sexta-feira, 13 de abril de 2012

GESTÃO DE PESSOAS/CARREIRA - Confira os 7 grandes erros que devem ser evitados na hora H

Fonte: Jornal "Globo" on line, de 13/04/2012, com informações do Glassdoor.com

Com a alta competição no mercado de trabalho, qualquer detalhe conta para os candidatos, especialmente quando se participa de uma entrevista de emprego. Por isso é tão importante não cometer nenhum erro: a primeira impressão pode acabar sendo a última. Especialistas do site americano de carreiras Glassdoor.com elaboraram uma lista de sete pecados que podem arruinar a tão esperada entrevista de emprego.

Algumas recomendações são básicas, como evitar chegar atrasado e não chegar ao encontro sem estar muito bem informado sobre a empresa. Há também dicas sobre aspectos nos quais as pessoas pensam menos, como evitar perguntar sobre salários, benefícios e bônus. Consultores de RH garantem que candidatos não devem fazer esse tipo de pergunta, e sim mostrar ao entrevistador o que podem oferecer à empresa. O melhor a fazer é deixar para tirar as dúvidas em relação a remuneração quando receber uma proposta.

Outras questões importantes são não focar em outros cargos — apenas no que está sendo oferecido — e nunca transformar uma pergunta sobre seus defeitos em algo positivo, respondendo, por exemplo, que suas maiores fraquezas são ser perfeccionista e trabalhar duro. Soa pouco humilde. Clique aqui para conferir a lista com os sete maiores pecados numa entrevista de emprego.


Perguntar sobre outros cargos ou sobre a remuneração são algumas das gafes

1. Não chegue atrasado - Planeje-se para chegar antes da hora, contando com a possibilidade de um congestionamento incomum ou ainda com um defeito no seu carro. “Ainda que você tenha uma desculpa legítima, é difícil melhorar os efeitos de um atraso”, diz Pamela Skillings, cofundadora da da empresa de coaching Skillful Communications. “Os entrevistadores suspeitam porque ouvem as mesmas desculpas o tempo todo”, completa. Tudo bem não querer chegar com muita antecedência, para não parecer desesperado, mas é aconselhável chegar pelo menos cinco minutos antes.
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2. Não apareça despreparado - Parece muito simples, mas muita gente vai a entrevistas de emprego sabendo muito pouco sobre a empresa em questão, quando uma busca no Google resolveria muita coisa. Consequentemente, acabam fazendo perguntas óbvias, o que sinaliza ao entrevistador que o profissional é preguiçoso. “Não pergunte se a empresa é pública ou privada, há quanto tempo está no negócio e onde são feitas as manufaturas, por exemplo”, aconselha Mark Jaffe, presidente da firma de recrutamento Wyatt & Jaffe.

3. Não pergunte sobre salário, benefícios e bônus - Sua primeira entrevista numa corporação não deve se pautar no que ela tem a lhe oferecer, mas no que você pode oferecer a ela. Isso significa que não é a hora adequada para questionar sobre período de férias, plano de saúde, indenizações ou licença por doença. Em vez disso, mostre ao entrevistador por que a empresa não pode viver sem você. “Seu interesse deve ser em relação ao trabalho e às responsabilidades que terá nele”, diz Terry Pile, consultor do Career Advisors.

4. Não foque em outros cargos, senão no que está sendo oferecido - Este não é o momento ideal para perguntar sobre outras oportunidades ou perspectivas futuras na empresa. É importante que o candidato esteja concentrado na vaga para a qual está concorrendo, dizem especialistas. Os recrutadores querem saber se o candidato está realmente comprometido com o cargo. “Não venha com o papo de que este cargo é apenas um passo na direção de um posto mais alto”, afirma Jaffe.

