quarta-feira, 13 de março de 2013

O PLANO E O FATO - E O PAPA?


"O que o sr. Frias e seus empregados fingem ignorar é que aquilo que a ditadura quis fazer e não fez é exatamente o que os comunistas já fizeram e que já está em plena vigência neste país".



sr. Frias
O caso do “Dicionário Crítico”, que lembrei no artigo “Devotos de um vigarista”, é apenas a figura mais extrema, caricatural e grotesca que o fenômeno assume no Terceiro Mundo, mas ignorar o pensamento do adversário e tampar os ouvidos às objeções são hábitos gerais e infalíveis da intelectualidade esquerdista em toda parte.

Em Thinkers of the New Left (1985), onde examina os principais expoentes de uma escola de pensamento que ainda é a mais influente na esquerda hoje em dia, Roger Scruton observa que nenhum deles jamais deu o menor sinal de querer responder às críticas feitas à teoria marxista por Max Weber, Werner Sombart, F. W. Maitland, Raymond Aron, W. H. Mattlock, Böhm-Bawerk, Popper, Hayek ou von Mises.
Poderia acrescentar Eric Voegelin, Cornelio Fabro, Rosenstock-Huessy, Norman Cohn, Dietrich von Hildebrand, Alain Besançon e uma infinidade de outros autores merecidamente tidos também como clássicos.
No Brasil você não verá nenhum marxista discutindo as objeções de Gilberto Freyre, Mário Ferreira dos Santos, J. O. de Meira Penna, Paulo Mercadante, Antonio Paim, Orlando Tambosi, Ricardo Velez Rodriguez, Gustavo Corção, João Camilo de Oliveira Torres, José Guilherme Merquior.
O marxismo universitário vive e prospera de ignorar a cultura universal das idéias e sonegá-la aos estudantes. Ao mesmo tempo, infunde neles a impressão sedutora e enganosa de que, por terem lido os autores aprovados pelo Partido, são muito cultos.
É a forma mais extrema e radical da incultura organizada, da ignorância obrigatória, da burrice prepotente e intolerante.
Enquanto os anticomunistas de todos os matizes não cessam de analisar e refutar o marxismo, escrevendo milhares de livros a respeito, os marxistas fogem sistematicamente ao debate. Quando não se contentam em baixar sobre os  adversários a mais pesada cortina de silêncio, dedicam-se a difamá-los pelas costas, inventando a respeito as histórias mais escabrosas, tratando-os como criminosos, colocando-os em “listas de inimigos” e cumprindo à risca a regra de Lênin: não discutir com o contestador, mas destrui-lo politicamente, socialmente e, se possível, fisicamente.
Que maior prova se poderia exigir de que essas pessoas, que se atribuem o monopólio de todas as virtudes, são as mais perversas, malignas e desprezíveis que já infestaram a profissão intelectual?
A ascensão da escória marxista ao primeiro plano da vida nacional foi e é a causa principal ou única da destruição da cultura superior e do sistema educacional no Brasil.
Com ares de escândalo e indignação, a Folha noticia a descoberta de um plano do governo militar, concebido pelo ministro Alfredo Buzaid nos anos 70, para refrear a infiltração comunista nas universidades e órgãos de mídia. O plano não foi levado a efeito, tanto que a era dos militares foi o período de maior prosperidade da indústria do livro esquerdista no Brasil e a época da conquista da mídia pelos comunistas. Mas o jornal do sr. Frias não perdoa nem a simples idéia. Que horror, que coisa mais tirânica, mais nazista, pensar em impedir o acesso dos comunistas a todas as cátedras, a todas as páginas de jornais, a todos os megafones!
O que o sr. Frias e seus empregados fingem ignorar é que aquilo que a ditadura quis fazer e não fez é exatamente o que os comunistas já fizeram e que já está em plena vigência neste país, com uma amplitude e uma rigidez que ultrapassa tudo o que os militares pudessem ter sonhado em matéria de controle hegemônico dos canais de comunicação e ensino.
As gerações mais novas, que não conheceram o Brasil dos anos 50-60, já nasceram dentro dessa atmosfera, que lhes parece normal, e não notam a diferença. Mas um simples detalhe basta para mostrar o que aconteceu: o ponto de vista cristão-conservador, que era oficialmente o do Estadão, do Globo e parcialmente da própria Folha naquela época, está totalmente excluído, proibido e criminalizado em toda a mídia. 
Os editoriais escritos pelos srs. Roberto Marinho e Júlio de Mesquita Filho jamais poderiam ser publicados, hoje, nos próprios jornais que esses homens fundaram, onde o máximo que se permite, num espacinho minoritário, é um pouco de liberalismo chocho e inofensivo, quando não a pura crítica de esquerda a algum desmando ou patifaria mais vistosa do governo petista. Se até essa oposição mole e parcial é hoje abertamente condenada como “extremismo de direita”, é notório que a medida geral de aferição mudou, e quem a mudou foi a própria mídia. 
E se jornais e canais de TV dão alguma cobertura à Sra. Yoani Sanchez, é precisamente porque esta é anticastrista sem ser anticomunista e suas críticas ao governo cubano são brandas e autocensuradas em comparação com as de outros dissidentes, que contam a história inteira. Estes jamais aparecerão no Globoou na Folha. E alguém é capaz de imaginar, hoje em dia, uma novela da Globo defendendo os valores cristãos que eram tão caros ao sr. Roberto Marinho?
Por que uma simples intenção não realizada do governo militar deveria ser considerada mais repugnante e assustadora do que o fato consumado, a mesmíssima intenção realizada em muito maior escala pela esquerda triunfante e dominadora, senhora absoluta das páginas da própria Folha? A simples redação dessa mesma notícia já não revela a inversão de critérios, imposta como norma universal e inquestionável que só loucos e extremistas ousariam contestar? O sr. Frias não sabe ler o seu próprio jornal? Não enxerga que ele mesmo foi, em pessoa, um dos artífices do plano do ministro Buzaid realizado com signo oposto?


