domingo, 5 de agosto de 2012


Temor de novo câncer perdura por muito tempo após a cura
Assistir a Robin Roberts desabafar na frente de milhões de telespectadores no programa "Good Morning America" no mês passado me fez chorar também.
Por Steven Petrow- The New York Times News Service/Syndicate
NYTimes

Assistir a Robin Roberts desabafar na frente de milhões de telespectadores no programa 'Good Morning America' no mês passado me fez chorar também.
Em níveis semelhantes de coragem e medo, Roberts, apresentadora do programa e sobrevivente do câncer de mama, explicou que o tratamento que salva vidas que ela recebeu há cinco anos foi responsável por um novo diagnóstico, dessa vez a síndrome mielodisplásica (SMD), uma rara doença que afeta o sangue e a medula óssea, já chamada também de pré-leucemia.
A SMD é uma condição potencialmente fatal que pode ser causada por radioterapia e quimioterapia, dois tratamentos que Roberts recebeu no início do câncer. Em linguagem médica, pode-se dizer que é um 'câncer secundário'. Por eu ser um sobrevivente do câncer e da quimioterapia, sei que também tenho uma probabilidade de desenvolver esses tipos de câncer.
Quando recebi um diagnóstico de câncer de testículo em 1984, os cânceres secundários representavam maiores ameaças a sobreviventes de câncer pediátrico. Seus corpos jovens são mais vulneráveis à radiação e quimioterapia, e eles têm mais tempo ao longo dos anos para o desenvolvimento de novas malignidades. Também se encontravam em situação de risco aqueles que venceram alguns dos mais 'curáveis' cânceres de adultos, devido aos regimes de tratamento altamente tóxicos.
MSN
Os cânceres secundários compõem agora o sexto grupo mais comum de doenças malignas, em parte porque os sobreviventes de câncer estão vivendo mais. Os médicos melhoraram sua capacidade de limitar a toxicidade da radiação e da quimioterapia, e menos pessoas morrem devido aos efeitos desses tratamentos. A má notícia: mais pessoas estão sobrevivendo ao câncer original apenas para serem assombradas pela perspectiva um novo diagnóstico posteriormente.
Quando se trata de nossa saúde psicológica, os sobreviventes de câncer geralmente se enquadram em um de dois grupos. Em primeiro lugar se encontram os atormentados por ansiedade, depressão, e até transtornos de estresse pós-traumático, o que pode afligir até 58 por cento de nós, de acordo com um estudo recente da Sociedade Americana de Câncer. Em segundo lugar estão os que experimentam um aumento na autoestima, uma maior valorização da vida e de seu significado, e às vezes uma nova ou mais profunda espiritualidade.
MSN
Em qual dos grupos você está? O mais importante: você pode escolher em qual deles vai se enquadrar?
Um dos meus heróis, o ex-senador Frank Church, de Idaho, ambientalista fervoroso e sobrevivente de câncer testicular, morreu de um segundo câncer duas semanas antes de eu me juntar ao clube do câncer. Depois de seu primeiro diagnóstico, Church escreveu que a sobrevivência o tinha inspirado a viver a vida em sua plenitude: 'A própria vida é uma proposta arriscada e a única maneira de viver é agarrando as chances'. Para Church, seu diagnóstico original foi um pontapé metafórico, resultando em uma vida de grandes obras.