5. Não transforme as perguntas sobre fraquezas em algo positivo- Obviamente, os entrevistadores não são idiotas. Então, quando lhe perguntam sobre uma fraqueza e você diz que trabalha demais ou que é muito perfeccionista é bem provável que revirem os olhos, contrariados. Em vez de recorrer a isso, seja honesto e cite um defeito que pode ser melhorado. Assim você não arruína as suas chances de conseguir o emprego. Se você está concorrendo a uma vaga de gerente de projeto, por exemplo, não é muito inteligente ter poucas habilidades organizacionais, mas está tudo bem se disser que precisa aprender mais atalhos no Excel. “Fale sobre as habilidades que você ainda não tem, mas que vão agregar valor à função à qual concorre”, diz Pile.

6. Não minta - Muita gente acredita que exagerar na experiência ou mentir sobre ter sido demitido para conseguir um emprego é algo válido, mas esse pode ser o caminho mais curto para não ser contratado. Mesmo que você consiga a vaga, com meias-verdades, são grandes as chances de que não esteja bem preparado para assumir as funções que o cargo exigirá. Quanto mais se mente, mais se está propenso a “escorregar”. “Não exagere, não faça as coisas parecerem maiores do que são e não tome crédito por conquistas que não são suas”, recomenda Jaffe.

7. Não pergunte se há alguma razão para não ser contratado - Embora a pergunta possa situá-lo e trazer a oportunidade de falar sobre uma preocupação, não há garantias de que o entrevistador será honesto com você ou que tenha processado informação suficiente para responder a essa pergunta. “Para que levar o entrevistador a pensar sobre o que há de errado com você?”, questiona Skillings.


Profissionais revelam as melhores e piores perguntas nas entrevistas 

Levantamento mostra a reação de candidatos às questões mais comuns num processo seletivo

Uma das etapas mais temidas pelos candidatos é a entrevista de emprego. É nela que os selecionadores vão decidir se a pessoa tem potencial para ocupar o cargo tão almejado por diversos profissionais. No entanto, nesse encontro há momentos de desconforto. E, a fim de saber quais as melhores e piores perguntas feitas por quem contrata, o site de empregos Curriculum.com.br encomendou uma pesquisa à Gentis Panel, que ouviu 2.500 profissionais.
As questões sobre as ambições e a visão do futuro sempre garantem mais conforto aos avaliados, aponta Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum.com.br.

É sempre difícil falar sobre si mesmo, ainda mais num momento em que as suas características e, principalmente, aquilo que você fala podem ser decisivos para a sua contratação ou não. Por isso, os candidatos tendem a gostar menos desse tipo de pergunta completa Abrileri.

De acordo com Ylana Miller, sócia-diretora da Yluminarh Desenvolvimento Profissional, ao falar de atitudes, o candidato descreverá situações já vivenciadas e, por vezes, tem o receio de ser mal interpretado. Entretanto, diz a consultora, ao relatar planos futuros, o candidato fala de sonhos e/ou anseios profissionais, se sentindo mais à vontade.

Ele não está preocupado em ser mal avaliado, pois ainda está na fase do planejamento de uma "história" que não se concretizou ressalta.

O importante em ambas as situações, diz Ylana, é que o candidato sempre fale a verdade, responda com objetividade, confiança e mencione situações reais, demonstrando as suas atitudes para o alcance dos resultados:
O entrevistador busca o que efetivamente praticamos, a ação em si e os resultados, sendo que o diferencial está na atitude do candidato frente aos desafios e realizações.

Abaixo listamos as perguntas mais bem avaliadas e as piores, segundo a opinião dos entrevistados:

AS MAIS BEM AVALIADAS
1) Fale-me um pouco mais da sua última experiência
2) Quais são suas habilidades?
3) Quais suas expectativas em assumir este novo desafio?
4) Por que devemos contratar você?
5) Como você se imagina daqui a cinco anos?

