores.
Posted by Osvaldo Aires Bade on Domingo, 15 de novembro de 2015


Publicado em 18 de out de 2015

Quando dizemos que comunistas são todos uns sanguinários, sempre se levanta um vermelho para questionar, mas olha ai mais uma prova disso!
Quando Levy Fidelix falou que aparelho excretor não reproduz, foram os comunistas que o processaram acusando-o de discurso de ódio, agora eu pergunto: pregar o fuzilamento de todos os conservadores é o que? mensagem de amor é que não é
!

REINALDO AZEVEDO ESCULHACHA MAURO IASI

REINALDO AZEVEDO ESCULHACHA MAURO IASI
Lições de Mauro Iasi Por Olavo de Carvalho http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com/2015/11/licoes-de-mauro-iasi-por-olavo-de.html.
Posted by Osvaldo Aires Bade on Domingo, 15 de novembro de 2015

Eis o poema de Brecht na íntegra, basta percebermos que ele cita claramente o final do poema direcionado aos conservadores e a direita. Ele poderia ter citado todo poema, mas ele quis deixar claro a repulsa que ele tem de pessoas que pensam diferente dele, usem a desculpa que quiser, Iasi foi um cretino e um covarde, porque não aguentou 1 dia de Facebook "flameado", pra quem quer fazer revolução, está muito frouxo.



Algumas perguntas a um "homem bom"
Bom, mas para que?
que sobre a casa sai também
Sim, não és venal, mas o ralo Não é venal.
Mas, o que disseste?
Nunca renegas o que disseste. És de boa fé, dás a tua opinião.
Não olhas aos teus interesses.
Que opinião? Toma coragem contra quem? És cheio de sabedoria Pra quem?
Escuta pois: nós sabemos
Aos de quem olhas? És um bom amigo. Sê-lo-ás do bom povo?


Uma boa pá debaixo de terra boa.



que és nosso inimigo. Por isso vamos
Encostar-te a paredão. Mas em consideração
dos teus méritos e das tuas boas qualidades
Escolhemos um bom paredão e vamos fuzilar-te com
Boas balas atiradas por bons fuzis e enterrar-te com
Uma boa pá debaixo de terra boa.

PCB DIZ QUE VAI FUZILAR A DIREITA

PCB DIZ QUE VAI FUZILAR A DIREITA
Lições de Mauro Iasi Por Olavo de Carvalho .
Posted by Osvaldo Aires Bade on Domingo, 15 de novembro de 2015

Publicado em 18 de out de 2015



Mauro Iasi defende em público fuzilamento de todos os conservadores, em consonância com sua audiência de milhares de pessoas. Comentários de Olavo de Carvalho sobre o Marxismo... Que país democrático e sério conceberia um discurso desses sem se sentir no mínimo ameaçado e não colocaria a polícia federal na cola desse cara? A direita no Brasil se resume a manifestações populares. Não existe nem mesmo um partido de direita realmente efetivo, e se não bastasse, a classe intelectual está saturada de ideologias anti conservadoras, e quando alguém se dispõe a discordar desses palhaços, a primeira coisa q eles fazem é incitar o paredão relembrando as 100 milhões de vítimas do socialismo???

Olha o tamanho de Israel


Olha o tamanho de Israel(vermelho) no meio dos árabes(verde). Em Tel Aviv, há 700 mil muçulmanos nas universidades....
Posted by Osvaldo Aires Bade on Terça, 10 de novembro de 2015



- ISRAEL FOREVER!!! (aqui)

- Lista de mesquitas em Israel (aqui)

CONTRA O COMUNISMO ONTEM E HOJE: Com professor e filósofo Olavo de Carvalho, o jornalista Paulo E. Martins, Bene Barbosa e o Deputado Federal Jair Messias Bolsonaro



Transmitido ao vivo em 31 de mar de 2015

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Lavagem de dinheiro e as “pedaladas” de Sergio Moro!



