sábado, 4 de abril de 2015

É um espaço para escrever, refletir e compreender Astrologia



          
Entendemos Astrologia como um conjunto de idéias e técnicas estruturado ao longo de milhares de anos, por pessoas que olharam para o céu e perceberam sincronicidade entre o movimento dos astros e os acontecimentos na Terra.

ASTROLOGIA É UM INSTRUMENTO PRA COMPREENDER E NÃO JULGAR

          Também é uma possibilidade de perceber a nós mesmos  e o nosso processo de evolução. Assim, podemos evitar a repetição de padrões internos antigos, e nos tornarmos abertos à descoberta de novos caminhos e opções.



PARA COMPREENDER ASTROLOGIA

Muitos conceitos fazem parte deste antigo conhecimento.

HORÓSCOPO  é a observação do instante onde alguém ou algum acontecimento tomou forma. Imagine que pudéssemos fazer uma fotografia da posição dos planetas do nosso sistema solar, em relação à terra. Muito antes da possibilidade de fotografar, um sistema de conhecimento se estruturou
Os planetas tem os nomes dos  MITOS. Cabe ressaltar que a MITOLOGIA não foi inventada, foi percebida. 

MERCÚRIO    
VÉNUS
MARTE
JÚPITER
SATURNO
URANO
NETUNO
PLUTÃO
ÉRIS
      Os planetas têm diferentes órbitas assim podemos medir o tempo. Eles se movem ao redor do Sol, numa faixa do universo que chamamos: ZODÍACO
      O zodíaco foi observado e para delimitá-lo (não se sabe quando), os antigos  “construíram” imagens que chamamos: SIGNOS
     A seqüência dos signos traz um ordem – reflete um processo de evolução.  Como o  modelo astrológico se representa num circulo podemos dizer que são 12 signos ou 6 eixos.  O  conceito de complementaridade entre signos opostos é muito importante para compreendermos e trabalharmos o processo de desenvolvimento.  O conceito não é um carimbo, mas um INDICADOR para identificarmos as possibilidades.  

Assim:
ÁRIES tem que descobrir as qualidades de LIBRA , TOURO  de ESCORPIÃO, GÊMEOS de SAGITÁRIO, CÂNCER de CAPRICÓRNIO, LEÃO de AQUÁRIO e VIRGEM de PEIXES.
Os signos são divididos em  QUATRO elementos:
FOGO  –  TERRA   –  AR  – ÁGUA 
Na ordem zodiacal repetimos três vezes  essa seqüência:

ÁRIES – TOURO – GÊMEOS – CÂNCER
LEÃO – VIRGEM – LIBRA –ESCORPIÃO
SAGITÁRIO – CAPRICÓRNIO –AQUÁRIO – PEIXES
FOGO representa as idéias, a TERRA a materialização, o AR a expansão e a ÁGUA a fertilidade.

ASPECTOS

Também podemos ver a divisão dos signos por elementos .  Todos os signos do mesmo elemento  tem 120 graus de distância entre si.

CLASSIFICAÇÃO

Os signos também são classificados como: CARDEAIS, FIXOS, MUTÁVEIS

Significado dos signos

  
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Statement by Prime Minister Benjamin Netanyahu regarding the proposed framework for a deal with Iran



I just came from a meeting of the Israeli cabinet. We discussed the proposed framework for a deal with Iran. The cabinet is united in strongly opposing the proposed deal.
This deal would pose a grave danger to the region and to the world and would threaten the very survival of the State of Israel.

The deal would not shut down a single nuclear facility in Iran, would not destroy a single centrifuge in Iran and will not stop R&D on Iran's advanced centrifuges.

On the contrary. The deal would legitimize Iran's illegal nuclear program. It would leave Iran with a vast nuclear infrastructure. A vast nuclear infrastructure remains in place.

The deal would lift sanctions almost immediately and this at the very time that Iran is stepping up its aggression and terror in the region and beyond the region.

In a few years, the deal would remove the restrictions on Iran's nuclear program, enabling Iran to have a massive enrichment capacity that it could use to produce many nuclear bombs within a matter of months.

