domingo, 20 de setembro de 2015

Integração de refugiados muçulmanos no Paraná acaba em casamentos


Mohammad Arabi Sheiban, 27 anos, casou-se com uma brasileira no último dia 11 Mauri König/Folhapress

MAURI KÖNIG



As dificuldades de integração dos novos imigrantes começam pelo idioma, passam pelos diferentes hábitos culturais e chegam à desconfiança a uma religião da qual pouco se conhece. Mas apesar do ceticismo com que é visto, o islamismo cresce sem tropeços em pequenas cidades do Paraná. E tem gerado casamentos.

Formado em Jurisprudência Islâmica pela Universidade de Medina, na Arábia Saudita, o moçambicano Cubilas chegou ao Brasil em 2009, trazido pelo Centro de Divulgação do Islã na América Latina (Cdial). Sheik da mesquita em Dois Vizinhos desde maio de 2012, ele passou antes por São Paulo, Uberlândia (MG), Fortaleza (CE).

"Desde que cheguei ao Brasil não sofri nenhum tipo de restrição. É fácil se integrar", diz Cubilas. Depois de três anos no país, o xeque se casou com a mineira Solange dos Reis Souza Pereira, que mudou seu nome para Fauzia Ibraimo após converter-se ao islamismo.

Supervisor do abate halal na Copagril em Marechal Cândido Rondon, o paquistanês Muhammad Imran se casou com uma brasileira quando trabalhava em Triunfo (RS). Ela se converteu ao islã. O casal tem uma filha de 1 ano e outra de 3 anos e 8 meses.

Imran acredita que a integração é mais fácil para os imigrantes jovens. "Dois meses trabalhando com os brasileiros, eles já começam a aprender coisas básicas", diz. "Os jovens têm os amigos com quem saem no fim de semana, eles conseguem fazer amizades mais fácil, têm mais ânimo pra aprender", diz.

Imran tem razão. Um dos funcionários dele, o sírio Mohammad Arabi Sheiban, 27, se casou com uma brasileira no último dia 11. Sheiban conheceu Angélica no local de trabalho, no frigorífico da Copagril. No início, os irmãos dela reprovavam o namoro porque ele era muçulmano. 

"Depois eles viram que tudo era normal, que não tinha nada pra se preocupar", diz Sheiban. Hoje, diz ele, os cunhados são grandes amigos e apoiaram o casamento. Quanto à religião, ele não se importa se a mulher quiser continuar sendo cristã. O casal planeja ter filhos.

Filisteus

Estados Filisteus ca. 830 a.C.

Os filisteus (do hebraico פְּלְשְׁתִּים plishtim) foram um povo que ocupou a costa sudoeste de Canaã, com seu território nomeado como Filístia em contextos posteriores. Teoriza-se que eles se originaram entre os "povos do mar". A arqueologia moderna também sugeriu os primeiros laços culturais com o mundo micênico na Grécia. Apesar de eles terem adotado a língua e a cultura local Cananeia antes de deixar quaisquer textos escritos (e posteriormente adotarem a língua Aramaica), uma origem indo-européia tem sido sugerida para um grande número de palavras filisteias conhecidas que sobreviveram como estrangeirismos em hebraico.

ORIGEM

Sua origem ainda hoje é motivo de controvérsias. Há polêmica até mesmo sobre o fato de quee se tratava de um único povo ou de uma confederação de povos que migraram do Mar Egeu para o leste do Mar Mediterrâneo no Séc. XIII a.C.

Segundo a mitologia judaica, os filisteus teriam se originado de Casluim, o qual teria sido um dos filhos de Mizraim, patriarca dos egípcios, e neto de Cam. No entanto, a teoria mais aceita cientificamente baseia-se na hipótese de que se tratava de um grupo indo-europeu que conviveu durante séculos com os povos semitas da região conhecida como Palestina.

A primeira notícia que se tem sobre os filisteus surge de relatos Egípcios sobre os "Povos do Mar", isto é, levas de migrantes que vieram por mar para o atual Egito. As crônicas egípcias registram que, entre estes povos, encontravam-se os filisteus (peleset), mas havia ainda outros.

Esses "povos do mar", após várias batalhas marítimas, foram derrotados pelos egípcios sob o comando de Ramsés III. Por fim, foram obrigados a buscar terras mais a leste na região costeira onde era a Palestina para se fixarem. Lá, fundaram cinco cidades: Asdode, AscalãoEcromGaza e, a maior delas, Gate.

Durante o período em que viveram nesta região, conhecida como a Pentápolis Filisteia, quase sempre estiveram em guerra com seus inimigos hebreus; dos quais, aliás, são oriundas a maioria das informações sobre aquele povo.

Pesquisas atuais revelam o elevado grau de sofisticação na produção de artefatos de metal e de outros materiais deste povo. Graças a seu avançado estágio de trabalho em metalurgia, quase sempre quando os Filisteus iam a guerra contra os Hebreus, seus exércitos eram vitoriosos.

Esse povo sendo de origem indo-europeia possuía uma cultura e costumes bem diversos dos demais povos da região. Os hebreus, em particular, os achavam "bárbaros incivilizados". O costume filisteu de comer porcos e de não realizar a circuncisão, por exemplo, em muito deve ter contribuído para as opiniões negativas. Ambos os povos foram eclipsados em período posterior pelo expansionismo guerreiro do Império Neobabilônico.

Muito conhecida é a destruição de Jerusalém pelos exércitos do Rei Caldeu Nabucodonosor em 587a.C. Menos conhecido, contudo, foi o destino compartilhado das cidades filisteias de Asdode, Ascalão e Ecrom (Gate já havia sido destruída 200 anos antes em guerras contra os Arameus). Elas foram arrasadas e queimadas pelas tropas deste mesmo rei em campanha anterior àquela que arrasou Jerusalém. Somente por meio de escavações recentes, a dramaticidade deste evento está sendo trazida à tona. Os sobreviventes de todas elas também foram levados para o cativeiro da Babilônia, a milhares de quilômetros de distância de suas cidades destruídas.

