domingo, 22 de dezembro de 2013

QUANDO A IGUALDADE JÁ NÃO INTERESSA





Apesar de nós sentirmos genuína simpatia pelas vítimas do barco italiano que tem estado nas notícias, não podemos deixar de ver o humor nas queixas levantadas por algumas mulheres presentes no mesmo. Segundo foi reportado, esta coisa da igualdade não é vantajosa para as mulheres quando elas estão em situações de calamidade.

Sobreviventes do Costa Concordia expressaram-se de um modo zangado ao descreverem o pesadelo da evacuação; aparentemente algumas mulheres e crianças foram deixadas para trás.

Durante os momentos aterradores que se seguiram ao acidente, geraram-se lutas pelos barcos salva-vidas. À medida que eles abriam caminho (empurrando) como forma de escaparem com vida, os homens recusaram-se a dar prioridade às mulheres, às grávidas e às crianças.

A tripulação ignorou os passageiros, deixando os chefes e os empregados de mesa para levarem a cabo a ajuda.

Enquanto ela esperava pelo vôo para casa, a avó Sandra Rogers, de 62 anos, disse o seguinte ao Daily Mail:

A política "mulheres e crianças primeiro" não foi levada a cabo. Houve apenas homens fortes, membros da tripulação, a abrirem caminho através de nós como forma de chegarem aos barcos salva-vidas.
Foi repugnante.

Isto não só era previsível como foi previsto. Durante os últimos 90 anos, quer seja activamente quer seja passivamente, as mulheres têm atacado metodicamente o conceito da honra masculina e do dever masculino. No entanto, agora queixam-se que não recebem tratamento preferencial só porque um barco está a afundar.

Alguma feminista me explique o porquê dos homens terem que dar "prioridade às mulheres, grávidas e crianças". Quais são os motivos que levam a que elas esperem que os homens façam isso quando as bases desse tipo de comportamento hoje em dia são catalogados de "odiosos", "sexistas" e "preconceituosos"?

Aqueles homens, grandes e fortes, que empurraram as mulheres à medida que davam prioridade à sua escapatória, deveriam estar a usar t-shirts a dizer "Este é o aspecto duma feminista".



As feministas não podem de maneira nenhuma continuar a fazer este jogo duplo. Ou a igualdade é total ou não há igualdade. Se elas querem ser tratadas como iguais aos homens, então têm que levar em conta que isso aplica-se em todas as situações, e não só nos privilégios masculinos.

Isto demonstra o que outras pessoas já disseram: as feministas não querem igualdade com os homens. Elas querem TRATAMENTO PREFERENCIAL sempre que possível, e igualdade QUANDO LHES CONVÉM.

Para as mulheres que não subscrevem à parvoíce do feminismo: a política que defende que em caso de calamidade a vida das mulheres e das crianças têm prioridade sobre a vida dos homens baseia-se (também mas não só) na desigualdade de papéis de uns e de outros.

Desde o princípio da Criação que o homem está construído para ser o protector e provedor de mulheres e crianças. Essa tendência natural do homem está embutida nele; não é uma construção social e nem é algo que se aprende; é algo que ele é.

Só que com a chegada do esquerdismo e do feminismo (e a sua ânsia em usar a psicologia feminina para destruir a família natural), o papel do homem tem sido atacado, ridicularizado e criticado; agir de forma cordial em relação às mulheres agora é "sexismo".

Pois bem!
Se isso é assim, então não há motivos lógicos para os homens darem a sua vida em prol das mulheres.

Crianças, sim, mulheres não.

Igualdade é igualdade.

Oh, mais uma coisa (especialmente para as burras feministas): na tragédia do Titanic não houve muita igualdade:

114 mulheres morreram, 324 mulheres sobreviveram: 72% das mulheres sobreviveu.
1339 homens morreram, 325 sobreviveram: 19% dos homens sobreviveu.

Ou seja, quando a masculinidade era defendida e respeitada, todos beneficiaram com ela, especialmente as mulheres e as crianças. Hoje que a masculinidade está a ser alvo de ataques organizados, as mulheres começam a sentir os efeitos deste gesto.

Se o feminismo continuar a avançar da forma que tem avançado, pode ser que durante a próxima calamidade morram mais mulheres e menos homens.

Em caso de dúvida, perguntar à avozinha Sandra Rogers.


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CAPITÃO FRANCESCO SCHETTINO - O PRIMEIRO GRANDE FEMINISTA DO SÉCULO 21

Aparentemente as igualitárias não esperavam que o homem-feminista tentasse salvar a sua vida primeiro, antes de colocar as vidas dos tripulantes a salvo.
Incrível como as noções de "igualdade" desaparecem da conversa quando estamos no meio duma calamidade.