The deal would greatly bolster Iran's economy. It would give Iran thereby tremendous means to propel its aggression and terrorism throughout the Middle East.
Such a deal does not block Iran's path to the bomb. Such a deal paves Iran's path to the bomb. And it might very well spark a nuclear arms race throughout the Middle East and it would greatly increase the risks of terrible war.

Now, some say that the only alternative to this bad deal is war. That's not true. There is a third alternative – standing firm, increasing the pressure on Iran until a good deal is achieved.
And finally let me say one more thing. Iran is a regime that openly calls for Israel's destruction and openly and actively works towards that end. Just two days ago, in the midst of the negotiations in Lausanne, the commander of the Basij security forces in Iran said this: "The destruction of Israel is non-negotiable."

Well, I want to make clear to all. The survival of Israel is non-negotiable. Israel will not accept an agreement which allows a country that vows to annihilate us to develop nuclear weapons, period.

In addition, Israel demands that any final agreement with Iran will include a clear and unambiguous Iranian recognition of Israel's right to exist.

Venho de uma reunião do gabinete israelense. Discutimos a estrutura proposta para um acordo com o Irã. O gabinete é Unido fortemente contra o negócio proposto.

Este negócio representaria um grave perigo para a região e para o mundo e ameaçaria a sobrevivência do estado de Israel.

O negócio não fecharia uma única instalação nuclear no Irã, não destruiria uma simples centrífuga no Irã e não vai parar R&D na avançada centrífugas do Irã.

Pelo contrário. O negócio seria legitimar ilegal programa nuclear do Irã. Que vai deixar o Irã com uma vasta infra-estrutura nuclear. Uma vasta infra-estrutura nuclear permanece no lugar.

O negócio ia levantar sanções quase imediatamente e isto numa altura que o Irã está intensificando sua agressão e terror na região e além da região.

Em poucos anos, o acordo seria remover as restrições sobre o programa nuclear do Irã, permitindo que irão ter uma capacidade enorme de enriquecimento que poderia usar para produzir muitas bombas nucleares em questão de meses.

O negócio seria grandemente reforçar a economia do Irã. Daria meios desse modo tremendos de Irã para impulsionar sua agressão e terrorismo no Oriente Médio.

Tal acordo não bloqueia o caminho do Irã para a bomba. Tal acordo abre caminho do Irã para a bomba. E muito bem pode desencadear uma corrida às armas nucleares no Oriente Médio e aumentaria consideravelmente os riscos de guerra terrível.

Agora, alguns dizem que a única alternativa para este mau negócio é guerra. Isso não é verdade. Há uma terceira alternativa-pé firme, aumentando a pressão sobre o Irã até um bom negócio é alcançado. 

E finalmente, deixe-me dizer mais uma coisa. O Irã é um regime que chama abertamente para a destruição de Israel e abertamente e trabalha ativamente para esse fim. Apenas dois dias atrás, no meio das negociações em Lausanne, o comandante das forças de segurança Basij em Irã disse isto: "a destruição de Israel é negociável".

Bem, quero deixar claro a todos. A sobrevivência de Israel é inegociável. Israel não aceitará um acordo que permite que um país que votos para aniquilar-nos para desenvolver armas nucleares, ponto final.

Além disso, Israel exige que qualquer acordo final com o Irã incluirá um claro e inequívoco reconhecimento iraniano do direito de Israel à existência.
Traduzido por Bing
  
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Perdão da dívida africana entra nas investigações do Petrolão


Por  | Claudio Tognolli – sex, 27 de mar de 2015
Lentamente, mas com precisão científica, as autoridades da Operação Lava Jato começam a chegar perto do que havia por detrás dos perdões de dívidas de países africanos – tão acalentados barra promovidos pelos governos Lula e Dilma.
Sabemos, desde o começo de 2015, que os empréstimos do BNDES para obras das empreiteiras no exterior também faziam parte do propinoduto do PT. Afinal o doleiro Alberto Youssef também atuava em países da América Latina e da África, entre eles Cuba, Uruguai e Angola –de resto, geografias em que o ex-ministro José Dirceu prestava consultoria internacional para empreiteiras metidas até a goela na lama do Petrolão.
Em Cuba os 750 contratos constantes da lista do  Youssef/ Dirceu registram negócio nas obras do Porto de Mariel. Nestas páginas também são citados  negócios no Uruguai, Costa Rica, Argentina, Equador e Angola.
Mas há países africanos que ainda não tiveram os seus santos nomes veiculados.
O truque que não veio a luz ainda é o seguinte:  foram perdoados empréstimos antigos (antes do governo do PT) feitos a países africanos. Canceladas tais dívidas, as mesmas empreiteiras da Lava Jato recebiam verbas do BNDES para poder construir lá fora.
É por isso que o deputado Onyx Lorenzoni quer ouvir em depoimento o Luciano Coutinho, do BNDES.


