segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Deputados petistas imitam a corja que agrediu Yoani e partem para o confronto físico com oposicionistas dentro da Câmara. Carvalho avisou: “O bicho vai pegar”

27/02/2013 às 18:37
Vejam este homem.




É o deputado Amauri Teixeira, do PT da Bahia. Ele é valente. Muito valente. Seu ato de maior coragem, até agora, foi tentar expulsar aos berros, do plenário da Câmara, uma mulher muito perigosa, uma verdadeira ameaça à democracia brasileira: Yoani Sánchez. A gente via essa figura mirrada vociferando contra aquela gigante que é a blogueira cubana e pensava: “Que forja garantiu a têmpera de tamanha ousadia?”

Nesta quarta, Amauri, o Valentão contra Cubanas Indefesas, resolveu aprontar mais uma. Assim como seus sequazes, nas ruas, querem impedir os adversários de se manifestar na base da coerção e da força física, Amauri tenta impedir que os parlamentares de oposição digam o que pensam também na base da porrada. Não foi o único. O lulista fanático Devanir Ribeiro (PT-SP) também resolveu coagir fisicamente um deputado da oposição.

Gilberto Carvalho afirmou no ano passado: “Em 2013, o bicho vai pegar”. Pelo visto, o PT já superou a fase da luta pacífica para chegar ao poder. Pelo visto, chegou a hora da porrada. Leiam o que informa Gabriel Castro e Marcella Matos, na VEJA.com.

O que era para ser um ato de protesto da oposição se transformou em tumulto — mais um — na Câmara dos Deputados. O DEM resolveu incluir, em frente ao painel que lembra os 33 anos do PT, uma referência ao escândalo do mensalão, já que o ano de 2005 foi excluído na exposição montada nos corredores da Casa para marcar o aniversário da sigla. A imagem elaborada pelo DEM reúne capas de jornais e revistas na época do escândalo e contém uma breve descrição do episódio.

Mas a manifestação irônica não durou muito. Segundos após o pano vermelho que cobria a placa ser descerrado, enquanto os parlamentares da oposição ainda posavam ao lado ao painel, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) resolveu retirar o estandarte do lugar. Com a ajuda de José Márcio Ribeiro da Costa, chefe de gabinete da liderança do PT, ele removeu o painel.

O petista, que, na semana passada, havia tentado expulsar, aos berros, a blogueira cubana Yoani Sánchez do plenário, ainda quis tirar satisfações com assessores, que, em meio ao tumulto, o chamaram de “mensaleiro”. Os deputados Felipe Maia (DEM-RJ) e Edson Santos (PT-RJ) quase partiram para as vias de fato, em meio ao empurra-empurra. Cláudio Cajado (DEM-BA) também se desentendeu com Amauri Teixeira.

“Nós sempre respeitamos qualquer manifestação que tenha nesse corredor. Estou retirando [o painel da oposição] da frente do painel do PT. Na frente, nós não aceitamos”, disse Amauri, enquanto removia a placa. Mas, em vez de apenas retirar o painel do corredor, o deputado e seu assessor esconderam o objeto na liderança do PT, em outro andar.

Ao site de VEJA, após esconder a placa, José Márcio da Costa reagiu com ironia: “O painel sumiu”. O líder do DEM, Ronaldo Caiado, não pretende resgatar o objeto causador da discórdia: “O painel foi dado como presente para que o PT coloque na sala do líder”, ironizou. Minutos após a confusão, o mensaleiro José Genoino (PT-SP) passou pelo local. Cabisbaixo, ele se fez de desentendido quando indagado a respeito da controvérsia.

PlenárioO vergonhoso bate-boca protagonizado em frente à exposição do PT continuou no plenário na Câmara dos Deputados. Primeiro a se manifestar, o deputado Sibá Machado (PT-AC) tentou amenizar o ato do correligionário Amauri Teixeira passando a culpa adiante: afirmou que foram os democratas que criaram o tumulto ao “colocar um material apócrifo” e que foram eles que quase partiram para a agressão contra parlamentares petistas.

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) interveio: “Não é apócrifo, não. Foi reprodução de capas de revistas do ano de 2005, porque a exposição [a feita pelo PT] esquece o inconveniente ano de 2005”, ressaltando que não houve ataques por parte dos democratas. Enquanto o democrata falava, mais uma cena de agressão. O deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) deu um tapa no microfone, tirando-o de Lorenzoni.

