segunda-feira, 11 de maio de 2015

Doleiro da Lava Jato confirma pagamento à agência ordenado por Lula e Gabrielli


Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba
O doleiro Alberto Youssef afirmou à CPI da Petrobrás nesta segunda-feira, 11, em Curitiba, que PT e PP dividiram uma propina de R$ 6 milhões que teria sido paga a uma agência, a Muranno Marketing Brasil, em 2010, a pedido do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.
"O Paulo Roberto Costa passou para que eu procurasse a Muranno e outra agência para que pagasse", explicou Youssef, ouvido no Paraná, onde está preso desde março do ano passado.
Youssef já havia relatado esse capítulo do esquema de corrupção na Petrobrás em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato, em 2014. Segundo o doleiro, o valor pago para a Muranno foi uma ordem do ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli, que teria sido acionado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Youssef revelou ainda que quase a totalidade dos R$ 7 milhões que a Muranno e outra agência de publicidade do Rio tinham a receber foi paga com dinheiro de propina. Segundo ele, quem pagou a parte do PT foi o lobista Julio Camargo, representante no Brasil do Grupo Mitsui.
"Em determinado momento, Julio Camargo fez os repasses da parte da conta do PT."
Segundo ele, "o doutor Paulo Roberto disse que o total foi R$ 6 milhões e pouco e o PT teria que dividir, R$ 3 milhões era o PT que pagaria e R$ 3 milhões era o PP". A Muranno apareceu no rastreamento de valores da empresa MO Consultoria, uma das usadas na lavanderia de Youssef. Os delatores explicaram que o valor era referente a uma extorsão que seria feita pelo dono da Muranno, Ricardo Villani, para que valores atrasados a receber da Petrobrás fossem pagos.
A Muranno prestou serviços para a Petrobrás, em provas da Fórmula Indy, nos Estados Unidos sem contrato. De R$ 7 milhões que ela teria a receber, parte não foi paga e o dono estaria cobrando o pagamento.
Integrantes da CPI da Petrobrás desembarcaram em Curitiba para ouvir os depoimentos de 13 acusados de envolvimento no esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, que estão presos. Entre eles os ex-deputados André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (PP) e Luiz Argolo (ex-PP, hoje no SD). Youssef é o primeiro a ser ouvido nesta manhã de segunda-feira, por um grupo de 14 deputados federais da comissão, que tem audiências marcadas até amanhã.
Estão marcados para hoje os depoimentos do ex-diretor de Internacional Nestor Cerveró e do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano ligados ao PMDB no esquema de loteamento político na estatal, que envolvia ainda PT e PP. de Mário Góes, de Guilherme Esteves e de Adir Assad, outros três lobistas acusados de operarem propina na Diretoria de Serviços - que era cota do PT - também estão nessa lista.
Amanhã serão ouvidos os depoimentos dos ex-deputados. Eles estão na carceragem do Centro Médico Prisional, na Região Metropolitana de Curitiba. Os interrogatórios serão realizados no auditório da Justiça Federal, em Curitiba. Um grupo de 14 deputados já estão na capital paranaense para início dos interrogatórios, a partir das 9h de hoje.
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EUA mentiram sobre a morte de Bin Laden, alega jornalista

Osama bin Laden: procurado terrorista seria prisioneiro do Paquistão na ocasião da operação dos EUA para sua captura em 2011

Em artigo polêmico, o jornalista americano Seymour Hersh diz que a versão da administração de Obama sobre a operação de captura do procurado terrorista é falsa

