terça-feira, 14 de outubro de 2014

O MÉDICO CUBANO NÃO É MÉDICO É ESCRAVO COMPROVADO!




Publicado pelo Conselho Fed. de Medicina - CFM em março de 2014
Autor: Francisco Cardoso
* É médico perito previdenciário em São Paulo.

Na antiga União Soviética (URSS) existia uma figura no serviço público de saúde denominada "Feldsher", ou Feldscher em alemão, cujo significado literal era "aparador do campo". Os feldsher soviéticos eram profissionais da saúde, formados em "saúde básica", que intermediavam o acesso do povo à medicina oficial, em especial nas áreas remotas, rurais e periferias soviéticas, sendo uma espécie de práticos de saúde, ou paramédicos como são chamados hoje em dia, e exerciam cuidados básicos em clínica, obstetrícia e cirurgia às populações dessas regiões.

Sua inspiração e nome derivavam dos feldscher alemães que surgiram no século XV como operadores de saúde (cirurgiões barbeiros) e com o tempo se espalharam ao longo do que foi o império prussiano e territórios eslavos, compondo a linha de frente também nas forças militares, sendo uma espécie de força militar médica nesses exércitos eslavos e saxões. Em vários países foram adotados como profissionais da linha de frente, atuando sempre nos cuidados básicos e em alguns casos chegando a se especializar em alguma prática específica, como optometria, dentista e otorrinolaringologia. Na Rússia começaram a se popularizar a partir do século XVIII.

Diferentemente dos médicos, os feldsher possuíam uma formação mais curta e limitada. A duração do curso era em 4 anos e envolvia basicamente treinamento em ciências básicas e treinamento simples em ciências médicas clínicas, em especial medicina interna, serviço de ambulância e emergência pré-hospitalar e sempre tinha um espaço para treinamento militar, em campo de treinamento do exército, pois os feldsher estavam na linha de frente da nação, nas fronteiras. Eram 8 anos de colégio mais 4 em treinamento prático, considerados, portanto de nível técnico. Era um treinamento um pouco melhor que a de enfermeira, cujo foco era mais os cuidados básicos de saúde e técnicas/procedimentos de enfermagem. 

Os médicos soviéticos, ao contrário, levavam pelo menos 10 anos de colégio mais 7 anos de faculdade com carga horária total pelo menos duas vezes maior (estudavam todos os sábados). Apesar do tamanho valor de formação, seus salários eram ridículos, pois o regime socialista os considerava "servos do povo". 

O sistema cubano de ensino médico reproduziu, a partir do encampamento da Revolução Cubana pela URSS em 1961, esse sistema de formação em saúde. Os médicos cubanos, de verdade, ficam lá em Cuba, em sua maioria. O que Cuba "fabrica" aos milhares, todos os anos, com projetos como a ELAM e demais faculdades, em cursos de 4 anos, não são nada além da versão cubana dos "feldsher" soviéticos. São paramédicos treinados para atuar em linha de guerra, campos remotos e áreas desprovidas em geral. 

A diferença é que Cuba "chama" esses feldsher de "médicos", inflando artificialmente a sua população de médicos. Com essa jogada, Cuba possui um dos maiores índices de médicos por habitante do planeta. E isso permitiu outra coisa ao regime cubano: Usar esses feldsher como agentes de propaganda de sua revolução e seus interesses não apenas dentro, mas fora de seu território. 

Ao longo de décadas o regime cubano vem fazendo uso do empréstimo de mão-de-obra técnica, paramédica, porém "vendida" como médica, para centenas de países a um custo bilionário que fica todo com o regime cubano. Literalmente, como na URSS, os feldsher são "servos do povo" (no caso, leia-se "povo" como Partido Comunista de Cuba). 

Recentemente a presidente Dilma lançou um demagógico e absurdo projeto de "resgate da saúde" do povo brasileiro às custas apenas da presença de "médicos" em locais desprovidos do mesmo, aliás, por culpa do próprio governo.
Ao invés de pegar os médicos nacionais, recém-formados ou interessados, e criar uma carreira pública no SUS e solidificar a presença do médico nesses povoados, ela resolveu importar feldsher cubanos a um preço caríssimo, travestidos de médicos, ao que seu marketing chamou de "Mais Médicos". Diante da recusa inicial, simulou-se uma seleção de nacionais, dificultada ao extremo pelo governo, para depois chamar os feldsher. 

