sexta-feira, 12 de abril de 2013


RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO CÉREBRO MOSTRA IMAGEM DA DOR






Para o estudo, foram realizadas ressonâncias magnéticas em 114 voluntários, no momento em que recebiam calor no antebraço direito estes | 10/04/2013 19:55

"Encontramos um padrão, por meio de múltiplos sistemas cerebrais, que diagnostica quanta dor uma pessoa sofre em resposta a um calor doloroso", explicou Wager
Cientistas anunciaram, nesta quarta-feira, a descoberta de uma forma de reconhecer a dor por meio de ressonâncias magnéticas do cérebro, o que pode abrir caminho para futuros testes capazes de avaliar com precisão sua gravidade.
"Por enquanto, não há uma forma aceitável de medir a dor e outras emoções, além de perguntar a uma pessoa como ela se sente", afirmou Tor Wager, principal autor do estudo, publicado no "New England Journal of Medicine".
Para o estudo, foram realizadas ressonâncias magnéticas em 114 voluntários, no momento em que recebiam calor no antebraço direito. A temperatura ministrada foi de moderada a quente.
Os especialistas se surpreenderam ao descobrir que os sinais encontrados nos cérebros eram transferíveis entre diversas pessoas, permitindo aos cientistas prever quanto de dor uma pessoa estava sofrendo, com 90% a 100% de exatidão.
"Encontramos um padrão, por meio de múltiplos sistemas cerebrais, que diagnostica quanta dor uma pessoa sofre em resposta a um calor doloroso", explicou Wager.
Para um subgrupo de participantes, que haviam sofrido um rompimento amoroso recente e que ainda estavam se recuperando, uma foto do ex foi apresentada.
Embora estudos prévios apontassem que a atividade mental diante de uma desilusão amorosa seja semelhante à de uma pessoa que experimenta a dor física, a recente pesquisa descobriu que a assinatura desse tipo de dor estava ausente na pessoa que sofria por amor.
Os pesquisadores também descobriram que o sinal da dor diminuía nos cérebros dos pacientes que haviam sido tratados com analgésicos previamente.
Mesmo que a tecnologia ainda não esteja plenamente disponível, os pesquisadores esperam que, nos próximos anos, esse avanço possa levar ao desenvolvimento dos primeiros testes objetivos sobre a dor, ou contribuir para o estudo e o alívio da dor crônica.
O estudo foi dirigido por Wager, professor associado de Psicologia e Neurociência da Universidade do Colorado, em Boulder, junto com colegas da Universidade de Nova York, da Universidade Johns Hopkins e da Universidade de Michigan.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 
ESTUDO LIGA PRECONCEITO A PESSOAS DE BAIXO QI




O estudo revela que crianças com baixo QI estão mais dispostas a realizar atitudes preconceituosas quando se tornarem adultas Provocação | 04/02/2012 17:12

Neonazistas nos EUA: pesquisa aponta que eles seriam menos inteligentes

São Paulo - Um estudo feito pela Universidade de Ontario, no Canadá, parece ser bastante provocador. A pesquisa chegou à conclusão de que pessoas menos inteligentes - sim, isso é um eufemismo - são mais conservadoras, preconceituosas e racistas.

O estudo revela que crianças com baixo QI estão mais dispostas a realizar atitudes preconceituosas quando se tornarem adultas. A pesquisa foi publicada na revista Psychological Science
A descoberta aponta para um ciclo vicioso, em que esses adultos com pouca inteligência ‘orbitam’ em torno de ideologias socialmente conservadoras, resistentes à mudança e que, por sua vez, geram o preconceito.  
As pessoas menos inteligentes seriam atraídas por ideologias conservadoras, segundo o estudo, porque oferecem ‘estrutura e ordem’, o que dá um  certo ‘conforto’ para entender um mundo cada vez mais complicado. 
"Infelizmente, muitos desses recursos também podem contribuir para o preconceito", disse Gordon Hodson, pesquisador chefe do estudo, ao site Live Science
 Ele salientou ainda que, apesar da conclusão, o resultado não significa que todos os liberais são ‘brilhantes’ e nem que todos os conservadores são ‘estúpidos’. A pesquisa é um estudo de médias de grandes grupos, disse Gordon Hodson. 
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 
TÉCNICA TORNA CÉREBRO TRANSPARENTE E PERMITE MELHOR ESTUDO