São Paulo – O presidente Barack Obama e a sua administração mentiram para o mundo sobre as circunstâncias reais que cercaram a morte de Osama Bin Laden em 2011. É o que diz o jornalista investigativo americano Seymour Hersh, especializado em assuntos militares e segurança e ganhador do prêmio Pulitzer, em um artigo publicado no London Review of Books.
Hersh, que se propôs a escrever “uma história alternativa sobre a guerra ao terror”, lembra que, na ocasião da morte de Bin Laden, o governo divulgou que a operação foi conduzida apenas pelos EUA e que as autoridades do Paquistão não foram informadas de antemão. “Isto é falso”, diz ele, “assim como são falsos outros elementos da versão de Obama”.
No artigo, Hersh alega não apenas que oficiais paquistaneses foram informados da operação antes que ela acontecesse, como ainda atuaram em cooperação com os EUA. E mais: o procurado terrorista não estava escondido quando foi encontrado pelos soldados americanos, mas sim preso desde 2006.
Até então, a ideia do governo do Paquistão seria a de, no momento oportuno, usar Bin Laden como moeda de troca em negociações com os dois grandes grupos terroristas que atuam em solo paquistanês, o Taleban e a rede Al Qaeda. O plano foi por água abaixo quando os EUA entraram na jogada.
E como a administração de Obama soube do paradeiro de Bin Laden? Bom, segundo Hersh, um oficial da inteligência do Paquistão, de olho na recompensa de 25 milhões de dólares oferecida em troca de informações sobre o paradeiro do terrorista, alertou o governo americano sobre a sua presença na cidade de Abbottabad e embolsou o montante.

Repercussão

A versão de Hersh vem recebendo duras críticas desde que veio à tona. O ponto principal é o fato de que a tese desenvolvida no artigo foi baseada no testemunho de apenas uma fonte anônima oficial: um membro aposentado da inteligência americana que era informado sobre a operação, bem como tinha acesso aos detalhes do treinamento dos soldados que participaram dela.
Um porta-voz da Casa Branca, em comunicado à imprensa, disse que o controverso artigo é infundado e que “há incoerências demais nas assertivas para que cada uma delas seja checada”. “A noção de que esta operação não foi realizada unilateralmente pelos Estados Unidos é totalmente falsa”.
Analistas de política internacional também desferiram duros golpes ao artigo de Hersh. Em análise publicada no site da rede de notícias CNN, Peter Bergen, especialista em segurança e autor de um livro que conta a mesma história que o jornalista quer desmentir, chamou o texto de “absurdo” e diz que o relato é recheado de “fatos inconvenientes”.

O outro lado

Hersh, contudo, não parece ter se deixado abalar pelas críticas. Em uma entrevista concedida nesta manhã à CNN, se manteve firme em suas convicções. “Isto não é uma especulação”, rebateu durante a conversa com o jornalista Chris Cuomo, “mas uma história que deve ser seriamente considerada pelo governo”. 

Seymour Hersh


Nascido em Chicago (EUA) em 1937, Hersh se especializou em investigações jornalísticas focadas em assuntos geopolíticos e temas relacionados à política externa americana. Cy, como é conhecido, formou-se em História e Direito e trabalhou em diferentes agências de notícias como a Associated Press.
O jornalista ganhou, em 1970, o Pulitzer, maior prêmio do jornalismo internacional, por uma reportagem sobre o chamado Massacre de My Lai, episódio de 1968 no qual centenas de vietnamitas foram executadas por soldados americanos após muitas terem sido torturados e até estuprados. O caso é considerado o maior massacre civil da Guerra do Vietnã. 

Doleiro da Lava Jato confirma que 'Planalto sabia' do esquema de corrupção na Petrobrás