AS MAIS MAL AVALIADAS
1) Você corre o risco de chegar atrasado (pelo local onde mora)?
2) Vai aceitaria ganhar menos que no outro emprego?
3) Fale-me sobre três defeitos seus
4) Fale-me sobre três qualidades suas
5) Por que você saiu do outro emprego


Pesquisar sobre a empresa ajuda a se sair bem na hora da entrevista 

Conhecer bem a história e os valores de companhia é essencial para candidato conseguir vaga

Pouca gente dá a devida importância a pesquisar sobre uma empresa antes de participar de uma entrevista de emprego. Pesquisar e conhecer bem a companhia para a qual está se candidatando a uma vaga não apenas ajuda a mostrar ao recrutador o entusiasmo com a oportunidade, como também dá subsídios para se sair bem na entrevista, demonstrando conexão com a cultura e valores da organização. Reportagem do site do jornal britânico The Guardian dá dicas para um candidato se informar bem sobre uma empresa - a maioria dos dados está disponível na internet. Veja a seguir:

A empresa
- O ponto de partida é a descrição do cargo. Procure avaliar se as funções exigidas se encaixam com sua estratégia de carreira. Entender bem os pré-requisitos para o cargo também ajuda a trabalhar melhor as interseções entre as habilidades do candidato com as necessidades da companhia - ajudando a identificar também se será preciso abordar algum gap de experiência na candidatura e na entrevista.

- Porém, se a descrição do cargo for vaga, vale entrar em contato com o recrutador ou o departamento de recursos humanos, enviando um e-mail curto e educado, para pedir mais detalhes.

- Leia atentamente o site e os releases (se disponíveis) para obter informação sobre a história e evolução da empresa. Os valores corporativos, que geralmente aparecem na aba “missão” ou “visão”, também são importantes. Isso certamente ajudará na hora de responder uma pergunta que costuma ser frequente durante uma entrevista: “Conte o que você sabe sobre a empresa?” ou ainda “Por que você está interessado em trabalhar conosco?”.

- Dê também uma olhada na seção do site “Trabalhe conosco” para ter uma ideia do que a empresa busca em termos de habilidades técnicas e competências pessoais. Pesquise também sobre o processo seletivo.

Indústria
- Buscar artigos, publicações, blogs e newsletters que tenham informações mais aprofundadas sobre a indústria na qual o candidato atua também é recomendado. Vale até procurar por rumores e fofocas, segundo o site do The Guardian.
- Procure o máximo de informações possíveis sobre os atores principais da indústria em questão, ameaças e/ou oportunidades atuais, que outras empresas estão indo bem, quem são os concorrentes, etc. Isso irá ajudar na hora de formular questões inteligentes nas entrevistas, assim como irá demonstrar interesse em trabalhar no setor.

Redes sociais
- As redes sociais ajudam a compartilhar e trocar informações, bem como permitem que um candidato possa se relacionar com outros profissionais da indústria e até com recrutadores. O LinkedIn é a principal rede social que permite esse tipo de interação profissional. A rede possibilita buscar por segmento de atuação e encontrar várias empresas do setor, classificando-as por relevância. Se houver contatos em comum em alguma dessas empresas, é possível entrar em contato para trocar informações sobre a companhia. Olhar com atenção a página da empresa no LinkedIn também traz informações úteis sobre estatísticas de contratações e perfis (qual é o background dos funcionários), crescimento anual, habilidades dos empregados e anúncios de vagas.
- Seguir certos funcionários e diretores da empresa também ajuda a coletar informações, assim como seguir a página da companhia no Facebook.

Sites de avaliação
- Ainda pouco disseminados no Brasil, os sites que avaliam as empresas são uma outra ferramenta que um candidato pode utilizar para se inteirar sobre determinada organização. A reportagem do The Guardian cita o Glassdoor e o What Are They Really Like (Como eles são realmente) como os principais: é possível saber mais sobre salários, opiniões dos funcionários, ambiente de trabalho e obter outros insights. No Brasil, a Great Place To Work elabora listas sobre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil.


É isso aí! Boa Sorte!


Abraço e Sucesso a Todos
Olimpia Pinheiro
Consultora Executiva
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