quarta-feira, 30 de outubro de 2013

TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA - UMA NECESSIDADE PERCEBIDA



General de Exército da Reserva, Carlos Alberto Pinto Silva,
ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul,
e do Comando Militar do Oeste, e Acadêmico Fundador da Academia Brasileira de Defesa.



Após uma etapa de crescimento, algumas sociedades humanas entram em colapso, pela perda do poder criador das minorias dirigentes que, à minguá de vitalidade, perdem a força mágica de influir sobre as massas criadoras e de atraí-las.” (Arnold Toynbee).

“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova” (Gandhi).

Diante da corrupção generalizada, nas últimas duas décadas, e ante a falta de ação das autoridades constituídas, fruto da omissão, de conluios passados e da impunidade, têm prosperado no Brasil a degradação dos valores tradicionais da nossa democracia, com o desrespeito sistemático aos patrimônios público e privado, e o aumento da corrupção endêmica.

A ausência de reação da sociedade brasileira deixa a impressão de que ninguém se importa com o que vem acontecendo no país e que não existem autoridade e comprometimento dos poderes constituídos.

É importante ressaltar que o que está ao nosso redor não determina o que vemos: quem faz isso é o nosso interior, através de paradigmas, experiências, dogmas e a conjuntura que vivenciamos.

Quem você é determina o que você vê e a forma como você pensa, fala e age, e assim, também, o grupo e o ambiente em que se vive. A proximidade reforça a semelhança.

Daí dois questionamentos:

Como o seu grupo social está enxergando o Brasil hoje?

E os demais grupos da sociedade brasileira como estão enxergando o Brasil hoje?

O que não já faz parte do nosso interior ou do interior do nosso grupo não nos perturba. Quando as pessoas se sentem atingidas de alguma forma e revidam, é porque algo repercutiu em seu interior ou no interior do seu grupo. Elas sentem algo negativo dentro de si mesma o do seu grupo.

Então o que fazer para que a sociedade brasileira deixe a letargia com que se habituou a conviver com as questões nacionais e se sinta atingida pelo atual momento político e social do país? 

Somente fazendo os fatos repercutirem no interior da nossa sociedade, e não fora dela, haverá uma reação.

Com o agravamento da situação política e social no Brasil torna-seindispensável à descoberta de um Ponto de Ruptura, a fim de possibilitar uma transformação que faça com que uma mudança (Social e política), radical, seja esperada, e com o passar do tempo aconteça e vire numa certeza para nossa sociedade.

Quando a sociedade esta satisfeita, raramente surge suficiente motivação para mudar. Muitas vezes não há se quer um imperativo de mudança percebido e as pessoas costumam ficar tão profundamente voltadas para suas necessidades que não se elevam acima dos seus interesses próprios, esquecendo-se das suas responsabilidades sociais e políticas.

O limite entre a resistência e a concordância com a transformação social e política pretendida pode ser mais tênue do que se parece. Para que ela realmente aconteça, entretanto, é preciso convencer um grande número de pessoas a agir em Defesa do Estado Democrático de Direito e da Sociedade.

Na era da informação simplesmente nos esquecemos de grande parte do que lemos e do que vemos, criando um problema para a retenção das ideias transmitidas, por isso, a mensagem tem que ser simples e direta, para que o público alvo se sinta confiante, e em seguida apresentada mais complexa. A técnica hostil aterrorizando o público alvo não funciona, portanto não deve ser utilizada. O sucesso esta na qualidade intrínseca das ideias que apresentamos.

O objetivo é vender uma ideia, devendo começar pelas ideias mais simples, para que o grupo social se sinta confiante. As ideias precisam ter a capacidade de se manter em nossa memória e nos fazer pensar, falar e agir.

Empatia é a habilidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa ou grupo imaginando-se nas mesmas circunstâncias, se colocar no lugar do outro, enxergar com os olhos do outro, sentir o que o outro sente.

Criar empatia é imitar as emoções dos outros como um meio de expressar apoio e cuidado, e como forma de comunicação. A formação de grupos empáticos ajudaria a realizar a transformação social e política no Brasil.

As pessoas, na sociedade brasileira, estão interessadas em poucas áreas das atividades políticas e sociais, a vinculação com o todo social e político do nosso país é feito por uma minoria elitizada, quer por seu preparo intelectual, quer por sofrer uma influência ideológica. Essa elite tem o poder e a competência de desencadear uma transformação social e política no Brasil.

A atividade política marcada pela relação sociedade, partidos políticos, executivo e legislativo da mostra de estar chegando ao fim, a lógica política vem sendo superada pela ação crítica da sociedade através das redes de informação e sociais que não respeitam limites ou hierarquias, e avançam numa velocidade que o Estado não consegue acompanhar e dar respostas apropriadas.

Entramos numa nova dialética política e social, ingressamos numa nova era. Uma era em que as redes de informação e social superarão antigos paradigmas e assim a mensagem transformadora será capaz de estimular pessoas e grupos a pensarem, a atuarem e a iniciarem mudanças sociais, ponto primeiro da necessária transformação social e política no Brasil.

Se quisermos realmente que uma Transformação (Social e política) aconteça no Brasil, precisaremos aproveitar as oportunidades, e romper com o passado, e ter mentalidade, habilidades políticas e sociais novas. Esta realização requer que, nos indivíduos e grupos sociais, exista comprometimento com a causa, motivação para o sucesso, e vontade.