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba
O doleiro Alberto Youssef, peça central da Operação Lava Jato, confirmou em depoimento à CPI da Petrobrás, na manhã desta segunda-feira, 11, em Curitiba, que o Planalto sabia do esquema de corrupção na estatal e citou os nomes de dois ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT) - Idelli Salvatti (Relações Institucionais) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).
"Lembro que foi conversado com Idelli Salvatti e com secretário Gilberto Carvalho", afirmou Youussef, ouvido pela primeira vez pela CPI, que se istalou em Curitiba, base da Lava Jato.
O doleiro citou deputados do PP em seu relato. "Em 2012 ou 2011 houve um racha no Partido Progressista e foi motivo de discussão entre líderes governistas, onde houve queda do Nelson Meurer. O Arthur de Lira assumiu a liderança do partido. Isso foi discutido tanto pelo líder Nelson Meurer como pelo Arthur de Lira e Ciro Nogueira, como foi discutido com Gilberto Carvalho e Ideli. Paulo Roberto Costa deixou claro que esse assunto teria que chegar através do Palácio a quem ele iria se reportar", respondeu Youssef ao ser questionado pelo deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP).
Integrantes da CPI da Petrobrás desembarcaram em Curitiba para ouvir os depoimentos de 13 acusados de envolvimento no esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, que estão presos. Entre eles os ex-deputados André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (PP) e Luiz Argolo (ex-PP, hoje no SD). Youssef é o primeiro a ser ouvido nesta manhã de segunda-feira, por um grupo de 14 deputados federais da comissão, que tem audiências marcadas até amanhã.
Estão marcados para hoje os depoimentos do ex-diretor de Internacional Nestor Cerveró e do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano ligados ao PMDB no esquema de loteamento político na estatal, que envolvia ainda PT e PP. de Mário Góes, de Guilherme Esteves e de Adir Assad, outros três lobistas acusados de operarem propina na Diretoria de Serviços - que era cota do PT - também estão nessa lista.


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Onde é mais barato comprar dólar, segundo o Banco Central

Com o dólar na casa dos 3 reais, brasileiros têm desistido de viajar aos Estados Unidos. Mas, entre aqueles que não querem abrir mão da viagem ou das compras em dólar, o jeito é buscar as casas de câmbio que oferecem os melhores custos na conversão para conseguir alguma economia. 
Essa pesquisa pode ser feita sem grandes complicações no site do Banco Central, com aferramenta Ranking do VET, que mostra as instituições de câmbio que praticam o Valor Efetivo Total (VET) mais vantajoso, tanto para dólares quanto para outras moedas.
O VET é uma taxa que inclui não apenas o custo da moeda estrangeira, mas as tarifas e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidentes na conversão.
Os dados mais recentes do ranking do BC, referentes a março, mostram que o VET pode ter uma diferença de até 20 centavos entre a instituição mais barata e a mais cara na compra do dólar em espécie. Para uma conversão de 1.000 reais, por exemplo, isso representa uma diferença de 301,30 reais. 
Vale ressaltar que os os valores praticados pelas instituições hoje podem ser diferentes daqueles praticados no mês de referência da pesquisa. O ranking, portanto, deve ser utilizado apenas como uma indicação inicial sobre quais casas podem cobrar os menores preços.
Para chegar a uma conclusão mais precisa, é recomendável pesquisar os custos que elas oferecem no dia em que será feita a conversão.
Veja a seguir as tabelas com os rankings completos das dez instituições com VET mais barato e das dez instituições com o VET mais caro. Foram apresentadas listas diferentes para compra de dólar em espécie e em cartão pré-pago porque no cartão há incidência do IOF de 6,38% e no caso da conversão em espécie incide o IOF de 0,38%.
Ranking das instituições mais baratas para compra de dólar em espécie:

