sexta-feira, 29 de junho de 2012

DIRIGENTE DO PC DO B ESCREVE ARTIGO ANTISSEMITA, DILMA E DE HADDAD, SE CALAM27/06/2012 às 19:50 \ Política & Cia




Nadia Campeão, a candidada comunista a vice-prefeita na chapa de Fernando Haddad, do PT: seu partido se derrama em elogios ao tirano do Irã (Foto Diego Shuda / Folhapress)
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, convidou hoje a presidente do diretório estadual paulista do Partido Comunista do Brasil (PC do B), Nadia Campeão, ex-secretária de Esportes durante a gestão Marta Suplicy (2001-2005) para ser sua companheira de chapa como candidata a vice. Ela aceitou.


Muito provavelmente, essas “posições muito definidas” coincidam com o retrato vivo do pensamento do PC do B, aliado do lulo-petismo em São Paulo, não é mesmo? Pois bem, então é útil e revelador inteirar-se dos comentários do PC do B sobre a recente visita do pária internacional Mahmoud Ahmadinejad, ditador do Irã, ao Brasil, para a conferência Rio+20.
É preciso conhecer o pensamento de um partido que apoia o enforcador de homossexuais e dissidentes, o apedrejador de mulheres, o negador do Holocausto, o defensor da pulverização do Estado de Israel, com seus 7,9 milhões de habitantes, o perseguidor dos seguidores da religião baha’i.
Para isso, basta ler este link desse texto que posto em seguida.

Com mentiras, sionistas incitam o ódio ao Irã no Brasil


Os sionistas, que em tudo se assemelham aos nazistas, utilizaram-se nesta quarta-feira (20) do seu enorme poder econômico para destilar seu ódio e sua intolerância racistas contra o Irã, por meio de um anúncio publicitário veiculado nos principais jornais do país, os panfletos impressos do PIG.




anuncio-conib-contra-ahmadinejad

O anúncio é assinado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), um dos famigerados lobbies do movimento sionista internacional. Agride o chefe de Estado da República Islâmica do Irã que visita a partir de hoje o Brasil para participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio+20.


Em sua peça mal ajambrada, os sionistas homiziados na Conib propagam seus valores racistas e anti-islâmicos, utilizando os recursos que aprenderam com seus êmulos goebelianos – a mentira mais deslavada. 



Ignorando que estão instalados em um país democrático e tolerante, como o Brasil, que mantém relações amistosas com o Irã, e onde todas as confissões religiosas professam suas crenças livremente – graças, aliás, ao Partido Comunista do Brasil, que fez inscrever o princípio da igualdade religiosa na Constituição de 1946, contra a intolerância da Igreja Católica Apostólica Romana de então – os sionistas da Conib tentam incitar o ódio de outras religiões contra a fé islâmica.


Igualmente, incitam as mulheres, os homossexuais, advogados, jornalistas, cineastas e ativistas políticos a se manifestarem contra o visitante, o qual, além de participar das atividades da ONU na Rio+20, cumprirá no Brasil uma intensa agenda de trabalho e contatos com autoridades do governo, representantes da sociedade civil, intelectuais e demais formadores de opinião.

A peça publicitária da Conib acusa o Irã de ser uma ditadura. Mas é nos cárceres infectos do Estado sionista israelense que se encontram presos mais de dez mil palestinos, uma grande quantidade dos quais estão presos pelo “crime” de opinião. Entre esses prisioneiros há também crianças.

De maneira particular, chama a atenção a última mentira do citado anúncio. Os sionistas se apresentam como “amantes da paz” e incitam os pacifistas brasileiros a se manifestarem contra a “ditadura nuclear” iraniana. Ora, o Irã não tem armas nucleares. Ditadura nuclear mundial é a que exercem os patrões dos sionistas, os imperialistas estadunidenses, que além de possuírem um imenso arsenal de armas atômicas e outras de destruição em massa, foram os únicos que explodiram a bomba atômica por duas vezes, em Hiroshima e Nagasaki, e nunca se comprometeram a não mais repetir semelhante crime. Ditadura nuclear exerce o Estado sionista, títere do imperialismo no Oriente Médio, sendo o único possuidor de armas nucleares na região.