O revolucionário avanço promete mudar a análise do funcionamento desse órgão até agora indecifrável Neurociência | 11/04/2013 00:51

Imagem de um cérebro de rato submetido ao processo químico desesvolvido pela Universidade de Stanford que o deixou transparente

Los Angeles - Uma equipe multidisciplinar da Universidade de Stanford, na Califórnia, desenvolveu um método para estudar o cérebro sem alterar sua forma e conexões internas graças a um processo químico que o torna transparente, anunciou nesta quarta-feira a instituição.
O revolucionário avanço promete mudar a análise do funcionamento desse órgão até agora indecifrável.
A nova técnica, denominada Clarity, apresenta um grande potencial para acelerar as pesquisas sobre doenças como o alzheimer e a esquizofrenia e lançar luz sobre os neurônios vinculados à síndrome de Down e ao autismo.
"O estudo de sistemas intactos com esse tipo de resolução molecular e em toda sua dimensão foi um objetivo não alcançado na biologia, uma meta que o Clarity começa a cumprir", explicou Karl Deisseroth, engenheiro biológico, psiquiatra e líder do projeto.
O método, divulgado nesta quarta-feira em um artigo publicado na internet pela revista "Nature", foi testado fundamentalmente em ratos, mas também passou com sucesso por experiências com peixes-zebra e em amostras de cérebro humano.
Até o momento, o estudo do interior do cérebro implicava seccioná-lo, com a perda consequente de sua estrutura. Graças ao Clarity, o membro é acessível como uma só peça, com suas conexões e complexidade molecular intactas.
Os cientistas podem penetrar nele com tecnologia tridimensional, fazer medições e utilizar produtos químicos que permitam distinguir suas estruturas internas por cores.
"Nunca mais o estudo em profundidade do nosso órgão tridimensional mais importante ficará limitado por métodos bidimensionais", indicou Thomas Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 
BUGATTI ANUNCIA VEYRON GRAND SPORT VITESSE WRC EDITION

Preço foi definido em € 1,99 milhão Lançamento | 11/04/2013 18:40


Rodrigo Furlan, da 

O modelo conta com motor 7.9 W16 quadriturbo, que oferece 1.200 cavalos de potência e 153 kgfm de torque. Ele vai de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos












Bugatti anunciou nesta quinta-feira (11) o Veyron Grand Sport Vitesse World Record Car Edition.
O modelo obteve o posto de conversível mais rápido do mundo ao atingir a velocidade de 408,84 km/h em testes realizados na pista da Volkswagen em Ehra-Lessien (Alemanha). Quem conduziu o carro foi o piloto chinês Anthony Liu.
Depois de alcançar a marca, o Veyron Grand Sport Vitesse WRC Edition será apresentado ao público no Salão de Xangai, cuja abertura ao público está programada para 21 de abril.
Sobre as especificações técnicas, o modelo conta com motor 7.9 W16 quadriturbo, que oferece 1.200 cavalos de potência e 153 kgfm de torque. Ele vai de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos.
Apenas oito unidades do conversível serão produzidas. O preço definido pela Bugatti é de € 1,99 milhão/US$ 2,6 milhões (sem incluir os impostos).