O objetivo aqui é claro: O alinhamento ideológico entre os regimes, o uso de "servos do povo" para fazer propaganda do governo, encher o bolso dos amigos cubanos de dinheiro e evitar a criação de uma carreira pública que poderia ser crítica e demandadora de recursos. Como não podiam se assumir como fedlsher, jogaram um jaleco, os chamaram de médicos e os colocaram para atuar como médicos de verdade.
Por isso as cubanadas não param de crescer. Por isso os erros bizarros, os pânicos diante de pacientes sintomáticos. Os cubanos não são médicos, são feldsher - agentes políticos com treinamento prático em saúde - que vieram ao Brasil cumprir uma agenda política e, segundo alguns, eventualmente até mesmo militar.
 
São paramédicos. Isso explica as "cubanadas". Se houvesse decência no Ministério do senhor Padilha, ele retiraria o termo "médico" desse programa, e seria mais honesto. Mas honesto não ganha eleição nesse país.  
  

Texto original: (aqui)

- ESQUEMA DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMA DE MEDICINA É DESARTICULADO PELA PF (aqui)



PROJETO CRISÁLIDA


A FARSA DOS MÉDICOS CUBANOS


Muita coisa tem sido dita a respeito da ideia de trazer médicos formados em Cuba para preencher uma suposta falta de médicos no Brasil ou para prover atendimento médico em locais onde os médicos Brasileiros "não querem trabalhar". Infelizmente vem sendo feita uma campanha de desinformação com o objetivo de fazer a população acreditar que esta é uma "boa ideia". Portanto, é importante que as pessoas sejam esclarecidas sobre as reais motivações que estão por trás desta medida, sendo que, a última preocupação desta proposta é a preocupação com a saúde dos Brasileiros.
Alguns Dados da História:

Há muitos anos alguns vem sendo condicionados a acreditar que a Revolução Cubana foi um ato heroico promovido por pessoas idealistas como Fidel Castro e Che Guevara. A partir daí se criou uma mitologia de que o Regime Cubano seria um exemplo a ser seguido no Brasil. Muitos participantes dos movimentos de esquerda que foram combatidos pelo regime militar na década de 70 foram treinados em Cuba. É importante esclarecer que estes movimentos, ditos Revolucionários, eram anti-democráticos e tinham o objetivo de implantar no Brasil uma ditadura comunista semelhante à de Fidel Castro em Cuba. Alguns destes revolucionários são hoje membros do PT e do governo do PT e seus aliados: José Genoíno, José Dirceu, Dilma Roussef, etc. Outros são sindicalistas aliciados e iludidos pela ideologia comunista, como é o caso de Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos dos intelectuais, inclusive alguns que participaram de atos revolucionários, que autenticamente se deixaram iludir com as supostas motivações humanistas destes movimentos já estão afastados do PT: Marina Silva, Luciana Genro, Hélio Bicudo, Fernando Gabeira. Também escritores, músicos e outras pessoas ligadas à área cultural se deixaram envolver por algum tempo ou até por tempo de mais, com José Saramago, que ao saber da notícia de fuzilamento de presos políticos, em 2007, declarou: "Até aqui cheguei".
Cuba é exemplo para o Brasil?