O novo passo é tentar provar o seguinte: os países africanos que tiveram o perdão da dívida só o teriam conquistado tal cancelamento de débitos se contratassem as empreiteiras brasileiras indicadas pelo PT. Então, com sinal verde dado pelo governo federal, os passos seguintes seriam: os países africanos não precisavam mais pagar a dívida com o Brasil; essa grana seria reconduzida a pagar obras de empreiteiras brasileiras; estas empreiteiras tomavam grana do BNDES para poderem operar na África; e, finalmente, todos os homens do governo que facilitavam tal triangulação ganham, das mesmas empreiteiras, milhões e milhões de caixinha.
Ou seja: o perdão das dívidas africanas era o trampolim barra catapulta para enfiar grana no  bolso dos corruptos.
Quero refescar a  memória do leitores com algumas notícias de perdões africanos, do ano de 2013. Vejam essa por exemplo:
"O governo brasileiro anunciou que vai cancelar ou renegociar cerca de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos, em uma tentativa de estreitar as relações econômicas com o continente.
Entre os 12 países beneficiados estão o Congo-Brazzaville, que tem a maior dívida com o Brasil – cerca de US$ 350 milhões, Tanzânia (US$ 237 milhões) e Zâmbia (US$113 milhões).
As transações econômicas entre Brasil e África quintuplicaram na última década, chegando a mais de 26 bilhões no ano passado.
O anúncio foi feito durante a visita da presidente Dilma Rousseff à África – a terceira em três meses – para participar, na Etiópia, do encontro da União Africana para celebrar os 50 anos da instituição.
Além dos três países já citados, também serão beneficiados Senegal, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gabão, República da Guiné, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Sudão e Guiné Bissau.
"O sentido dessa negociação é o seguinte: se eu não conseguir estabelecer negociação, eu não consigo ter relações com eles, tanto do ponto de vista de investimento, de financiar empresas brasileiras nos países africanos e também relações comerciais que envolvam maior valor agregado", disse Dilma. "Então o sentido é uma mão dupla: beneficia o país africano e beneficia o Brasil."
Vejam esse outro trecho extraído da mídia, em maio de 2013:
"A expansão de mineradoras e empreiteiras na África depende de ajuda estatal, e para isso é preciso liquidar as dívidas que não estão sendo pagas, porque o BNDES e o Banco do Brasil não podem financiar projetos em países que deram calote no Brasil. A presidente pretende perdoar ou renegociar a dívida de 12 países africanos, que totaliza quase US$ 900 milhões.
Os beneficiados seriam: República do Congo, Costa do Marfim, Tanzânia, Gabão, Senegal, República da Guiné, Mauritânia, Zâmbia, São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo, Sudão e Guiné Bissau”.
Quando essa parte africana da Lava Jato vier a tona, para as empreiteiras citadas não restará pedra sobre pedra, garantem autoridades ouvidas por este blog.

  
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Lava-Jato revela que dinheiro desviado da Petrobras também foi para Cuba, Argentina e outros



A operação Lava Jato descobriu que, além de agir em território nacional, parte dos membros da quadrilha que desviou bilhões de reais da Petrobras estaria envolvida com obras em outros cinco países: Equador, Angola, Argentina, Cuba e Bolívia. Nesse caso, se for necessário, poderá haver um compartilhamento internacional de provas.
Após a prisão de mais de 50 pessoas, entre políticos, empreiteiros, operadores do esquema criminoso e ex-diretores da estatal, a Lava Jato pode se estender para outras áreas. A suspeita é que as empreiteiras suspeitas de formar um cartel para atuar na Petrobras tenham estendido suas ações para a área de energia.
A extensa planilha do doleiro Alberto Youssef com detalhes sobre supostos pagamentos de propinas em 750 obras surpreendeu até o juiz responsável pelo caso, Sérgio Moro.
Em uma das decisões que constam do processo, Moro afirmou que a lista era perturbadora. "Embora a investigação deva ser aprofundada quanto a este fato, é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Alberto Youssef, sugerindo que o esquema vai muito além da Petrobras", disse no seu despacho.
FAGNER FAZ MÚSICA EM HOMENAGEM AO JUÍZ SÉRGIO MORO. CANÇÃO SERÁ TOCADA DIA 12/04 EM TODO O BRASIL
  