Além da ditadura nuclear, o Estado sionista pratica uma política expansionista e de extermínio do povo palestino, sendo uma ameaça para todos os povos árabes e não árabes da região.

Ao incitarem o ódio racial, religioso e a intolerância no Brasil, são os sionistas israelenses os indesejáveis em nosso país. Os chefes de Estado que chegam ao país para a Rio+20, entre eles o presidente da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad, são bem-vindos.

José Reinaldo Carvalho, editor SITE do Vermelho 




Dirigente do PCdoB escreve artigo antissemita, recheado de mentiras, e direção do partido, que está no governo Dilma e tem a vice na chapa de Haddad, se cala
29/06/2012
 às 6:53

Se volto um pouco no tempo, uns 20 anos, é certo que não me imaginava chegar a esta altura da vida obrigado — obrigação moral e ética! — a escrever certas coisas. “Ter de defender valores essenciais da democracia daqui a 20 anos? Isso não será necessário! Quem será doido o bastante para contestá-los?” E, no entanto, há doidos o bastante para isso. E eles estão no poder! “Ter de defender o direito de Israel de existir? Isso não será necessário! Quem será doido o bastante para contestá-lo?” E, no entanto, há doidos o bastante para isso. E eles estão no poder.
Só ontem à noite me chegou às mãos, com certo atraso, um texto asqueroso, escrito por um tal José Reinaldo Carvalho, secretário nacional de Comunicação do PCdoB. Não fosse ele um dos dirigentes nacionais de uma sigla com assento no Congresso, que está no governo federal e na administração da cidade de São Paulo, com possibilidades efetivas até de eleger a prefeita de Porto Alegre, que indicou a candidata a vice na chapa do petista Fernando Haddad, em São Paulo, deixaria passar. Não vou. Carvalho produziu um texto delirantemente antissemita, que ele pretende apenas “antissionista”. O antissionismo é a mais recente fachada do antissemitismo. Usa-se o combate ao caráter supostamente racista do nacionalismo judeu, o que é uma falsificação miserável da história, para expressar o ódio aos judeus. Vamos ver.
Quando o terrorista Mahmoud Ahmadinejad, que preside o Irã, veio ao Brasilpara a Rio + 20, a Confederação Israelita do Brasil publicou este anúncio em alguns meios de comunicação:
anuncio-conib-contra-ahmadinejad
.
Como vocês veem, qualquer dos grupos mencionados no anúncio pode marcar um “x” na referência que lhe diz respeito. As alternativas não se excluem. Elas se somam. As tiranias não se fazem com um ou dois ódios, mas com muitos.  Pois bem. Carvalho, DIRIGENTE DO PCdoB — e desconheço que o partido tenha desautorizado o seu texto —, escreveu a boçalidade que segue em vermelho. Comento em azul.
Sionistas incitam o ódio ao Irã no Brasil
Os sionistas, que em tudo se assemelham aos nazistas, utilizaram-se nesta quarta-feira (20) do seu enorme poder econômico para destilar seu ódio e sua intolerância racistas contra o Irã, por meio de um anúncio publicitário veiculado nos principais jornais do país, os panfletos impressos do PIG.
O ódio das esquerdas aos judeus não é uma novidade, embora Karl Marx, o pai de todos, fosse judeu, a exemplo de Trotsky, Kamenev (cujo sobrenome era Rosenfeld), Zinoviev e Sverdlov, para citar alguns. O antissemitismo de extrema direita costumava dizer que o comunismo era mais uma invenção judaica para dominar o mundo. Os nazistas, Goebbels em especial, gostava de se referir aos inimigos que tinham de ser destruídos como os “bolcheviques judeus”. A União Soviética não pôs fim ao antissemitismo muito presente na Rússia czarista — os “Protocolos dos Sábios de Sião”, que traziam um suposto complô judaico e maçom para dominar o mundo, foi uma invenção da Okhrana, a polícia secreta do czar Nicolau 2º. Ao contrário: sob Stálin, os “pogroms” contra os judeus continuaram. Assim, se a ignorância do tal Carvalho do PCdoB não disputasse espaço com seu antissemitismo bucéfalo, ousaria dizer que ele é herdeiro de uma tradição. Mas ele é nada mais do que estúpido. Afirmar que os “sionistas se assemelham aos nazistas” — que eliminaram 6 milhões de judeus — só não é provocação barata porque moralmente criminosa. Mas estou certo de que Carvalho, além de achar que é justo, também se quer um homem sagaz.