SANTA MARINELLA, Itália, 23 de janeiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Que tipo de homem foge, sob o manto da escuridão, de seu navio que está afundando, deixando aproximadamente 4.200 passageiros e tripulação para se virarem sozinhos?
Que tipo de homens empurra violentamente mulheres idosas, menininhas e jovens mães para entrar primeiro nos botes salva-vidas? Ora, ora, os homens modernos, os homens sexualmente emancipados que foram criados conforme as doutrinas do feminismo e de nossos costumes “modernos”.

O que significa uma expressão como “mulheres e crianças primeiro” para homens modernos que foram ensinados a vida inteira que as mulheres nada mais são do que brinquedos sexuais e que as crianças nada mais são do que uma carga descartável?

Os detalhes do tombamento do Costa Concordia, um dos maiores navios cruzeiros que navegam pelo Mediterrâneo, chegaram à imprensa de língua inglesa uma semana mais tarde e todo mundo agora conhece a conversa de telefone gravada na qual o capitão da guarda costeira, Gregorio De Falco, ordena furiosamente que o capitão do navio, Francesco Schettino, volte a seu navio. Schettino respondeu mentindo repetidamente, enquanto estava tentando fugir num bote salva-vidas.

Os passageiros foram abandonados para se resgatarem sozinhos, ajudados por artistas contratados e poucos membros da tripulação. Uma mulher disse: “Havia homens grandalhões, membros da tripulação, empurrando todos nós para entrarem nos botes salva-vidas”. Outra passageira, uma avó, disse: “Eu estava ao lado dos botes salva-vidas, e homens grandalhões estavam me acertando e empurrando as meninas com brutalidade”.

Nos primeiros dias depois que o Costa Concordia tombou na água rasa a quase 300 metros da praia, toda a Itália foi pega em vergonha com as reportagens sobre a conduta de Schettino. Ele foi preso depois que chegou à praia e acusado de homicídio involuntário e abandono de seu navio. Ele foi apanhado tentando entrar num táxi, tendo, pelo que foi relatado, pedido ao taxista: “Tire-me daqui o mais rápido possível”.


Francesco Schettino (“Capitão Covarde”) é o símbolo do moderno homem sexualmente emancipado, criado por uma cultura feminista.

Apelidado de “Capitão Covarde”, Schettino se tornou o centro da fúria nacional para os italianos que já estão fartos do estereótipo — que com demasiada frequência é acurado — dos homens italianos como permanentes adolescentes vaidosos, preguiçosos, irresponsáveis, egoístas e inconfiáveis.

Mas o problema não está limitado à Itália. A propósito, na mesma semana do caso do navio o grande apologista católico americano Michael Voris estava fazendo uma série de vídeos sobre a feminilização dos homens e o efeito do feminismo na Igreja Católica e no mundo em geral, um assunto que poucos na Igreja Católica ousam puxar.

Num vídeo, Voris mencionou o tipo de homem que é aprovado pelos meios de comunicação controlados pelas feministas: fraco, burro e inútil, que precisa ser governado por mulheres fortes, modernas e inteligentes. Nos 50 anos passados, a Igreja Católica vem seguindo o mundo ao adoptar o modelo feminista. 

Esse ideal, diz Voris, expulsou os homens fortes da Igreja e da vida familiar, empurrando-os para encontrar um canal para sua masculinidade em caminhos prejudiciais como a criminalidade e o tratamento das mulheres como meros objectos.

Depois de assistir ao vídeo, enviei um email a Michael perguntando se ele havia se lembrado de falar sobre o outro lado do feminismo: o ódio feminista aos homens e sua atitude de difamar e demonizar a força dos homens. De acordo com as doutrinas da ideologia feminista, os homens fortes são violentos, malignos e apavorantes. Em vez de heróis protegendo mulheres e crianças, o feminismo retrata homens fortes como monstros brutais, surradores de esposas e estupradores de crianças.

O desastre do Costa Concordia trouxe ao centro das atenções os efeitos que o feminismo, e sua filha prostituta, a Revolução Sexual, tiveram nos homens. O feminismo matou a prioridade cultural dos homens protegendo e se responsabilizando pelas mulheres.

Num vídeo, Michael Voris falou da “jornada do herói”, o modelo original da cultura ocidental do rapaz que deixa o lar, enfrenta e vence adversidades e se torna um homem com capacidade de proteger uma família. Mas nossa cultura inspirada pelo feminismo, juntando forças com o materialismo consumista que mata a alma, jogou esses conceitos na lata de lixo.