Tags:

 

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

@SAÚDE: "TRANSTORNO BIPOLAR VIROU MODA", DIZ ESPECIALISTA

 

Pessoas que têm repentinas mudanças de humor ou que se irritam facilmente acabam sendo apelidadas como "de lua" ou são "diagnosticadas" por colegas e familiares como bipolares. O termo, que segundo o psiquiatra Ricardo Moreno, diretor do grupo de estudo de doenças afetivas do Instituto de Psiquiatria da USP, "virou moda" e faz referência a uma doença conhecida como transtorno bipolar, que atinge de 1% a 3% da população, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).  
No @saúde desta semana, o psiquiatra conversou com o colunista Jairo Bouer sobre os sintomas do transtorno, que vão além da alteração do humor, e sobre o tratamento desta doença crônica que deve ser acompanhada por toda a vida. Além disso, ele comenta a quebra de tabu sobre os bipolares que é também abordada no filme americano "O Lado Bom Vida". De acordo com Ricardo Moreno, os medicamentos estabilizadores aliados à psicoterapia podem garantir uma vida normal ao bipolar.

TEORIA DAS ELITES: O PODER POLÍTICO MONOPOLIZADO PELOS GOVERNANTES
Renato Cancian, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Gaetano Mosca (1858-1941)

A teoria das elites surgiu no final do século 19 tendo como fundador o filósofo e pensador político italiano, Gaetano Mosca (1858-1941). Em seu livro "Elementi di Scienza Política" (1896), Mosca estabeleceu os pressupostos do elitismo ao salientar que em toda sociedade, seja ela arcaica, antiga ou moderna, existe sempre uma minoria que é detentora do poder em detrimento de uma maioria que dele está privado.

Os poderes econômicos, ideológicos e políticos são igualmente importantes, mas em seus escritos Mosca deu ênfase à força política das elites. O restrito grupo de pessoas que a detém também pode ser denominado de classe dirigente.

De acordo com esta teoria as sociedades estão divididas entre dois grupos: os governantes e os governados. Os governantes são menos numerosos, monopolizam o poder e impõem sua vontade valendo-se de métodos legítimos ou arbitrários e violentos ao restante da sociedade.

Governantes e governandos
O conceito de divisão do poder entre governantes e governados, porém, não é algo novo e consta nos escritos de muitos filósofos e pensadores antigos e modernos (Maquiavel, Montesquieu, Karl Marx, entre outros).

Entretanto, a originalidade da teoria das elites formulada por Mosca, advém da preocupação em explicar que a classe dirigente (ou seja, os governantes) constitui uma minoria detentora do poder pelo fato de serem mais organizados.

Desse modo, seja por afinidade de interesses ou por outros motivos, os membros da classe dirigente constituem um grupo homogêneo e solidário entre si, em contraposição aos membros mais numerosos da sociedade, que se encontram divididos, desarticulados e consequentemente, desorganizados.

Importante enfatizar também que, segundo o estudo realizado por Mosca, a dominação política exercida por um grupo minoritário dentro da sociedade pode ser presenciada em qualquer sistema de governo: ditadura ou democracia.

Desigualdades sociais
Depois que Gaetano Mosca formulou a teoria das elites, outros pensadores sociais empregaram o termo "elite" de maneira diversa, dando origem a novos conceitos e teorias. No campo das ciências sociais, por exemplo, o estudo das elites políticas beneficiou o desenvolvimento da ciência política.

Neste aspecto, devemos considerar os estudos do economista e sociólogo, Vilfredo Pareto (1848-1923), que publicou dois estudos importantes: "Manual de Economia Política" (1906) e "Tratado de Sociologia Geral" (1916). No "Tratado de Sociologia Geral", Pareto se preocupou com o estudo da interação social entre as diversas classes de elites, cujas mais importantes, segundo ele, são: as elites políticas e as elites econômicas.

Vilfredo Pareto (1848-1923)

O mais importante destaque do estudo é o processo de decadência das elites, observado por Pareto,ou seja, historicamente as elites lutam entre si e se sucedem umas às outras no exercício da dominação política.