O regime cubano é uma das mais sanguinárias e longas (mais de 50 anos) ditaduras da história. Aqueles que conseguiram fugir do inferno cubano e não precisam mais temer a represália do regime relatam fatos impressionantes sobre a frieza de Che. Foram centenas de execuções assinadas em poucos meses, e Che gostava de assisti-las de sua janela. Em algumas ele pessoalmente puxou o gatilho. Ao que tudo indica, Che parecia deleitar-se com a carnificina. Até mulheres grávidas foram executadas no paredão comandado por Che. Nada disso consta nas biografias escritas por aqueles que utilizam o próprio Fidel Castro como fonte. Algo como falar de Hitler usando apenas os relatos de Goebbels. A ignorância acerca destes fatos explica parte da idolatria a Che Guevara.
Os cidadãos de Cuba não têm o direito de ir e vir. Não têm a opção de viver em outro lugar. Pessoas que se opõe ao regime ou que tentam deixar o país são presas e, em passado não muito distante, muitas foram executadas ou morrem de fome nas prisões. Isto transforma a ilha de Cuba no maior campo de concentração jamais existente na história. O artigo 215 do Código Penal de Cuba pune tentativas de saída do território nacional sem a autorização prévia do governo com até oito anos de prisão. Se algum cidadão tenta levar alguma embarcação ou aeronave para escapar – o que é necessário, já que todas são propriedade do Estado e estão estritamente controladas – a pena é elevada a vinte anos de cadeia ou à morte. Ao longo de décadas, milhares de cubanos têm sido aprisionados, em condições horríveis, devido a esses assim chamados “crimes”. Ainda hoje, conhecem-se vários presos políticos que cumprem longas sentenças por tentarem escapar de sua pátria.A população Cubana vive em condição de miserabilidade e depressão, embora não lhe falte o mínimo para sobreviver, garantido pelo governo, enquanto os irmãos Castro e a elite do governo vive em condições de primeiro mundo.


Existem hospitais diferenciados para o povo e a elite. Existe comércio livre em Cuba, mas é voltado apenas para os turistas e os membros do "partido único" (suprema ironia dos regimes comunistas totalitários, pois, "partido" quer dizer justamente "parte" e não "todo"), pois nestes estabelecimentos só é possível comprar com dólares. Em resumo, o que existe em Cuba é um Capitalismo de Estado, no qual os membros do governo são os únicos a possuir privilégios que são vedados à população.Cuba não é um paraíso socialista. Quem vai à Cuba a turismo pode presenciar o verdadeiro apartheid turístico que sofre a população cubana, que é proibida de frequentar praias turísticas, de entrar em hotéis, restaurantes e até mesmo em cidades inteiras, como ocorre em Varadero e Cayo Coco. Some-se à isso que muitos serviços estão reservados apenas aos estrangeiros, como o acesso à internet e a possibilidade de comprar certos medicamentos e ter tratamentos específicos nas clínicas internacionais.

Enquanto isto a elite política cubana vive em condições de vida semelhante às classes mais privilegiadas dos países capitalistas. Fidel e sua família vivem nababescamente. A fortuna pessoal de Fidel Castro é calculada em 900 milhões de dólares, o que supera a de muitas realezas da Europa. Fidel possui inúmeras e enormes propriedade em Cuba, a principal fica no chamado "marco zero", um complexo de 45 residências, onde seus filhos e netos são

obrigados a viver, sendo proibidos de morar em outro lugar em Cuba e de sair de Cuba, não conhecem o resto do mundo, justamente para não terem a tentação de querer deixar Cuba. Lula conhece muito bem como vive Fidel, pois o tem visitado inúmeras vezes e, muito provavelmente, tem as mesmas aspirações para si mesmo e seus partidários. Como é possível que depois de 54 anos de opressão, tirania, abusos, torturas e excessos contra um povo indefeso, existam líderes eleitos democraticamente que estejam dispostos a trair seu povo e a querer copiar tal sistema abjeto?

