Profissional flux – você é um?
Osvaldo Aires Bade - Comentários Bem Roubados na "Socialização"
Vídeo bacana: o que diferencia a Geração Y?
Creio que já exista bastante “dano” às empresas e pessoas pelo simples fato de imputar competência e dinamismo a uma faixa etária em detrimento à experiência de vida que desenvolve em muito o caráter e competência, dentre elas ter mais consideração entre si e terceiros do que pela própria carreira que deveria maturar de forma homogenia ao longo dos anos.
O resultado destas definições de perfil por idade é extremamente ácido, inclusive para aqueles ao entorno dos supers Y´s que colhem frutos de networking interno onde parece que o objetivo é sair de casa fazer carreira e não para se trabalhar e, então, com tempo colher reconhecimento e despontar para uma nessa carreira.
A confusão é tamanha que o imediatismo toma conta, ao ponto de se criar pressões verticais absurdas onde apenas uma porcentagem mínima está satisfeita, em função do “êxito” instantâneo de suas vidas profissionais. Cria-se assim uma categoria de profissional extremamente cínica que atropela e deixa-se atropelar inúmeras vezes em situações absurdas ao bom senso porém admissíveis dentro da natureza e forma de agir da mesma. Pseudo “Y”s atropelam Y´s de fato e assim por diante de forma que o cinismo e tolerância passam a ser incorporados ao indivíduo, muitas vezes, sob a tão falada adaptação e resiliência às pressões.
Todos sempre irão trabalhar e muito, mas estas classificações envaidecem, deslocam e anulam conceitos indispensáveis.
No que diz respeito às políticas administrativas, prefiro aceitar um conceito duro, porém claro em relação às pessoas (método DISC) do que encobri-lo e aplicar siglas da moda.
A complexidade é tamanha que envolve o desenvolvimento de princípios da vida pessoal, lembro-me do conceito de Reengineering Companies dado como solução salvadora e indiscutível no princípio, lá na década de 80, depois falhou inúmeras vezes gerando prejuízos bilionários às empresas. Neste caso a criticidade é a formação de uma geração inteira de indivíduos.
Com a evolução das empresas familiares para mega-transacionais sociedade anônimas o fator gente foi delegado a um setor importantíssimo atuante nas empresas, o famoso RH (Recrutamentamento de Humanos?) que viu-se com a batata quente nas mãos ao ter que influenciar os chefes na escolha de pessoas que eles pré selecionaram e correr o risco do fulano ser despedido posteriormente por "n" razões que deveriam ser explicadas ao funcionário pelo próprio departamento de RH (Retirada de Humanos?);
O famoso departamento de RH (Rotulação Humana?) achou por bem simplificar os processos da tão complexa intuição e construção da confiança nas pessoas que por vez sempre encontram nomenclaturas para reduzir enormemente a "chuva" de currículos que recebem quando a oferta de bons profissionais está em alta e assim encontram quem quer trabalhar muito por baixos salários iniciais. Por outro lado, quando o mercado esta em baixa, estes nomes bonitos são esquecidos e o Ser Humano Perfeito fica por um tempo esquecido quando aumentam o salário inicial e "roubam" um bom profissional que está na ativa do concorrente.
A classica formação para ser um intrépido empregado de RH (Raros Humanos?) sai dos cursos rápidos de 4 anos de formação abrangente (não desmerecendo o esforço pessoal e o empreendedorismo dos diversos patrões que conseguiram registrar no MEC e abrir sua faculdade particular) do curso de Administração de Empresas, quando não são escolhidos via cargo de confiança dentro das corporações. Assim sendo, perpetuam-se nos deptos de RH, pessoas que tem a nobre tarefa de decidir sobre a vida de outras que para serem notadas devem se destacar no rebanho, sobre a sorte de falar para os deuses do RH o que eles estão esperando ouvir.
Como eu me vejo como profissional? Como sou visto profissionalmente pelo meu setor de RH (Relacionamento Hermético?) Como sou visto profissionalmente pelos meus amigos? Como sou visto profissionalmente pela minha familia? Bem, vou parar por aqui, pois para cada grupo tem respostas diferentes e/ou ligeiramente divergentes, já que sou avaliado em conjunto pelo meu conteudo na área que atuo e o meu jeito de ser como pessoa Humana... O que mais me preocupo aqui é: Como eu sou quando ninguém está me olhando?