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Ativistas gays fazem beijaço em gabinete de deputado que protestou contra “Babilônia”


O deputado estadual Eli Borges apresentou uma moção de repúdio a novela global.Ativistas gays invadiram o gabinete do deputado estadual Eli Borges (PROS) do Tocantins e promoveram um beijaço em protesto contra uma manifestação de repúdio à Globo pela exibição de um beijo gay no primeiro capítulo da novela Babilônia.
A novela que vai ao ar entre 21h15 e 22h20 tem sido boicotada por evangélicos e sofrido uma queda acentuada na audiência desde o primeiro capítulo que estreou com a cena gay entre as personagens interpretadas por Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro, o que desagradou a muitos telespectadores.
A moção de repúdio do deputado foi aprovada com o apoio de 12 deputados que votaram a favor do requerimento o que provocou a retaliação dos ativistas homossexuais que invadiram o gabinete do deputado.
“Na medida em que ‘invadem’ o meu gabinete, estão deixando uma prova que eu respeito eles, mas eles, não me respeitam. Em nenhum momento eu fiz insinuação em detrimento dos seguidores desta prática, eu só disse que a intimidade tem que ser vivida na sua intimidade”, disse Eli Borges.
O pastor Marco Feliciano, deputado federal pelo Partido Social Cristão de São Paulo, foi quem deu inicio as campanhas contra o principal produto da Rede Globo, que nesta segunda-feira marcou míseros 24 pontos na Grande São Paulo. Na estreia a novela havia atingido 33 pontos.
A audiência da novela “Babilônia”, é uma das menores dos últimos tempos, e tem sofrido com a queda constante graças a tentativa de promoção do comportamento homossexual, que tem sido rejeitado pelos mais diversos seguimentos da sociedade. Com informações JM Noticia
  
