quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Islã medieval era superpotência científica, dizem especialistas


Manuscrito de Ibn Sahl descreve a lei da refração da luz, ou lei de Snell, um dos fundamentos da óptica

Muçulmanos avançaram na matemática, astronomia e medicina. Razões de declínio após século 16 dividem os historiadores.

Reinaldo José LopesDo G1, em São Paulo
Uma sociedade multicultural, relativamente tolerante, na qual especialistas de todo o mundo civilizado trocam informações, formulam teorias ousadas e desenvolvem novas tecnologias. Bem-vindo ao Islã durante a Idade Média - uma cultura que deixava a Europa no chinelo em matéria de ciência. Ainda há debates sobre como os domínios muçulmanos viraram superpotências científicas do século 8 ao século 15 de nossa era, e também sobre as causas de seu declínio superior, mas é indiscutível que eles deram passos fundamentais para alicerçar a ciência que até hoje é praticada no Ocidente.


“Nesse período, floresceu no mundo islâmico uma ciência com contribuições originais em várias áreas do conhecimento, sobretudo em matemática, astronomia e afins, e sem rival durante muitos séculos”, escreve o pesquisador português João Filipe Queiró, do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. “No milênio a seguir ao século 8 estão identificados mais de mil cientistas islâmicos ativos. Como fontes, conhecem-se milhares de manuscritos e instrumentos científicos, mas muitos mais permanecem ainda hoje por analisar, ou sequer por catalogar”, afirma Queiró.

A explicação inicial para o avanço científico do Islã é militar. Após a morte de Maomé, que consolidou o domínio muçulmano na Arábia no século 7 da Era Cristã, o avanço dos exércitos islâmicos tomou conta de grande parte dos antigos centros de cultura do Velho Mundo, da Índia, no Oriente, às terras gregas do Império Bizantino, chegando até a Espanha, no Ocidente.

Com isso, os guerreiros do Islã se viram senhores de toda a herança cultural e científica dessas áreas. Mas, no lugar de substituí-la por sua própria cultura, eles iniciaram um intenso processo de assimilação, traduzindo para o árabe grande parte do legado dos filósofos, matemáticos e protocientistas gregos e indianos, por exemplo. Acredita-se que muitos textos da Antiguidade grega só sobreviveram porque, quando os cristãos reconquistaram a Espanha muçulmana, retraduziram essas obras do árabe para o latim.
Números práticos
Mais importante ainda, no entanto, foi o papel que o Islã desempenhou na transmissão do sistema numérico indiano, com os algarismos que conhecemos (de 0 a 9), para o Ocidente. Antes, era preciso literalmente usar letras (os numerais romanos ou gregos) para fazer contas, um método incômodo que, além de tudo, não contava com o número 0. Como a matemática tornar-se-ia a base de todo o desenvolvimento da ciência nos séculos seguintes, os pesquisadores muçulmanos podem ser considerados os responsáveis por lançar a pedra fundamental desse processo.

E, falando em “algarismo”, nunca é demais lembrar que a palavra, assim como “algoritmo”, deriva do nome de Mohamed ibn Musa al-Khwarizmi, pesquisador da Era de Ouro islâmica que nasceu no atual Uzbequistão no 780. “Álgebra” também deriva de al-jabr, presente no título de uma das obras de al-Khwarizmi, conta Queiró. “A expressão significa algo como ‘reconstrução’, e refere-se à operação de adicionar uma mesma quantidade a ambos os membros de uma equação”, afirma o pesquisador português.

Fundadores de observatórios astronômicos e universidades, os governantes islâmicos também impulsionaram avanços na astronomia e na cartografia, alguns de natureza prática diretamente ligada à religião muçulmana. “É o caso da determinação, em cada local, da qibla, a direção sagrada de Meca, necessária para as orações e para a orientação das mesquitas. Esse problema é muito interessante do ponto de vista matemático”, escreve Queiró.

A questão é complicadinha porque é preciso levar em conta o formato de esfera da Terra, o que impede que a direção de Meca vista a partir do Brasil, digamos, seja apenas uma linha reta. Usando trigonometria e geometria esférica, os pesquisadores do Islã aprenderam a contornar o problema. No século 16, navegadores portugueses usaram os escritos muçulmanos para corrigir seus cálculos e conseguir viajar do Recife a Lisboa, por exemplo.

Os pesquisadores do Islã também tiveram avanços consideráveis na óptica (foram os primeiros a descrever corretamente o fenômeno da refração, ligado à mudança do comportamento da luz ao passar do ar para a água, por exemplo) e na medicina. Foram pioneiros ao afirmar, por exemplo, que a visão era processada pelo cérebro a partir da luz que chegava até os olhos (antes, achava-se que os olhos ativamente “lançavam raios” até os objetos para enxergá-los).

Por que parou? Parou por quê?

É um bocado difícil explicar por que esse desenvolvimento todo acabou diminuindo a partir do século 16, enquanto o Ocidente avançou. Para o físico americano de origem turca Taner Edis, que trabalha na Truman State University (EUA), a explicação mais provável é que a revolução científica não teria sido completa no Islã. Ele diz que, nos domínios islâmicos, é mais correto falar em “protociência” na Idade Média. “Eles misturavam ciência de verdade com crenças um bocado esquisitas em alquimia, por exemplo”, disse Edis à revista eletrônica Salon.

Para ele, o que faltou foi a separação total entre instituições religiosas e científicas no mundo muçulmano, que deu liberdade de pesquisa para os cientistas do Ocidente. O debate entre os especialistas sobre o tema, no entanto, ainda prossegue.