POSIÇÃO EM MARÇONOME DA INSTITUIÇÃOVET MÉDIOVALOR FINAL DA COMPRA DE US$ 1 MILPOSIÇÃO EM FEVEREIRO
J ALVES CC LTDA3,16093160,9011º
BCO COOPERATIVO SICREDI S.A.3,18443184,40
BI CREDIT SUISSE (BRASIL) S.A.3,18903189,00
MACRO CCVM3,19363193,60
TITUR CC LTDA.3,19543195,40
SLW CVC LTDA3,19683196,8046º
ONNIX CC LTDA.3,20553205,5073º
BCO OURINVEST S.A.3,21713217,10
MIDAS S C C S.A3,22513225,10
10ºCATEDRAL CCTM3,23003230,00
Fonte: Ranking do VET do Banco Central 
Ranking das instituições mais caras para compra de dólar em espécie:
POSIÇÃO EM MARÇONOME DA INSTITUIÇÃOVET MÉDIOVALOR FINAL DA COMPRA DE US$ 1 MIL (EM R$)POSIÇÃO EM FEVEREIRO
89ºCAMBIALL CASH CC LTDA.3,29803298,0090º
90ºBCO CITIBANK S.A.3,29943299,4080º
91ºUNIÃO ALTERNATIVA CC LTDA.3,30553305,5069º
92ºBCO BANESTES S.A.3,30623306,2078º
93ºITAÚ UNIBANCO BM S.A.3,30703307,0089º
94ºH H PICCHIONI S/A CCVM3,31133311,3076º
95ºBRB - BCO DE BRASILIA S.A.3,33043330,4093º
96ºKRAUS - SCC LTDA3,35493354,9082º
97ºBCO SAFRA S.A.3,40323403,2094º
98ºGLOBAL EXCHANGE BR SOC. CC LTDA3,46223462,2095º
Fonte: Ranking do VET do Banco Central
Ranking das instituições mais baratas para compra de dólar em cartão pré-pago: 
POSIÇÃO EM MARÇONOME DA INSTITUIÇÃOVET MÉDIOVALOR FINAL DA COMPRA DE US$ 1 MIL (EM R$)POSIÇÃO EM FEVEREIRO
AGK CC S.A.3,22763227,60
AMAZÔNIA CC LTDA.3,25143251,40
SOL CC3,25663256,60
COLUNA S.A. DTVM3,25963259,6052º
FOURTRADE COR. DE CAMBIO LTDA3,27713277,10
MULTIMONEY CC LTDA.3,28723287,20
VIPS CC LTDA.3,29763297,60
BOA VIAGEM SCC LTDA.3,36773367,7016º
TOV CCTVM LTDA3,36823368,2034º
10ºLEVYCAM CCV LTDA3,38923389,2035º
Fonte: Ranking do VET do Banco Central
Ranking das instituições mais caras para compra de dólar em cartão pré-pago: 
POSIÇÃO EM MARÇONOME DA INSTITUIÇÃOVET MÉDIOVALOR FINAL DA COMPRA DE US$ 1 MIL (EM R$)POSIÇÃO EM FEVEREIRO
51ºBROKER BRASIL CC LTDA.3,47323473,2033º
52ºINTERCAM CC LTDA3,47653476,50
53ºEXIM CC LTDA3,47923479,2062º
54ºTURCAMBIO CC LTDA.3,48433484,3031º
55ºUNIÃO ALTERNATIVA CC LTDA.3,48833488,3059º
56ºLASTRO RDV DTVM LTDA3,49533495,3053º
57ºITAÚ UNIBANCO BM S.A.3,50463504,6056º
58ºEXECUTIVE CC LTDA.3,51213512,1012º
59ºBCO CITIBANK S.A.3,53943539,4060º
60ºCONECTA CC LTDA3,56043560,4061º
Fonte: Ranking do VET do Banco Central

  
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Lula diz que está “meio difícil” sair na rua

Após o protesto contra Lula e Dilma em uma cerimônia de casamento em São Paulo, ontem (09.05), no qual eram convidados, o ex-Presidente admitiu que está difícil "enfrentar" os manifestantes.
Durante um embarque no aeroporto do Rio de Janeiro, um sindicalista, aconselhou Lula que ele não deveria andar sozinho em público, por conta das manifestações contra o PT.
O ex-Presidente concordou e disse que estava“meio difícil” sair na rua.
COMENTÁRIO DO BLOG:
Realmente Lula, tá extremamente difícil sair às ruas com tanta falta de segurança pública, com o preço absurdo do combustível e inflação descontrolada, com o exército do Stédille, milicias comunistas: Black Bloc, PCC, Farc e similares servindo tua quadrilha, realmente... Tá muito difícil mesmo... Pois é, se até para quadrilheiro com tu está difícil sair às ruas imagine para o povo de bem. Gostaria muito que difícil fosse sairés da cadeia.
O lugar mais seguro para alguns políticos corruptos é o presídio de Pedrinhas em São Luís, os presos que vivem lá não se importarão em dividir as celas com alguns "companheiros". Mas tem a prisão ideal para canalha bandido, e Guantánamo do ladinho de Fidel.