Ignorando os episódios, o líder do PT José Guimarães preferiu não comentar as atitudes de Teixeira e Ribeiro — e ainda disse estar ofendido: “Hoje nós sofremos o assédio de uma ação que nos leva ao constrangimento, como nunca fizemos com outro partido”.

Por Reinaldo Azevedo

Tags: Amauri Teixeira, PT

  
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Milícias fascistoides tentam bater em jornalista. Sentem-se incentivados pelas falas de Gilberto Carvalho e Rui Falcão e estimuladas pelo arremedo de jornalismo financiado por estatais. Dilma, posso lhe garantir que isso não é bom nem para o país nem para a sua (re)candidatura! Que vergonha, presidente!

05/03/2013
 às 3:50

O jornalista Merval Pereira, colunista no Globo e comentarista do GloboNews, denunciou na sua coluna de domingo, no jornal, algo muito grave. Na coluna, reproduzida em seu blog, ele conta que foi à inauguração, na sexta-feira à noite, do museu MAR, na praça Mauá, zona portuária do Rio. Havia lá, informa, vários grupos de protesto. Os mais ruidosos atacavam a revitalização da área e criticavam a MP dos Portos, que já classifiquei aqui de um dos acertos do governo Dilma. Muito bem!
Reproduzo, em azul, trecho de seu artigo, intitulado “Meu momento Yoani”. Leiam com atenção.

“O que esses jovens do PT, do PCdoB, da Juventude Socialista, do PDT, sei lá de onde, queriam dizer é que a revitalização do centro do Rio é uma modernidade que rejeitam. E o que dizer da nova legislação sobre os portos do país? O que está por trás dos protestos, no entanto, é uma nada estranhável, embora exótica, aliança entre órgãos sindicais e empresários que operam os portos sem competição, beneficiando-se de uma reserva de mercado tão ultrapassada quanto prejudicial à economia brasileira.”
(…)
As pessoas que saiam da festa de inauguração forçosamente tinham que passar pelos manifestantes para pegar seus carros, e houve momentos em que as agressões verbais chegaram às raias da agressão física. Uma senhora que ia à nossa frente foi chamada de “fascista” por um manifestante, que gritou tão perto do seu rosto que quase houve contato físico.
Passei pelo grupo com minha mulher sob os gritos dos manifestantes, e um deles me reconheceu. Gritou alto: “Aí Merval fdp”. Foi o que bastou para que outros cercassem o carro em que estávamos, impedindo que saísse. Chutaram-no, socaram os vidros, puseram-se na frente com faixas e cartazes impedindo a visão do motorista. Só desistiram da agressão quando um grupo de PMs chegou para abrir caminho e permitir que o carro andasse.
Foram instantes de tensão que permitiram sentir a violência que está no ar nesses dias em que, como previu o Ministro Gilberto Carvalho, “o bicho vai pegar”. É claro que o que aconteceu com a blogueira cubana Yoani Sanchez nem se compara, mas o ocorrido na noite de sexta-feira mostra bem o clima belicoso que os manifestantes extremistas estão impondo a seus atos supostamente de protesto.
(…)

Voltei
Muito bem, meus caros. Já volto à manifestação. Antes, algumas outas considerações. Nesta segunda, Rui Falcão, presidente do PT, participou da abertura do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura). Esse modelo em que o chefe do partido fala a uma categoria que está sob a tutela da legenda tem história: é de inspiração fascista. Não é assim porque eu quero. É assim porque é o que informa a história. Falcão aproveitou a oportunidade para, mais uma vez, pregar o que os petistas chamam “democratização da mídia”, demonizado, uma vez mais, a imprensa brasileira. “Democratização”?
A fala acontece três dias depois de o Diretório Nacional do PT ter divulgado uma resolução que trata do mesmo assunto. No documento, a referência para a tal “democratização” são as propostas contidas no Fórum Nacional de Democratização da Comunicação. No sábado de manhã, escrevi um post a respeito. Demonstrei que o tal fórum defende, sem meias-palavras, que  os “representantes da sociedade civil” — valer dizer: os petistas — controlem o conteúdo do que é veiculado pela imprensa. Assim, o que o PT chama democratização é, em verdade, ditadura partidária. É simples assim.
Pois bem… A violência retórica do petismo contra a imprensa tem crescido. Órgãos financiados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal hostilizam abertamente os jornalistas considerados “de oposição” — ou incômodos ao governo — e abrem suas respectivas áreas de comentário às manifestações explícitas de ódio. Reitero: não se trata de exercício da divergência, por mais dura e azeda que fosse. Não! É satanização mesmo, com estímulo ao linchaento. Lá do Palácio do Planalto, no ano passado, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, avisou: “Em 2013, o bicho vai pegar”.