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Meu adicione no facebook 

SERÁ O NAZISMO DE EXTREMA-DIREITA? (clique aqui)


UMA JOVEM JORNALISTA PRECISOU DE UM MINUTO E MEIO PARA DESMORALIZAR O BUFÃO BOLIVARIANO
PUBLICADO EM 29 DE SETEMBRO DE 2010

Em menos de 10 minutos, o vídeo ergue um monumento ao jornalismo de verdade e, simultaneamente, escancara a grandiosa pequenez de um farsante. Repórter da Rádio França Internacional, a jovem venezuelana Andreina Flores precisou de 1 minuto e 39 segundos para emparedar o presidente Hugo Chávez com a interrogação que inquieta os democratas do mundo inteiro. Se o governo ganhou as eleições parlamentares por uma diferença ligeiramente superior a 100 mil votos, como pôde instalar no Congresso uma bancada que tem 37 integrantes a mais que a formada pela oposição? A distorção não seria fruto das mudanças introduzidas por Chávez no sistema eleitoral às vésperas da votação, concebidas para impedir que as urnas traduzissem efetivamente a vontade popular?


CHÁVEZ MANDOU EM DEUS – LULLA QUER A MORTE!!!
http://youtu.be/Qp91YZ1LVxs

Clara, concisa, corajosa, Andreina disse tudo o que o embrião de ditador não queria ouvir. A apresentação de Chávez ocupa os 7 minutos e 58 segundos restantes. Vestido de bandeira venezuelana, o cabo eleitoral de Dilma Rousseff, a quem Lula se refere como “amigo querido”, mistura piadas infames, grosserias, sorrisos amarelos, frases desconexas, falácias, provocações, cafajestagens, patriotadas malandras, insinuações preconceituosas, truques de quinta categoria, ameaças veladas ou ostensivas ─ tudo, menos argumentos consistentes. Sentada na primeira fileira, sem arrogância e sem medo, Andreina continua à espera de respostas que não virão.

O rei Juan Carlos desmoralizou o bufão bolivariano com a célebre ordem para calar-se. A jornalista venezuelana desmoralizou-o ao exigir que falasse.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Meu Adicione no Facebook 

Realmente quem fala demais tem pouco a dizer.
Meu sonho de consumo é ver um jornalista abordar um político e fazer perguntas diretas e inteligentes.

Aqui no Brasil fazem piadas, contam a notícia pela metade sem sentido, mas fazer o cara rebolar nem pensar!
O chavez amarelou. Como todo cara de pau ficou enrolando e não convenceu nem a avó delle.