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O segredo da Casa Civil


GOLPE - A ex-ministra Erenice Guerra se associou secretamente a José Ricardo, conselheiro do tribunal da Receita Federal, para atuar em defesa de uma empresa junto ao Fisco(VEJA.com/VEJA)
Os petistas José Dirceu, Erenice Guerra e Antonio Palocci chefiaram a Casa Civil da Presidência. Os três ficaram milionários depois de deixar o governo. Como esse milagre foi operado? A polícia começa a descobrir
Por: Rodrigo Rangel e Robson Bonin - Atualizado em 
O poder do chefe da Casa Civil da Presidência da República, como quase tudo no governo do PT, é uma relação incestuosa entre o partido e o Estado. José Dirceu, que foi ministro da Casa Civil na fase inicial do primeiro mandato de Lula, já abriu os trabalhos ampliando os poderes de sua pasta. Ele comandava a máquina partidária e vendeu aos radicais a ideia de que Lula só se elegeria em 2002 com a suavização do discurso socialista estatizante e hostil ao livre mercado. Deu certo, e a figura de leão vegetariano colada a Lula funcionou na costura das alianças e nas urnas. Em retribuição, José Dirceu tornou-se superministro, condição que alardeava aos quatro ventos com variações desta frase: "Ele é o presidente, mas quem manda no governo sou eu". Dirceu e a Casa Civil foram os guardiões e os fiadores dos acertos e compromissos firmados com políticos poderosos e grandes empresários. Parte desse enorme poder encarnado por Dirceu na Casa Civil foi passada a seus sucessores na pasta. Com o poder, tornou-se hereditário também o hábito de o titular usar o ministério como balcão de negócios e, uma vez fora, lançar mão de sua influência junto a quem ficou para continuar operando.
Qualquer negociação estratégica com o setor produtivo e o Congresso passa necessariamente pela Casa Civil, que, com mais ou menos delegação, dependendo da circunstância, representa a vontade do presidente na definição de obras de infraestrutura, liberação de linhas de crédito em bancos oficiais, vetos e indicações para os mais altos cargos da administração pública. Dos seis ministros que assumiram a Casa Civil nos últimos doze anos, três nutriram o sonho de chegar à Presidência. Dilma Rousseff conseguiu, José Dirceu e Antonio Palocci foram abatidos em pleno voo, e Aloizio Mercadante, o atual ministro, mesmo no alvo do fogo amigo, mantém-se firme no curso.
Casa Civil
(VEJA.com/VEJA)
​Mas com o poder costuma vir o abuso do poder, e não é surpresa para ninguém que a Polícia Federal e o Ministério Público estejam investigando o enriquecimento dos antigos ocupantes do superministério. Se falhou na política, Dirceu - o "guerreiro do povo brasileiro", "o revolucionário socialista" - prosperou como consultor. Só das empresas investigadas no escândalo da Petrobras recebeu mais de 10 milhões de reais. O ex-ministro Antonio Palocci, que assumiu o posto no início do governo Dilma, também enriqueceu sem precisar de muito esforço. Descobre-se agora que até mesmo a mais discreta, a mais humilde e a aparentemente mais despretensiosa ocupante do cargo, a e­x-ministra Erenice Guerra, também carimbou seu passaporte vermelho para esse seleto clube de milionários.
Há duas semanas, a Polícia Federal e o Ministério Público deflagraram a Operação Zelotes, que tem como alvo uma quadrilha que vendia facilidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda (Carf). Integrado por representantes do governo e dos contribuintes, o Carf funciona como uma espécie de tribunal em que pessoas físicas e empresas podem recorrer das multas aplicadas pela Receita Federal. Atualmente, tramitam no órgão centenas de processos, cujos valores alcançam quase meio trilhão de reais. Cifras que encheram os olhos - e os bolsos - de muita gente. A investigação identificou um grupo que, atuando em parceria, oferecia veredictos favoráveis no conselho em troca de polpudas propinas ou, nos casos mais sofisticados, uma taxa de sucesso sobre o valor que eventualmente conseguissem abater dos débitos fiscais das empresas. Estima-se que eles possam ter causado aos cofres públicos um prejuízo superior a 19 bilhões de reais.
Foram apontados como participantes do esquema lobistas, advogados e membros do próprio conselho. Até a semana passada, no entanto, o caso parecia incluir apenas aquela ar­raia-miúda da corrupção que costuma florescer à margem da burocracia que cria dificuldades para vender facilidades. Parecia. VEJA teve acesso a documentos apreendidos pelos investigadores. Durante a operação, a polícia recolheu uma procuração que revela que a ex-ministra Erenice Guerra atuava em parceria com um dos chefes da quadrilha do Carf. Como seus ex-colegas de ministério, a petista surge mirando ganhos de milhões de reais. Como seus antigos colegas de ministério, o enredo em direção à fortuna mistura contratos de gaveta, procurações cruzadas, taxas de sucesso. Assim como os velhos companheiros de partido, Erenice se rendeu à sedução do dinheiro. A exemplo dos criminosos do PT, converteu-se da pior maneira possível.