O anúncio é assinado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), um dos famigerados lobbies do movimento sionista internacional. Agride o chefe de Estado da República Islâmica do Irã que visita a partir de hoje o Brasil para participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio+20.
Carvalho está entre aqueles que acreditam que judeus podem ser injuriados e difamados por motivos que ele, Carvalho, pode nem saber quais são, mas que suas vítimas conhecem muito bem. Essa é uma das essências do preconceito. O agressor quase nunca sabe por que agride, mas está certo de que o outro sabe por que está sendo agredido. O que há, afinal de contas, de “famigerado” na Conib? Se chamado a se explicar, ele não conseguiria. No máximo, seria obrigado a tartamudear: “Bem, eles juntam um monte de…, de…, bem…, de judeus!!!
Em sua peça mal ajambrada, os sionistas homiziados na Conib propagam seus valores racistas e anti-islâmicos, utilizando os recursos que aprenderam com seus êmulos goebelianos - a mentira mais deslavada.
Este delinquente intelectual não sabe como se entrega. Ao escolher o verbo“homiziar-se”, diz o que pensa dos judeus — ou revela, quem sabe?, um desejo. O significado de “homiziar-se”, na acepção empregada por ele, é “furtar-se à vigilância ou à ação da Justiça”. Ou ainda: “furtar(-se) à vista; esconder(-se), encobrir(-se)”. O dirigente nacional do PCdoB, partido que está no governo Dilma, partido que está na gestão Kassab, partido que indicou a candidata a vice de Fernando Haddad, partido que tem chances de eleger a prefeita de Porto Alegre, acha que judeus são bandidos que fogem à vigilância — ou, ao menos, deveriam ser tratados como tal; acha que tentam “esconder-se” ou “encobrir-se”, como ratos ou conspiradores — ou que, ao menos, deveriam ser tratados como tal. O nome disso é ódio. O nome disso é preconceito. O nome desse ódio e desse preconceito é “antissemitismo”.
Carvalho achou que não tinha sido abjeto o bastante. Ele foi além. Chamou os nazistas de “êmulos” dos judeus. “Êmulo” quer dizer “concorrente”, “competidor”. Para o dirigente nacional do PCdoB, judeus e nazistas eram meros competidores, concorrentes, categorias que disputavam uma mesma coisa… Como os nazistas ganharam, mataram seis milhões nos campos de concentração e nos guetos. SE O PCdoB MANTÉM ESTE SENHOR NA DIREÇÃO DO PARTIDO, ENDOSSA SUAS PALAVRAS.
E, claro, cabe perguntar: o que há no anúncio da Conib que seja “racista” ou “anti-islâmico”? A menos que Carvalho entenda que apedrejar mulheres, enforcar homossexuais em praça pública, prender opositores, perseguir minorias religiosas, entre outras barbaridades citadas no anúncio, sejam práticas que definem o islamismo. E isso a Conib não disse. Prestem atenção ao que vem agora.
Ignorando que estão instalados em um país democrático e tolerante, como o Brasil, que mantém relações amistosas com o Irã, e onde todas as confissões religiosas professam suas crenças livremente - graças, aliás, ao Partido Comunista do Brasil, que fez inscrever o princípio da igualdade religiosa na Constituição de 1946, contra a intolerância da Igreja Católica Apostólica Romana de então - os sionistas da Conib tentam incitar o ódio de outras religiões contra a fé islâmica.
Começo pelo fim. Não há uma só crítica à fé islâmica no anúncio. Ali se listam práticas hoje corriqueiras no Irã dos aiatolás, de que Mahmoud Ahmadinejad é presidente. Yousef Nadarkhani, por exemplo, foi condenado à morte por ter se convertido ao cristianismo. Carvalho finge estar cobrando da Conib respeito ao islamismo, mas é mentira. Ele cobra é “respeito” — isto é, submissão — a Ahmadinejad para que este não respeite ninguém. Associar comunismo a liberdade religiosa é coisa de mau-caratismo intelectual. Se os comunistas, à época, pudessem e tivessem maioria para tanto, teriam feito o que fizeram em todos os países em que chegaram ao poder: perseguir as religiões.