Ao contrário de seus inimigos hebreus, quando da queda do Império Babilônico pelos exércitos de Ciro, o Grande da Pérsia, os filisteus não retornaram às suas cidades. Elas ficaram abandonadas por muitos anos até serem novamente ocupadas por outros povos sob domínio do Império Aquemênida (sobretudo Fenícios). Os filisteus desapareceram da história. Um povo inteiro deixou de existir. Ainda se debate como e por que isto aconteceu. Alguns acreditam que eles foram culturalmente assimilados durante a sua estadia na Babilônia. Como isto pode ocorrer em tão pouco tempo levanta discussões interessantes entre historiadores e antropólogos.

Pentápolis filisteia (em vermelho)

How Ahmed’s clock became a false, convenient tale of racism


Ahmed Mohamed

When is America going to get serious about the problem of white kids getting suspended from school for nothing?
By now you’ve heard the story of Ahmed Mohamed, crowned by the Daily Beast “The Muslim Hero America Has Been Waiting For” after the 14-year-old brought to school a beeping, strange-looking homemade concealed device that turned out to be a clock.
School officials, thinking, as 95% of Americans would, that it kinda looked like a bomb, hauled him out of class. Police put him in handcuffs and, even after the confusion passed, the boy was suspended from school.
That earned Mohamed a planned trip to the White House, a message of support from Hillary Clinton, an offer to stop by Facebook to meet Mark Zuckerberg and an invitation to be an intern at Twitter.
The police overreacted. Yet the device did look like something Ethan Hunt would lob out of a helicopter at the last minute in “Mission: Impossible.” As National Review’s Charles Cooke pointed out on Twitter, the scary-looking tangle of wires “looks a lot more like a bomb than a pop tart looks like a gun.”
Josh Welch, a white Maryland kid with ADHD who was 7 years old when he was kicked out of school for chewing a Pop-Tart into the shape of a pistol and pretending to shoot other students with it, must be puzzled.
Where’s his White House invitation? Where’s his chance to start networking at Facebook? His parents were forced to hire a lawyer and spent a year and a half just trying to get the suspension erased from the kid’s record. They were repeatedly refused.
“I stand with Ahmed, too. But I also stand with Alex Stone,” noted Reason writer Robby Soave. Alex Stone, a 16-year-old white kid from Summerville, SC, wrote a short story in which he imagined using a gun to kill a dinosaur. For this his locker was searched and he was arrested, handcuffed, charged with “disorderly conduct” and suspended from school for three days.
Obviously the White House and Mark Zuckerberg couldn’t be bothered to comment, but you’d think that, at the very least, Stephen King would have sent out a tweet expressing outrage that imagination was being punished.
Nada.
In Dyer County, Tenn., Kendra Turner says she was suspended for saying, “Bless you” after a student sneezed, and that her teacher told her that she would have no “godly speaking in class.”
Modal Trigger
The homemade clock that Ahmed Mohamed brought to school
Photo: AP
A school administrator said, “This was not a religious issue at all, but more of an issue the teacher felt was a distraction in her class.” Uh-huh. School leadership offered no explanation for the photos posted by students that showed “bless you” on a list of expressions banned in the classroom. Turner is still waiting for her call from President Obama.
Are white kids being punished en masse for dopey quasi-infractions because of their race? Of course not. That’s ridiculous.
But it’s equally absurd to suggest that you have to be Muslim, or brown-skinned, or live in Texas, to be subjected to overenthusiastic use of school discipline and police force.
“It never would have happened to a white kid”? It happens to white kids all. The. Time.
The main difference between the Ahmed Mohamed case and the others is that the mainstream media and the leftist point of view it presents just can’t let go of Ahmed. Ahmed is too useful to their narrative to be a one-day story.
That Bristol Palin said on Facebook that President Obama didn’t need to get involved in the situation proved irresistible for the media, which loves to depict America as a bitter standoff between red-state hicks on the one hand and sophisticated members of the cool bicoastal techno-media club on the other.
Let’s just savor for a moment that the musings of the daughter of an unemployed former governor constitute national news. This year the brother of a sitting president made derogatory comments about the leader of the free world and the reaction from the media was crickets.
Malik Obama gets the courtesy of being ignored because he has also said some crazy things. Now imagine Bristol Palin making loony statements. Would the media decline to cover them?
For 14 years and two weeks now, the left has been desperate to find some evidence, any evidence, that Muslims in general are facing deep-seated discrimination because a few Muslims attacked us on 9/11.
That American Muslims have instead mostly been treated with respect and courtesy ought to be a point of pride, but at no point will the left ever say, “Isn’t it great that we’re such a pluralistic and tolerant country?”
The left-led push to turn a man who was, as of 2004, an obscure state senator with no particular accomplishments, into the president four years later, was centrally and crucially about race. Everyone else was being subjected to a bait-and-switch.
Instead of being credited with enlightenment for being the only white-majority country ever to elect a black leader, now we’re told that everything is about racism.

Filme A VERDADE SOBRE O REGIME MILITAR BRASILEIRO (1964-1985)




A VERDADE SOBRE O REGIME MILITAR BRASILEIRO (1964-1985)
Documentário realizado em 1975

Durante 21 anos, os militares brasileiros defenderam o BRASIL dos terroristas-guerrilheiros comunistas-socialistas da turma do LULA-DILMA-PT-E-SEUS-ALIADOS.

A Turma dos terroristas-guerrilheiros:
LULA
DILMA
e vários outros...