Quero apenas afirmar que a mais poderosa afirmação para nós que vendemos nossa mão de obra (que nome heim?) deveria ser....Que a Força esteja comigo, pois trocar toda hora de emprego (que foi a moda que propagaram pelas ultimas décadas recentes) para mim não passa de uma elegante fuga dos problemas mais difíceis que sei que qualquer empresa tem e que, elas, pelo lado delas, acreditam que vão contratar um alguém para lutar de frente com o dragão de sete cabeças. Simplificando, ninguém acredita que dar chance ao coitado que trabalha carregando o mesmo piano anos a fio, pode ser a formula mágica para fazer justiça ao invés de introduzir os jovens vampiros que entram, sugam os mais velhos de casa, apoderam-se de suas almas (ideias), vendem o seu peixe, sobem de cargo e devolvem os problemas mais difíceis para alguém resolver enquanto ele acredita que um Semideus não deva se envolver com a mão na massa.
Creio que devemos buscar solidez no que fazemos (não numa empresa em si), mas na área que escolhemos. O mundo é um elefante (mudanças) com a rapidez de um coelho (flux). Mas tempo e dedicação ainda não foram descartados. Um profissional polivalente tem mercado de trabalho garantido. Pois ele faz acontecer no desenvolvimento de uma empresa. Como nem todas as pessoas são y, o mesmo vale para os flux. É claro que esse termo não pode ser usado para definir todos os indivíduos da sociedade, todos os profissionais. Acreditar em si próprio e encontrar quem precise desse tipo de profissional é a "proatividade" explicitada. A adaptabilidade nem chega a ser "jogo de cintura", é a propriedade do ser atual, das resoluções e dificuldades existentes na sociedade moderna...yéééaaah!...Bonito nome "Profissional flux". Eu sempre tive esta forma de agir e fazer o meu trabalho, ou seja, eu sou um "Flux". Sou um desbravador nato!!! Coisa importante pra se refletir é: Quais métodos esse 'flux' irá utilizar pra 'chegar la'? Pois diante do caos regra ou ética, tendem a não existir. Então esse 'profissional' pode usar das piores vias e meios pra atingir seus objetivos. Coisa mais importante ainda: pessoas entregam a vida pela 'carreira' e se esquecem de que não são uma ilha, se esquecem da sua natureza humana e, no final ou durante a sua 'carreira' se esquizofrenizam ou terminam numa corda bamba (ou bem tesa) porque acharam que sua 'carreira' era tudo o que realmente importava pra sua vida e que sua 'carreira' lhe traria felicidade ou satisfação. Cuidado!!! Equilíbrio é importante!
Abraço e Sucesso a Todos
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Esse tipo não teme a demissão porque acredita que sempre há emprego para quem inova e faz acontecer. Ele é ambicioso, aspira a posição superior e sabe planejar como e em quanto tempo vai chegar lá.
Houve um tempo em que podia-se definir a carreira de alguém pela quantidade de cargos ocupados na vida profissional. Era um tempo diferente, em que o conceito de “crescimento na carreira” era determinado simplesmente pelo fato de o indivíduo assumir um cargo de relevância maior que o anterior. Assim, era possível iniciar a carreira em funções bem simples e operacionais, com qualificação acadêmica básica. Nesse cenário, parte da responsabilidade pelo desenvolvimento profissional cabia à empresa, o que estabelecia uma simbiose de conveniência mútua, permitindo décadas de relacionamento.
Agora, vivemos um novo tempo, com intensas transformações nos relacionamentos e, por consequência, na linguagem. Isso é o resultado dos avanços tecnológicos e da exposição à grande quantidade de informações que todos somos submetidos atualmente. Chegou o tempo do profissional flux.
Esse novo profissional não se caracteriza por uma faixa de idade, expectativas de vida ou padrão de consumo. A definição “flux” refere-se muito mais ao comportamento desestruturado e não-linear que diversas pessoas estão adotando em suas vidas, motivadas principalmente por um cenário caótico e mutante que observam ao seu redor.