ATENÇÃO! Os judeus da Conib “não estão instalados” num país democrático. A maioria é composta de brasileiros, senhor Carvalho! Ainda que não fossem, teriam o direito a se manifestar. Ao recorrer à expressão em negrito, ele pretende açular o preconceito contra o “judeu apátrida”, o “intruso”, aquele que “tem sempre uma agenda secreta” contra os interesses do país.  É o que pensava Hitler dos judeus alemães e dos judeus de qualquer parte. Por isso tentou eliminá-los.
Igualmente, incitam as mulheres, os homossexuais, advogados, jornalistas, cineastas e ativistas políticos a se manifestarem contra o visitante, o qual, além de participar das atividades da ONU na Rio+20, cumprirá no Brasil uma intensa agenda de trabalho e contatos com autoridades do governo, representantes da sociedade civil, intelectuais e demais formadores de opinião.
Judeus são mesmo perversos, não é?, sempre incitando pessoas inocentes a fazer o que não querem!!! Bem, esse é um dirigente nacional do PCdoB. É aquela sigla que usa o que não presta para esconder o que presta menos ainda. Explico-me. O comunismo, por óbvio, como provam cento e tantos milhões de mortos, é lixo moral. Mas os comunistas do Brasil — como sabe hoje Paulo Maluf, a quem o PCdoB se aliou em São Paulo — não querem mais saber de revolução; eles querem é grana. Lembrem-se do escândalo das ONGs no Ministério dos Esportes. Lembrem-se da dinheirama que a UNE pegou para convênios e que usou para comprar, entre outros divertimentos, uísque! Alguns bananas foram ouvir uma palestra de Ahmadinejad. Um dirigente da UNE, do PCdoB, estava lá e deu ao facinoroso uma bandeira da entidade, que ficou manchada com o sangue de inocentes.
A peça publicitária da Conib acusa o Irã de ser uma ditadura. Mas é nos cárceres infectos do Estado sionista israelense que se encontram presos mais de dez mil palestinos, uma grande quantidade dos quais estão presos pelo “crime” de opinião. Entre esses prisioneiros há também crianças.
Dez mil uma ova! É mentira! Há 4.500 palestinos em prisões israelenses, que poderiam ser consideradas um paraíso se comparadas àquelas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, em que, respectivamente, Hamas e Fatah prendem os próprios palestinos acusados de crime comum ou de conspiração. E não estão lá porque foram flagrados tomando suco de laranja. Outra mentira: não há presos por crime de opinião em Israel. A detenção de “crianças” é mais uma peça da máquina de propaganda anti-israelense. O que chama “crianças” são jovens recrutados por grupos terroristas para atacar forças israelenses. Basta pesquisar órgãos de informação minimamente isentos para que se chegue aos fatos.
De maneira particular, chama a atenção a última mentira do citado anúncio. Os sionistas se apresentam como “amantes da paz” e incitam os pacifistas brasileiros a se manifestarem contra a “ditadura nuclear” iraniana. Ora, o Irã não tem armas nucleares.
O governo iraniano quer a bomba e já prometeu varrer Israel do mapa. Ponto!
Ditadura nuclear mundial é a que exercem os patrões dos sionistas, os imperialistas estadunidenses, que além de possuírem um imenso arsenal de armas atômicas e outras de destruição em massa, foram os únicos que explodiram a bomba atômica por duas vezes, em Hiroshima e Nagasaki, e nunca se comprometeram a não mais repetir semelhante crime. Ditadura nuclear exerce o Estado sionista, títere do imperialismo no Oriente Médio, sendo o único possuidor de armas nucleares na região.
“Estadunidense” é como as esquerdas que mamam nas tetas do dinheiro público no Brasil chamam os americanos… Judeus, para Carvalho, não têm vontade própria. São apenas serviçais de seus “patrões” imperialistas. Seria penoso demais ter de explicar a esse camarada que as bombas foram, sim, um horror em si, mas que o horror poderia ter sido maior, ter-se prolongado e ter matado muito mais gente sem elas. Aí já seria um debate intelectualmente adulto, coisa para a qual, obviamente, este prosélito vulgar não está preparado.