Filme Marighella



Carlos Marighella foi o maior inimigo da ditadura militar no Brasil. Este líder comunista e parlamentar foi preso e torturado, e tornou-se famoso por ter redigido o Manual do Guerrilheiro Urbano. Maior nome da militância de esquerda no Brasil dos anos 60, Carlos Marighella atuou nos principais acontecimentos políticos do Brasil entre os anos 1930 e 1969 e foi considerado o inimigo número 1 da ditadura militar brasileira. 

Líder comunista, vítima de prisões e tortura, parlamentar, autor do mundialmente traduzido "Manual do Guerrilheiro Urbano", sua vida foi um grande ato de resistência e coragem.

Dirigido por sua sobrinha Isa Grinspum Ferraz, o longa-metragem Marighella é uma construção histórica e afetiva desse homem que dedicou sua vida a pensar o Brasil e a transformá-lo através de sua ação.

Filme Lamarca (1994)



Crônica dos últimos anos na vida do capitão do exército Carlos Lamarca (Paulo Betti) que, nos anos da ditadura, desertou das forças armadas, e passou a fazer oposição, tornando-se um dos mais destacados líderes da luta armada.

Ministro STF compara o PT com o nazismo cleptocrata. Espero que não me culpem por ter matado Celso Daniel, diz Gilmar Mendes


O ministro Gilmar Mendes, durante sessão do Supremo Tribunal Federal

Pedro Ladeira/Folhapress
19/09/2015  12h23

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes rebateu neste sábado (19) com ironia a possibilidade de ser processado pelo PT após usar o termo "cleptocracia" para criticar os recentes casos de corrupção do governo federal.

"Espero que não me imputem de ter matado o Celso Daniel", afirmou o também vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), referindo-se ao então prefeito petista de Santo André, assassinado em 2002.

O ministro falou após dar uma palestra sobre segurança jurídica para empresários do agronegócio, realizada em Campinas (93 km da capital paulista).

"O que falei é que foi criado um sistema que permite desenhar a corrupção como modelo de gestão. Isso tem um nome. É a cleptocracia", disse.

Na sexta (18), Gilmar disse que o PT, da presidente Dilma Rousseff, tinha um "plano perfeito" para se perpetuar no poder, mas foi atrapalhado pela Operação Lava Jato.

"O plano era perfeito, mas faltou combinar com os russos", afirmou. "Eles têm dinheiro para disputar eleições até 2038."
Em Campinas, ele também se defendeu das críticas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) por afirmar que o PT manobrou a entidade durante seu voto no julgamento do STF que barrou as doações de empresas nas eleições.

"Sou de um tempo de gente que lia muito e que escrevia muitos livros. Não eram defensores de entidades sindicais. A OAB não pode virar aparelho de partido."

Apesar de acatar a decisão dos colegas do Supremo em relação à ação (Gilmar Mendes foi voto vencido), o ministro voltou à criticá-la. "Há desgaste entre os Poderes, mas isso é algo normal. Porém, mais uma vez foi criada uma Jabuticaba, algo que só existe no Brasil e não é necessariamente algo bom", concluiu.

Gilmar participou no 4º Fórum Nacional de Agronegócios, evento que abordou diversos temas do setor para empresários.

Representantes do governo com presenças anunciadas no fórum não compareceram. Foram os casos do senador Delcídio Amaral (PT-MS), os ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) e Aldo Rebelo (Ciência, Tecnologia e Inovação). O único governista presente foi o deputado Marcos Montes (PSD-MG), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. 

Ministro STF compara o PT com o nazismo cleptocrata.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira (18) que o PT tinha o "plano perfeito" para se "eternizar" no poder, mas que a Operação Lava Jato, "estragou tudo".Espero que não me culpem por ter matado Celso Daniel, diz Gilmar Mendes http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2015/09/ministro-stf-compara-o-pt-com-o-nazismo.html.
Posted by Osvaldo Aires Bade on Domingo, 20 de setembro de 2015

O mito de al-Aqsa

Mordechai Kedar
Para o islã, a santidade de Jerusalém sempre foi politicamente motivada
Quando o profeta Maomé estabeleceu o islamismo, introduziu um mínimo de inovações. Ele utilizou os personagens sagrados, lendas históricas e locais sagrados do judaísmo e do cristianismo, e até mesmo do paganismo, e os islamizou. Assim, de acordo com o islã, Abraão foi o primeiro muçulmano. Jesus e [o apóstolo] João são filhos de Miriã* e foram profetas e guardiões do segundo céu. Muitas histórias bíblicas (“asatir al-awwalin”), com as quais os árabes pagãos estavam familiarizados antes do alvorecer do islã, foram submetidas à conversão islâmica, e o Corão e o Hadith (tradição oral islâmica), estão repletos delas.
A islamização foi praticada tanto para lugares como para pessoas: Meca e a pedra sagrada – a Caaba – eram lugares sagrados dos árabes pagãos pré-islâmicos. A mesquita Omíada de Damasco e a Grande Mesquita de Istambul foram erguidas em lugares onde antes havia igrejas cristãs bizantinas (dois dos mais conhecidos exemplos de como o islã trata santuários de outras religiões).
Jerusalém também sofreu o processo de islamização: no início, Maomé tentou convencer os judeus da região de Medina a participarem de sua jovem comunidade. Para persuadi-los, estabeleceu que a direção da oração (kibla), seria para o norte, na direção de Jerusalém, em consonância com a prática judaica. Tendo falhado em suas tentativas de persuasão, voltou-se contra os judeus, matou muitos deles, e dirigiu a kibla para o sul, em direção a Meca.
O abandono de Jerusalém por Maomé explica o fato de que a cidade não é mencionada sequer uma vez no Corão.
O abandono de Jerusalém por Maomé explica o fato de que a cidade não é mencionada sequer uma vez no Corão. Depois que a Palestina foi ocupada pelos muçulmanos, a sua capital era Ramlah, 50 quilômetros a oeste de Jerusalém, o que significa que Jerusalém não representava grande coisa para eles.