Ao dizer às mulheres que elas não precisam dos homens e ao demonizar o valor da masculinidade, o feminismo ao mesmo tempo diz aos homens que eles nunca precisam crescer. Se o feminismo disse às mulheres que elas podem sair por aí dormindo com qualquer um “como se fossem homens”, devemos nos lembrar de que isso significa que os homens podem, em retribuição, fazer a mesma coisa. 

Em vez de insistirem em que os homens cresçam, se casem com uma mulher e protejam e cuidem de seus filhos, o feminismo oferece aos homens as mulheres como brinquedos e ao mesmo tempo oferece às mulheres a pílula anticoncepcional, aborto e tribunais para resolver questões de pensão alimentícia como plano B.

O feminismo define “igualdade” como homens e mulheres competindo igualmente no mercado de trabalho e usando um ao outro igualmente como objectos.

Algum tempo atrás li um site interessante, embora profundamente assustador, que afirmava dar apoio aos homens contra o mundo feminista. Num artigo, os homens claramente irados apontavam para o injusto padrão duplo nas leis relativas à família. O sistema legal, agora preso firmemente nas garras das feministas, mantém os homens financeiramente responsáveis pelos filhos que eles geram quando se separam da mãe. 

Mas o artigo apontou, com suficiente lógica, que ao mesmo tempo o feminismo exige que a contracepção e o aborto sejam disponibilizados gratuitamente. Por que então, se as mulheres têm agora a liberdade de usar os homens como objectos sexuais, um homem deveria em algum momento ser responsabilizado pela paternidade?

Por que os homens deveriam ser rotineiramente arruinados por acções legais de pensão alimentícia quando o aborto é legal e muito mais barato e fácil de conseguir?

Realmente, por quê? O feminismo, pelo fato de que é essencialmente desonesto, pueril e age só em causa própria, nunca confessará francamente as conclusões lógicas de suas suposições.

Recentemente, os papas escreveram contra o tipo de feminismo que promove o aborto e a contracepção e ao mesmo tempo cria uma divisão de hostilidade entre homens e mulheres. 

A promiscuidade geral, a contracepção, o aborto legal, o divórcio fácil, junto com uma cultura que adora a juventude e é loucamente materialista, disseram eles, criaram uma sociedade individualista de consumidores isolados para os quais todos os relacionamentos rotineiramente terminam em abandono. 

Uma vasta catástrofe cultural que deixa os filhos sem pais, diz às mulheres que elas não precisam dos homens e que diz aos homens que eles podem permanecer a vida inteira como adolescentes felizes e despreocupados.

Essa mensagem parece ter tido resultado especialmente evidente na Itália onde é facílimo encontrar homens que são a personificação do estereótipo consumista. O homem-criança efeminado é uma praga na Itália; meninos das mamães vaidosos, convencidos, superficiais e egoístas que vivem na casa dos pais quando já estão com trinta e quarenta anos de idade.

Outrora, o centro de vida dos italianos era a família; agora eles estão cada vez mais se divorciando ou se recusando a casar em primeiro lugar.

A jornalista italiana Rosaria Sgueglia escreve no Huffington Post que o ex-capitão do Costa Concordia é um daqueles homens italianos que estão à altura desse estereótipo ponto por ponto. Os italianos estão “furiosos”, escreveu ela, com “gente como o sr. Schettino que não fazem nada a não ser comprometer a imagem já danificada que o resto do mundo tem do povo italiano”.

“Diz-se que o homem italiano comum é narcisista, egomaníaco, covarde, egoísta, incapaz de seguir procedimentos básicos e incapaz de seguir as regras. Verdade ou não, é um estereótipo, um estereótipo que é fortemente comprovado pelos eventos trágicos mais recentes na Itália”.

Embora os italianos estejam descarregando sua fúria em Francesco Schettino por ser tudo o que eles odeiam em si mesmos, precisamos nos lembrar de que muitos países estavam representados na lista da tripulação do Costa Concordia. O desastre tem, por todos os lados, as impressões digitais de nossa cultura ocidental que está envenenada e morrendo.

Lendo as reportagens do Costa Concordia, não pude evitar reconhecer os resultados das novas prioridades de nossa sociedade. Muitos observadores fizeram a comparação com o desastre do Titanic. Cem anos atrás, os homens da primeira classe levantaram as mulheres e crianças da classe pobre e as colocaram nos botes salva-vidas tendo plena consciência de que estavam dando suas vidas. 

O capitão do Titanic, de acordo com os relatos, foi visto pela última vez segurando uma criança em seus braços buscando um jeito de salvá-la. Cem anos mais tarde, o que vemos é um oficial da guarda-costeira gritando para o “Capitão Covarde”: “Vada a bordo, cazzo!” que significa “Volte à bordo, caralho!”

Eis nosso admirável novo mundo sexualmente emancipado.

Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews



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