Eu tinha lido o seu conselho alguns anos antes do meu próprio diagnóstico, e eu o ignorei, mas depois que comecei a quimioterapia revi essas palavras, e nos anos que se seguiram tomei algumas decisões arriscadas para mim. Algumas delas foram além do que eu podia imaginar: Abandonei um programa de doutorado para compilar uma história oral da epidemia da AIDS, e acabei me descobrindo como escritor. Perdi outras coisas em que apostei, nomeadamente uma relação que se acabou, como acontece com muitos.
MSN
Ao longo do caminho, percebi que você não pode realmente vencer grandes obstáculos sem antes assumir grandes riscos. Embora o câncer tenha me libertado do que parecia ser uma vida pequena, para mim, assim como para muitos outros sobreviventes, a liberdade não dura para sempre.
Quando eu estava sendo tratado, não havia dados de sobreviventes de câncer testicular que viveram mais de 20 anos. Se você sobreviveu, você conseguiu uma prorrogação, mas uma prorrogação limitada.
Aos 26 anos, isso parecia uma vida. Quando comecei a me aproximar da marca de 15 anos de sobrevivência, nem tanto.
Como o passar do tempo, fui envolvido pelo medo de um câncer secundário – e eu comecei a ouvir o que eu temia: o tique-taque do relógio da morte. Depois, quando cheguei à casa dos 40 anos, o alarme tocou.
MSN
Meus médicos descobriram um novo tumor através de uma ultrassonografia. Dois meses mais tarde e depois de três opiniões, a massa não existia. Mas o estrago estava feito. Fui trabalhar em um escritório com direito a um plano de contribuição 401(k) e com um ótimo plano de saúde. Paguei meus empréstimos estudantis e as dívidas do cartão de crédito. Eu disse adeus às grandes chances.
Minha vida encolheu novamente, já que eu trabalhava em um escritório e o sol nunca era visto; e eu estava solteiro novamente. Com a aproximação do meu vigésimo ano de sobrevivência, comecei a ter ataques de pânico e meu coração parecia que ia explodir no meu peito. Eventualmente, um terapeuta me ajudou a entender que, enquanto eu estava me transformando, isso também estava acontecendo com a medicina. Sobreviventes de câncer testicular agora vivem além de 20 anos, e eu fazia parte desses dados.
Isso foi há oito anos.
Para os quase 14 milhões de sobreviventes de câncer, incluindo Roberts e eu, a vida é uma montanha russa, sabendo que os tratamentos administrados para nós podem um dia nos custar um preço muito alto. Nem o adiamento e nem a liberdade que eles trazem são permanentes – mas com mais consciência dessas questões de saúde mental e novas intervenções terapêuticas, os médicos e os pacientes estão mais bem equipados do que nunca para lutar contra esses demônios.
Depois que eu encontrei o fundo do poço do medo, olhei novamente para Church. Mais uma vez, eu estou tentando buscar a sua noção de grandes possibilidades, mas é mais difícil na casa dos 50 anos, com uma hipoteca e pais idosos.
Agora eu entendo que o credo do senador não foi feito apenas para aqueles que possuem condições arriscadas de vida. Você está feliz em seu relacionamento? O seu trabalho o satisfaz? Se não, agarre-se à sua própria grande chance. Você não precisa ter tido câncer para se beneficiar dessa lição de vida.
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O fim de uma era para o Aquarius