Redescobrindo Jerusalém

O islã redescobriu Jerusalém 50 anos após a morte de Maomé. Em 682 d.C., Abd Allah ibn al-Zubayr rebelou-se contra os governantes islâmicos em Damasco, conquistou Meca e impediu que os peregrinos chegassem a Meca para o Hajj. Abd al-Malik, o califa omíada, precisava de um local alternativo para a peregrinação e escolheu Jerusalém, que estava sob seu controle. Para justificar essa decisão, ele usou um verso do Corão (Sura 17:1) que diz (como traduzido por Majid Fakhri):
Glória a Ele que levou seu servo a viajar à noite da Mesquita Sagrada à Mesquita Mais Distante, cujos arredores abençoamos, a fim de lhe mostrar alguns de nossos sinais. Ele é, na verdade, o que ouve tudo e vê tudo.
O significado atribuído a este verso é que “a Mesquita Mais Distante” (al-masgid al-aqsa) está em Jerusalém. Maomé teria sido conduzido para lá em uma noite (embora, na época a viagem demoraria cerca de três dias de camelo), montado em al-Buraq, um cavalo mágico com cabeça de mulher, asas de águia, cauda de pavão e cascos que alcançavam o horizonte. Ele amarrou o cavalo ao Muro Ocidental (Muro das Lamentações) do monte do Templo e de lá ascendeu ao sétimo céu com o anjo Gabriel. No caminho, ele encontrou os profetas de outras religiões que são os guardiões do céu.

Relato miraculoso

Assim, o islã tenta ganhar legitimidade em relação às religiões mais antigas, criando uma encenação em que os profetas anteriores concordam com a primazia de Maomé, fazendo dele o Khatam al-Anbiya (“Selo dos Profetas”).
Não admira que esta história milagrosa contradiz alguns dos princípios do islã: como pode um homem de carne e sangue subir para o céu? Como pode uma criatura mítica levar um mortal para um destino real? Perguntas como estas levaram pensadores muçulmanos ortodoxos a concluir que a jornada noturna foi um sonho de Maomé. A viagem e a ascensão servem ao islã para ser “melhor ou superior” à Bíblia: Moisés “apenas” subiu ao monte Sinai, no meio do nada, e só ficou perto do céu, enquanto Maomé ascendeu por todo o caminho até Alá, e a partir da própria Jerusalém.
Quais são as dificuldades com a crença de que a mesquita al-Aqsa, descrita na tradição islâmica, está localizada em Jerusalém? Primeiro, a população de Meca, que conhecia bem Maomé, não acreditou nessa história. Apenas Abu Bakr (mais tarde o primeiro califa), acreditou nele e, por isso, foi chamado de al-Siddiq (“o crente”).
A tradição islâmica nos diz que a mesquita al-Aqsa é, na verdade, perto de Meca, na Península Arábica.
A segunda dificuldade é que a tradição islâmica nos diz que a mesquita al-Aqsa é perto de Meca, na Península Arábica. Isso foi afirmado inequivocamente noKitab al-Maghazi, um dos livros do historiador e geógrafo muçulmano al-Waqidi. De acordo com ele, havia dois “masjeds” (locais de oração), em al-Gi’irranah, uma aldeia entre Meca e Taif – um era “a mesquita próxima” (al-masjid al-adna) e o outro era “a mesquita distante” (al-masjid al-aqsa), onde Maomé rezava quando saía da cidade.
Essa descrição de al-Waqidi, com o apoio de uma série de autoridades (isnad), não era “apropriada” para a propaganda islâmica do século VII. A fim de estabelecer uma base para a consciência da “santidade” de Jerusalém no islamismo, os califas da dinastia omíada inventaram muitas “tradições” confirmando o valor de Jerusalém, o que justificaria a peregrinação a Jerusalém para os fiéis muçulmanos. Assim, a al-Masjid al-Aqsa foi “transportada” para Jerusalém. Note-se que Saladino também adotou o mito de al-Aqsa e essas “tradições”, a fim de recrutar e inflamar os guerreiros muçulmanos contra os cruzados no século XII.

O judaísmo deve submeter-se aos mitos islâmicos?