E está pegando. Como se vê, dados a fala de um ministro de estado, a permanente pregação dos petistas contra a imprensa e o incentivo do subjornalismo chapa-branca (que, reitero, publica comentários os mais desvairados, incentivando o pega-pra-capar), os ditos “militantes” decidiram partir para a ação direta. Antes, eles só protestavam, gritavam, xingavam. Agora não! Impunes, certos de que nada vai lhes acontecer, eles decidiram que é hora de começar a espancar aqueles de que discordam. É uma nova fase da sua “luta”.

Já não bastam mais as tentativas de linchamento moral; já não bastam mais as correntes organizadas de difamação na Internet. E olhem que eles se especializaram nisso! Como revelou reportagem da mais recente edição de VEJA, o rapaz que desenvolveu um programa, um método mesmo, para achincalhar os adversários do PT (ou os assim considerados pelo partido) é funcionário do deputado André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara. Seu nome é André Guimarães. Ele já vende seus serviços a quem estiver disposto a comprar. A depender do pacote, pode custar de R$ 2 mil a R$ 30 mil. Então ficamos assim: as estatais pagam a rede suja, e a Câmara paga um expert em difamação. Não é mais o suficiente.

Também isso tem história. Também isso obedece a uma gradação. Ao discursar para uma multidão no dia 10 de fevereiro de 1933, 11 dias depois de Hitler ter se tornado chanceler da Alemanha,  Goebbels anunciou uma guerra contra a imprensa dos “judeus insolentes. Em sua fala, fica evidente que a máquina difamatória contra os inimigos era apenas a primeira etapa do processo. E ele anunciava ali: “Um dia nossa paciência vai acabar e calaremos esses judeus insolentes, bocas mentirosas!” Quando “a paciência” dos nazistas acabou, a gente sabe bem o que fizeram.

Então é isto:

– a paciência de Gilberto Carvalho conosco acabou;
– a paciência de Rui Falcão conosco acabou;
– paciência da subimprensa a soldo conosco acabou.
Agora é chegada a hora de calar, na porrada, a boca dos “judeus insolentes”, que somos nós.

É uma vergonha, presidente!

É claro que ninguém vai encontrar nas palavras de Carvalho ou de Falcão o incentivo explícito à pancadaria — até porque isso ensejaria processo judicial. O mesmo se diga daquela gente financiada por estatais. Mas é óbvio que eles todos, juntos, formam o caldo de cultura que conduz a essa intolerância — que começa a crescer também dentro das redações, é bom que saibam — nesse caso, ninguém bate em ninguém; não ainda. Mas as ideias já começaram a ser impiedosamente espancadas; a liberdade de expressão já está sob permanente assédio.

Em recente evento do PT, lá estava fazendo o seu trabalho uma jornalista de TV. Assim que um dos chefões petistas fez um ataque à “mídia” e à sua suposta parcialidade, uma idiota gritou: “Fulana de Tal está Aqui!!!” Deixassem a coisa por conta dela, a repórter poderia apanhar ali mesmo. Foi o que aconteceu com Merval. Essa é a democracia deles — aquela em que as pessoas de que discordam são linchadas. Jamais se viu um democrata propor algo parecido. Já os comunas e os fascistas — essencialmente iguais, é bom notar — não podem tolerar a divergência. Inimigo é para ser esmagado!

Não adianta Dilma fazer cara de paisagem e fingir que não tem nada com isso. Tem, sim, presidente! Todos têm o dever de zelar pelas leis e pela Constituição, mas ao presidente da República é reservado também o papel de liderança moral, não de chefe de facção. Essa história de que ela nada pode no partido é, lamento!, mera conversa mole de quem está na zona de conforto. Se não tem como impedir a pregação bucéfala dos petistas, tem ao menos como censurá-la. Ademais, enquanto dinheiro publico continuar a irrigar campanhas organizadas de difamação, que já começam a resultar em agressão física, Dilma tem, sim, “a ver com isso”.

Não é bom, presidente!

Não, presidente, isso não é bom! Não é bom para o país por razões que me dispenso de explicar. E não é bom também para a sua candidatura. A corrida nem começou, mas a violência retórica já alcança dimensões estúpidas. Aqui e ali, já começa a haver sinais de que setores importantes da sociedade estão se cansando do autoritarismo petista. O caso de Yoani Sánchez, evocado por Merval, foi exemplar, não é? A tramoia contra aquela moça contou com a participação de um assessor do governo (e com o apoio técnico de um funcionário de um figurão do PT), e nada aconteceu.