O MOMENTO É AGORA.
Transformação Social e Política No Brasil.

(Uma ideia para comprometer a sociedade brasileira e levá-la a abandonar a letargia com que se habituou a conviver em relação às questões nacionais e se sinta atingida pelo atual momento político e social do país)




General de Exército da Reserva, Carlos Alberto Pinto Silva,
ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul,
e do Comando Militar do Oeste, e Acadêmico Fundador da Academia Brasileira de Defesa. 


Apesar de o mundo vir demonstrando a força das novas tecnologias de comunicação e informação na atuação política, o uso da internet, no Brasil, para buscar transformações sociais e políticas de maneira contínua e reiterada, ainda é muito embrionária, contudo, pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostra que os jovens brasileiros não levam em consideração os partidos na hora de optar por instrumentos de engajamento político, valorizando, cada vez mais, a internet como ferramenta para esse tipo de mobilização.

Neste contexto é importante considerar que o sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirma que "a juventude se comunica diretamente", segundo FHC, "ela salta instituições, tornando necessária uma liderança que faça a ponte entre a sociedade e a necessidade de organização institucional", enquantoo professor de filosofia da USP Vladimir Safatle, considera que “A forma partidária chegou a um esgotamento e as demandas vão se expressar de uma nova forma”.

A ideia para uma transformação social e política no Brasil é uma ação, com fins estratégicos, organizada e coordenada para atuar, a partir de diversas direções, sobre um grupo isolado ou vários grupos sociedade brasileira, por meio do apoio de atividades permanentes de operações de informações, informação e propaganda, aproveitando um fato midiático (um acontecimento espontâneo ou planejado, que atrai a atenção de organizações de meios de comunicação, particularmente jornais, telejornais e jornais na internet), para direcionar o pensamento e a conduta das pessoas de modo a atuarem de forma relevante em proveito da defesa da democracia, da lei, da ordem, gerando, dessa forma, meios e ações de influênciação social em benefício do Estado Democrático de Direito.

A tentativa é plantar a semente de atividades de engajamento social e político por meios de redes de comunicação e sociais, e atrair membros da sociedade brasileira que não estão necessariamente envolvidos na busca de uma transformação social e política. Quanto maior for o número de grupos sociais e pessoas envolvidas, maior será a pressão por um trabalho transparente, democrático, e ético de nossos políticos e autoridades constituídas, em defesa do estado democrático de direito.

Buscar substituir ideias que até agora se mostraram ineficientes, lançar a perspectiva de desencadear uma transformação social e política no Brasil substituindo o pessimismo pela esperança é uma necessidade atual e vital em nossa sociedade, percebida por todos que estão comprometidos com a Defesa do Estado Democrático de Direito no Brasil.

É Preciso organizar vários grupos com o mesmo ideal de Defesa do Estado Democrático de Direito, “Terços da Transformação”, para através de redes sociais e de informação fazer com que uma mudança política e social, radical, seja esperada, e com o passar do tempo aconteça e vire numa certeza para nossa sociedade.

É importante considerar o olhar da sociedade brasileira, considerar a natureza dos seus elos sociais e contemplar, simultaneamente, o lado político do Estado brasileiro, e apoiar fortemente os projetos de transformação político e social a serem desenvolvidos, visando o crescimento econômico, social e da Defesa do Estado Democrático de Direito.

Há necessidade de apresentar uma visão política e social para o Brasil plausível, persuasiva e não utópica, para que se alcance a sociedade e crie a vontade e o comprometimento com uma transformação social e política no nosso país.

Deve-se compreender que mudanças sociais e políticas não vão acontecer da noite para o dia, é preciso fazer com que as pessoas e grupos sociais se sintam motivados e comprometidos a participar do mutirão em defesa da transformação social e política no Brasil.

Em primeiro lugar há necessidade de montar um mailing (Seguidores que oferecem seus E-mails para receber informação) com endereços válidos, o que é o grande desafio para se iniciar uma campanha em rede social ou de informação.

Em segundo lugar convencer estes seguidores a organizar Terços da Transformação, cada Terço para a rede de informação teria sessenta participantes: dez seriam escolhidos entre aqueles amigos mais íntimos (Aqueles que todos gostariam que estivessem com você nas comemorações e nas necessidades) e teriam a responsabilidade de organizar novos Terços; e os cinquenta restantes pertenceriam aos diversos grupos sociais, entre eles militares; civis; federação das indústrias; federação da agricultura; políticos (Senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, e etc.); grupos de serviços; lojas maçônicas, grupos religiosos; e etc. em todos Estados e Municípios, os grupos, também, usariam a combinação de ideias, a tecnologia de comunicação e informação, para a busca constante do apoio dos meios de comunicação, TV, imprensa escrita, rádio, e muito particularmente a internet (Jornais eletrônicos, Blogs, Orkut, Face Book).

A reação tem que começar em algum lugar e de alguma forma, não fique apenas no previsível, se formos iguais manteremos a rotina política e social de sempre, e jamais daremos o grande salto que o Brasil precisa.

O momento é agora.Não podemos poupar força, energia e trabalho para tornar real nosso ideal de um Brasil desenvolvido e que respeite o Estado Democrático de Direito.


Niterói, 27de setembro de 2011.


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

INDAGAÇÕES DA RESERVA AO ALTO COMANDO DO EXÉRCITO (aqui)


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