Insisto, no entanto, que, em sua ignorância imodesta, ele diz mais do que certamente gostaria que percebêssemos. Então Israel é só um “estado títere” do imperialismo? Isso nos faz supor que, não fossem os EUA, o país nem sequer existiria. Huuummm… Lembro que Israel ganhou sozinho todas as batalhas que travou, muito especialmente as de 1967 e 1973, sem que os EUA tivessem de disparar um tiro. Aliás, asseguro ao senhor Carvalho que, se o Irã realmente se aventurar na construção da bomba, Tel Aviv não pedirá autorização a Washington para agir.
Mas afirmei que ele diz mais do que pretende. Explico: se Israel é só um estado títere, então não tem razão de existir. Derrotado o imperialismo, com o que deve sonhar Carvalho, os israelenses seriam ou lançados ao mar ou jogados numa grande fogueira.
Além da ditadura nuclear, o Estado sionista pratica uma política expansionista e de extermínio do povo palestino, sendo uma ameaça para todos os povos árabes e não árabes da região.
Extermínio do povo palestino? Ser delinquente intelectual deve dar algum prazer. Ou não haveria tantos. O sociólogo alemão Gunnar Heinsohn fez em 2008 um estudo comparativo sobre a morte de civis em conflitos desde 1950. O israelo-palestino, pasmem vocês, ocupava a 49ª posição, com 51 mil vítimas ao longo, então, de SESSENTA ANOS! E mortos dos dois lados, é bom deixar claro. No Brasil, morrem 51 mil pessoas assassinadas por ano! Em 20 anos, foram vítimas de homicídio mais de um milhão de brasileiros!
No ranking das mortes elaborado por Heinsohn, em primeiro lugar, está a China, com 40 milhões; em segundo, a URSS, com 10 milhões; em terceiro, a Etiópia, com 4 milhões; em sétimo, o Camboja, com 1,870 milhão; em nono, a guerra URSS-Afeganistão, com 1,8 milhão. O que esses casos todos têm em comum? Os comunistas foram os protagonistas — os amigos de causa de Carvalho.
Ao incitarem o ódio racial, religioso e a intolerância no Brasil, são os sionistas israelenses os indesejáveis em nosso país.
Os chefes de Estado que chegam ao país para a Rio+20, entre eles o presidente da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad, são bem-vindos.
Segundo entendi, chama os judeus da Conib de “sionistas israelenses indesejáveis”. Parece que o dirigente do PCdoB quer um “pogrom” nativo. Não, Ahmadinejad não é bem-vindo! Que este senhor ataque de maneira tão asquerosa a única democracia do Oriente Médio, convenham, faz sentido. Quando morreu Kim Jong-Il, então tirano da Coreia do Norte, em dezembro do ano passado, o PC do B emitiu uma nota de pesar nestes termos:
“(…)
Recebemos com profundo pesar a notícia do falecimento do camarada Kim Jong Il, secretário-geral do Partido do Trabalho da Coreia, presidente do Comitê de Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia e comandante supremo do Exército Popular da Coreia.
Durante toda a sua vida de destacado revolucionário, o camarada Kim Jong Il manteve bem altas as bandeiras da independência da República Popular Democrática da Coreia, da luta anti-imperialista, da construção de um Estado e de uma economia prósperos e socialistas, e baseados nos interesses e necessidades das massas populares.
(…)
Havia certo humor involuntário na boçalidade. Desta vez, no ataque a Israel e a uma entidade judaica, o partido passou de todos os limites. O texto é uma manifestação rombuda de antissemitismo e merece o repúdio das pessoas civilizadas. Resta saber se o PCdoB vai repudiá-lo ou se vai endossar a afirmação de que os judeus brasileiros estão apenas “instalados” por aqui, conspirando contra o Brasil.  Se não obrigar o senhor Carvalho a se retratar e não emitir uma nota pedindo desculpas, resta concluir que o antissemitismo chegou ao coração do poder.
Artigo publicado originalmente às 6h05
Por Reinaldo Azevedo