                                                   Complexo residencial de Fidel Castro - Imagem do Google.
Os Médicos Cubanos
A principal faculdade de medicina de Cuba fica na ELAM, Escolas de Las Américas, que forma os médicos destinados a atender a elite cubana. Mas não são aí que são formados os chamados "médicos internacionalistas" que são formados aos milhares por "cursos de formação acelerada". Do contrário, como seria possível Cuba exportar médicos aos milhares?. A população de Cuba é semelhante à do Rio Grande do Sul. As cerca de dez faculdades de medicina do RS formam em torno de mil médicos por ano. A formação destes "médicos internacionalistas" cubanos equivale à de um enfermeiro no resto do mundo. Quem afirma isto é o Ministro da Saúde o Paraguai. Equivalem aos chamados "médicos de pé-no-chão", formados na África para atuar em situações de pobreza extrema. São preparados para dar assistência primária: fazer curativos, aplicar injeções, realizar pequenas cirurgias, tratar doenças básicas como gripes e resfriados, ferimentos, etc. 
Como forma de propaganda do regime, Cuba tem oferecido bolsas de estudo para os países favoráveis ao regime (Venezuela, Brasil, Bolívia), com um detalhe, estas bolsas só podem ser concedidas a membros dos partidos políticos dos governos que apoiam Cuba. Em função disto, em 2006 o PT abriu seleção para candidatos a estas bolsas para estudar medicina em Cuba exclusivamente para membros do PT e seus familiares ou amigos. Não foi um concurso aberto. 
Os beneficiados com estas bolsas, filhos de deputados, vereadores, senadores petistas e outros filiados, se formaram em 2012 e querem voltar para o Brasil, mas não conseguem ser aprova dos no exame Revalida. A solução foi criar a farsa da importação de médicos cubanos com a desculpa de suprir postos de trabalho que os médicos brasileiros não querem ocupar. Para isto seria necessária a licença automática para estes médicos atuarem no Brasil sem prova revalidação de diploma. Obviamente estes postos não serão ocupados pelos filhos do PT, mas pelos internacionalistas, os filhos do PT certamente serão alocados em excelentes empregos dentro do próprio governo.
                                      Paciente em leito hospitalar no Hospital Clínico Cirúrgico de Havana
Os pré-requisitos definidos por Cuba (os dois primeiros) e pelo PT (os dois últimos) para participar da pré-seleção são:
- ter no máximo 25 anos no momento de iniciar o processo seletivo;
- ter concluído o ensino médio (ou equivalente), com obrigatoriedade das matérias de Biologia, Física e Química em todos os anos;
- ter estudado todo o período escolar em escola pública;
- ter no mínimo 2 (dois) anos de filiação partidária e apresentar carta de recomendação de instância partidária, ou seja, setorial, diretório ou comissão executiva de âmbito municipal, estadual ou nacional. Esclarecemos que não se trata de recomendação de um membro da instância, mas sim recomendação aprovada em reunião da instância partidária.

Para que Cuba "ceda" estes médicos os governos dos países simpatizantes ao regime precisam pagar uma certa quantia ao regime de Fidel, ou seja, é uma forma de financiar a elite do regime ditatorial de Cuba, que não tem outras formas de obter recursos em dólar. Em resumo, os "médicos internacionalistas" cubanos são uma espécie de mão de obra escrava cedida na forma de mercadoria. Após dois anos de prestação de serviços em outros países devem voltar a Cuba. Para garantir isto, suas famílias são mantidas em Cuba como reféns. Para todo cidadão de Cuba qualquer oportunidade para sair da ilha presídio é uma chance de ouro. 
Qualquer remuneração ou estilo de vida é melhor do que podem levar em Cuba. O salário de um médico em Cuba é equivalente a 20,00 dólares, pouco mais do que 40,00 reais. O mundo inteiro sabe que Cuba exporta escravos para trabalhar em outros países. O esquema é simples. O profissional recebe um salário de fome no país onde trabalha, enquanto o governo paga a diferença diretamente aos Castro. É o que acontece na Venezuela. É o que vai acontecer no Brasil, se importarmos médicos cubanos. Cuba não faz caridade. 
Cuba é o mais capitalista dos países na hora de usar seres humanos como escravos para suprir os seus problemas de caixa. O governo cubano cobra U$ 11,4 mil por mês por médico cedido ao governo chavista. No entanto, estes médicos recebem apenas U$ 230 mensais na Venezuela, mais uma ajuda de U$ 46 dólares para a família, paga diretamente em Cuba. São 45 mil médicos que geram uma receita anual para a ditadura dos Castro de cerca de U$ 4,5 bilhões por ano. Se fosse no Brasil, ao dólar de hoje, cada médico cubano custaria R$ 23 mil mensais, mas ficaria com o equivalente a um salário mínimo por mês.
O Revalida
Todo país que se presa possui uma prova de Revalidação de Diploma para médicos estrangeiros que queiram atuar no país, no Brasil esta prova se chama Revalida, que é uma prova de conhecimentos mínimos. Menos de 11% dos médicos cubanos conseguem ser aprovados nesta prova. Dos 182 médicos formados em Cuba, que fizeram o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos em 2012, apenas 20 (10,98%) foram aprovados. São o pior grupo. Dos 26 não cubanos de língua espanhola, foram aprovados cinco (19,15%); Dos oito portugueses foram aprovados três (37%). 
Faltam Médicos no Brasil?
Não. O Brasil não precisa importar médicos. Existem hoje no Brasil cerca de 350.000 médicos (1 medico para cada 543 habitantes).  Numero até por demais, suficiente, ou melhor, excedente segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) que aconselha 1(um) profissional da medicina para cada 1000 (mil) habitantes. E atualmente o Brasil forma 16,5 mil médicos por ano em 183 escolas, destas 79 publicas (48 federais, 24 estaduais e 7 municipais) e 104 privadas.O que nos falta é infraestrutura básica: ambulatórios, hospitais, profissionais paramédicos, equipamentos, medicamentos e material básico, falta desde gaze, esparadrapo, seringas, antissépticos, esfigmomanômetros (para medir a pressão), estetoscópios, até aparelhos de raio-X e laboratórios de análises clínicas, mesmo para realizar um simples hemograma. Ou seja, mesmo que muito bem pago, um médico sozinho em certas regiões do Brasil sem investimentos básicos de saúde não pode fazer praticamente nada, nem sequer curativos ou aplicar injeções e curativos. 