São pessoas que se adaptaram melhor ao fluxo (flux) inesgotável de informações e utilizam qualquer ferramenta para fazer uso delas. Estão sempre conectadas e buscando inovações. Além disso, adotam uma forma de interagir com as coisas, acreditando que sempre há como fazer melhor. Elas conseguem se motivar e estruturam suas expectativas e aspirações no ambiente caótico.
Um profissional flux não teme a demissão. Não porque é "empregável" – termo usado para definir um bom profissional na década de 1990 – mas, sim, porque confia em sua rede de relacionamentos e em sua capacidade de adaptação em diversos cenários profissionais. Ele acredita que sempre há emprego para quem inova e faz acontecer. É ambicioso com sua trajetória, por isso, diante de um profissional em posição mais privilegiada que a sua, normalmente aspira a posição superior e procura planejar como fazer para chegar lá e quanto tempo isso levará, ao invés de ficar questionando por que não está lá ainda.
E você já é um flux ?
Tags flux profissional futuro
Osvaldo Aires Bade - Comentários Bem Roubados na "Socialização"
Vídeo bacana: o que diferencia a Geração Y?
30/09/2012
às 17:00 \ Tema Livre
Como diz o amigo e leitor Reynaldo-BH, que nos enviou este vídeo: “Às vezes um simples gesto (ou ação) nos enche(m) de orgulho. (…) fico com a boa sensação de que, de novo, até aqui fui bem!”
A BOX1824, empresa brasileira de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo, após o sucesso bacana do vídeo We all want to be young, cria mais uma empolgante peça, baseada no estudo comparativo de três gerações.
É o All work and all play, divulgado sob a forma de um mashup de conteúdo, filmes e cenas que fazem parte da cultura e do mercado de trabalho de cada geração, com suas motivações, aspirações e paixões: baby boomers, geração X e millennial, explicando o que mudou na forma de trabalho com o passar do tempo.
O filme foi escrito e dirigido por Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues, montado por Fernanda Krumel e finalizado pelo Bebop Studio.
Tags: All work and all play, baby boomers, Box1824, geração X, Geração Y,millennials, We all want to be young
Acho
interessante a terminologia "Flux", mas é muito difícil imaginar uma
pessoa com família para cuidar, pensar que só por se achar "Flux",
não vai passar nenhuma necessidade em caso de desemprego. A banalização com
qual se trata este tema chega a ser infantil. A simples condição de
dependermos, via de regra, de nossos empregos para manter nossa sobrevivência e
de nossa família, faz com que todos tenhamos que cuidar muito bem de nossas
carreiras - empregos.
Outro
ponto interessante é a confiança demasiada na chamada "rede de
relacionamentos", pois, como o próprio nome diz, relacionamento requer
tempo e, em geral, não ajudam muito quando realmente se precisa dela. Quantas
pessoas você conhece já viu alguém ter precisado de outro alguém e, na hora do
vamos ver, não tiveram a ajuda esperada? Logo, o assunto acima é muito, mas
muito mais complexo do que se imagina, não bastando apenas criar uma nova
terminologia de MODA, para definir uma carreira profissional.
Concordo
e acrescento que independente da nomenclatura usada para definir a nova geração
de profissionais, o que as empresas buscam mesmo, são profissionais com
maturidade a ponto de viverem os valores da organização sem colocar à frente os
seus interesses pessoais.
Mais
uma vez observamos rotulações banais para comportamentos minoritários, muito
específicos, transpostos para o macro, por uma mídia ávida de plantar
"novidades".
O
"Flux" não espera ser convidado para trabalhar ou mudar de empregos
ou cargos acima da posição atual. Eles simplesmente recebem propostas diárias
ou semanais para optar por qual seria a melhor oferta. Isso acontece muito na
área de TI, pois são jovens que se vendem por qualquer aumento de 100 “miréis”
que lhes são oferecidos.
Os
"Flux" planejam essas mudanças e com o tempo elas ocorrerão. Nunca um
"Flux" ficará desempregado. A não ser por roubo, justa causa ou o não
comprometimento necessário com sua empresa, fato este muito difícil de
acontecer.