Pareto também chama a atenção para o fato de que, em qualquer sociedade, os homens são desiguais. As desigualdades entre os indivíduos contribuem diretamente para o surgimento das elites.

Pareto tinha convicção na superioridade das elites econômicas e políticas porque acreditava que as desigualdades sociais faziam parte da "ordem natural" das coisas. Devido à sua intransigente defesa da dominação das elites, e também por ser um crítico contumaz de qualquer forma de regime socialista, Pareto é apontado como o ideólogo precursor do fascismo. Não obstante, ele nunca aderiu formalmente ao regime fascista italiano.

Oligarquias partidárias
Os estudos de Mosca e Pareto serviram de base para formulação de novas teorias das elites. Dentro deste campo de pesquisa, cabe destacar o estudo do sociólogo alemão Robert Michels (1876-1936), "Partidos Políticos: um Estudo Sociológico das Tendências Oligárquicas da Democracia Contemporânea" (1912). Neste estudo, Michels analisou a dinâmica inerente à política democrática a partir da observação dos partidos políticos de massa.

Robert Michels (1876-1936)

Com base em evidências empíricas demonstrou que mesmo dentro das organizações partidárias que funcionam num sistema político democrático, há fortes tendências à elitização, ou seja, concentração de poder num grupo restrito de pessoas. Michels chamou essa tendência à elitização de "lei de ferro das oligarquias".

A maior contribuição da teoria das elites formulada por Michels se refere ao fato, inusitado e paradoxal, de que a elitização ocorre até mesmo no interior das organizações comprometidas com os princípios de igualdade e democracia, ou seja, os partidos políticos de massa.

O conceito de elitização e "lei de ferro das oligarquias" também pode ser aplicado aos sindicatos, corporações e grandes organizações sociais. Uma organização, partido político ou movimento social podem surgir em decorrência de verdadeiros objetivos igualitários e democráticos, porém, com o passar do tempo, a tendência à elitização ou oligarquização se manifesta.

Outras definições
Fora do campo dos estudos acadêmicos o termo "elite" é usado para se referir aos grupos hierarquicamente superiores dentro de uma organização burocrática; o exemplo mais comum é a referência às certas unidades militares dentro das Forças Armadas.

Também é comum denominar de elite os grupos que estão situados em posições sociais superiores como acontece com as classes sociais, detentoras de poder econômico. Outras referências genéricas são aplicadas às organizações burocráticas e empresariais.

Renato Cancian, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação é cientista social, mestre em sociologia-política e doutorando em ciências sociais. É autor do livro ?Comissão Justiça e Paz de São Paulo: gênese e atuação política - 1972-1985?.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 
COMO SERÁ A COBERTURA MAIS CARA DO MUNDO, QUE VALE R$ 785 MI

Construção esta sendo feita no Principado de Mônaco e deve ficar pronta no final de 2014


Cobertura do prédio Tour Odeon
Cobertura do prédio Tour Odeon


Banheiro master da cobertura do prédio Tour Odeon
Banheiro master da cobertura do prédio Tour Odeon


Vista do prédio Tour Odeon
Vista do prédio Tour Odeon

Prédio Tour Odeon
Prédio Tour Odeon



Sala da cobertura do prédio Tour Odeon
Sala da cobertura do prédio Tour Odeon

São Paulo – Qualidade de vida tem preço? Se os pré-requisitos para viver com conforto seguirem os padrões do novo empreendimento do Grupo Marzocco, o valor é exorbitante. Iniciado no fim de 2009 e previsto para 2014, o edifício Tour Odeon terá a cobertura mais cara do mundo, no valor de 256 milhões de libras (por volta de 785 milhões de reais).
O projeto está sendo executado no Principado de Mônaco e será o residencial de luxo mais alto da cidade-estado, com 49 andares, além de 10 níveis subterrâneos. Ao todo, serão 70 apartamentos de alto padrão, dois duplex e uma cobertura de nada menos do que cinco andares.
A residência mais cobiçada do prédio terá 3.300 metros quadrados de área, piscina “infinita” privativa com tobogã, paredes de vidro (como todas as demais) e vista panorâmica da cidade e do mar Mediterrâneo. A decoração foi criada pelo designer Alberto Pinto, que usou materiais como mármore, madeira e bronze para enfeitar o lugar.
No leque de serviços, haverá centro de negócios para os moradores, área de lazer com
cinema privado, limusine com motorista à disposição, supermercado, limpeza diária, lavagem a seco, valet e outros mimos que só o (muito) dinheiro pode pagar. 