CAROL FRANCISCHINI: "EU USEI CAMISINHA. NÃO SEI O QUE ACONTECEU"




Alessandra Medina


Modelo esclarece que o pai de seu filho participa da gravidez, tem nome e sobrenome. "Estamos partilhando os momentos legais: mando foto da barriga, das roupinhas que compro. Ele está ajudando, dando palpites. E para nós desse jeito está ótimo"

Grávida mais falada do momento, a modelo paulista Carol Francischini, 23 anos, esclarece que o pai de seu filho tem nome e sobrenome (que não revela de jeito nenhum), está ciente de tudo e inclusive conversam bastante sobre o assunto. Mesmo assim, diz que não quer casamento, que pode criar o filho sozinha e que ninguém tem nada com isso. De Miami, onde está em casa de amigos – e onde pretende fixar residência –, Carol conversou com VEJA:


A modelo Carol Francischini durante desfile da grife Oh Boy no Jockey Clube do Rio de Janeiro


Como você deu a notícia ao pai? 
Esperei quase um mês para contar. Precisei de um tempo para me organizar. Queria ter contado pessoalmente, mas foi por telefone mesmo. Eu estava muito ansiosa. Liguei e falei: estou grávida. Pensa, analisa a situação, me procura e a gente conversa. Aí ele ligou, conversamos e concordamos em deixar a situação do jeito que está. Nos falamos até hoje, mas não fazemos planos. Estamos partilhando os momentos legais: mando foto da barriga, das roupinhas que compro. Ele está ajudando, dando palpites. E para nós desse jeito está ótimo. 

Carol Francischini durante desfile de moda


Como ele reagiu? 
Acho que todo homem fica meio bobo quando recebe essa notícia. 

Você queria ter filho agora? 
Para ser sincera, nunca me imaginei casando de véu e grinalda. Nunca quis ser dona de casa, não nasci para isso. Mas sempre quis ser mãe. Só que não era para agora. Planejava ter daqui uns cinco anos.

Carol Francischini nos bastidores da São Paulo Fashion Week
Você usava algum método contraceptivo? 
Eu usava Nuvaring (um anel vaginal). Perguntei para o meu médico e ele disse que isso pode acontecer sim, mas é raro. Não sei o que aconteceu. Meu ciclo estava normal. Acho que o nuvaring parou de funcionar no meu organismo. Dizem que, quando a gente usa o mesmo anticoncepcional por muito tempo, o organismo se acostuma. Eu sempre usei esse. Acho que o meu corpo se acostumou com ele.

A modelo Carol Francischini e Cesar Cielo em 2009

Você não usou camisinha?
Ótimo você me fazer essa pergunta. Tenho dois irmãos adolescentes e, no colégio dele, os amiguinhos pegaram no pé deles por isso. Eu usei camisinha sim. Não sei o que aconteceu. Aconteceu isso com algumas amigas minhas também. Não sou a primeira, nem a última. Não fiz nada ilegal.