Muitos
acham que viver na rotina e monotonia é a maneira correta de desenvolver
atividades profissionais e atingir sucesso em todos os critérios. Só que nada
mais são do que formigas que trabalham... trabalham... e criam filhos pra
continuarem trabalhando e morrem assim, sem essência alguma, sem experiência
nova para contar, sem ter vivido a emoção da vida que é se aventurar e não
sucumbir à sociedade e viver numa rotina infernal, o fato do flux não possuir
emprego fixo é justamente para intimar aqueles que o empregam que ele deve
receber uma melhor oferta pois sempre existe alguém precisando de um ótimo
profissional e o flux se encaixa nesses critérios. Portanto qualquer um que o
emprega fica imprimido a oferecer as melhores condições para o empregado
(flux), pois, caso contrário, ele simplesmente procura outro lugar que melhor
atenda as suas necessidades.
A
banalização nada mais é do que essa rotina esquizofrênica que todo mundo
resolve se imprimir de nunca ir contra o sistema que cria as condições que vocês
acham boas para vivencia. E que bom que existe uma mídia para plantar NOVIDADES,
porque o que nós vivemos nada mais é do que um sistema totalmente corrupto e
podre e ele nunca muda justamente porque existem pessoas que acham que estão confortáveis
na situação que vivem e não pensam em mudar nada, tem medo de mudar, tem medo
de que o diferente possa ser pior do que o que já é. Isso só deprime cada vez
mais e tira cada vez mais a esperança de quem anseia por mudanças e quer tornar
o caráter das pessoas melhor pra que elas mesmas possam ser melhor valorizadas
e não imprimidas como é o de costume, podendo tornar-se um bando de “pessoinhas”
banais. Assim, vão todos morrer de velhice sem feder e sem cheirar, vão só
viver sem sal e sem açúcar e criarão pessoas sem sal e sem açúcar e por ai vai.
Seus
interesses pessoais são a única coisa que você tem, foi o que te formou a
pessoa que você é hoje. É o que te faz procurar aquilo que gosta e fazer aquilo
que gosta, foi ele que colocou pessoas que você ama a sua volta e são
exatamente interesses pessoais que fazem com que o seu chefe te empregue e
tente te convencer de que você precisa daquilo e tem que fazer aquilo sempre. Então
acordem, por favor, e tentem ver a vida um pouco fora da sua bolha e vê se ensina
para seus filhos que eles têm que procurar aquilo que gostam e viver a partir
dos interesses pessoais que é aquilo que os tornará felizes e não ouvir ordens
de um outrem e nunca ter opinião formada pra nada. Viver que nem um robô.
Quero
ficar viajando por todo o Brasil e ganhando um salário que supre minhas
necessidades familiares. Pelo menos para mim o que mais conta em um emprego é a
realização pessoal. Claro que grana é importante, mas você ser feliz e em paz é
uma coisa muito gratificante. Sou objetivo demais. Não fico com um problema nas
mãos por mais de 5 minutos e acho que é isso o que atrai as empresas. ATITUDE.
Garanto
que no salvamento daqueles mineiros do Chile, nenhum engenheiro cobrou para
tirá-los de quase 1 km
de profundidade. Se ganharam alguma coisa foi salário normal. E somente
engenheiros conseguiriam tirar aqueles mineiros do subsolo, no Chile. Nenhum
outro profissional faria tal tarefa. Todas as pessoas que faço gestão são meus
amigos. Valorizo a vida, a liberdade. Por isso me dão o valor que tenho. Passo
tudo isso aos meus filhos. Quanto a funcionário público no Brasil é um grande
negócio no momento - Deem um desconto, amigos!!!
Baby
boomers, x, y e agora flux? Na verdade não somos y, não somos x, etc. Somos
ba-ba-cas! Isso mesmo babacas, porque enquanto nos matamos para manter famílias
e coisas básicas do dia a dia, deixamos de ver que na verdade não sustentamos a
nos e nossas famílias, mas sim um bando de hipócritas e ignorantes que não dão
o mínimo de valor ao trabalhador e à trabalhadora. Do que adianta inovarmos,
fazermos das tripas coração, se quando se fala em valorização real, dos quais
sustentam este país, nem se quer param pra pensar. Quanto merecemos? Quanto
deviam me pagar? Com quanto dinheiro, na verdade, se pode sustentar uma família?