Advogados retiram apoio de seminário com Sergio Moro, juiz da Lava Jato (aqui)
  
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Rússia exibe força militar em desfiles que festejam vitória na 2ª Guerra

Presidente russo, Vladimir Putin, fala na Parada da Vitória, que marcou os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, neste sábado (9) (Foto: AP)


Foram ao país líderes como Xi Jinping, Raúl Castro e Nicolás Maduro.
Maior desfile militar foi realizado na Praça Vermelha, em Moscou.

Milhares de soldados marcharam pela Praça Vermelha em Moscou neste sábado (9) e tanques ressoaram pelas ruas para marcar o 70º aniversário da vitória contra a Alemanha nazista, um evento boicotado por líderes do Ocidente por conta do papel da Rússia na crise ucraniana.


O presidente russo, Vladimir Putin, tem usado o aniversário para elevar o patriotismo e estimular o sentimento anti-Ocidente, e em uma parada em Kiev o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse que Moscou estava tentando monopolizar o crédito pela vitória da Segunda Guerra Mundial às custas da Ucrânia.

Em seu discurso para soldados e veteranos, Putin disse que a matança ocorrida na guerra sublinhou a importância da cooperação internacional, mas que "nas últimas décadas temos visto intenções de se criar um mundo unipolar", criticando o suposto objetivo americano de dominar os assuntos mundiais.

Apesar de líderes ocidentais terem ficado de fora, Putin teve ao seu lado 30 líderes estrangeiros, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping, sentado ao seu lado direito.
Em um sinal de laços fortes entre os dois, uma coluna de tropas chinesas participou da parada. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também estava entre os que assistiam ao evento.

Dignitários da Índia, ex-repúblicas soviéticas e aliados da era comunista, como Cuba, também participaram, reforçando o papel da Rússia como uma excluída na Europa.
A chanceler alemã Angela Merkel não compareceu ao desfile, assim como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes francês e britânico, mas Merkel assistirá a uma cerimônia de colocação de coroa de flores em Moscou no domingo.

Putin advertiu que o fascismo poderia estar em ascensão novamente e tem sugerido que outros países estão reescrevendo a história ao minimizar o papel de Moscou na vitória na guerra.

"Os princípios básicos da cooperação internacional têm sido ignorados com mais frequência nas últimas décadas. Os princípios que foram duramente conquistados pela humanidade após as dificuldades globais da guerra", disse ele a fileiras de soldados em posição de sentido.

Soldados russos da unidade de cerimoniais. (Foto: RIA Novosti / Via Reuters)

Pessoas assistem a queima de fogos de artifício atrás da Catedral de São Basílio em Moscou, na Rússia, no fim da comemoração dos 70 anos do final da II Guerra Mundial


Fogos de artifício são vistos atrás da Catedral de São Basílio na Praça Vermelha, em Moscou, no fim das celebrações do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial


Fogos de artifício são vistos na Praça Vermelha, em Moscou, no fim das celebrações do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial


Moradores fazem marcha carregando fotos de parentes que lutaram na Segunda Guerra Mundial durante comemoração dos 70 anos do fim do combate em São Petesburgo, na Rússia. Cerca de 100 mil pessoas participaram da marcha


Soldados russos marcham na Praça Vermelha durante o desfile do Dia da Vitória, em Moscou


O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, desfila em carro durante parada militar na Praça Vermelha, em Moscou. 