Key Largo, Flórida – Flutuando a 17 metros abaixo da superfície do Atlântico, a oceanógrafa e ambientalista Sylvia Earle olha com carinho para uma tartaruga-cabeçuda apelidada Little Joe. Earle costuma fazer campanhas para salvar criaturas marinhas ameaçadas como essa espécie de tartaruga, mas agora ela deseja proteger um cilindro de aço que não está muito longe dela: o Aquarius Reef Base, que na última semana foi sua casa no leito marinho ao largo de Florida Keys.
Por Mark Schrope- The New York Times News Service/Syndicat
O fim de uma era para o Aquarius

Key Largo, Flórida – Flutuando a 17 metros abaixo da superfície do Atlântico, a oceanógrafa e ambientalista Sylvia Earle olha com carinho para uma tartaruga-cabeçuda apelidada Little Joe. Earle costuma fazer campanhas para salvar criaturas marinhas ameaçadas como essa espécie de tartaruga, mas agora ela deseja proteger um cilindro de aço que não está muito longe dela: o Aquarius Reef Base, que na última semana foi sua casa no leito marinho ao largo de Florida Keys.
Duas semanas morando no Aquarius permitem que os cientistas fiquem perto de um recife de coral e passem a mesma quantidade de tempo debaixo da água que durante um ano de mergulhos consecutivos. Segundo biólogos marinhos, não existe outra instalação que lhes ofereça a chance de estudar ecossistemas de recifes de forma tão íntima por longos períodos de tempo. 'Você vira um residente, não um visitante', diz Earle. Porém, para o desgosto de muitos, Aquarius parece pronto para fechar a câmera de descompressão para sempre neste ano, em função de restrições orçamentárias e declínio do apoio político.
A base opera na Flórida desde 1992 e, com apenas 13 metros de comprimento e cinco de largura, acomoda confortavelmente seis tripulantes. De propriedade da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos, sua principal financiadora, e integrando o Programa de Pesquisa Submarina Nacional (NURP, na sigla em inglês), o Aquarius é gerido pela Universidade da Carolina do Norte, campus de Wilmington. Na década passada, o orçamento do laboratório passou de US$ 3 milhões para aproximadamente US$ 800 mil.
Contudo, a equipe do Aquarius ficou chocada com a previsão orçamentária do presidente Barack Obama para 2013, anunciada em fevereiro. O NOAA recomendou que o Congresso cortasse o financiamento para o Aquarius e extinguisse o NURP. 'Nunca falaram que isso aconteceria', diz Thomas Potts, diretor do Aquarius.
Para atrair atenção para o drama do laboratório, Potts e Mark Patterson, antigo usuário do Aquarius, do Instituto de Ciência Marinha de Virgínia, em Gloucester Point, planejaram uma missão final altamente visível. Eles esperavam voltar a contar com o apoio governamental ou atrair doações privadas para uma nova Fundação Aquarius que financiasse o laboratório. Patterson recrutou Earle, ex-cientista-chefe da NOAA, que orientou a localização do Aquarius duas décadas atrás e agora é exploradora residente da Sociedade Geográfica Nacional, o oceanógrafo Dale Stokes, do Instituto Scripps de Oceanografia, em La Jolla, Califórnia, e o cineasta subaquático D.J. Roller para participar da missão. Inúmeros repórteres e membros da equipe de apoio também visitaram o local todos os dias durante a expedição entre 15 e 21 de julho.
Segundo Earle e Patterson, o laboratório produz uma contribuição singular à ciência dos oceanos porque é o único lugar no qual os pesquisadores podem ficar no fundo por longos períodos – mergulho de saturação – e conseguem acessar pontos de estudo submarinos em questão de minutos. Eles e outros defensores citam uma lista longa de conquistas de pesquisa, incluindo a avaliação do papel das esponjas na filtragem da água ao redor dos recifes, a descoberta de enormes ondas de água fria de áreas profundas ao largo da costa que varrem os recifes, o desenvolvimento e o teste de instrumentos que permitiram esse trabalho. Eles também sustentam que o laboratório é inestimável para estudar o oceano. E, desde 2001, a NASA aluga o Aquarius como centro de treinamento para operações espaciais porque trabalhar na água oferece o ambiente na Terra mais parecido com o trabalho na microgravidade.
Contudo, Andrew Shepard, diretor do Aquarius entre 2004 e 2009, não ficou surpreso com o corte. 'É a antiga batalha dos custos extramuros contra os intramuros.' Nos últimos anos, o programa de Pesquisa e Exploração do Oceano da NOAA, que apoia o NURP, tem batalhado para financiar adequadamente as principais prioridades, como o navio Okeanos Explorer. Segundo Shepard, programas extramuros como o Aquarius costumam ser uma prioridade baixa de orçamento. Ele também reconheceu que 'nem todos consideram o Aquarius indispensável para a comunidade da ciência dos recifes de corais. Para algumas pessoas, ele está no lugar errado e poderia ser bom se fosse possível movê-lo'.
'Acho que as grandes questões são: se ele deveria continuar a existir e, se sim, por quanto tempo e como ele deveria ser.'
O Aquarius já enfrentou uma grande crise orçamentária antes, incluindo a eliminação completa do financiamento em previsões orçamentárias presidenciais no passado. Porém, defensores no Congresso sempre recuperaram o financiamento. Agora, com o impulso atual para controlar os gastos governamentais, 'é tabu', na opinião de Shepard.
A NOAA não quis dar entrevistas à 'Nature', mas numa declaração por e-mail, o porta-voz, David Miller, disse que o Aquarius tem sido uma 'parte vital' para o cumprimento das missões essenciais da agência. 'Infelizmente, nosso ambiente orçamentário é muito, muito desafiador e não somos capazes de fazer tudo que gostaríamos.' Embora a previsão orçamentária presidencial de 2013 peça um aumento de quase US$ 160 milhões para a NOAA, boa parte desse valor foi destinada para os programas de satélites climáticos.
A missão da semana passada gerou atenção substancial, incluindo visitas de vários legisladores da Flórida. Porém, a menos que chegue um salvador de última hora, a equipe do Aquarius será dispensada em dezembro.
Joe Deppen, técnico em habitat e mergulhador do Aquarius nos últimos três anos, já pretende lecionar numa escola de mergulho comercial. 'Desejo que as pessoas percebam o valor do Aquarius', afirma ao fazer uma pausa para escolher as palavras enquanto balança num barco de apoio nas águas encrespadas logo acima da base. 'Todos que mergulham percebem como este lugar é fantástico.'
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Incentivar o banho de sol é o mesmo que estimular alguém a fumar, diz especialista