E porque não em vez de aumentar o numero de diplomados anualmente, aproveitar esse grande contingente que está  anualmente se graduando e os colegas que já estão ai trabalhando, a maioria atendendo precariamente no Programa de Saúde Familiar (PSF) criado pelo Ministério da Saúde em 1994?  São 14.770 postos inseridos no PSF com muita “fartura”, porque em muitos deles “fartam” médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem, agentes de saúde, equipamentos básicos, materiais para curativo, remédios etc.

Depoimento de um Médico Brasileiro formado em Cuba com diploma revalidado regularmente:
"Sou médico brasileiro formado em Cuba, revalidei meu diploma como manda a lei. Trabalhei durante alguns anos em pequenas cidades do nordeste brasileiro, agora vivo e trabalho em São Paulo. É impossível exercer a medicina no interior do país sem revoltar-se com as condições de trabalho, hospitais sucateados, postos de saúde precários, falta de exames, sem contar com a instabilidade de emprego, se mudar o prefeito pode pegar sua mala e procurar outra cidade pra morar. 
Ficar de cara com a corrupção nestes lugares é degradante, prefiro ganhar menos e trabalhar com dignidade em grandes centros. O povo e leigos no assunto acham que um médico fará muita diferença nestes casos. A vinda de médicos estrangeiros deve acontecer dentro da lei, com diplomas revalidados, de qualquer nacionalidade, porém nenhum medico enfrentará essa árdua tarefa para se submeter a penúria que é trabalhar no interior. 
A verdade é que o principal interesse deste assunto aos prefeitos e ao governo federal é puramente eleitoreiro, dar um falso ar de melhoria a saúde sucateada e jogada ao lixo – grande pedra no sapato do governo Dilma."
Manipulação de Estatísticas:
A "impressionante" mortalidade infantil cubana é mantida artificialmente baixa pelas trapaças estatísticas do Partido Comunista e por uma taxa de aborto verdadeiramente pavorosa: 0,71 abortos para cada feto nascido vivo.  Essa é, de longe, a taxa mais alta do hemisfério.  Em Cuba, qualquer gestação que sequer insinue alguma complicação é "terminada".
Também digno de nota, de acordo com a Associação dos Médicos e Cirurgiões Americanos, a taxa de mortalidade das crianças cubanas com idade entre um e quatro anos é 34% maior do que a dos EUA (11,8 versus 8,8 por 1.000).  Mas estes números - por uma questão de critério - não figuram nas notórias "taxas de mortalidade infantil" da ONU e da Organização Mundial de Saúde.  Portanto, não há pressão sobre os médicos cubanos para que eles falsifiquem esses números - por enquanto.
Em abril de 2001, o Dr. Juan Felipe García, de Jacksonville, Flórida, entrevistou vários médicos que haviam desertado recentemente de Cuba.  Baseado no que ouviu, ele declarou o seguinte: "Os números oficiais da mortalidade infantil de Cuba são uma farsa.  Os pediatras cubanos constantemente falsificam os números a pedido do regime.  Se um bebê morre durante seu primeiro ano de vida, os médicos declaram que ele era mais velho.  Caso contrário, tal lapso pode custar-lhe severas punições, além do seu emprego."
Raízes da Farsa:
No Brasil, o PT tem feitos esses esforços pelo menos desde 1999, quando o partido começou a distribuir bolsas de estudo na ELAM para seus filiados. Em 2003, assim que assumiu a presidência, Lula assinou o “Protocolo de Intenções na área de saúde, educação e trabalho entre Brasil e Cuba”, com o objetivo de estabelecer “as condições necessárias para o reconhecimento recíproco dos diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu na área da saúde”, obedecendo às diretrizes do Foro de São Paulo. No mesmo ano, o PT enviou ao Congresso o projeto de lei 65-A/2003, que proibia a abertura de novas escolas de medicina e a expansão de vagas nos cursos já existentes, alegando que no Brasil havia médicos demais.