COMENTÁRIO DO BLOG:

Palestina nunca existiu (aqui)

As contribuições de Israel são praticamente impossíveis de descrever a começar que sem o Deus de Israel não teria nem Islã nem Cristo e, sem o Estado de Israel nunca terá o Estado da Palestina. 

Zionistas são fanáticos e assassinos? 
Você conhece mesmo Israel? Já veio aqui? Você "leu" é? Onde? 
Você nunca vai encontrar a fonte do que você "leu" porque nenhuma mãe judia usa seu filho para mártir ou mesmo atacamos apenas aprendemos a nos defender,

Não te conheço, mas acredito que você deva dividir os mesmos princípios que eu (judia, Israelense e zionista): democracia, direito de ir e vir, direito da mulher, direito da criança, liberdade de culto, direito a voto, liberdade de imprensa, liberdade de escolher tendencia sexual, direito a aborto, direito ao divorcio, direito da mulher a dirigir, direito da mulher de ir e vir sem ter que ser acompanhada por homem, direito de vestir calcas ou roupas curtas/decotadas, direito de entrar na piscina ou mar de maio/biquíni e não de burca mesmo que tenha homem, também, se banhando, direito a namorar/transar antes de casar, direito de tomar uma cervejinha gelada, direito de ler os livros que escolho, direito de ir a um museu e apreciar arte moderna mesmo que seja provocativa, direito da mulher a estudar e exercer uma profissão, direito de viver sozinha mesmo se não for casada, direito de ficar com meus filhos ao me divorciar de meu marido. 

Esses são alguns exemplos dos valores que a sociedade israelense garante e defende.
Esses são os direitos totalmente negados no mundo muçulmano, que supostos desconhecedores dessa causa se metem a opinar e, o pior, ainda a defendem.

- Boicotar Produtos Judeus? (aqui)


Imperadores Romanos Constantino




LUIS HENRIQUE 

Esse filme é ambíguo, com várias contradições e desinformações. 

Primeira: O Imperador Constantino influenciou questões teológicas no concilio de Niceia. Então, o imperador convocou o concilio, como nos conta os documentos e vários registros da época, motivado pelo principio teológico de Ario, que criou o arianismo (questionava a divindade de Cristo). Essa doutrina foi rechaçada no concílio, indo contra o pedido do Imperador, que na sua ignorância a respeito de discussões teológicas, já que era apenas um soldado e estrategista, tinha apenas o interesse de mediar esse conflito.

Os bispos da época, homens com marcas em seus próprios corpos pela brutalidade da perseguição feita por Diocleciano, homens acostumados ao sacrifício e martírio, como Santo Atanásio (que foi perseguido por causa da defesa da fé Católica), certamente não iria permitir alguém influencia-los por medo. 

Segundo: Sendo os cristãos apenas 2% da população e sabendo, como nos conta as pesquisas em antropologia, a total incompatibilidade da doutrina católica com a tradição teológica romana (que levou Santo Agostinho a ridicularizar essa teologia no livro "Cidade de Deus", devido as grandes acusações que caíram em cima da igreja, recorrente a invasão de Alarico ser um castigo de Deus, por causa da doutrina católica) o que leva a pouca aceitação desta em todo povo romano, derruba a tese de oportunismo do Imperador no uso politico da igreja.

Criador do Cristianismo Imperador Constantino de Roma


Mílvio, em 28 de outubro de 312, perto de Roma, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão. Segundo a tradição, na noite anterior à batalha sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim:

In hoc signo vinces” 
— "Sob este símbolo vencerás"

De manhã, um pouco antes da batalha, mandou que pintassem uma cruz nos escudos dos soldados e conseguiu uma vitória esmagadora sobre o inimigo. Esta narrativa tradicional não é hoje considerada um fato histórico, tratando-se antes da fusão de duas narrativas de fatos diversos encontrados na biografia de Constantino pelo bispo Eusébio de Cesareia.

No entanto, é certo que Constantino era atraído, enquanto homem de Estado, pela religiosidade e pelas práticas piedosas — ainda que se tratasse da piedade ritual do paganismo: o senado, ao erguer em honra a Constantino o seu arco do triunfo, o Arco de Constantino, fez inscrever sobre este que sua vitória devia-se à "inspiração da divindade"(instinctu divinitatis mentis), o que certamente ia ao encontro das ideias do próprio imperador. Até um período muito tardio de seu reinado, no entanto, Constantino não abandonou claramente sua adoração com relação ao deus imperial Sol, que manteve como símbolo principal em suas moedas até 315.

O fato de Constantino ser um imperador de legitimidade duvidosa foi algo que sempre influiu nas suas preocupações religiosas e ideológicas: enquanto esteve diretamente ligado a Maximiano, ele apresentou-se como o protegido de Hércules, deus que havia sido apresentado como padroeiro de Maximiano na primeira tetrarquia. 
Ao romper com seu sogro e eliminá-lo, Constantino passou a colocar-se sob a proteção da divindade padroeira dos imperadores-soldados do século anterior, Deus Sol Invicto, ao mesmo tempo que fez circular uma ficção genealógica (um panegírico da época, para disfarçar a óbvia invenção, falava, dirigindo-se retoricamente ao próprio Constantino, que se tratava de fato "ignorado pela multidão, mas perfeitamente conhecido pelos que te amam") pela qual ele seria o descendente do imperador Cláudio II — ou Cláudio Gótico — conhecido pelas suas grandes vitórias militares, por haver restabelecido a disciplina no exército romano, e por ter estimulado o culto ao Sol. 