Dermatologista argentino afirma que só o uso do protetor solar não protege contra o câncer de pele e defende uma maior educação sobre os perigos do solpele-sol-melanomaCâncer de pele: tomar banho de sol não é seguro e estimula o aparecimento de casos de melanoma (Thinkstock)

O médico argentino Fernando Stengel não acredita em bronzeamento saudável. De pele clara, não usa protetor solar com fator menor que 50 quando está no Brasil. Na maior parte das vezes, nem usa protetor — prefere se esconder do sol com casacos e chapéus. Chefe do setor de dermatologia do Centro de Educação Médica e Investigação Clinica (CEMIC) da Argentina, além de presidente da Fundação Argentina de Câncer de Pele, ele diz que a população em geral não sabe como se proteger do sol, o que tem contribuído para o número cada vez maior de diagnósticos de melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

Saiba mais:

CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA
Tipo de câncer mais comum no Brasil, esse câncer corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Apesar da sua alta incidência, apresenta baixa taxa de mortalidade. Atinge principalmente pessoas de pele clara ou com doenças de pele prévias. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam para 134.170 novos casos em 2012.
CÂNCER DE PELE MELANOMA
O melanoma tem origem nas células produtoras de melanina, substância que dá cor à pele. Esse tipo de câncer de pele é menos frequente, sendo responsável por apenas 4% de todos os tumores malignos no país. Estimativas do Inca sugerem que, em 2012, teremos 6.230 novos casos da doença.
Stengel esteve em São Paulo participando do XIV Congresso Mundial de Cânceres de Pele, que ocorre entre os dias 1 e 4 de agosto, onde falou sobre a eficácia da fotoproteção feita hoje na prevenção do câncer de pele. Em entrevista ao site de Veja, o médico diz que existe muita ignorância quanto aos efeitos do Sol — inclusive entre os médicos — e explicou que só existe um modo de diminuir os números do câncer de pele no futuro: a fotoeducação.
Onde estamos errando na proteção contra o Sol? As companhias farmacêuticas falam em bronzeamento seguro, o que não é verdade. Não existe bronzeado saudável. Existe muita gente que, desde jovem, se expõem ao Sol sem preocupação. No entanto, quando conversamos com pessoas de meia idade que têm melanoma, a maior parte delas relata que teve muitas queimaduras de Sol durante a vida — o que é um grande incentivador do câncer. Mas ninguém quer escutar esse alerta. A cultura do bronzeamento está em todo lugar. Existe uma glorificação em torno disso. Na Argentina, nós temos uma campanha em que mostramos a foto de uma mulher em trajes de banho. Um homem comenta: “Você tem um bronzeado que mata.” Literalmente. Ela está matando a si mesma.
Então o senhor está dizendo que tomar banho de Sol é perigoso? Sim, definitivamente. Mais que isso, a cultura do banho de Sol é estúpida. As pessoas estão buscando algo que não é saudável. É como incentivar o uso de cigarros.
Como mudar essa cultura? Eu defendo a fotoeducação, ensinar a sociedade a se defender dos efeitos do Sol. Devemos fazer campanhas de educação na comunidade, na imprensa, no governo, na indústria, entre os médicos. Por exemplo, temos que ensinar que a pessoa deve se proteger dos efeitos do Sol não só no verão, mas muitos meses antes. Em São Paulo, por exemplo, a proteção deve começar em setembro, quando o Sol começa a ficar forte. O ápice é em dezembro, com o solstício, e ele vai enfraquecendo até abril. Por que não ensinar isso nas escolas, durante as aulas de geografia? O professor quando estiver ensinando sobre o solstício, pode explicar para o aluno os efeitos que isso pode ter sobre sua pele. Se o professor perder um minuto nisso, o aluno pode se proteger corretamente por toda a vida.