Parabéns Andrelina. Pro chavez foi adrenalina.

Tive o prazer de assistir uma entrevista com um ator de araque que fez papel de che guevara, um tal de Benito Del Toro.
A jornalista deixou o idiota com a cara no chão de tanta vergonha .Teve ter no You Tube.

Nosso orgulho! Andreina precisou de só um minuto e meio, ao querido colunista basta um minuto, sempre inferior a 60 segundos, para mostrar que jornalistas íntegros não precisam de tempo, espaço, permissão ou mesmo liberdade para serem chamados assim. 

Bastam-lhe caráter, a base de tudo. Base que não treme diante de bufões, nem perde espessura diante de figuras respeitáveis ou admiráveis. Não é que com integridade de caráter a coisa seja mais fácil, ela é simplesmente possível, naturalmente possível. 

Uma vida inteira levada assim cabe com folga na moldura de um minuto, um minuto e meio, um texto ou uma série deles. É a inteireza de caráter altamente condensada.

É por isso que o bebum da Rosemary só fala com a imprensa amestrada…



Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 


JEAN WYLLYS O BANDIDO REVELADO -    E MUITO AMADO - EM UM PAÍS VERGONHOSO!

"OS ORIXÁS ME DERAM ESTE MANDATO", DIZ DEPUTADO JEAN WYLLYS. ESTADO LAICO?


                                                          http://youtu.be/x2HHsTgyXi0



O PT ESTÁ ISLAMIZANDO O BRASIL!!!
O mal progride rapidamente – a porta é larga!!! (aqui)




















- BOLSONARO: “A MINORIA TEM QUE SE CURVAR!” clique aqui
- O QUE É ISLAMOFOBIA clique aqui


BRICKMANN: “NINGUÉM GOSTA DE NÓS, JORNALISTAS. PUBLICAMOS NOTÍCIAS QUE OS PODEROSOS NÃO QUEREM VER E FAZEMOS PERGUNTAS QUE ELES NÃO QUEREM OUVIR”


13/03/2013
 às 16:21 \ Política & Cia

O prefeito de Barra do Bugres (150 km de Cuiabá), Wilson Francelino (PSD), segurou pelo pescoço uma repórter de TV que tentava entrevistá-lo (Foto: Folha)O O prefeito de Barra do Bugres (150 km de Cuiabá), Wilson Francelino (PSD), segurou pelo pescoço uma repórter de TV que tentava entrevistá-lo (Foto: Folha)