Constantino acabou, no entanto, por entrar na História como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na sequência da sua vitória sobre Magêncio na Batalha da Ponte 
Cristograma de Constantino.

Só após 317 é que ele passou a adotar clara e principalmente lemas e símbolos cristãos,21 como o "chi-rô", emblema que combinava as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo ("X" e "P" superpostos). No entanto, já quando da sua entrada solene em Roma em 312, Constantino recusou-se a subir ao Capitólio para oferecer culto a Júpiter, atitude que repetiria nas suas duas outras visitas solenes à antiga capital para a comemoração dos jubileus do seu reinado, em 315 e 326.

A ORIGEM DO MAL!


MATOU A FAMÍLIA É FOI PRA MANIFESTAÇÃOBrasil se distancia de média mundial em ranking de educação. CURITIBA PROVA QUE...

Posted by Osvaldo Aires Bade on Quinta, 30 de abril de 2015

Em autobiografia, escritor negro cubano fala da luta política e militância racial

Carlos Moore participa de bate-papo e autografa o livro Pichón, hoje, às 18h, no Espaço Cultural Barroquinha (Foto: Divulgação)

Roberto Midlej (roberto.midlej@redebahia.com.br) 02/09/2015 13:15:00
Carlos Moore, 72 anos, lança hoje, às 18h, "Pichón - Minha Vida e a Revolução Cubana", no Espaço Cultural da Barroquinha
O cubano Carlos Moore, 72 anos, vive em Salvador desde 2000. Empenhado na luta contra o racismo, o doutor em Etnologia e em Ciências Humanas lança hoje, às 18h, sua biografia, Pichón - Minha Vida e a Revolução Cubana (Nandyala/424 págs./R$ 40), no Espaço Cultural da Barroquinha. O lançamento terá mesa com participação da ex-ministra da Secretaria de Promoção da Igualdada Racial Luíza Bairros e do advogado Samuel Vida, com mediação do escritor Nelson Maca.   
Nascido em Central Lugareño, Moore mudou-se para Nova York aos 15 anos, onde pretendia escapar da pobreza de que era vítima em Cuba. Acreditando nas melhorias propostas por Fidel Castro e pela Revolução, retornou à ilha em 1959, mas seu entusiasmo logo se transformou em decepção: notou que Fidel implantara um sistema excludente, sem participação de negros. Moore denunciou as injustiças e foi condenado à morte. Escapou da condenação graças à intervenção de um amigo. 
Buscou asilo político no Egito e de lá foi para a França, onde realizou doutorado em Etnologia e em Ciências Humanas. Morou também em países como Trinidad e Tobago, Guadalupe, Nigéria, sempre empenhado no combate ao racismo. Moore é autor de livros como Racismo e Sociedade e O Marxismo e a Questão Racial, e da biografia oficial  do músico nigeriano  Fela Kuti (1938-1997), Fela - Esta Vida Puta. 
Nesta entrevista ao CORREIO, Moore não esconde sua decepção com a ditadura castrista e rejeita a ideia do paraíso cubano sonhado por alguns estrangeiros: “Aquela visão idílica que muitos brasileiros mantêm sobre o socialismo cubano não tem nada a ver com a realidade de hoje”. 
O senhor deixou Cuba aos 15 anos. Por que a sua família tomou a decisão de deixar o país?
Saímos de Cuba por razões políticas e econômicas. Nós estávamos na mais absoluta miséria e meu pai percebeu que a única saída seria a imigração. E, para nós, os Estados Unidos eram o El Dorado. Além disso, a guerra civil entre Fidel Castro e Fulgêncio Batista tinha começado e tinha chegado até minha família porque um de meus irmão quase foi morto pela polícia. Fomos então para Nova York e nos instalamos no Brooklyn, um bairro negro. 
Como foi recebido em Nova York?
Foi maravilhoso, pois não tínhamos tido a experiência de viver em um lugar onde os negros eram donos de bares e cinemas. Tive também a oportunidade de estudar em uma escola totalmente frequentada por alunos negros, onde havia muitos professores negros e eu, claro, fui muito provocado por esses professores a ler mais sobre história e especialmente a história negra. Aí, sim, comecei a estudar! Isso deflagrou em mim a consciência do que é ser negro. Por coincidência, quando fui para a cidade, em 1958, começaram também as lutas pelos direitos civis no país, que entrou num rebuliço extraordinário. 
Qual foi a participação do senhor na Revolução Cubana?
Fugimos em 1958, durante a Revolução, e foi nessa época que tomei consciência de mim como um negro. Comecei a militar em movimentos de esquerda quando Fidel Castro chegou ao poder e por isso o conheci em Nova York, em 1960. Depois do contato que tive com Fidel, decidi voltar para Cuba e me integrei à Revolução em 1961, aos 18 anos. Mas me choquei quando percebi que o governo quase só tinha brancos no poder num país que já tinha a metade ou mais da população negra. Eu não tinha pretensão de participar do governo, pois tinha 18 anos, mas queria ver os negros participando da cúpula. Denunciei isso e acabei preso.