Qual a melhor maneira de se proteger do Sol? É a mesma lógica de proteção de quando você está dirigindo. Em primeiro lugar, você deve respeitar as regras de trânsito, depois saber adaptar sua maneira de dirigir às condições encontradas pelo caminho. Mesmo assim, é sempre bom usar cinto de segurança. Para proteger a pele, você deve, em primeiro lugar, respeitar os horários onde o Sol está mais forte. Olhe para sua sombra. Quando ela estiver mais curta que sua estatura, isso significa que o Sol está sobre a sua cabeça, muito forte. Respeite essa hora. Em segundo lugar, se adapte às condições do Sol. Se ele estiver muito forte cubra sua pele, proteja-se. Por último em prioridade está o protetor solar, que tem sua importância. 
Então, usar protetores solares não é o mais importante? A questão é que você não precisa usar o protetor. A pessoa pode não gostar dele, ele é grudento, brilhante e irrita os olhos. Eu pessoalmente prefiro me vestir quando vou me expor ao Sol. Desde a antiguidade, nos protegemos com roupas — pense nos beduínos, por exemplo. Desse modo, sobrevivemos e chegamos até aqui como espécie. Só passo protetor quando quero entrar na água. Os protetores são realmente bons para evitar a radiação solar, mas a verdade é que não os usamos do modo correto.
O que fazemos de errado? Não sabemos a quantidade certa do produto que deve ser usada. Os testes que permitem às empresas dizerem que um produto tem fator de proteção 30 ou 50 é feito com dois miligramas do produto por cada centímetro quadrado de pele. Quem passa essa quantidade de protetor solar? Eu prefiro usar protetores fortes, sempre acima do fator 30. Não acredito em fatores de proteção mais baixos. No Brasil, que tem Sol muito forte, uso 50, porque tenho pele clara.
Nós sabemos onde passar o protetor? Existem partes da pele que são cronicamente expostas ao Sol, como a face e o dorso das mãos, onde costumamos dar mais atenção. Mas a pele é a mesma em todos os lugares, com a mesma chance de desenvolver melanoma. Pesquisas mostram que as mulheres usam 60% do protetor na face, porque não querem rugas. Outros 40% vão na altura dos seios, para não deixar marcas. E só 2% nas pernas, porque querem bronzear a região. E é justamente aí que está aparecendo o maior número de melanomas em mulheres hoje em dia. Isso é ridículo, um exemplo de como as campanhas de proteção solar de hoje em dia não estão funcionando.
Os médicos não têm parte da culpa? Com certeza. Existe um artigo da Sociedade Britânica de Cirurgia Plástica e Medicina Estética que mostrou que metade dos médicos do país não sabe responder perguntas sobre protetores solares. Na Argentina, cerca de 45% dos médicos não sabe dizer o que é o fator de proteção do produto. E têm dermatologistas entre eles, que não se importam com isso. Trabalhar com a prevenção do câncer é muito difícil, não dá dinheiro. Quem faz escola de medicina, faz com a intenção de curar o doente. Um cirurgião vê o tumor, o corta fora e acabou. Na prevenção, você impede que o paciente fique doente. Não é excitante, o resultado pode demorar décadas para aparecer. 
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Dicas para conquistar a pessoa certa!