Em 2006, Lula celebrou outro acordo com Fidel Castro para garantir a validação dos diplomas dos médicos formados em Cuba, enviando ao Congresso Nacional uma mensagem em que pedia a aprovação do acordo em regime de urgência. Em 2012, o governo anunciou um corte de R$ 5,4 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, e alguns meses depois Dilma criou a MP 568/12, que previa a redução de 50% nos salários dos médicos federais. A medida, cujo efeito seria esvaziar a área de saúde na esfera federal, afetava 48 mil servidores. A classe médica conseguiu impedir algumas dessas manobras e agora se tornou o bode-expiatório da esquerda, sendo responsabilizada pelos “comissários do povo” por todas as mazelas nacionais, internacionais, naturais, supernaturais, passadas, presentes e futuras.
O que se vê são duas frentes de uma mesma estratégia: a administração ordenada do caos na saúde pública e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa. Essa política, claramente nociva aos interesses nacionais, nada tem a ver com a saúde dos brasileiros e atende somente os objetivos políticos do Foro de São Paulo, do qual nosso governo é um membro zeloso e obediente.
Referências:


TRÁFICO DE MÉDICOS

O chamado "Programa Mais Médicos" é uma monstruosa aberração. Além de injustificável de qualquer ponto de vista, de saúde pública, político ou econômico, é inqualificável do ponto de vista moral. É inaceitável que pessoas estejam sendo submetidas a tratamento como esse em território Brasileiro, um país que se pretende democrático e civilizado. Além de várias outras inadequações, como o fato de trazer médicos sem a devida comprovação de qualificação (as contratações constam apenas como "Profissional da Saúde Cubano", sem jamais citar a palavra "médico"), o programa pode ser enquadrado no conceito de Tráfico de Pessoas, de acordo com a definição da própria ONU.
 O que é tráfico de pessoas?
 A Organização das Nações Unidas (ONU), no Protocolo de Palermo (2003), define tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”
 Recrutamento e Transporte: Os profissionais foram recrutados em Cuba e transportados para o Brasil por aviões da FAB, ou seja, transportados pelo próprio recrutante.
 Transferência, alojamento e acolhimento recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou outras formas de coação: Este item não se aplica de forma explícita ou direta, mas indiretamente, também está presente. Os profissionais recrutados estão sob ameaça de um rigoroso regulamento com severas punições em caso de não cumprimento de cláusulas que atentam ao seu direito humano à liberdade de ir e vir e até de se relacionar amorosamente com "nativos".
 Observe-se que o contrato faz referência ao "Reglamento Disciplinario para trabajadores civiles cubanos que prestam servicios en el exterior como colaboradores", de 29 de março de 2010, ou seja, em anterior ao programa "Mais Médicos", que é o mesmo regulamento ao qual foram submetidos os "colaboradores" enviados à Bolívia e Venezuela em programas semelhantes. Na Venezuela era chamado de "Barrio Adentro" (Bairro Adentro). Mais adiante faremos mais comentários sobre este regulamento e suas regras.