Carlos Moore (ao fundo) conheceu Fidel Castro nesta noite de 1959, em Nova York, quando o futuro ditador ainda se apresentava como primeiro-ministro. O encontro aconteceu no Hotel Theresa, no Harlem, bairro negro da cidade
(Foto: Acervo Pessoal)
Depois de preso, o senhor foi condenado à morte?
Colocaram-me na Vila Marista, de onde as pessoas só saíam para serem executadas em fuzilamento. Fui acusado de subversão racial, o que era considerado um crime muito grave pelo governo, embora não existisse no código penal. Fidel havia decretado que não havia racismo em Cuba e, se você acusasse o Estado do contrário, estaria cometendo um crime contra o Estado. E, naquela época, qualquer crime “contra o estado” era punido com a pena de morte. Antes da Revolução, a pena de morte era um recurso excepcional. Mas depois da ascensão de Fidel Castro as execuções tornaram-se diárias. 
Como o senhor reagiu ao saber que era condenado à morte?
Os prisioneiros que estavam comigo me diziam que quase todos na Vila Marista morreriam e fiquei 28 dias esperando  minha execução. No início, eu não achava que ia ser morto, até que os outros prisioneiros me convenceram do contrário.  Me alertaram que eu devia me preparar emocionalmente para a execução, pois, se não estivesse preparado, iria desabar e fazer como outros que eram arrastados, defecavam sobre si mesmos, gritavam e imploravam, paralisados. Eles tinham razão, pois haviam visto isso acontecer várias vezes.

Carlos Moore havia acabado de chegar a Paris, em 1964, quando encontrou o ativista negro Malcom X (1925-1965), que seria assassinado poucos meses depois. Para Moore, a maior virtude de Malcom foi mostrar que a luta não era pela integração racial, mas pela pluralidade (Foto: Acervo Pessoal)
E como o senhor escapou da execução?
Milagrosamente, fui tirado de lá e posto em liberdade graças à intervenção de um grande dirigente negro norte-americano chamado Robert Williams, de quem eu havia sido tradutor. Ele era próximo de Fidel e pediu às autoridades que me poupassem. Felizmente, escutaram Williams  e deixei a prisão. Comecei então a me organizar com outros negros que quisessem encontrar Fidel e um dia o encontrei na rua. Não perdi a chance de abordá-lo e aquilo acabou sendo um desastre para mim. Em resumo, fui levado diante do ministro de Segurança Nacional, onde fui obrigado a assinar uma confissão. Depois, fui internado num campo de trabalho.
Por que o senhor assinou a confissão e qual seu conteúdo?
Ou eu assinava ou morria. Fui obrigado a assinar um documento em que eu declarava não haver racismo em Cuba, mas, claro, eu não concordava com aquilo. Escrevi um texto depois de ouvir um “roteiro” das autoridades que diziam o que eu deveria declarar. Era aquilo ou a morte. Fiquei preso por quatro meses e fui acometido por uma ferida séria e, por isso, fui mandado para Havana, onde me trataria. Pedi o perdão das autoridades cubanas e me concederam. Depois de uns meses, me refugiei na Embaixada de Guiné e pedi asilo. Saí de Cuba rumo ao Egito em novembro de 1963. De lá, mais  tarde fui para a França, onde fiquei por 15 anos e fiz dois doutorados.
Por que decidiu vir morar no Brasil e, mais especificamente, em Salvador?
Em fins de 1996, quando morava em Trinidad e Tobago, onde ensinava na universidade, sofri de uma embolia pulmonar que quase acaba com minha vida. Então, entre 1997 e 1998, fiquei me recuperando e decidi que, quando acabasse meu tratamento, iria me dedicar a terminar minhas memórias. Dentro do hospital, me prometi que, se sobrevivesse, iria para algum lugar, que não seria necessariamente o Brasil. Mas pensei num lugar tranquilo para mim, onde não me conhecessem, afinal, por três décadas, o governo cubano havia ficado em cima de mim. No Brasil, havia um lugar que me interessava, que era a Bahia. Durante a minha juventude, conheci a Bahia por causa das canções de Dorival Caymmi, que mexeram com a minha alma de jovem. Também tinha amigos ligados ao movimento negro, como Abdias Nascimento e Lelia Gonzalez. Vim para Salvador em 2000 e estou até hoje.

Moore acompanhado de Léloa Gonzales (1935-1994), uma das fundadoras do movimento negro no Brasil. "Lélia fundou o primeiro movimento negro moderno no Brasil. Antes, havia a Frente Negra, proibido por Vargas", observe Moore (Foto: Acervo Pessoal)
O senhor acha que no Brasil o racismo é velado?
O racismo aqui, como em Cuba, é algo que se manifesta em diversos níveis. Eu não diria que ele é velado, pois é muito visível. Basta olhar para o Congresso, para o governo, para o Judiciário para perceber. A verdade é que muitos brasileiros se empenham em não perceber o racismo. Mas, desde que cheguei, notei um crescimento na consciência entre os negros sobre o poder e sobre a necessidade de terem um papel expressivo nos aspectos da vida e do Estado. 
Como estava Cuba quando o senhor esteve lá em 1997?
O país estava um desastre nesse período e fiquei chocado em ver indigentes e prostitutas pedindo dinheiro. No começo da Revolução, houve claramente uma melhora da questão social. Cuba vivia dependendo da União Soviética e dos outros países comunistas, mas após a queda do Muro de Berlim, Cuba deixou de ser a vitrine do comunismo e hoje sofre com a pobreza. Hoje, Cuba está conhecendo a volta do capitalismo e é um capitalismo selvagem, com desigualdades acentuadas, como tem acontecido na Rússia e na China. E o problema da desigualdade econômica entre negros e brancos vai aumentar porque 95% dos cubanos que vivem nos Estados Unidos são brancos e eles mandam dinheiro para os parentes brancos que vivem em Cuba. Mandam anualmente dois bilhões de dólares. A eliminação dos obstáculos que existia até os norte-americanos reatarem os laços diplomáticos com Cuba permitirá que, em pouco tempo, essa quantia aumente para pelo menos quatro bilhões, o que criará uma nova burguesia branca e capitalista no país.  E, enquanto isso, os negros continuam excluídos, inclusive pelo governo, que nomeia uma pequena oligarquia para ocupar os cargos públicos. E esses oligárquicos vivem como reis: quando têm problema de saúde, vão para a Espanha, França, Itália, Alemanha. Fidel importou médicos espanhóis para tratar da saúde dele. E hoje estima-se que 92% do alto escalão do governo seja de brancos, enquanto se estima que de 72% a 75% da população do país é negra. Aquela visão idílica que muitos brasileiros mantêm sobre o socialismo cubano não tem nada a ver com a realidade de hoje.