Erenice Guerra nunca chamou muita atenção, nem dentro nem fora do partido. Funcionária do governo de Brasília, trabalhou na Secretaria de Segurança Pública. Levava uma vida modesta, num bairro de classe média de uma cidade-satélite do Distrito Federal. Com a chegada do PT ao poder, foi indicada para compor o governo de transição, ocasião em que conheceu e se aproximou de outra burocrata, Dilma Rousseff. E veio a guinada na carreira. Em 2003, Erenice foi nomeada chefe da consultoria jurídica do Ministério de Minas e Energia, comandado por Dilma Rousseff. Quando Dilma assumiu a Casa Civil, a assessora a acompanhou, ocupando o cargo de secretária executiva, o segundo mais importante da pasta. Em 2010, Dilma deixou o governo para se candidatar à Presidência, e Erenice, no vácuo da amiga, to­rnou-se ela própria a ministra-chefe da Casa Civil. Foi um breve reinado, de apenas cinco meses, abreviado pelo escândalo no qual ela foi acusada de atuar em favor dos negócios do marido e do filho. Fora do Planalto, Erenice, especialista em direito sanitário, abriu um escritório de advocacia.
Instalado numa das áreas mais nobres de Brasília, o escritório da e­­x-ministra logo passou a ser ponto de peregrinação para empresários de diferentes setores com interesses no governo. Com o acesso, os contatos e a fama que tinha e ainda tem no governo, nada melhor do que contratá-la para ajudar a solucionar problemas de toda ordem. Os documentos apreendidos pela polícia põem Erenice no centro do escândalo da Receita e ajudam a compreender o segredo de Midas. Um deles é um contrato firmado entre ela e o braço brasileiro da Huawei, gigante chinês da área de telecomunicações. Erenice se compromete a prestar à companhia "serviços profissionais relativos à defesa fiscal da contratante no âmbito da Administração Tributária Federal". Na prática, incumbiu-se de defender os interesses da Huawei no Carf, o tribunal da Receita no qual agia a quadrilha especializada em vender decisões. E o mais grave: para garantir o sucesso da empreitada, a ex-ministra se associou ao advogado José Ricardo da Silva, então membro do conselho e um dos mais destacados integrantes da quadrilha.
Em valores atualizados, a Huawei discute no Carf um débito de 705,5 milhões de reais, resultante de cobranças efetuadas pela Receita Federal. Nos documentos apreendidos, está estabelecido o prêmio a ser pago a Erenice em caso de êxito: 1,5% do valor que a empresa deixaria de recolher aos cofres públicos. Admitida a hipótese de a cobrança ser anulada integralmente, caberiam a ela nada menos que 10 milhões de reais. O contrato foi acertado em 2013. José Ricardo ocupou o conselho do Carf até fevereiro do ano passado. Resumindo, Erenice se associou a um conselheiro do Carf para atuar em favor de uma empresa multada pelo próprio Carf. A relação de Erenice com José Ricardo fica evidente numa "procuração de gaveta" também apreendida. E mais: quando estava na Casa Civil, Erenice já dava uma mãozinha aos planos de José Ricardo de ampliar seus poderes sobre as decisões da Receita.
Mensagens eletrônicas a que VEJA teve acesso mostram a ação de Erenice para ajudar o advogado. Numa delas, encaminhada ao e-mail funcional dela no Palácio do Planalto, José Ricardo escreve a um irmão da ministra, também advogado, e também sócio na empreitada junto à Receita. Ele pede a intervenção de Erenice na composição do Carf: "Segue apresentação da pessoa que lhe falei, apta a ocupar a presidência do Primeiro Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda". Com a mensagem, seguiu um anexo com o nome do próprio José Ricardo e de quatro sócios dele - três dos quais também foram conselheiros do Carf e figuram no rol de investigados na Operação Zelotes. Erenice, logo após receber o texto do irmão, responde: "Estou enviando curriculum dos meninos. Bjs".
Eis a receita de sucesso que leva muita gente em Brasília a construir fortunas de uma hora para outra. Enquanto estava no governo, Erenice plantava as bases de uma estrutura com a qual viria a se associar depois, para ganhar dinheiro à custa dos cofres públicos. E esse é apenas um dos muitos negócios arquitetados no escritório da ex-ministra, cujos sinais de riqueza são visíveis. A advogada Erenice nada lembra a companheira Erenice, que hoje mora no bairro mais caro de Brasília, desfila a bordo de carros importados e enverga roupas de grife e acessórios de luxo. Sempre que é procurada, a ex-ministra diz que não gosta de jornalistas. Ela em breve será incluída no rol de investigados da Operação Zelotes - e se juntará aos colegas que, da Casa Civil, decidiram mergulhar de cabeça e braços abertos naquilo que juraram um dia combater. José Dirceu, por sinal, foi intimado na semana passada a prestar esclarecimentos sobre os supostos contratos de consultoria que sua empresa firmou depois que ele deixou o Planalto. De 2006 a 2013, o ex-ministro faturou 39 milhões de reais, pagamentos que continuaram a ser feitos mesmo após ele ter sido preso. Antonio Palocci, que multiplicou seu patrimônio declarado em vinte vezes, incluindo carros e imóveis de altíssimo luxo, também está às voltas com o Ministério Público. A Casa Civil ainda guarda outros segredos.
Com reportagem de Hugo Marques
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