 ... à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração:
 O contrato assinado pelos profissionais cubanos é uma fraude, pois no contrato consta apenas a remuneração que irão receber sem informar que o salário integral de um médico estrangeiro (que deveria incluir os cubanos) no programa "Mais Médicos" é de R$10.000,00 (cerca de US$4.000,00), dos quais o profissional cubano receberá apenas U$400,00 (10% do total) e que a maior parte desse valor será expropriado pelo governo cubano.

 Situação de vulnerabilidade: O cidadão cubano sabidamente vive em situação de vulnerabilidade, visto viver de acordo com as determinações do governo ditatorial de Cuba, que regulamenta todos os aspectos da vida dos cidadãos, inclusive a alimentação. O profissional cubano que vai ao estrangeiro nessas "missões de cooperação" não pode levar sua família, a qual deve ficar de refém em Cuba, para garantir seu retorno, assim como outras cláusulas do contrato e do "Reglamento" limitam o que pode ou não fazer em termos de vida privada no país visitante, estando proibido inclusive de casar ou receber visitas. Se receber visitas precisam ser autorizadas pela autoridade cubana e deve manter silêncio sobre qualquer informação recebida, ou seja, não pode nem denunciar o que descobrir sobre as irregularidades do contrato pelo qual foi enganado, não pode conceder entrevistas aos meios de comunicação, não pode recorrer à justiça local, tudo isso é considerado "traição", "comportamento anti-revolucionário" e o coloca em condição de "dissidente", que deve ser repatriado para Cuba.

                 Proibição de contrair matrimônio:
                 Visitas Proibidas:
                  Lei do Silêncio:
 Para fins de exploração: Obviamente se o profissional não está recebendo seu salário integral e a maior parte (80%) do que lhe é devido por seu trabalho é expropriado pelo governo do seu país, ele está sendo vítima de exploração. Ao mesmo tempo está sendo explorado pelo pais hospedeiro, que não lhe dá os direitos de um trabalhador de acordo com a legislação brasileira.
Ao tomar consciência de sua condição, a médica cubana Ramona Matos Rodriguez, "desertou" do programa "Mais Médicos", e também já está exigindo seus direitos.  Isto aconteceu na Venezuela, de onde milhares de profissionais cubanos nessa mesma condição de exploração "desertaram" e posteriormente entraram na justiça exigindo seus direitos. O mesmo deverá acontecer com muitos outros, assim que tiverem oportunidade ou coragem de fazer o mesmo.
                     Reglamento Disciplinário - Regulamento Disciplinar:
                     Todos os profissionais do programa "Mais Médicos" estão obrigados a se submeter a um regulamento que vai contra os mais básicos direitos do ser humano, garantidos pela Declaração de Direitos Humanos da própria ONU.
                     Alguns exemplos da arbitrariedade das regras a que estão submetidos os "colaboradores":
                      Proibição de relação amorosa com "nativos":
                      Proibição do Direito de ir e vir:
                      Relacionamento Amoroso:
                      Uso de álcool e participação em festas:
                      Medidas Disciplinares:
                          O mais preocupante e assustador em tudo isso é que a maioria da população brasileira, propositalmente desinformada, aceita como bom e normal a contratação de profissionais nessa condição. O objetivo desse artigo é esclarecer as pessoas sobre a realidade para que possam avaliar de forma consciente o que realmente representa esse programa.
                          O colunista Rodrigo Constantino se manifestou sobre esse assunto recentemente, bem como o Tribunal Superior do Trabalho - TST.



  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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