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 


Por Nicholas Gill- The New York Times News Service/Syndicate

Avaliação de restaurante: Amaz em Lima, no Peru

Apesar de todo o destaque que vem sendo dado à gastronomia peruana nos últimos anos, a cozinha da Amazônia ainda é completamente ignorada. Pedro Miguel Schiaffino é uma rara exceção; no Malabar, seu restaurante de Lima, ele usa ingredientes da região, a maior e menos povoada do país, graças à relação que vem desenvolvendo com os produtores de lá há mais de dez anos.
Avaliação de restaurante: Amaz em Lima, no Peru
Apesar de todo o destaque que vem sendo dado à gastronomia peruana nos últimos anos, a cozinha da Amazônia ainda é completamente ignorada. Pedro Miguel Schiaffino é uma rara exceção; no Malabar, seu restaurante de Lima, ele usa ingredientes da região, a maior e menos povoada do país, graças à relação que vem desenvolvendo com os produtores de lá há mais de dez anos. O resultado é o Amaz, inaugurado em junho passado, no badalado bairro de Miraflores, considerado o primeiro restaurante amazônico sério da capital.
"O repertório da cozinha amazônica peruana é muito limitado; são cerca de vinte pratos apenas, sendo que muitos são semelhantes entre si e usam quase os mesmos ingredientes", Schiaffino explica. "Para destacar a 'despensa local', tive que montar a minha própria coleção, ingredientes usados de maneira criativa e pratos inspirados na região amazônica de outros países."
O nosso garçom, acostumado a clientes confusos – "Se esse cardápio estivesse em birmanês daria na mesma porque não conheço nem metade do que tem aqui", disse meu companheiro de mesa e morador da cidade – recomendou que dividíssemos os pratos para provarmos um pouco de tudo. Alguns, como a salada de palmito e "sacha chaufa", versão regional do arroz frito chinês, pareciam mais acessíveis que outros. Os "churos pishpirones", sugestão de entrada, nada mais eram que um ensopado de caramujos gigantescos, coletados por uma comunidade indígena perto de Iquitos, servidos na casca com um molho levemente apimentado e bolinhas de tapioca.
Para outros pratos, porém, os desafios são maiores. "Usamos corvina porque ainda não encontrei um peixe de rio bom para ser comido cru", explica Schiaffino sobre o seu "tiradito", servido em fatias finas, considerado um primo do prato básico nacional, o ceviche. A diferença é que aqui ele ganha o sabor típico, com suco de caju, óleo de castanha, vinagre de banana, caldo de camarão de rio e carambola.
Outras opções revelam os anos que Schiaffino passou explorando a região em pesquisa minuciosa. Embora o método "patarashcas", no qual os pratos são preparados em folhas de bijao, seja muito comum, o "pacamoto", que usa o bambo como instrumento de preparação, só é conhecido em vilarejos mais remotos. O chef usa as duas técnicas.
"O objetivo é mostrar a riqueza da Amazônia, sua cozinha e cultura", explica Schiaffino. "Parece simples, mas é trabalhoso."
Amaz, Avenida La Paz 1079, Miraflores; 51-1-221-9393. O preço médio de um jantar para dois, sem bebidas nem gorjeta, é de 180 novos sóis ‒ ou US$ 73 com o dólar a 2,46 novos sóis.
The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times.