Recrutas russos vestem uniforme da 2ª Guerra.

Veterano da 2ª Guerra Mundial chega para o desfile do Dia da Vitória na Praça Vermelha, em Moscou.


Aviões de transporte russos IL-76 voam sobre a Praça Vermelha.


Início do desfile militar em Moscou.


Criança oferece flor a um veterano da 2ª Guerra Mundial.


Parada Militar recorda fim da 2ª guerra Mundial.


Helicópteros Mi-28 helicópteros sobrevoam Moscou.


A tripulação do submarino Varshavyanka participa de cerimônia em Vladivostok.

Rússia mostra veículos com sistemas de mísseis táticos terra-ar de curto alcance durante o desfile em Vladivostok.


Rússia mostra caças Sukhoi Su-27 Flanker.


Início da parada militar em Moscou.


Desfile militar em Blagoveschensk. Tropas Siberianas.


Soldados marcham durante as celebrações do Dia da Vitória em Blagoveschensk.


Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e do Quirguistão, Almazbek Atambayev, chegam para assistir parada militar em Moscou.


Soldados russos marcham pela Praça Vermelha.


Avião de combustível Ilyushin Il-78 e um Tupolev Tu-95MS da Força Aérea russa.
COMENTÁRIOS DO BLOG:

Mito: se não fosse as condições climáticas da Russia, a Alemanha teria ganho a guerra com extrema facilidade.
 
Errado amigos. Na verdade neste quesito a Alemanha ganhou.

Ficou por 4 anos em território russo com 3 milhões e meio de soldados matando mais de 25 milhões de russos (suas maiores vítimas) a uma distancia de apenas 300 quilômetros de Moscou. 

Não se sabe se foi apenas por loucura que Hitler sacrificou seu exército deslocando-o incessante de Norte a Sul da Russia.
Com isso, não só ouve um esgotamento total de todos os recursos da tropa alemã já que tinham dos fronte instantâneo: Um a Leste e outro a Oeste da Europa.
Essa demora em liquidar Moscou, que nem chegou a ser atacada, fez com desse tempo de que considerável ajuda fosse prestada pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha e pudesse ser enviadas aos russos, e também, os russos terem tempo de transferir suas Tropas Siberianas que lutavam no pacifico.

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Segunda Guerra Mundial: a resistência soviética à invasão alemã

Por Voltaire Schilling

24 julho de 1942: soldados alemães dispararam os últimos tiros nas ruas de Rostov, onde atiradores de elite soviéticos resistiam, mesmo depois de a cidade ter caído, destruída pelos ataques nazistas

O famoso teórico da guerra Clausewitz já alertava sobre as dificuldades de se conquistar a Rússia. A vastidão do país, as poucas estradas e a determinação do povo em lutar levavam invasores a um assombroso desgaste. E em um capítulo especial sobre os efeitos das marchas prolongadas, ele mostra como essas diminuem o potencial combativo de um exército. Assim, ao penetrarem cada vez mais no solo russo, as forças alemãs começaram a sentir os efeitos destes fatores.

Agora não se tratava de conquistar pequenos países da Europa Ocidental, mas sim uma região que só em sua área européia tinha mais de 5 milhões de quilômetros quadrados - duas vezes e meia superior a da Europa Ocidental.

As linhas invasoras, ao se estenderem por mais de mil quilômetros, dificultaram o abastecimento e o municiamento, assim como se tornaram vulneráveis ao ataque de guerrilheiros na retaguarda. Sendo o exército alemão essencialmente motorizado, havia necessidade constante de combustível e reposição de peças para torná-lo eficiente.

A resistência soviética aumentava de intensidade conforme os alemães se aproximavam de Moscou. O inverno de 1941 foi assaz precoce. O General Guderiam notou as primeiras nevascas na primeira quinzena de outubro. As estradas ficaram enlameadas, diminuindo cada vez mais a capacidade de manobra das divisões panzer. Mesmo assim, os alemães atingiram a periferia da capital soviética em novembro de 1941. A temperatura baixou terrivelmente, entre 20 e 25 graus abaixo de zero. Como esperavam o término da guerra para antes do inverno, foram surpreendidos sem vestuário apropriado.