Outro objetivo da islamização de Jerusalém era minar a legitimidade das religiões predecessoras, o judaísmo e o cristianismo, que consideram Jerusalém uma cidade santa. O islã é apresentado como a única religião legítima, destinada a substituir as outras duas, já que tinham mudado e distorcido a Palavra de Deus, cada uma em seu tempo.
Embora o judaísmo e o cristianismo possam existir lado a lado em Jerusalém, o islã os considera como traidores de Alá e seus ensinamentos. Por isso, ele sempre fez, e continuará a fazer, tudo que está em seu poder para expulsar a ambos da cidade. É interessante notar que essa expulsão é retroativa: os locutores islâmicos das emissoras de rádio palestinas insistem constantemente que os judeus nunca tiveram um templo no monte do Templo e, naturalmente, que não existiram dois templos (onde, então, de acordo com eles, Jesus pregou?).
Yasser Arafat, mesmo sendo uma pessoa secular (pergunte ao Hamas!), fez exatamente o que os califas da dinastia Omíada fizeram há 1300 anos: defendeu a santidade de Jerusalém para servir aos seus fins políticos. Não se pode admitir o controle de Jerusalém pelos judeus, pois, de acordo com o islã, eles são impuros e a ira de Alá repousa sobre eles. Além disso, os judeus são os filhos de macacos e porcos. Eles desvirtuaram os escritos sagrados que lhes foram revelados e negaram os sinais de Deus. Uma vez que eles violaram a aliança com seu Deus, foram amaldiçoados por Ele e serão para sempre herdeiros do inferno. Então, como Arafat poderia ceder Jerusalém para os judeus?
A mídia palestina está cheia de mensagens de jihad, conclamando à ampliação da guerra nacional-política entre Israel e os palestinos, transformando-a numa guerra religiosa-islâmica entre judeus e muçulmanos. Para eles, o cristianismo não é melhor do que o judaísmo, uma vez que ambos “desperdiçaram” seu direito de governar Jerusalém. Somente o islã – Din al-Haqq (“a Religião da Verdade”) – tem esse direito, e para sempre.
Como a santidade de Jerusalém para o islã sempre foi, e continua sendo, nada mais que politicamente motivada, qualquer líder ou governante muçulmano que renunciar a ela arrisca sua posição política. O judaísmo e o cristianismo devem submeter-se a esses mitos inseridos nos textos islâmicos, ou revelados nos sonhos de Maomé, muito tempo depois de Jerusalém ter sido estabelecida como o centro antigo e verdadeiro dessas duas religiões, antecessoras do islã? Israel deve desistir de sua capital apenas porque alguns muçulmanos decidiram reciclar os problemas políticos dos Omíadas 1250 anos depois que a cortina caiu sobre o seu papel na história? (Mordechai Kedar —www.ynetnews.com — Beth-Shalom.com.br)
* Maomé confundiu Miriã, irmã de Moisés e Arão, com Maria (Miriã, em hebraico).
Mordechai Kedar é professor do Departamento de Árabe na Universidade Bar-Ilan (Ramat Gan, Israel).

A Santa Ignorância



Fonte da imagem Ateu à Toa

Isso aí são ativistas!
São pagos pra fazer esse teatro.
Isso é puro teatro pra aparecer nos meios de comunicação, e conseguir apoio dos cristãos idiotas úteis do ocidente.
Só burro pode acredita nessa farsa e a maioria são pessoas de mau caráter mesmo. 

A Palestina nunca existiu e o que chamam de povo não são árabes.
Essa postagem da imagem é de ateu que se importa com todas as religiões e são racistas contra os Judeus. Todos esses da foto são contra Israel e tanto o cristianismo quanto o islamismo já mataram ou matam os Judeus.

Agora me respondam: Por que ateus se preocupam tanto com algo que não existe para eles - Deus?

Os palestinos não são terroristas, mas votaram no grupo terrorista Hamas, que tem esse estatuto aí do link abaixo:

ÍNTEGRA DO ESTATUTO DO HAMAS E DOCUMENTÁRIO DAS TENTATIVAS DE PAZ NO MUNDO ISLÂMICO (aqui)


Sim, o que as universidades ateias ensinam?Universidade Russa da Amizade dos Povos (aqui


A "religião" pervertida, a que não é a religação com Deus, mata! Agora, se tu tens teus direitos constituídos, se existe o estado democrático de direito, deves isso à três fatores: a moral judaico-cristã, ou seja, a influência moral do cristianismo, a filosofia grega e o direito romano. Esses são os três pilares da democracia ocidental cristã, de direito e economia livres. Fora disso só existe barbárie. 

O maldito ateísmo matou mais de 100 milhões de seres humanos só no século XX. Me aponta uma só sociedade democrática e próspera fundada sob o ateísmo! Portanto, meu caro, não me vem com generalizações, nem com proselitismo ateísta por aqui por essas bandas!

Se essa desgraça de crendice assassina produz esses horrores hoje, é graças à ação da maldita KGB, a serviço do comunismo ateu, que armou e treinou esses cães desde o tempo da fundação do estado de Israel, e os atiçou contra o ocidente. Portanto, o ateísmo sim, mata e muito. Aqui não há espaço para merda de discurso ateísta. Faça isso nas suas próprias postagens.


Existe muita manipulação, e no campo da militância mais ainda, muita gente não sabe, mas tem cada coisas que se diz cristão e faz militância jogo duplo mesmo que incluiria a morte do próprio cristianismo ali presente...Por exemplo o que eles fazem quanto a perseguição de cristãos lá e pelo mundo? Nada, mas a questão dos palestinos sem pensar sem pestanejar eles decretam apoio ao Hamas como já fizeram...Um exemplo é o “Jesus at the Check Point” (aqui), que dizem que Israel é o terrorista com seu sionismo e que não é o Hamas que mata cristãos, o que seria isso?

A história dessa espécie palestina belicosa de Cristianismo não é nova; foi uma invenção dos revolucionários palestinos socialistas de décadas atrás que surgiu para recrutar cristãos para se juntarem às fileiras dos socialistas, comunistas e até grupos terroristas como a FPLP. A Frente Popular para a Libertação da Palestina (em árabe الجبهة الشعبية لتحرير فلسطين - al-jabhah al-sha`biyyah li-tahrīr filastīn; em inglês: Popular Front for the Liberation of Palestine, PFLP) é uma organização política e militar palestiniana de orientação marxista-leninista fundada em 1967. Outrora uma importante organização, a Frente Popular para a Libertação da Palestina perdeu importância nos anos 90, tendo ressurgido durante a Segunda Intifada, iniciada em Setembro de 2000. O atual líder da organização é Ahmed Jibril. A União Europeia e os Estados Unidos classificam a organização de terrorista.

Depois que eu tinha lido a respeito em um livro me deparei com informações vindas do Beith Shalom, na duvida fui investigar certos movimentos e suas origens e pude ter uma certeza: a coisa é nojenta é ideologismo puro com mentores terroristas e comunistas da época do pan-arabismo.
Temos o crislamismo crescendo cada vez mais.

Crislamismo? Palestinianismo Cristão??