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Por Cezar de Lima
No último mês, o assunto que ficou em evidência no noticiário dizia respeito ao parecer do TCU que reprovou as contas do Executivo Federal devido às denominadas “pedaladas fiscais”.
Entretanto, na última semana, o Juiz Sergio Moro, ao proferir sentença no caso da Operação “Lava Jato”, condenou o ex-assessor parlamentar (Ivan Vernon) do então deputado federal Pedro Correa, pelo crime de lavagem de dinheiro, utilizando como fundamento a contraditória tese da ‘cegueira deliberada’ que se equipara ao dolo eventual.
Apenas para entendermos o contexto, o Ministério Público Federal apontou o ex-deputado federal Sr. Pedro Correa, líder do Partido Progressista, como o responsável por repassar a propina para o partido, estimada em cerca de R$ 40.700.000,00 entre 2004 e 2014. Além do mais, tais valores teriam sido introduzidos na economia com aparência lícita (lavagem de dinheiro).
Para dissimular o valor da corrupção, Pedro Correa depositava parte do dinheiro em contas bancárias de terceiro, como fez com o seu chefe de gabinete Ivan Vernon.
Assim, determinou o Juiz Sérgio Moro (fl. 83):
“Como adiantado, Ivan Vernon não foi denunciado pelo crime de corrupção, mas por lavagem. Entendo que agiu dolosamente ao ceder sua conta para que Pedro Correa pudesse receber valores decorrentes do esquema criminoso da Petrobrás. Era um assessor de confiança de Pedro Correa. É possível que não tivesse conhecimento de detalhes do esquema criminoso da Petrobrás. Entretanto, o recebimento em sua conta de depósitos, em seu conjunto vultosos, sem origem identificada e estruturados, era suficiente para alertá-lo da origem criminosa dos recursos recebidos. Isso especialmente quando tornado notório a partir de 2006 que Pedro Correa, com a cassação de seu mandato parlamentar, estava envolvido em atividades criminais.”
Logo, Moro frisa que não há provas de que Ivan Vernon soubesse do esquema, no entanto, determinou a condenação dizendo que o réu teria agido com dolo eventual, por não rejeitar o pedido do seu chefe.
A questão reascende um velho debate no que diz respeito à possibilidade de admitir o dolo eventual como elemento subjetivo, que já era discutido desde quando o tipo penal foi criado. O ponto interpretativo está no § 2º do art. 1º, que define:
Art. 1º […]
§ 2º Incorre, ainda, na mesma pena quem:
I – utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de infração penal;
A questão é complexa, podendo ser encontradas posições na doutrina tanto admitindo o dolo eventual, quanto rechaçando a possibilidade de aceitar o “deveria saber” como elemento subjetivo.
O que de imediato se constata é que o legislador não deixou claro no caput do tipo penal a possibilidade de admitir o dolo eventual como elemento subjetivo. Ou seja, inexiste qualquer expressão que defina com precisão a hipótese de dolo eventual. Por este e outros motivos BADARÓ e BOTTINI (2012, p. 96) entendem que, para configurar o delito na forma do art. 1º, o agente deve estar plenamente consciente da procedência ilícita dos bens para lavagem de capitais. Da mesma forma CALLEGARI (2008, p. 152) reforça este entendimento alegando que “o autor atua porque conhece a origem criminosa dos bens e porque quer lhes dar aparência de licitude”.
Ainda que existam posições contrárias na doutrina – admitindo o dolo eventual – em 2012, quando do julgamento da AP 470, o plenário do STF se viu compelido a analisar se admitia ou não a questão do dolo eventual nos crimes de lavagem de dinheiro. Nesse sentido, em se tratando de fatos ocorridos antes da reforma legislativa de 2012, por maioria, os Ministros fixaram o entendimento (veja aqui) de que não se pode admitir o dolo eventual como elemento subjetivo ao tipo, pois, assim agindo, estaria se banalizando o tipo penal da lavagem de dinheiro.
Em suma, o fundamento do magistrado da Operação “Lava Jato” é contrária a posição firmada pelo Supremo Tribunal Federal quando analisou está matéria, até porque, para configurar o crime de lavagem de dinheiro é necessária a existência de um crime antecedente, sendo forçado concluir a possibilidade de dolo eventual.

Referências

BOTTINI, Pierpaolo Cruz; BADARÓ, Gustavo Henrique. Lavagem de dinheiro: aspectos penais e processuais penais: comentários à Lei 9.613/98, com alterações da Lei 12.683/2012. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012.
CALLEGARI, André Luís. Lavagem de dinheiro: aspectos penais da Lei 9.613/98. 2. Ed. Ver. Atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008.
Canal Ciências Criminais
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COMENTÁRIOS DO BLOG:


O Brasil perdeu a muito tempo a noção do absurdo.
A imbecilidade impera em todas as instituições alimentada por degeneração crônica da moral que leva a putrefação generalizada e mortal da sociedade saudável.
O remédio vai ter que ser a altura dos absurdos nefastos onde advogados de defesa já se transformaram a muito tempo de cúmplices a chefes do crime organizado.
Pena de morte é pouco. Só mais um pouquinho e vão conseguir inculcar na cabeça do povão que o Juiz Sérgio Moro é o canalha dessa questão.

Boa sorte. Vai que cola. 


A interpretação do ilustre juiz, com a qual concordo, é razoável e fulcra-se em boa doutrina. Os julgadores de instâncias inferiores não são obrigados a seguir a jurisprudência das supriores, nem mesmo do STF o qual não proclamou o seu entendimento a esse respeito, em súmula vinculante.

Pelo que depreende-se do trecho da decisão do Juiz, depósitos vultuosos eram feitos pelo Deputado Pedro Correa na conta do seu chefe de gabinete, Sr. Ivan Vernon. Esse último, foi denunciado pelo MP por lavagem de dinheiro.

Embora tratar-se de crime doloso e que somente se consuma com o resultado (material), não é tema pacífico na doutrina a possibilidade de se admitir dolo eventual em tais delitos. Contudo, se o agente percebeu um certo perigo, é possível que tenha agido na esteira do elemento subjetivo.

Fica difícil não perceber a ilicitude em reiterados depósitos vultuosos em sua conta corrente, feitas pelo seu chefe (que no caso tratava-se de um Deputado Federal, e que jamais, pelo menos em tese, precisaria da ajuda do seu subordinado para guardar dinheiro). Fica claro ai a percepção do perigo de agir por parte de Ivan Vernon.

É óbvio que não basta apenas uma certa consciência da ilicitude, mas a percepção de um perigo real quando dessas transações financeiras. Imagina seu chefe depositando grandes quantias em dinheiro na sua conta corrente, realizando saques e novos depósitos. Isso reiteradamente?

Como nos ensina Claus Roxin: "não basta uma consciência potencial, marginal, ou um sentimento. Deve-se averiguar se o agente percebeu o perigo de agir, e se assumiu o risco de contribuir para um ato de lavagem" (Derecho Penal)

E aguardar para assistirmos os recursos que virão.