Hitler ordenou que os exércitos aguardassem a passagem do inverno em suas posições de assalto. A capital seria conquistada na primavera de 1942. É neste momento que, com auxílio de tropas siberianas, o Marechal Zukov inicia o contra-ataque na região de Moscou, surpreendendo os alemães e afastando-os em definitivo.

O pânico das tropas contaminou todo o alto-comando, fazendo com que Hitler afastasse uma série de generais e assumisse o controle direto da guerra. A ordem era resistir em suas posições. Percebeu que uma retirada em pleno inverno, como muitos generais desejavam, poderia se transformar numa catástrofe de enormes proporções, desmoralizando definitivamente suas tropas. Segundo alguns, esta foi uma das poucas ordens sensatas de Hitler.

Até o fim de 1941, caíram sob controle alemão 40% da população soviética, 41% das estradas de ferro, 38% do gado, 58% das siderurgias de aço, 60% do alumínio, 84% do açúcar, 38% dos campos cerealísticos, 63% do carbono e 60% do ferro. Apesar dessas conquistas, nunca os alemães tinham sido postos fora de combate com tanta intensidade: foram 202.251 mortos, 725.642 feridos e 46.511 desaparecidos, perfazendo até fevereiro de 1942, 31% do total da força invasora.

Na primavera de 1942, os alemães retomaram a ofensiva nas regiões do sul da Rússia. Toda a área do Mar Negro foi conquistada, incluindo o Cáucaso. Veio o "verão negro" da história do exército soviético. No entanto, era visível que os russos preparavam-se cada vez melhor para enfrentar os cercos dos blindados inimigos. Tropas aguerridas estavam se forjando no transcorrer das batalhas. Apesar das enormes perdas, os soviéticos passaram a ser abastecidos com um equipamento mais farto e de melhor qualidade, destacando-se o tanque T-34 e os morteiros-foguetes katyushas.

O esforço de guerra soviético
 
Nos últimos anos da década de 1930, conforme a negra nuvem da guerra se alastrava pela Europa, os soviéticos passaram a construir as fábricas de forma a serem facilmente desmontáveis e conduzidas às regiões fora do alcance da aviação invasora. Quando os alemães atravessaram a fronteira da URSS, em junho de 1941, deu-se início a remoção. Nos Urais foram instaladas 455 indústrias, 210 na Sibéria e 250 na Ásia Central, num total de 1.360.

Isso, no entanto, não evitou que mais de 1,7 mil cidades fossem destruídas, bem como 70 mil aldeias, desabrigando mais de 25 milhões de habitantes. Também foram destruídas 31.850 fábricas, 65 mil quilômetros de estradas de ferro foram totalmente inutilizadas, perecendo ainda 71 milhões de cabeças de gado variado. Mas a mobilização da população propiciou às forças armadas 11,55 milhões de soldados, dos quais 6,35 milhões entraram de fato em combate.

Catastróficas foram as perdas civis e militares. Apesar dos dados serem aproximativos, Ellenstein os calcula ao redor dos 25 milhões de mortos (provocados pelo combate direto contra o inimigo, assim como pela fome, frio e epidemias). Das despesas totais para o esforço de guerra, calcula-se que, a partir de 1942, 60% da receita estatal foi destinada aos produtos bélicos. A produção de aviões atingiu 3 mil unidades por mês a partir de 1943, e a de blindados, 2 mil.

Stalin, no final do conflito, afirmou que seu país havia construído 100 mil blindados e 120 mil aviões. Considerável igualmente foi a ajuda prestada pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha: segundo o General Deane, os aliados ocidentais enviaram para a URSS:

-> 1 mil caminhões, 13 mil veículos de guerra, 2 mil veículos para canhões e 35 mil motocicletas; 
-> Milhões de toneladas de produtos de petróleo; 
-> Milhões de toneladas de víveres e equipamento ferroviário.