T. A. McMahon
Sempre que nós, cristãos bíblicos, pensamos que as coisas não poderiam, de forma alguma, ser mais absurdas no cristianismo, precisamos nos lembrar das Escrituras, que nos dizem que chegará o tempo em que os cristãos não suportarão a sã doutrina, e muitos corromperão a Palavra de Deus (2Tm 4.3; 2Co 2.17; 2 Pe 3.16). O apóstolo Paulo declara a Timóteo que aqueles que trazem tais doutrinas enganarão as pessoas, desviando-as da verdade para fábulas, ou seja, a mitos, de sua própria invenção (2Tm 4.4; Tt 1.14). Hoje, tais ensinamentos e práticas estão crescendo a um ritmo alucinante – práticas que variam do absurdo patente ao pérfido, e mesmo ameaçadoramente perigoso, tanto espiritual quanto fisicamente.
Crislamismo? Essa tentativa de combinar o cristianismo com o islamismo em um culto comum seria uma piada sem graça se fosse uma questão de piada, mas está longe de sê-lo. Da forma que entendo, esse ensinamento começou como uma maneira de ajudar a impedir o genocídio e de trazer a paz entre muçulmanos e cristãos na África. Sem dúvida, sincero em suas preocupações, contudo sinceramente errado. Os muçulmanos que verdadeiramente seguem o Corão, e os cristãos que crêem naquilo que a Bíblia apresenta, consideram o crislamismo como uma contradição blasfema de suas crenças.
Por quê? As diferenças, que são bastante aparentes, não podem ser reconciliadas. Alá é um deus falso, criado pelo homem, e não tem nada a ver com o Deus da Bíblia, que enviou Seu Filho, Jesus, para pagar a penalidade total dos pecados do mundo (Jo 3.16). Alá não tem nenhum filho e condena a todos os que crêem que ele tem (Surah 18.4-6; 23.91). Alá é uma entidade singular (Surah 4.171); o Deus da Bíblia é um Deus Triúno: um Deus – três Pessoas. Isa (Jesus) do Alcorão não é Deus; ele é simplesmente um profeta de Alá (4.171). O Jesus bíblico é Deus que se fez Homem (Jo 1.14; 10.33). Alá denigre os judeus (Surah 5.59-60); Deus se refere aos filhos de Israel como “a menina dos Seus olhos” (Dt 32.9-10). O Hadith (as palavras que Maomé supostamente recebeu de Alá) declara que o Dia do Julgamento de Alá não virá até que as rochas e as árvores clamem para que os muçulmanos matem os judeus que estão escondidos atrás delas (Livro Muçulmano do Sahih 041, Número 6981-4). Isso é anti-semitismo em sua pior forma.
Os ensinamentos fundamentais do islamismo e do cristianismo não permitem nenhuma concessão. Qualquer um pode certamente acreditar ou formular seja o que for que queira sobre o islamismo ou sobre o cristianismo, mas ninguém pode tornar tais formulações compatíveis umas com as outras com base em qualquer um dos textos sagrados de ambos. Não obstante, esse obstáculo não está impedindo as multidões que estão permitindo que seus desejos atropelem sua razão. Além disso, tal irracionalidade está sendo explorada por aqueles que têm como intenção uma “Fé Compartilhada”.
Parece que a apostasia (o enfraquecimento da fé bíblica para preparar o caminho para a religião do Anticristo) está se desenvolvendo de maneira exponencial, e as contribuições estão sendo feitas através de uma diversidade de intenções não-bíblicas. Uma delas, que é particularmente agressiva tanto quanto malévola em seu ataque ao cristianismo bíblico, é denominada “Palestinianismo Cristão” (PC). O termo foi cunhado por Paul Wilkinson em seu livro For Zion’s Sake [Por Amor a Sião], que apresenta as razões bíblicas pelas quais os cristãos precisam apoiar a restauração do moderno Estado de Israel, uma empreitada conhecida como “Sionismo Cristão”. O inimigo desse esforço se chama Palestinianismo Cristão, que inclui muito mais do que uma preocupação a respeito da situação do chamado povo palestino.[1]
Seguem algumas citações de três fontes anti-sionistas-cristãs que caracterizam o movimento:
É (...) uma compreensão totalmente errada da história da salvação e uma perversão do plano de Deus que um cristão queira restabelecer uma nação judaica como entidade política. (...) A consciência cristã sempre discerniria qual é a vocação autêntica do povo judeu e qual é o outro lado da moeda, ou seja, o Estado de Israel racista.[2]
Rejeitamos categoricamente as doutrinas cristãs sionistas como sendo ensinamentos falsos que corrompem a mensagem bíblica de amor, justiça e reconciliação. (...) Com urgência, admoestamos que o sionismo cristão e suas alianças estão justificando a colonização, o apartheid e a construção de um império.[3]
O Hadith (as palavras que Maomé supostamente recebeu de Alá) declara que o Dia do Julgamento de Alá não virá até que as rochas e as árvores clamem para que os muçulmanos matem os judeus que estão escondidos atrás delas.
A visão mundial do sionismo cristão terá conseqüências cataclísmicas para uma paz religiosamente integrada e duradoura na Palestina/Israel.[4]
Que horror! Vemos o apartheid em Israel![5]
A última citação em apoio à causa palestina é do arcebispo Desmond Tutu, que iguala a condição [em Israel] a regimes de “Hitler, Mussolini, Stalin, Pinochet, Milosevic e Idi Amin”.[5]
Em um livrete intitulado Prophets Who Prophesy Lies in My Name – Christian Palestinianism and the Anti-Israel Crusade [Profetas que Profetizam Mentiras em Meu Nome – o Palestinianismo Cristão e a Cruzada Anti-Israel],?Paul Wilkinson começa citando o que o Senhor falou a Jeremias com relação àqueles que profetizavam contrariamente à Sua Palavra: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvido às palavras dos profetas que entre vós profetizam e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor. (...) Não mandei esses profetas; todavia, eles foram correndo; não lhes falei a eles; contudo, profetizaram. (...)Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e com as suas mentiras e leviandades fazem errar o meu povo” (Jr 23.16-32).