Se existisse um tipo de “Manual da Conquista”, vendido nos supermercados, certamente seria um dos itens mais procurados! Afinal, quem não quer descobrir o que fazer, o que dizer, como se vestir, como se comportar para conseguir encantar a pessoa amada? E, principalmente, como, por fim, garantir que essa pessoa continue interessada?

Porém, pensando bem... que graça teria se já tivéssemos todas essas respostas? Qual seria o aprendizado? Qual seria a busca? Seríamos como robôs, manipulando uns aos outros para obter exatamente o resultado desejado. Sinceramente? Ainda bem que não é assim e que cada um de nós tem seus próprios encantos, sua própria maneira de conquistar não só uma pessoa, mas tudo o que desejar de verdade nesta vida.

Por outro lado, se não existem manuais ou regras e, muito menos, certezas e garantias, existem sim dicas preciosas que podem nos conduzir a caminhos mais certeiros e resultados mais coerentes com o que estamos buscando. E é fato que o que nos mostra a televisão e as revistas é, na maioria das vezes, uma grande confusão, um enorme equívoco, que mais serve para nos frustrar do que para nos satisfazer!

Se fosse verdade que para conquistar um grande amor ou para ser feliz bastasse ter 90cm de busto, 60cm de cintura e 90cm de quadril, ou ainda, que bastasse tríceps e abdômen definidos, então convenhamos: as milhares de pessoas que se encaixam nesse padrão estariam resolvidíssimas, e os donos de academias e clínicas de estética seriam os empresários e profissionais mais ricos do planeta! E muitos dos nossos problemas estariam solucionados de uma vez por todas. E isso, definitivamente, não é verdade! Não funciona!

Corpo perfeito e rosto bonito são conceitos extremamente relativos e precisam ser considerados a partir de um ângulo mais inteligente – o da saúde e do bem-estar. E não como se fosse a solução de todas as angústias humanas. Não são! Aliás, sinto em lhe informar, com segurança, que não existe uma solução! Existe um processo, um caminho, uma vida para ser vivida, um dia de cada vez. E é justamente aí, num dia de cada vez, que a resposta está! Mas ela só dura este dia, este momento. Aqui e agora. Amanhã, ou daqui alguns instantes, começa tudo outra vez! A resposta será outra!

Enquanto resistirmos a essa dinâmica, enquanto continuarmos não aceitando o fluxo da vida, insistindo em manter o mesmo ritmo, a mesma atitude, o mesmo comportamento, continuaremos sofrendo, doendo, lamentando... E continuaremos perdendo o melhor da festa, que é atenção cuidadosa e focada ao que é, ao presente! Ao que se apresenta a cada momento.

Se você quiser tentar, e se quiser conquistar alguém especial, ou uma situação, ou realizar um sonho, comece relaxando. Soltando os músculos, respirando fundo. Comece se sentindo parte, como se fosse um só com o mundo, com a vida, com o agora. E assim, conectado, flexível, olhe para si e descubra-se! Para ajudar você, vou sugerir algumas reflexões que podem ser transformadas em ações.

- Qual é o seu charme? Não estou falando de beleza e sim de charme. É pessoal. É seu! Está em você e só em você! Jeito de sorrir, de olhar, de abraçar...

- Do que você tem falado? Quais têm sido seus assuntos, seu conteúdo? Se tivesse de se ouvir, acharia interessante?

- Você certamente saberia descrever alguém seguro e autoconfiante. Como você seria se fosse assim? Como agiria? O que diria? O que pararia de dizer?

- Que tipo de par você é? Leve ou pesado? Divertido ou tenso? Romântico ou pegajoso? Namoraria alguém como você? Por que, sim? E por que não namoraria? Nessa resposta está a sua chance, o seu segredo! “Imite” quem você admira! Isso é sabedoria!

- Pense: quais são as qualidades que quer encontrar em quem será seu grande amor? Bom-humor, paciência, compreensão, sinceridade, carinho? Pois então... é isso! É nisso que você tem de investir em si mesmo!