Polícia detém suspeitos de atirar em aluno da USP



02/09/2015 04h12 - Atualizado em 02/09/2015

Três adolescentes foram apreendidos na madrugada desta quarta-feira (2), suspeitos de atirar em um aluno da faculdade de letras da Universidade de São Paulo (USP), durante tentativa de assalto dentro do campus da Zona Oeste de São Paulo, na noite de terça (1º).
Segundo a Polícia Civil, um adolescente tem 16 anos e dois têm 17 anos. Não há informações sobre as circunstâncias das apreensões.
O estudante foi levado para o Hospital Universitário, onde passou por cirurgia. Mas não há outras informações sobre o estado de saúde dele.
O aluno da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) foi baleado durante tentativa de roubo na Avenida Professor Luciano Gualberto, dentro do campus da USP.
A Polícia Militar (PM) foi acionada às 21h para a ocorrência na Cidade Universitária. O caso seria registrado no 93º Distrito Policial, no Jaguaré. 
Violência no campus
Em maio de 2011, o estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi baleado e morreu no estacionamento do campus da USP. Ele estudava na Faculdade de Economia, Educação Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP) e foi atingido na cabeça.

Segundo a polícia, a vítima havia tirado dinheiro em um caixa eletrônico dentro da universidade e foi perseguida até seu carro. O rapaz tentou entrar no veículo para se proteger quando foi abordado pelos criminosos, mas foi atingido por um revólver calibre 380 e não resistiu.
Dois suspeitos do assassinato foram condenados à prisão em julgamento realizado em 2012. No ano passado, um dos acusados teve sua pena aumentada em dois anos, para 16 anos de prisão em regime fechado.


Conselho de segurança

No início de agosto, o governo de São Paulo anunciou que pretende criar um Conselho Comunitário de Segurança para atuar dentro da Cidade Universitária. A ideia é aplicar um sistema de policiamento comunitário no modelo japonês, o Koban, que tem como objetivo a prevenção das infrações.

O patrulhamento deverá ser feito por entre 80 a 120 policiais militares. Segundo o secretário da Segurança, Alexandre de Moraes, os policiais estão sendo treinados para o método e terão um colete com identificação diferente, como policiamento comunitário da USP.
O conselho deverá ser formado por representantes das polícias Civil e Militar, professores, funcionários e alunos. O secretário já havia sinalizado a intenção de implantar o modelo na USP em julho, quando se reuniu com o governador Geraldo Alckmin e o reitor da universidade, Marco Antonio Zago.

COMENTÁRIOS:



Observações sobre o atentado contra o estudante no Campus da USP. 



A pouco tempo os alunos do Campus fizeram até protestos contra as rondas e a permanência de policiais militares, não quero dizer que não sei as razões dessa contrariedade, pois sabemos que a compra e o consumo de drogas é o principal motivo, pois a polícia tem o compromisso legal de coibir isso. 


Conclusão: Polícia ausente, criminosos presente!

Esquerdismo é doença: São contra a criação, são contra a criatura, são contra todas as leis naturais e da ciência.


QUEM PAGA PELAS AULAS DE COMUNISMO NO BRASIL?


Olhem só, depois esses porcos comunistas negam. Tirem suas próprias conclusões, mas a verdade é que querem transformar nosso país em uma nova Cuba, doutrinando principalmente os jovens.

Posted by Isabella Trevisani on Terça, 1 de setembro de 2015

AS FARC NA AMAZÔNIA! Colômbia: 6.210 crianças mortas em combates armados das FARC


Colômbia: 6.210 crianças mortas em combates armados das FARCPublicado em 16 de dez de 2014Assassinos narcoterroristas...

Posted by Osvaldo Aires Bade on Sexta, 14 de agosto de 2015

Revolução Demográfica Muçulmana na Alemanha


Soeren Kern
A população muçulmana da Alemanha está prestes a alcançar as alturas com a injeção de aproximadamente 700.000 imigrantes somente em 2015, remetendo pela primeira vez para cerca de 6 milhões de muçulmanos no país.