O aspecto mais chocante do que Wilkinson descreve não é apenas o fato de que esses “profetas” dos dias de hoje estão ensinando “que Deus rejeitou Israel e o substituiu pela Igreja”, ou que eles estão tentando reunir forças através da Igreja para combater Israel política, econômica e teologicamente; acontece que muitos são líderes cristãos altamente reconhecidos, que professam ser evangélicos, isto é, cristãos crentes na Bíblia!
Em sua maioria, esses falsos “profetas” apresentam um verniz de ensinamentos bíblicos, mas são raramente desafiados quando saem da linha porque o cristianismo evangélico atual tem sido quase que desprovido de discernimento bíblico, graças a (ou, pelo contrário, infelizmente, por causa de) décadas de condicionamento através de táticas de mercado de busca de sensibilidade e de crescimento de igreja. Essa abordagem para atrair os “não-igrejados” e os não-salvos para a igreja empurrou o ensinamento bíblico para os fundos, se é que ele foi de alguma forma implementado. A convicção do pecado e outros ensinamentos bíblicos que podem ofender os novos freqüentadores foram substituídos por “mensagens positivas” e entretenimento para os jovens e também para os adultos. O emburrecimento geral e a incapacide de discernimento bíblico foi o resultado, e o corpo de Cristo está hoje colhendo as trágicas conseqüências.
Por exemplo, Wilkinson apresenta uma litania de erros bíblicos ensinados por aqueles que promovem o palestinianismo cristão, que deveriam ser facilmente reconhecidos e rejeitados por todos os crentes:
Todos os elementos básicos da escatologia sionista cristã são invertidos, de forma que a Bíblia é vista como sendo cristã, não judaica; a terra da Bíblia como sendo a Palestina, não Israel; o Filho de Deus como sendo um palestino, não um judeu; o Holocausto visto como ressentimento, não relembrado; 1948 sendo uma catástrofe, não um milagre; os judeus como sendo ocupantes ilegais, não proprietários de direito; e a profecia bíblica sendo um manifesto moral, e não um sinal da Segunda Vinda.[6]
Embora os livros de Sizer sejam apenas uns poucos dentre os proliferantes títulos que fazem oposição a Israel, ao sionismo e ao sionismo cristão, eles são um sinal que revela as crenças daqueles evangélicos altamente influentes que endossaram sua posição e seus escritos.
Nem todos os líderes cristãos que apóiam o palestinianismo cristão defenderiam todas essas crenças acima mencionadas, mas todos eles o promovem de forma geral e em oposição ao que a Bíblia declara profeticamente. O cabeça não-oficial desse movimento é um sacerdote anglicano chamado Stephen Sizer, cuja igreja é membro da Aliança Evangélica e da Associação Willow Creek de Igrejas. (Lynne Hybels, a esposa do pastor da Igreja Comunidade Willow Creek, é patrocinadora de Sizer. Ela rejeita o moderno Estado de Israel como sendo o cumprimento de profecia.) O primeiro livro de Sizer, Christian Zionism: Road Map to Armageddon?[Sionismo Cristão: o Mapa Para o Armagedom?] recebeu inúmeros endossos de líderes evangélicos. Wilkinson observa que os resenhistas elogiaram o livro como sendo “o mais importante e o mais abrangente sobre o assunto até hoje”, e “o tratamento erudito para contrapor-se ao bando fanático por profecias” (itálico acrescentado), condenando o sionismo cristão como “pernicioso”, uma “ameaça totalmente não-bíblica”, “uma força poderosa que encoraja a destruição de milhões de pessoas”, e “um dos movimentos mais perigosos e heréticos do mundo, que insufla o conflito árabe-israelense”.[7]
Sizer resume suas crenças apresentadas em Christian Zionism [Sionismo Cristão]:
Em toda a história só houve um único povo de Deus: “a Igreja”. Todas as alianças bíblicas estão incluídas na aliança da graça. O povo judeu, como uma nação étnica, cumpriu seu papel na história, que foi o de preparar o caminho para a Igreja/o Cristianismo. A Igreja é o novo Israel, ampliado por Cristo para abranger todos os povos.
O segundo livro de Sizer, Zion’s Christian Soldiers? [Soldados Cristãos de Sião?] contém um sermão do erudito evangélico John Stott, que caracteriza o sionismo cristão como “biblicamente um anátema à fé cristã”.
Embora os livros de Sizer sejam apenas uns poucos dentre os proliferantes títulos que fazem oposição a Israel, ao sionismo e ao sionismo cristão, eles são um sinal que revela as crenças daqueles evangélicos altamente influentes que endossaram sua posição e seus escritos. Quem são eles? Hank Hanegraaff é conhecido por milhares de evangélicos como o chefe do ministério apologético bíblico Christian Research Institute [Instituto Cristão de Pesquisas] e apresentador do programa de rádio chamado Bible Answer Man [O Homem da Resposta Bíblica]. Ele escreve:
O [livro] Christian Zionism [Sionismo Cristão] de Sizer demonstra dramaticamente como um movimento religioso politizado, com um pedigree dúbio, é a prescrição para o desastre. De caricaturar os árabes até catalisar o Armagedom, as crenças e os comportamentos sionistas cristãos são a antítese do cristianismo bíblico.[8]