A nota que publico abaixo, com o respectivo título, integra a coluna desta semana do jornalista Carlos Brickmann no Observatório da Imprensa.
NINGUÉM GOSTA DE NÓS, JORNALISTAS. PUBLICAMOS NOTÍCIAS QUE OS PODEROSOS NÃO QUEREM VER E FAZEMOS PERGUNTAS QUE ELES NÃO QUEREM OUVIR
Há muitos e muitos anos, durante a ditadura militar, uma cerimônia anual da Aeronáutica era coberta por todos os meios de comunicação: a entrega dos espadins aos cadetes. O presidente da República, sempre um general ou marechal, ia de Brasília a Piraçununga, comandava aquela cerimônia chatíssima (como toda festa de formatura, destinava-se aos formandos, sua família e seus amigos, jamais a quem não tinha nada com isso), cumprimentava os melhores alunos, militares de várias patentes batiam continência uns para os outros.
Para os militares, havia um coquetel num salão coberto; para os jornalistas, todos de terno e gravata, um cercadinho ao sol, com soldados armados tomando conta e nem um copo d’água. Um horror. Mas – e aí estava o motivo da cobertura jornalística – os presidentes costumavam fazer discursos políticos.
Não dava para não cobrir.
Certa vez, terminada a cerimônia, anotado o discurso, o ditador de plantão tomou seu avião e decolou de volta para Brasília. Os jornalistas, imóveis, ficaram no cercadinho.
O comandante da base aérea, gentilíssimo para os padrões da época, disse que a cerimônia tinha terminado e que podíamos ir embora. Não, não podíamos: se algo acontecesse com o avião presidencial, tínhamos de estar por perto. Fomos então postos para fora, devidamente escoltados.
João Russo, um dos astros da reportagem política, comentou com este colunista: “É por isso que eles não gostam de nós. Eles estão festejando e nós ficamos prestando atenção, para ver se o avião não cai”.
Como de hábito, João Russo tinha razão. Os militares jamais conseguiram entender que um jornalista não podia voltar para a redação sem ter certeza de que o presidente tinha mesmo sumido de vista, sem nenhum acidente na decolagem. Mas eles, pelo menos, tinham a desculpa de ser militares.
E hoje, qual a desculpa para a hostilidade aos repórteres?
O fato é que ninguém gosta de nós, jornalistas.
A repórter da Folha foi agredida por militantes petistas, o mesmo acontecendo com um colunista de O Globo.
Cafajestes organizados tentaram impedir a jornalista cubana Yoani Sánchez de falar no Brasil.
O PT quer um tal controle social da mídia, que em português claro é chamado simplesmente de censura.
O ministro do Supremo Joaquim Barbosa, endeusado por boa parte dos meios de comunicação e dos jornalistas, nem ouve a pergunta que lhe seria feita e manda o repórter chafurdar no lixo (e ainda saiu xingando, “palhaço!”).
O governador tucano Marconi Perillo conseguiu na Justiça uma liminar proibindo a repórter Lênia Soares de citar seu nome. Irritou-se, ao que tudo indica, com as matérias que ela publicou no Diário de Goiás e em seu blog a respeito de Carlinhos Cachoeira e seus múltiplos e bons relacionamentos com gente de dentro e de fora do Estado, com gente de dentro e de fora do governo.
O ministro Joaquim Barbosa pediu mais tarde que sua assessoria de imprensa atribuísse seu destempero a “cansaço” e “dores nas costas”. Mas se o cansaço e as dores nas costas o deixam tão irritado, tão agressivo, como pode analisar processos que lhe exigem esforço intelectual e físico?
O fato é que todos gostam da imprensa na hora em que dá notícias contra seus adversários, ou quando faz elogios.
O problema é que notícia é exatamente aquilo que seus protagonistas não querem ver publicado. O que eles querem ver publicado – e detestam quando não é – se chama propaganda.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Meu adicione no facebook 


JUSTIÇA CONDENA GRAVADORA A PAGAR INDENIZAÇÃO POR MÚSICA DE TIRIRICA

ONGs reclamam de racismo na música 'Veja os Cabelos Dela'. A Sony Music informou que irá recorrer da sentença.

30/03/2011 13h56 - Atualizado em 30/03/2011 15h48
Música polêmica é alvo de processo na Justiça(Foto: Reprodução / GloboNews)
A gravadora Sony Music foi condenada a pagar indenização de mais de R$ 300 mil por danos morais por causa da música "Veja os Cabelos Dela", cantada pelo atual deputado federal, Tiririca. Na terça-feira (29), a Justiça do Rio confirmou sentença de 2004 e determinou que os juros e correção monetária sobre o valor estipulado deverão ser calculados de maneira retroativa, desde a data da citação, em 1997. A decisão é do desembargador da 16ª Câmara Cível, Mario Robert Manheimeir.

Com isso, segundo o advogado das entidades que processam a empresa, o montante pode chegar a R$ 1,2 milhão. Procurada pelo G1, a Sony Music informou que irá recorrer da decisão.

A ação é movida pelas Organizações Não-Governamentais Centro de Articulação das Populações Marginalizadas, Instituto das Pesquisas das Culturas Negras, Grupo de União e Consciência Negra, Instituto Palmares de Direitor Humanos e Criola, que se disseram ofendidas pelos versos: “Essa nega fede, fede de lascar/Bicha fedorenta, fede mais que gambá”.

Procurada pelo G1, a assessoria do deputado Tiririca informou que ele não é alvo do processo, mas sim a gravadora.

Em 2009, Sony depositou mais de R$ 600 mil em juízo

De acordo com o processo, a Sony Music fez um depósito em juízo no valor de R$ 663.159,37, no fim de 2009. No entanto, a quantia foi considerada insuficiente pelas ONGs, que entraram com um recurso pedindo juros e correção monetária a partir da data de citação e não da decisão.