“Esse Reinaldo! Os caras que tentaram agredir Merval, que chutaram seu carro, estavam também contra a MP dos Portos, editada pela própria Dilma…” Eu sei. Esses grupos sempre são livres para divergir à esquerda… Isso é lá com eles, problema interno. Eu estou cuidando aqui é da tolerância com o “outro”.

Nos textos que escrevi sobre Yoani, afirmei, está em arquivo, que a blogueira cubana era apenas a primeira da fila e que os fascistoides estavam se preparando para espancar também os adversários nativos. Eis aí. Dilma não precisa nos cobrir de beijos, como faz com “Chalitinha”. Basta que faça cumprir a Constituição da República Federativa do Brasil.

Por Reinaldo Azevedo


  
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PRONTO! COMEÇOU! MST COMEMORA VITÓRIA DE DILMA QUEBRANDO A CABEÇA DE UM ADVERSÁRIO



01/11/2010 às 15:52
Vocês se lembram de Borebi, no interior de São Paulo? É aquela cidade dos laranjais derrubados pelo MST, entre outros vandalismos. Pois é… O “movimento” considera Antonio Carlos Vaca, o prefeito, um inimigo. Ontem à noite, militantes dessa “causa social” foram comemorar a vitória de Dilma Rousseff numa praça perto de sua casa. Alguns deles tentaram tirar cartazes em favor de Serra que ele havia colocado em sua propriedade. O MST, como sabemos, acha que essa conversa de propriedade é papo furado. É o que continua expresso, diga-se, no Programa Nacional-Socialista dos Direitos Humanos, aquele que foi gestado na Casa Civil, quando Dilma Rousseff, presidente eleita, era ministra. O prefeito se zangou e foi agredido por militantes do movimento. Está internado com traumatismo craniano.
Li vários relatos, de vários jornais. A coisa é noticiada mais ou menos assim: “O prefeito foi empurrado, caiu e bateu a cabeça”. Não aparece o agente da voz passiva. Logo será preciso mudar a língua portuguesa, transformando o verbo “empurrar” em pronominal, aplicando ainda um reiterativo para deixar tudo bem claro: “O prefeito empurrou-se a si mesmo, caiu e quebrou a própria cabeça só para culpar o MST”. Aliás, acho que é preciso mudar a Constituição: “Todo não-petista será culpado quando for agredido na cabeça”

O MST foi um dos temas que praticamente ficaram ausentes da campanha eleitoral do PSDB. O candidato José Serra criticou, sim, sua atuação em debates e em entrevistas, censurou as distorções do tal programa de direitos humanos, mas o tema mereceu uma menção não mais do que lateral nos programas de TV, o que é, evidentemente, um erro. Mais de 70% dos brasileiros rejeitam os métodos desses senhores. E não está claro, não o suficiente ao menos, que se trata de um movimento financiado com dinheiro do governo federal.

Como a agente ilustra esse post? Que tal assim?



Ou assim?

Dou as boas-vindas às afinidades eletivas da presidente eleita. Como ? “O que ela tem a vem com o movimento?” Até que não faça um mea-culpa por causa daquele boné, ela se torna co-responsável, moral ao menos, pelos males que a turma praticar. É o mínimo que se deve exigir de uma figura pública. O MST racha a cabeça das pessoas porque aposta na impunidade e obtém a impunidade. Presidentes da República e ministros de estado são porta-estandartes da Constituição, aquela que ela jurou respeitar ontem.

Por Reinaldo Azevedo

VÍDEO PARA REFRESCAR A MEMÓRIA: Como Dirceu incitou os grevistas baderneiros que agrediram o governador Mário Covas — já doente do câncer que o mataria


25/01/2013 às 20:00 \ Política & Cia
Post publicado originalmente a 11 de outubro de 2012

Amigas e amigos, é útil e instrutivo recordar certos comportamentos passados do réu condenado José Dirceu, agora tão cândida e santamente comprometido com a democracia, não é mesmo?

Em junho de 2000, professores baderneiros da rede estadual, em greve, obedeceram a ordem hoje já histórica de Dirceu — “Eles [os tucanos que governam São Paulo] têm que apanhar na rua e nas urnas” — e agrediram fisicamente o governador Mário Covas, num ato de infame selvageria contra não apenas um governante eleito e reeleito pelo povo, mas um democrata exemplar, além do mais já debilitado pelo câncer que o levaria à morte em março do ano seguinte.

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