Como descobriu a gravidez? 
Eu estava me sentindo diferente. Não dormia direito à noite e acordava muito enjoada. Fiz vários testes de farmácia, mas todos deram negativo. Eu também menstruei normalmente. Então, pensei que poderia estar doente mesmo. Na véspera do meu aniversário, resolvi fazer outro teste de farmácia porque ia viajar a trabalho no dia seguinte. Desta vez, deu positivo. Fiquei chocada! Deu um branco, sabe? Estava no banheiro de casa e devo ter ficado uns cinco minutos olhando a minha cara no espelho. Depois, pensei na minha mãe. Achei que ia ficar muito zangada. Liguei para a minha melhor amiga, a Viviane Orth, e nós fomos ao hospital fazer o teste de sangue e confirmar o resultado.

Carol Francischini durante ensaio de moda

E a sua mãe ficou zangada?
Liguei para ela aos prantos. Ela achou que eu tivesse alguma doença séria. Quando disse que estava grávida, disse que o bebê era a melhor coisa que poderia ter acontecido na nossa vida e que depois a gente se falava. E desligou o telefone.

Você está cuidando da forma? 
Confesso que não estava dando muita bola para isso. Só agora, com a barriguinha aparecendo, passei a me cuidar mais. Estou com 17 semanas e já engordei 6 quilos. Estou tentando manter uma alimentação mais saudável, comendo mais legumes. E evitando acordar às 3 da manhã para atacar um brigadeiro.
Já pensou em nomes? 
Estou em dúvida entre dois, mas vou esperar olhar o rostinho dele para decidir.

Falaram em cinco nomes de possíveis pais. O que tem de verdade nessa história?
Isso tudo é especulação. Querem saber quem é, mas eu já tinha decidido não revelar. Eu não li nome algum. Só vi o nome do Pedro Braun, que, aliás, falou absurdos. O que esse moleque tem a ver com isso? Quando o conheci, em uma loja de sucos do Rio, disse logo que eu estava grávida. Não ficamos juntos nem duas semanas porque eu tive que viajar a trabalho. Fiz cinco exames e a Vivi me acompanhou em quatro. Ele nunca fui a lugar algum comigo. Tudo bem ele falar que ficou comigo. Agora, dizer que fez parte deste momento que eu estou passando? Isso é mentira.

Falaram de um rapper...
O Gabriel, O Pensador é meu amigo. Gravei um clipe de uma música dele que diz que homem não presta. Já vi que vai ser o maior bafo quando estrear! Quando gravei o clipe, já sabia que estava grávida, mas não comentei nada com ele.

Falaram de um empresário...
Eu acho que era o Dinho Diniz, porque mora em Miami também.

Falam do Bruno (Gagliasso)...
A gente é amigo, mas nada além disso.

O pai é alguém que nunca foi citado?
Não sei, sabia? Como não citam nomes, não sei quem são as pessoas direito. Associam gente que está perto de mim. Mas eu conheço muita gente, saio para jantar com muitos amigos. 


Você vai ter seu filho no Brasil? 
Ainda não decidi. Estou procurando apartamento para morar em Miami. Mudei daqui para Nova York em fevereiro, mas vou voltar. Miami é uma cidade melhor para se criar uma criança. Como vai nascer em novembro, quase férias no Brasil, estamos vendo se minha mãe e meus irmãos podem vir para cá, me ajudar no começo. 


Você é muito namoradeira?
Acho que sou normal. Na média. Tive namoros longos, mas quando estou solteira aproveito intensamente. E não me culpo por isso. Não estava namorando o pai da criança. Foi uma coisa que aconteceu. E olha que eu usava contraceptivo e ele usou camisinha. Mas o médico falou que pode acontecer mesmo. 


Não seria melhor você contar logo quem é o pai e acabar com o mistério? 
Por mim, teria o meu filho como produção independente. Fui muito julgada por isso. Fiquei muito chateada com os comentários, com a comparação com a moça da novela que eu nem sabia quem era, porque não assisto. Não preciso de ninguém, ganho meu dinheiro. Não teria problema nenhum se o pai não quisesse assumir. Mas nunca disse que ele não vai assumir. Estamos indo com calma. 
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