A multiplicação desenfreada da população muçulmana na Alemanha, propelida por uma onda migratória sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial, representa uma guinada demográfica de proporções épicas, guinada que os críticos da política de imigração de portas abertas do país alertam irá mudar para sempre a fisionomia da Alemanha.
Em uma entrevista coletiva à imprensa concedida em 19 de agosto, o Ministro do Interior da Alemanha Thomas de Maizière revelou que são esperados 800.000 migrantes e refugiados em 2015, quatro vezes mais do que em 2014, número recorde, o equivalente a cerca de 1% da população total da Alemanha. Ele disse que entraram 83.000 migrantes somente no mês de julho e que o número deverá crescer ainda mais em agosto.
De Maizière disse que embora muitos imigrantes sejam do Oriente Médio e do norte da África, uma grande proporção (40%) vem dos países bálticos, inclusive Albânia e Kosovo. Isso significa que cerca da metade daqueles que entram na Alemanha são migrantes econômicos e não refugiados das zonas de guerra.
Dos 800.000 migrantes e refugiados que entrarão na Alemanha em 2015, pelo menos 80% (640.000) são muçulmanos, de acordo com uma estimativa recente realizada pelo Comitê Central de Muçulmanos na Alemanha (Zentralrat der Muslime in Deutschland, ZMD), um grupo representativo dos muçulmanos com base em Colônia. Não há desavenças quanto a estimativa.
Além dos recém-chegados, a taxa de crescimento natural da população muçulmana, que já reside na Alemanha, é de aproximadamente 1,6% ao ano (77.000), de acordo com a projeção de dados de um estudo recente realizado pelo Pew Research Center sobre a população muçulmana na Europa.
Com base nas projeções do Pew, a população muçulmana da Alemanha atingiu o estimado de 5.068.000 no final de 2014. Os 640.000 migrantes muçulmanos que entrarão na Alemanha em 2015, junto com o crescimento natural de 77.000, indicam que a população muçulmana da Alemanha irá saltar cerca de 717.000 pessoas, atingindo segundo estimativas 5.785.000 no final de 2015. Com isso a Alemanha terá a maior população muçulmana da Europa Ocidental.
A título de comparação, o crescimento assombroso da população muçulmana da Alemanha equivaleria ao crescimento de 3 milhões na população muçulmana nos Estados Unidos em apenas um ano.
Críticos dizem que as autoridades alemãs, sob pressão para solucionar a crise migratória da Europa, não estão levando em conta as consequências de longo prazo de aceitar tantos migrantes do Oriente Médio e do norte da África.
Alem da preocupação com a segurança (é praticamente certo que radicais islâmicos estão tentando entrar na Alemanha disfarçados de refugiados), segundo eles, a avalanche da imigração muçulmana irá acelerar a islamização da Alemanha, processo este que já está em andamento.
O Islã é a religião que mais cresce na era pós-cristã da Alemanha. Isso fica evidente pelo fato de um número cada vez maior de igrejas estarem sendo transformadas em mesquitas, sendo que algumas delas emitem chamamentos públicos para as rezas (a adhan) por meio de sistemas de alto-falantes ao ar livre. O crescimento é tal que algumas regiões da Alemanha evocam imagens e sons do Oriente Médio muçulmano.
A lei da Sharia islâmica avança rapidamente por toda a Alemanha e os Tribunais da Sharia já operam em todas as grandes cidades do país. Especialistas alertam que esse "sistema de justiça paralela" está enfraquecendo o estado de direito na Alemanha, mas as autoridades governamentais são "impotentes" para tomar providências. Ao mesmo tempo, juízes alemães estão cada vez mais recorrendo e cedendo aos ditames da lei da Sharia nos tribunais de justiça da Alemanha.
A poligamia, embora ilegal segundo a lei alemã, é lugar comum entre os muçulmanos em todas as grandes cidades alemãs. Em Berlim, por exemplo, estima-se que um terço dos homens muçulmanos que residem no bairro Neukölln tem duas ou mais esposas.
Segundo uma revelação da emissora RTL, uma das principais empresas de mídia da Alemanha, homens muçulmanos que residem na Alemanha normalmente se aproveitam do sistema de assistência social trazendo duas, três ou quatro mulheres do mundo muçulmano para a Alemanha e se casam com elas na presença de um imã (líder religioso muçulmano).
Uma vez na Alemanha, as mulheres solicitam os benefícios da assistência social, inclusive o custeio de uma casa separada para si e seus filhos, sob a alegação de serem "mães solteiras".
Muito embora a fraude cometida pelos imigrantes muçulmanos não seja "segredo para ninguém", custando aos contribuintes alemães milhões de euros a cada ano, as agências governamentais relutam em tomar medidas devido à correção política, segundo a RTL.
A escalada vertiginosa nos níveis de violência cometidos pelos preguiçosos imigrantes do Oriente Médio e dos Bálcãs transformaram regiões de cidades alemãs em "terras sem lei", regiões que são de fato zonas "proibidas" para a polícia.