A perspectiva de?Hanegraaff não é recente, de maneira nenhuma. Anteriormente ele associou-se a D. James Kennedy, da Igreja Presbiteriana Coral Ridge. A escatologia do seminário dessa igreja estava sendo demonstrada claramente, em 2002, quando o corpo docente, juntamente com seu fundador, líder, presidente e professor de Evangelismo (Kennedy), apresentaram “Uma Carta Aberta aos Evangélicos e a Outras Partes Interessadas: O Povo de Deus, a Terra de Israel, e a Imparcialidade do Evangelho”. Essa declaração negava que os descendentes físicos de Abraão, Isaque e Jacó (isto é, os judeus) tivessem quaisquer bênçãos ou lugar especial nas profecias, quanto mais qualquer reivindicação sobre a terra de Israel. Ela foi inicialmente assinada por 71 líderes evangélicos, dentre os quais R. C. Sproul e Michael S. Horton. O documento declara:
Seção VI: As promessas de herança que Deus deu a Abraão (...) não se aplicam a qualquer grupo étnico específico, mas à Igreja de Jesus Cristo, o verdadeiro Israel. (...) Seção IX: O direito de posse de qualquer grupo étnico ou religioso ao território no Oriente Médio, chamado a “Terra Santa”, não encontra apoio nas Escrituras. Na verdade, as promessas de terra específicas para Israel (significando a Igreja) no Antigo Testamento foram cumpridas no governo de Josué.
Gilbert Bilezikian foi um dos fundadores (com Bill Hybels) da Igreja Comunidade Willow Creek. Este é seu endosso do livro de Sizer:
Algumas teologias, que fazem Israel central aos propósitos de Deus e aos processos da história, reduzem a Igreja ao status de concubina, enquanto que Israel se torna a Noiva. O trabalho de Sizer fornece um lembrete oportuno de que, de acordo com o Novo Testamento, o povo de Deus deve ser identificado com base na graça, e não na raça.[9]
Tony Campolo é um famoso pastor batista, palestrante em conferências de jovens evangélicos, e professor de sociologia na Universidade Eastern, na Pennsylvania. Ele enaltece o livro de Sizer:
Um levantamento abrangente que descreve como os cristãos abraçaram uma perspectiva teológica que encoraja a justiça para os judeus, mas também levou a opressão ao povo palestino e extrema hostilidade entre cristãos e muçulmanos no mundo todo.[10]
Em outro lugar, ele escreve:
As ameaças mais sérias ao bem-estar dos palestinos em geral, e aos palestinos cristãos em particular, vêm não dos judeus, mas dos cristãos sionistas aqui nos Estados Unidos. Com essa teologia, chamada “Dispensacionalismo”, eles argumentam que, de acordo com sua interpretação de Gênesis 15.18-21, a Terra Santa deveria pertencer exclusivamente aos judeus. Eles contendem que toda essa terra foi prometida à descendência de Abraão...
A principal medida preventiva contra ser pego no crescente engano de nossos dias é uma vida disciplinada estudando e vivendo a Palavra de Deus.
Brian McLaren, o escritor mais influente do Movimento da Igreja Emergente, cuja origem é com os Plymouth Brethren (Igreja dos Irmãos), obviamente abandonou a fé de seus primeiros dias, à medida que declara que existe uma
necessidade de confrontar as teologias terríveis, mortais, distorcidas, no entanto, populares, associadas com o sionismo cristão e com o dispensacionalismo determinista, [que] usa um cenário falsificado de fim do mundo para criar um tipo de desejo mortal pela Terceira Guerra Mundial, que – a menos que seja mais robustamente confrontado por nós – poderia facilmente criar uma profecia que se cumpriria a si mesma.[11]
O ex-presidente Jimmy Carter pode parecer fora de lugar dentre os teólogos evangélicos aqui apresentados como defensores do Palestinianismo Cristão, mas este não é o caso. O livro que ele escreveu, Palestine: Peace Not Apartheid [Palestina: Paz, Não Apartheid], incorpora tudo o que os acima mencionados reivindicam, em sua oposição a Israel e à Palavra de Deus. Além disso, ele terá a oportunidade de espalhar suas crenças espúrias entre ainda mais evangélicos, uma vez que recentemente assinou um acordo para escrever mais três livros para a editora evangélica Zondervan.
Esses falsos ensinamentos não são nem obscuros nem novos. Homens como Agostinho (354-430 d.C.), Martim Lutero (1483-1546), e João Calvino (1509-1564) fizeram substanciais contribuições a tais crenças não-bíblicas. O que é novo é a incrível velocidade com a qual eles estão sendo recebidos. Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre os dias anteriores à Sua vinda, Ele os caracterizou como um tempo de grande engano (Mt 24). É exatamente o que estamos vendo em nossos dias, e, portanto, precisamos atender às Suas palavras. A advertência de Paulo aos anciãos de Éfeso (At 20.28-31) também se aplica aqui: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas a cada um”. A principal medida preventiva contra ser pego no crescente engano de nossos dias é uma vida disciplinada estudando e vivendo a Palavra de Deus. Senhor, ajuda-nos nesse propósito. (T. A. McMahon – www.thebereancall.org – http://www.beth-shalom.com.br)
Notas:

1.    Dave Hunt, O Dia do Juízo.
2.    The Institute for Palestine Studies [Instituto de Estudos Palestinos], 1970.
3.    “The Jewish Declaration on Christian Zionism”, [A Declaração Judaica Sobre o Sionismo Cristão], 2006.
4.    General Assembly of the Church of Scotland [Assembléia Geral da Igreja da Escócia], 2007.
5.    Tutu, Prefácio,?Speaking the Truth [Falando a Verdade], Michael Prior, ed., 2005.
6.    Wilkinson, Prophets [Profetas], p. 51.
7.    Prophets, p. 10.
8.    Prophets, p.11.
9.    Prophets, p.11.
10. Prophets, p. 11.
11. Prophets, p. 42.