E meus amigos e amigas somos o que somos mas somente para o sustento dos que não
merecem sequer um dia do nossos trabalhos, mas que nos sugam dia após dia e
ainda dizem que se aumentar mais o Brasil quebra. Mas nunca pararam pra pensar:
E se os brasileiros, os trabalhadores pararem.. Ai sim eu tenho plena certeza
que quebra mesmo, os maiorais dizem que a crise não existe, talvez pra eles não
exista, mas porque não tentam sustentar suas famílias com migalhas.
Creio que já exista bastante “dano” às empresas e pessoas pelo simples fato de imputar competência e dinamismo a uma faixa etária em detrimento à experiência de vida que desenvolve em muito o caráter e competência, dentre elas ter mais consideração entre si e terceiros do que pela própria carreira que deveria maturar de forma homogenia ao longo dos anos.
O resultado destas definições de perfil por idade é extremamente ácido, inclusive para aqueles ao entorno dos supers Y´s que colhem frutos de networking interno onde parece que o objetivo é sair de casa fazer carreira e não para se trabalhar e, então, com tempo colher reconhecimento e despontar para uma nessa carreira.
A confusão é tamanha que o imediatismo toma conta, ao ponto de se criar pressões verticais absurdas onde apenas uma porcentagem mínima está satisfeita, em função do “êxito” instantâneo de suas vidas profissionais. Cria-se assim uma categoria de profissional extremamente cínica que atropela e deixa-se atropelar inúmeras vezes em situações absurdas ao bom senso porém admissíveis dentro da natureza e forma de agir da mesma. Pseudo “Y”s atropelam Y´s de fato e assim por diante de forma que o cinismo e tolerância passam a ser incorporados ao indivíduo, muitas vezes, sob a tão falada adaptação e resiliência às pressões.
Todos sempre irão trabalhar e muito, mas estas classificações envaidecem, deslocam e anulam conceitos indispensáveis.
No que diz respeito às políticas administrativas, prefiro aceitar um conceito duro, porém claro em relação às pessoas (método DISC) do que encobri-lo e aplicar siglas da moda.
A complexidade é tamanha que envolve o desenvolvimento de princípios da vida pessoal, lembro-me do conceito de Reengineering Companies dado como solução salvadora e indiscutível no princípio, lá na década de 80, depois falhou inúmeras vezes gerando prejuízos bilionários às empresas. Neste caso a criticidade é a formação de uma geração inteira de indivíduos.
Com a evolução das empresas familiares para mega-transacionais sociedade anônimas o fator gente foi delegado a um setor importantíssimo atuante nas empresas, o famoso RH (Recrutamentamento de Humanos?) que viu-se com a batata quente nas mãos ao ter que influenciar os chefes na escolha de pessoas que eles pré selecionaram e correr o risco do fulano ser despedido posteriormente por "n" razões que deveriam ser explicadas ao funcionário pelo próprio departamento de RH (Retirada de Humanos?);
O famoso departamento de RH (Rotulação Humana?) achou por bem simplificar os processos da tão complexa intuição e construção da confiança nas pessoas que por vez sempre encontram nomenclaturas para reduzir enormemente a "chuva" de currículos que recebem quando a oferta de bons profissionais está em alta e assim encontram quem quer trabalhar muito por baixos salários iniciais. Por outro lado, quando o mercado esta em baixa, estes nomes bonitos são esquecidos e o Ser Humano Perfeito fica por um tempo esquecido quando aumentam o salário inicial e "roubam" um bom profissional que está na ativa do concorrente.
A classica formação para ser um intrépido empregado de RH (Raros Humanos?) sai dos cursos rápidos de 4 anos de formação abrangente (não desmerecendo o esforço pessoal e o empreendedorismo dos diversos patrões que conseguiram registrar no MEC e abrir sua faculdade particular) do curso de Administração de Empresas, quando não são escolhidos via cargo de confiança dentro das corporações. Assim sendo, perpetuam-se nos deptos de RH, pessoas que tem a nobre tarefa de decidir sobre a vida de outras que para serem notadas devem se destacar no rebanho, sobre a sorte de falar para os deuses do RH o que eles estão esperando ouvir.