Em Wuppertal, grupos de muçulmanos radicais barbudos se autodenominando "Polícia da Sharia" estão tentando implantar a lei islâmica nas ruas por meio da distribuição de panfletos amarelos que explicam o Código de Conduta nas zonas da Sharia das cidades. Em Hamburgo, radicais muçulmanos se infiltraram em inúmeras escolas de ensino fundamental e médio, onde eles estão impondo normas e valores islâmicos em estudantes e professores não-muçulmanos.
Em Berlim, autoridades locais rejeitaram as leis que proíbem vestimentas religiosas em edifícios públicos para que as mulheres muçulmanas possam usar véus. Na Bavária, crianças muçulmanas estão sendo dispensadas das visitas obrigatórias aos ex-campos de concentração que fazem parte dos programas de educação sobre o Holocausto.
Em Bremen, as autoridades oficiais assinaram um acordo com a comunidade muçulmana composta de 40.000 pessoas. O acordo garante a proteção das propriedades da comunidade muçulmana, aprovação para a construção de mesquitas com minaretes e cúpulas, distribuição de terras para cemitérios muçulmanos, fornecimento de alimento halal em prisões e hospitais, reconhecimento de três feriados muçulmanos, representação muçulmana em instituições estatais e outros direitos e privilégios.
Mais de 700 muçulmanos alemães se juntaram ao Estado Islâmico e viajaram para a Síria e para o Iraque, alguns deles continuaram desfrutando dos benefícios da assistência social do estado alemão mesmo estando nos campos de batalha no Oriente Médio. Jihadistas que retornaram para a Alemanha e apresentam uma grave ameaça para a segurança nacional estão, mesmo assim, qualificados a receberem os benefícios novamente.
A Alemanha abriga mais de 7.000 salafistas que seguem um ramo do Islã radical que é categoricamente contrário à ordem democrática da Alemanha. Autoridades alemãs dizem que 1.000 desses indivíduos são por demais perigosos (acredita-se que alguns fazem parte de células adormecidas) e podem atacar a qualquer momento.
Ao mesmo tempo, contudo, permite-se que salafistas façam conversões, abertamente, nas ruas alemãs a fim de encontrarem novos recrutas aumentando assim suas fileiras. Em uma recente iniciativa de recrutamento, os salafistas lançaram uma campanha nacional sem precedentes: "Um Alcorão em Todos os Lares", para distribuir 25 milhões de cópias do Alcorão, traduzidos para o idioma alemão, para todos os lares da Alemanha, gratuitamente.
E mesmo assim os guardiões do multiculturalismo alemão têm trabalhado diuturnamente para silenciar os críticos do crescimento do Islã na Alemanha. Na Bavária, por exemplo, ativistas alemães contrários à construção de uma megamesquita em Munique foram classificados de "extremistas" e estão sendo monitorados pela inteligência alemã.
A mídia alemã acusa sistematicamente observadores alemães que alertam sobre o crescimento do Islã de se engajarem no discurso de incitamento ao ódio em um esforço dissimulado de tentar intimidá-los ao silêncio. O alvo predileto da ira é o muito popular Website de língua alemã chamado Politically Incorrect (PI), que ao longo dos anos tem se tornado uma importante fonte de informações para aqueles que estão preocupados com a disseminação do Islã na Alemanha. O lema do PI diz: "Contra a Corrente Predominante, Pró-Americano, Pró-Israel, Contra a Islamização da Europa". Não é de se admirar que as elites da mídia alemã querem ver o PI fechado.
É perfeitamente possível que a Chanceler Alemã Angela Merkel, que recentemente admitiu que o multiculturalismo alemão fracassou, veja a imigração em massa do mundo muçulmano como solução para a taxa de natalidade da Alemanha, em colapso, que está entre as mais baixas do mundo.
O governo alemão prevê que a população encolha dos 81 milhões de hoje para 67 milhões em 2060, embora o instituto de estatística Destatis tenha recentemente reportado que os altos índices de imigração farão com que a população do país encolha mais vagarosamente do anteriormente previsto.
Um estudo realizado pelo World Economy Institute com sede em Hamburgo, alertou que o baixo índice de natalidade ameaça a viabilidade da economia alemã de longo prazo. "Nenhum outro país industrializado está deteriorando nessa velocidade, apesar da intensa entrada de trabalhadores jovens migrantes", segundo o relatório. "Mais cedo ou mais tarde a Alemanha deixará de ser um eixo dinâmico de negócios sem um forte mercado de trabalho".
A Alemanha terá que fazer muito mais para integrar os imigrantes se ela desejar que eles se tornem um ganho líquido para a economia alemã. Um estudo recente realizado pelo Instituto Colônia de Pesquisas Econômicas comprovou que imigrantes muçulmanos tinham maior probabilidade de estarem desempregados e viverem às custas do sistema de bem-estar social do estado do que qualquer outro grupo de imigrantes na Alemanha. O relatório revela que a causa fundamental da alta taxa de desemprego é o baixo nível de instrução e a falta de qualificação para treinamento profissional.
Enquanto isso, a crise migratória não dá sinais de esfriamento. Em uma reunião de cúpula realizada em Viena em 27 de agosto, o Comissário para a Política de Vizinhança e Negociações de Expansão da UE, Johannes Hahn disse o seguinte: "há 20 milhões de refugiados esperando na porta da Europa. Dez a doze milhões na Síria, 5 milhões de palestinos, 2 milhões de ucranianos e cerca de 1 milhão no sul do Cáucaso".
Em 21 de agosto a Alemanha suspendeu a assim chamada Convenção de Dublin, que estipula que aqueles que procuram refúgio na UE, o façam no primeiro país europeu que aportarem, válido para os requerentes de asilo da Síria. Isso significa que os sírios que chegarem à Alemanha terão permissão de ficar no país até que a papelada seja processada. Críticos dizem que a medida irá incentivar ainda mais migrantes a se dirigirem para a Alemanha.
A maioria dos alemães parece não dar a mínima para o que está acontecendo em seu próprio país. Uma pesquisa de opinião realizada em 21 de agosto para a emissora alemã ZDF constatou que 60% dos alemães acreditam que o país tem condições de absorver o alto número de refugiados e 86% disseram que a Alemanha é um país de imigração.
Em uma entrevista concedida ao jornal Der Tagesspiegel, Aiman Mazyek, presidente do Comitê Central de Muçulmanos na Alemanha, disse que o número de muçulmanos que está entrando no país é tão grande que o comparecimento em diversas mesquitas dobrou, isso somente no mês passado. Comentando sobre a revolução demográfica que está assolando a Alemanha, Mazyek resumiu a questão com a seguinte meia verdade: "o número de muçulmanos na Alemanha irá aumentar significativamente".
Na vizinha Hungria, o Presidente Viktor Orbán tem sido um dos poucos chefes de estado a soar o alarme. Ele afirmou recentemente: "no ano passado eu disse que estamos vivendo em um período no qual qualquer coisa pode acontecer, e hoje continuo dizendo a mesma coisa". "Quem poderia imaginar que a Europa não seria capaz de proteger suas próprias fronteiras de refugiados desarmados"? Ele acrescentou:
"para nós hoje, o que está em jogo é a Europa, o estilo de vida dos cidadãos europeus, valores europeus, a sobrevivência ou o desaparecimento das nações européias e, mais precisamente, sua transformação a ponto de não a reconhecermos. Hoje, a questão não é meramente em que espécie de Europa nós gostaríamos de viver e sim se tudo o que entendemos como Europa irá sequer existir".
Traduzido por Joseph Skilnik do original em inglês: Germany's Muslim Demographic Revolution
Divulgação: www.juliosevero.com
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SETE ATIVIDADES PARA VOCÊ FICAR MAIS INTELIGENTE