Por fim, se tivesse de resumir todas as dicas numa só, eu diria o seguinte: tudo o que você precisa fazer é lapidar a si mesmo, lapidar a sua preciosidade. Qualquer busca será em vão e qualquer encontro será insatisfatório quando você deixar de perceber o que precisa fazer brilhar em si mesmo e não no outro. Essa é a melhor dica. A mais difícil, com certeza, mas a única que funciona, pode apostar!

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MARILYN MONROE POR MARILYN MONROE



Alfred Eisenstaedt/Time & Life Pictures/Getty 


Marilyn Monroe em suas próprias palavras

Marilyn Monroe: uma vida em frases

Para celebrar essa mulher que foi sempre vista mas pouco ouvida, selecionamos 50 frases atribuídas ao ícone de Hollywood, Marilyn Monroe.

Atualizado: 01/08/2012 | Por Maureen O'Hare

Neste dia 5 de agosto de 2012 os 50 anos da morte de um dos maiores ícones de Hollywood são lembrados. A biografia pessoal de Norma Jeane Mortenson, a destaca no papel de loira platinada, objeto de desejo dos homens de Hollywood e vítima de uma tragédia. Ao mesmo tempo em que Marilyn era uma figura conturbada, ela era inteligente, engraçada e confiante.

Marilyn sobre Marilyn


'Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor!'

Marilyn sobre seu perfume favorito

'O que eu uso pra dormir? Duas gotinhas de Chanel No. 5, é claro'.

A filosofia de Marilyn

'Já percebeu como 'que diabos' é sempre a resposta certa?'

Marilyn on feminism

'Falta ambição às mulheres que querem ser iguais aos homens'

Marilyn sobre dominação mundial

'Dê a uma mulher o sapato certo e ela conquistará o mundo.'

Sobre sexo

'O sexo faz parte da natureza. Eu sigo a natureza.'

Sobre o corpo


'O corpo é para ser mostrado, não para ser coberto.'

Sobre leitura



'Eu lia poesia para economizar tempo.'

A filosofia de Marilyn


'Tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas dão mal para você aprender a aprecia-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem'.

Marilyn sobre dinheiro


'Eu não quero ficar rica, só quero ser maravilhosa.'



'Eu sou definitivamente uma mulher e eu gosto disso'

Marilyn sobre Marilyn



'Debaixo da maquiagem e por trás do meu sorriso, eu sou apenas uma menina que deseja o mundo'

Sobre a fama


'É melhor ser conhecida no mundo inteiro como uma estrela sexual do que nunca ter sido conhecida.'

Sobre a fama


'Somos todos estrelas e merecemos brilhar.'

Marilyn on relationships


'A verdade é que eu nunca enganei ninguém. Eu deixei as pessoas se enganarem. Elas nem se incomodavam em tentar descobrir o que e quem eu era. No lugar, elas inventavam um personagem de mim. Eu não discutiria com elas. Elas obviamente estavam amando alguém que não era eu.'

Sobre criar auto-confiança


'Sempre deveriam falar para as meninas que elas são lindas, mesmo que não fossem.'

Sobre rir


'Se você for capaz de fazer uma garota rir, você pode fazer com que ela faça qualquer coisa.'

Sobre saltos altos


'Não sei quem inventou o salto alto, mas todas as mulheres devem muito a esta pessoa.'

Sobre censura


'Eu adoro fazer coisas que a censura não aprova.'

Sobre machismo


'Eu não me importo em viver em um mundo masculino, contanto que eu possa ser uma mulher.'

Sobre talento


'Meu sonho nunca foi o de ser uma boa atriz, eu sabia que era de 'terceira categoria'. Eu poderia até sentir minha falta de talento, como se eu usasse roupas baratas por dentro. Mas, meu deus, como eu queria aprender, mudar e me aperfeiçoar!

Sobre o amor


'Uma garota sábia beija mas não ama, escuta mas não acredita e parte antes de ser abandonada.'