Como eu me vejo como profissional? Como sou visto profissionalmente pelo meu setor de RH (Relacionamento Hermético?) Como sou visto profissionalmente pelos meus amigos? Como sou visto profissionalmente pela minha familia? Bem, vou parar por aqui, pois para cada grupo tem respostas diferentes e/ou ligeiramente divergentes, já que sou avaliado em conjunto pelo meu conteudo na área que atuo e o meu jeito de ser como pessoa Humana... O que mais me preocupo aqui é: Como eu sou quando ninguém está me olhando?
Quero apenas afirmar que a mais poderosa afirmação para nós que vendemos nossa mão de obra (que nome heim?) deveria ser....Que a Força esteja comigo, pois trocar toda hora de emprego (que foi a moda que propagaram pelas ultimas décadas recentes) para mim não passa de uma elegante fuga dos problemas mais difíceis que sei que qualquer empresa tem e que, elas, pelo lado delas, acreditam que vão contratar um alguém para lutar de frente com o dragão de sete cabeças. Simplificando, ninguém acredita que dar chance ao coitado que trabalha carregando o mesmo piano anos a fio, pode ser a formula mágica para fazer justiça ao invés de introduzir os jovens vampiros que entram, sugam os mais velhos de casa, apoderam-se de suas almas (ideias), vendem o seu peixe, sobem de cargo e devolvem os problemas mais difíceis para alguém resolver enquanto ele acredita que um Semideus não deva se envolver com a mão na massa.
Creio que devemos buscar solidez no que fazemos (não numa empresa em si), mas na área que escolhemos. O mundo é um elefante (mudanças) com a rapidez de um coelho (flux). Mas tempo e dedicação ainda não foram descartados. Um profissional polivalente tem mercado de trabalho garantido. Pois ele faz acontecer no desenvolvimento de uma empresa. Como nem todas as pessoas são y, o mesmo vale para os flux. É claro que esse termo não pode ser usado para definir todos os indivíduos da sociedade, todos os profissionais. Acreditar em si próprio e encontrar quem precise desse tipo de profissional é a "proatividade" explicitada. A adaptabilidade nem chega a ser "jogo de cintura", é a propriedade do ser atual, das resoluções e dificuldades existentes na sociedade moderna...yéééaaah!...Bonito nome "Profissional flux". Eu sempre tive esta forma de agir e fazer o meu trabalho, ou seja, eu sou um "Flux". Sou um desbravador nato!!! Coisa importante pra se refletir é: Quais métodos esse 'flux' irá utilizar pra 'chegar la'? Pois diante do caos regra ou ética, tendem a não existir. Então esse 'profissional' pode usar das piores vias e meios pra atingir seus objetivos. Coisa mais importante ainda: pessoas entregam a vida pela 'carreira' e se esquecem de que não são uma ilha, se esquecem da sua natureza humana e, no final ou durante a sua 'carreira' se esquizofrenizam ou terminam numa corda bamba (ou bem tesa) porque acharam que sua 'carreira' era tudo o que realmente importava pra sua vida e que sua 'carreira' lhe traria felicidade ou satisfação. Cuidado!!! Equilíbrio é importante!
O
que entendi da reportagem, é que hoje já não existe aquela estabilidade e
talvez até acomodação de antes, os jovens iniciam em uma firma, recebem
proposta de outra e já vão pra lá. Até receber o próximo convite e assim vai. Mas....importante
salientar que, aos 40 anos, ele já será considerado um ''flux velho'' e
portanto, se não tiver conseguido se estabilizar até então, logo estará fora do
mercado de trabalho........ se ele tiver conseguido guardar um dinheiro, poderá
montar um comércio, uma empresa.... caso contrário, estará na estatística de
desempregados, pois infelizmente o mercado é ingrato e todo funcionário é
descartável, pois assim como ele foi quando jovem, aparecerão novos jovens,
lutando pela sua vaga, seu salário e em ser seu chefe, ou seja, nada mudou. Apenas,
os termos. Nunca acreditei em geração Y e sim em uma geração que estava em um
período de transformação ou adaptação com a geração X. E agora sim, estamos falando
sobre o perfil profissional da nova geração (gerações após década de 80).
Abraço e Sucesso a Todos
Olimpia Pinheiro
Consultora Imobiliária E-Commerce
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