A ciência tem mostrado que é possível aumentar o nível de inteligência e ainda se divertir durante o processo. Aprender novas habilidades é uma forma de fazer o cérebro funcionar mais rápido e melhor.  Diante dessa situação, Christina Baldassarre, colaboradora do site Entrepreneur, listou sete atividades que podem ajudar você a ficar mais inteligente. Confira:
Inteligência
A ciência tem mostrado que é possível aumentar o nível de inteligência e ainda se divertir durante o processo. Aprender novas habilidades é uma forma de fazer o cérebro funcionar mais rápido e melhor.  Diante dessa situação, Christina Baldassarre, colaboradora do site Entrepreneur, listou sete atividades que podem ajudar você a ficar mais inteligente. Confira:


Tocar um instrumento musical: ajuda na criatividade, habilidades analíticas, linguagem e matemática, por exemplo. A atividade ajuda a reforçar o corpo calos, que liga os hemisférios do cérebro, criando novas conexões e ajuda a melhorar a memória e na solução de problemas, independentemente de quantos anos você tem.
Tocar um instrumento
Tocar um instrumento musical: ajuda na criatividade, habilidades analíticas, linguagem e matemática, por exemplo. A atividade ajuda a reforçar o corpo calos, que liga os hemisférios do cérebro, criando novas conexões e ajuda a melhorar a memória e na solução de problemas, independentemente de quantos anos você tem.

Leitura: os benefícios da leitura são os mesmos se você lê Game of Thrones, Harry Potter ou a última edição do Wall Street Journal. Christina afirma que ler reduz o estresse, faz você se sentir melhor e aumenta os três tipos de inteligência, ajudando na solução de problemas.
Leitura
Leitura: os benefícios da leitura são os mesmos se você lê Game of Thrones, Harry Potter ou a última edição do Wall Street Journal. Christina afirma que ler reduz o estresse, faz você se sentir melhor e aumenta os três tipos de inteligência, ajudando na solução de problemas.

Exercícios: faça exercícios regularmente para aumentar os níveis da BDNF, uma proteína que ajuda na aprendizagem, memória, foco e concentração. 
Exercícios
Exercícios: faça exercícios regularmente para aumentar os níveis da BDNF, uma proteína que ajuda na aprendizagem, memória, foco e concentração. 

Aprenda uma nova língua: uma pesquisa mostrou que as pessoas bilíngues são melhores em resolver quebra-cabeças do que as pessoas que falam apenas uma língua. Aprender uma nova língua ajuda o cérebro a executar melhor qualquer tarefa, desde um planejamento a solução de problemas.
Aprendizado
Aprenda uma nova língua: uma pesquisa mostrou que as pessoas bilíngues são melhores em resolver quebra-cabeças do que as pessoas que falam apenas uma língua. Aprender uma nova língua ajuda o cérebro a executar melhor qualquer tarefa, desde um planejamento a solução de problemas.


Teste seu aprendizado cumulativo: Christina explica que estudar uma nova língua nos faz mais inteligente porque requer um aprendizado cumulativo. Por isso, é importante aplicar esse conceito em outras atividades do dia a dia, como no trabalho, por exemplo.
Estudo
Teste seu aprendizado cumulativo: Christina explica que estudar uma nova língua nos faz mais inteligente porque requer um aprendizado cumulativo. Por isso, é importante aplicar esse conceito em outras atividades do dia a dia, como no trabalho, por exemplo.


Exercite seu cérebro: sudoku, quebra-cabeça, enigmas, jogos de cartas e outras atividades semelhantes ajudam a aumentar a neuroplasticidade, que é a capacidade do sistema nervoso mudar, reorganizar. É um processo que ajuda a pessoa a continuamente aprender.
Cubo mágico
Exercite seu cérebro: sudoku, quebra-cabeça, enigmas, jogos de cartas e outras atividades semelhantes ajudam a aumentar a neuroplasticidade, que é a capacidade do sistema nervoso mudar, reorganizar. É um processo que ajuda a pessoa a continuamente aprender.

Medite: a meditação tornou-se interessante para as pessoas ambiciosas porque um estudo apontou que é possível controlar as ondas cerebrais e sentir o que queremos sentir, ou seja, podemos nos sentir mais poderoso ou poderosa antes de uma negociação ou ainda mais confiante antes de pedir uma aumento. Diferentes atividades estimulam áreas diferentes do cérebro para trabalhar em tornar-se imbatível em seus pontos fortes, bem como melhorar os pontos fracos. 
Meditação
Medite: a meditação tornou-se interessante para as pessoas ambiciosas porque um estudo apontou que é possível controlar as ondas cerebrais e sentir o que queremos sentir, ou seja, podemos nos sentir mais poderoso ou poderosa antes de uma negociação ou ainda mais confiante antes de pedir uma aumento. Diferentes atividades estimulam áreas diferentes do cérebro para trabalhar em tornar-se imbatível em seus pontos fortes, bem como melhorar os pontos fracos. 

Fonte: Jornal Estadão