Sobre pontualidade


'Eu já estampei um calendário mas nunca chego na hora certa'

Sobre Hollywood


'Hollywood é um lugar onde te pagam mil dólares por um beijo e cinqüenta centavos por sua alma'

Marilyn on animals


'Dogs never bite me. Just humans.' - Os cães nunca me morder. apenas os seres humanos.

Sobre Marilyn


'Eu também tenho sentimentos. Ainda sou humana. Tudo o que eu quero é ser amada pela pessoa que sou e pelo meu talento'

Marilyn sobre a noite


'Quem disse que as noites foram feitas para dormir?'

Sobre fama


'Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentosa ou até mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém'

Marilyn on companionship


'Basta apenas estar ao lado de alguém. Não preciso nem tocá-los. Nem conversar. Um sentimento passa entre a gente, o de que você não está sozinho'

Marilyn on men


'Os homens acham que garotas são como livros, se a capa não atrai eles não se importam em ler o que está dentro'

Sobre posar nua


'Não é verdade eu não tinha nada, eu tinha o rádio ligado.'

Sobre infidelidade


'Homens são bons amantes principalmente quando estão traindo suas esposas.'

Sobre a beleza da mulher


'Em Hollywood, a virtude de uma mulher conta menos do que o penteado.'

Sobre estereótipo


'Algumas pessoas foram cruéis. Se eu dizia que queria crescer como atriz, eles olhavam para o meu corpo. Se eu dizia que queria me desenvolver, aprender, eles davam risada. De alguma forma eles não esperavam que eu levasse meu trabalho a sério'

Marilyn on censorship


'O problema com a censura, é que eles se preocupam se uma garota tem peito. Deviam se preocupar se ela não tivesse.'

Sobre ser um objeto sexual


'As pessoas costumavam olhar pra mim como se eu fosse algum tipo de espelho ao invés de uma pessoa. Elas não me viam, elas viam seus próprios pensamentos lascivos, e então velavam a si mesmos dizendo que eu era a lasciva'

Sobre machismo


'Suas roupas devem ser apertadas o suficiente para mostrar que você é uma mulher, mas não tão apertadas para mostrar que você é uma dama'.

Sobre as filmagens de 'O Pecado Mora ao Lado'


'No começo estava divertido e inocente, mas quando Billy começou a repetir a cena e uma multidão de homens começou a aplaudir e a gritar 'mais, mais Marilyn, vamos ver mais', foi quando a cena que era pra ser divertida passou a ser uma cena de sexo'

Sobre auto-confiança


'O que tem de errado em uma mulher esperar que o homem crie o mundo que ela quer, do que ela ter que fazer isso?'

Sobre os homens


'Os homens que pensam que uma mulher com um passado amoroso diminui o seu amor por eles, geralmente são estúpidos e fracos. Uma mulher pode trazer um novo amor a cada homem que ama, desde que não existam muitos.'

Sobre festas


'Eu sempre fiquei em silêncio durante uma festa para poder ouvir meus ídolos do cinema se tornarem pessoas pequenas e maçantes'

Sobre quebrar as regras


'Se eu seguisse as regras eu não teria chegado a lugar algum'

Sobre amor


'Tudo o que uma mulher quer é um cara que prove pra ela que eles não são todos iguais'

Sobre dormir


'A coisa mais legal para mim é dormir, porque ao menos eu posso sonhar'

Sobre diversão


'A imperfeição é bela, a loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo que absolutamente chato'

Sobre o sucesso


'Ter uma carreira é maravilhoso, mas ela não pode te aquecer numa noite fria'.

Marilyn on mood swings


'Quando você é jovem e saudável você pode planejar seu suicídio numa segunda-feira, e na quarta você volta a dar risadas.'

Sobre suicídio


'Suicídio é um privilégio pessoal. Eu não acredito que seja um pecado ou crime, é correto pra você. Mesmo que isso não te leve a nenhum lugar.'

Sobre limites


'Uma garota sabe seus limites, mas uma garota esperta sabe que ela não tem limite algum'.

Sobre o amor


'Os homens passam, os diamantes ficam.'

É isso aí! VIVA MARILYN MONROE.

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