Para o advogado da gravadora, Raul Gravatá, há uma preciptação na decisão do Tribunal. "Existe uma súmula que prevê que os juros são contados a partir da data de citação do processo até o pagamento. Já a correção monetária é fixada no momento da aprovação da decisão", afirma.

Música não teve intenção de ofender, diz gravadora


Cantor foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010 (Foto: Reprodução / GloboNews)

Segundo o advogado de defesa das ONGs, Humberto Adami, a música, do álbum "Tiririca", lançado em 1997, provocou a ira de muitas mulheres. “Elas ficaram ofendidas e ultrajadas com essa música”, conta.

Para o representante da Sony Music, a música em nenhum momento teve a intenção de ofender as mulheres. "Ele usa o termo nega para fazer uma alusão à própria mulher dele. O termo é usado pelos brasileiros não só para mulheres negras como brancas também", explica Gravatá.

Avanço no tratamento de questões raciais

Para Adami, a decisão de corrigir o valor da indenização mostra um avanço no julgamento desse tipo de ação. Para ele, questões raciais ainda não são tratadas como deveriam ser.

“Essa decisão é uma mensagem direta para mostrar como a questão da desigualdade racial deve ser tratada. É um momento de se comemorar. A indenização não vai nem para os autores da ação. O dinheiro vai para o Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça”, disse o advogado.


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Meu adicione no facebook 
NOVAS REGRAS PARA CONSTRUÇÃO DEVEM ACABAR COM CONFLITOS EM CONDOMÍNIOSpublicado em 13/03/2013 às 11:12 , por Guilherme Yoshida | Fonte: ZAP Imóveis

Segundo os especialistas, o desempenho acústico dos ambientes deverá ser o de maior relevância entre as novidades (Fotos: Banco de Imagens / Think Stock
O barulho da área de lazer ou a bagunça do vizinho que mora no andar de cima ou ao lado podem estar com os dias contados em um condomínio.
Graças à norma técnica NBR 15.575, da ABNT, todos os empreendimentos que forem protocolados nas prefeituras, a partir do próximo dia 19 de julho, terão de atender algumas novas exigências de construção que devem contribuir para o fim dos conflitos em edifícios.

Entre as principais mudanças nos padrões, o desempenho acústico dos ambientes deve melhorar significativamente. Pisos, alvenaria, revestimentos e até vedações verticais internas e externas precisarão inibir os níveis máximos de ruídos.
“Há uma grande quantidade de projetistas que ignora as normas. Agora, isso deve mudar. Todos os segmentos de imóveis devem atender estes novos critérios”, apontou Maria Angélica Covelo, diretora da NGI Consultoria, durante a Feicon Batimat, feira de construção civil que acontece nesta semana em São Paulo.
Além do viés acústico, as construtoras terão de se preocupar com os novos parâmetros técnicos para vários requisitos importantes de uma edificação, como desempenho térmico, segurança, iluminação, durabilidade, garantia e vida útil do imóvel.
“Há estatísticas que mostram que tem pessoas morrendo por causa de pisos escorregadios ou desníveis inadequados no chão. Temos de mudar isso”, afirmou Maria Angélica.
“Daqui para frente, as construtoras que quiserem se destacar no mercado terão de oferecer inovações tecnológicas e moradias com desempenhos acústicos superiores”, completou Alberto Safra, diretor da Aubicon, empresa que atua neste ramo.
No entanto, esta melhora na experiência de se morar em um condomínio não deve sair de graça para o consumidor. Segundo especialistas ouvidos pelo ZAP Imóveis no evento, os preços devem ser repassados nos custos das obras.
Além do viés acústico, as construtoras terão de se preocupar com os novos parâmetros técnicos de desempenho térmico, segurança, iluminação, durabilidade, garantia e vida útil do imóvel
“Estas melhorias vão impactar nos preços dos imóveis, sem dúvida. Acredito que os projetos mais populares serão os mais impactados por causa disso. Nos empreendimentos de médio e alto padrão, este aumento vai depender de cada incorporadora”, avaliou Carlos Alberto Borges, relator da norma da ABNT e vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do Secovi, o sindicato da habitação.
A 19ª edição do Salão Internacional da Construção (Feicon Batimat) acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e são esperados cerca de 130 mil visitantes até o próximo sábado, último dia do evento.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Meu adicione no facebook