O auge do abastecimento, que se fez em sua maior parte pelo porto popular de Murmansk, ocorreu entre os anos de 1943 e 1944, contribuindo enormemente para a contra-ofensiva geral que levou os alemães à derrota.

A política de ocupação alemã 

Como conseqüência lógica da política racista, os nazistas trataram com métodos bárbaros e cruéis as populações do Leste Europeu. Suas vítimas principais foram os poloneses e russos, vistos como untermenschen (seres inferiores) pelos germanos conquistadores. De acordo com os princípios ideológicos de Mein Kampf, diz-nos M. Crouzer, "tratava-se de criar para algumas nações que disto fossem dignas, zonas vitais formadas dum certo número de 'grandes espaços' (grossraum), política e economicamente autônomos, ligados por acordos bilaterais".

O centro seria formado pela Alemanha, que seria a única a ser provida de parques industriais. Na periferia, estariam as nações camponesas - o Baurwall, ou "muro de camponeses", colonizada por alemães (Führungsvolk) e tendo como servos os eslavos. Reduzir as populações do Leste ao estado absoluto de vassalagem foi, pois, a política dos conquistadores. Foram constituídas tropas especiais de extermínio e eliminação de marxistas, francos-maçons, democratas-burgueses, sindicalistas, comissários políticos e, principalmente, judeus.

As regiões do Leste foram administradas pelos comissários do Reich (Reich-komissaer) com autoridade de vida e morte sobre as populações subjugadas. Seus objetivos, segundo Erich Koch eram claros: "Eu não vim aqui para espalhar a felicidade, vim para ajudar o Führer. (...) Não estamos aqui para trazer manhã, mas para criar as bases de vitória. Somos uma raça de senhores que deve se lembrar sempre que o mais humilde trabalhador alemão tem social e biologicamente mil vezes mais valor que a população daqui".

Assim, as escolas e universidades foram suprimidas, permitindo-se apenas o nível mínimo de escolarização. Professores e intelectuais foram fuzilados em massa. Este imenso império de terror era controlado pelo Reichsführer-SS Heinrich Himmler, que supervisionava pessoalmente a ação dos Einsatzuommandos, especializados no genocídio. Para tanto, foram construídos campos de concentração que passaram a eliminar pelo gás milhões de vítimas.

Em Auschwitz, tornou-se possível assassinar com gás um lote de duas mil pessoas em meia hora, e repetir a operação quatro vezes por dia. As mais bárbaras e atrozes experiências foram feitas com os prisioneiros em melhores condições, tornando-se tristemente célebre o Dr. Mengele. A rede de campos era composta por 15 de grande porte (Dachau, Neungamme, Mathausen, Ravesbruck, Chelmo, Treblinka, Sobibor, Maidaneck, Belzec, Belsen, Auschwitz, Theresinstadt) e 900 menores, estando em sua maior parte situados em terras polonesas. Acredita-se que pereceram nos campos de extermínio mais de 10 milhões de pessoas, das quais 60% eram de origem judaica.

Conforme as necessidades da guerra aumentavam, as SS foram encarregadas, juntamente com a Gestapo, de obterem mão-de-obra para a indústria alemã. Inicialmente, solicitou-se o trabalho voluntário, mas a partir de 1942 instituiu-se o trabalho forçado, adotando-se o sequestro como uma maneira usual. Mais de 3 milhões de operários de ambos os sexos foram trabalhar no Reich, conduzidos como gado em enormes comboios ferroviários.

Pode-se dizer que Hitler ressuscitou a velha política colonialista praticada pelos europeus na Ásia e na África, querendo transformar os eslavos "nos seus negros", "nos seus amarelos". É compreensível, pois, entender a tenacidade com que os russos lutaram.

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook