sexta-feira, 13 de abril de 2012

A ÁGUA E NÓS...

Depois de um longo e tenebroso inverno, Paulo Roberto da Costa Chagas Junior - esse que aqui escreve, resolveu sair da toca e decidiu que suas opiniões não poderiam ficar reduzidas a um universo pequeno e especial de pessoas.

Nossa homenagem à Hans Christian Andersen

Então, aproveitando a reverberação que a rede mundial de computadores, através da internet, proporciona a “qualquer um” e conjuntamente com seu companheiro Osvaldo Aires, irão através desse blog participar de modo efetivo e decisivo em escala mundial na vida de todos.
Para começar gostaria de contar a “piada filosófica” do Rei:
- Em um certo dia a água que servia a um determinado reino, ficou contaminada e quem tomasse a água ficaria insano, nesse dia o povo todo bebeu dessa água, menos o Rei. No dia seguinte o povo dizia que o rei teria ficado doido e precisaria ser destronado, quando na verdade o único são era o Rei. Porém não aceitando a situação posta, o Rei resolveu tomar a água. No dia seguinte o povo dizia: finalmente o rei ficou "Bom"...


Cometários do amigo Osvaldo Aires:

O REI NU


Em comemoração ao primeiro artigo publicado de meu amigo Paulo Roberto, apaixonado entre outras coisas pela escandinávia, ciência e segurança pública escrevo esse adaptado de Rubem Alves 
Fonte: http://www.rubemalves.com.br/oreinu.htm

Hans Christian Andersen foi um dinamarquês que gostava de contar estórias para grandes e pequenos. Todos conhecem a estória do Patinho Feio. Imagino que ele a inventou para consolar um menino feio, sem amigos, motivo de zombaria. Contou também a estória de uma menininha que, numa véspera de Natal, a neve caindo, tentava vender fósforos numa esquina da cidade. Ninguém parava. Ninguém comprava. Todos caminhavam apressados para suas casas onde havia uma lareira acesa, o vinho, a ceia e os presentes os esperavam. Todos queriam celebrar o nascimento de Jesus. É uma estória triste. De manhã a menininha estava morta na calçada, gelada pelo frio. É uma estória bem brasileira: não temos menininhas vendendo fósforos sob a neve que cai mas temos muitas crianças, adolescentes e velhos vendendo balas de goma nos semáforos. Eu também gosto de inventar estórias. E tenho prazer especial em re-contar estórias conhecidas dando-lhes um fim diferente.

Algumas das estórias de Hans Christian Andersen estão cheias de humor e ironia, como aquela do rei vaidoso que gostava de se vestir elegantemente. Vou recontar esta estória com dois finais: o dele e o meu.
“Havia um rei muito tolo que adorava roupas bonitas. Os tolos, geralmente, gostam de roupas bonitas. Pois esse rei enviava emissários por todo o país com a missão de comprar roupas diferentes. Era o melhor cliente da Daslu. Os seus guarda-roupas estavam entulhados com ternos, sapatos, gravatas de todas as cores e estilos. Eram tantas as suas roupas que ele estava muito triste porque seus emissários já não encontravam novidades.
Dois espertalhões ouviram falar do gosto do rei pelas roupas e viram nisso uma oportunidade de se enriquecerem às custas da vaidade da Majestade. A vaidade torna bobas as pessoas: elas passam a acreditar nos elogios dos bajuladores... Foi isso que aconteceu com um corvo vaidoso que estava pousado no galho de uma árvore com um queijo na boca: por acreditar nos elogios da raposa ficou sem queijo... A Vaidade é o pecado preferido do demônio.
Postagem sobre arrogancia:
http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2012/04/arrogancia-nossa-visao-item-4-do-texto.html
Pois os dois espertalhões-raposos foram até o palácio real e anunciaram-se na portaria, apresentando o seu cartão de visitas: “Doutor Severino e Doutor Valério, especialistas em tecidos mágicos.”
O rei já havia ouvido falar de tecidos de todos os tipos, mas nunca ouvira falar de tecidos mágicos. Ficou curioso. Ordenou que os dois fossem trazidos à sua presença. Diante do rei fizeram uma profunda barretada, tirando seus chapéus.
“Falem-me sobre o tecido mágico”, ordenou o rei.
Um dos espertalhões, o mais loquaz, se pôs a falar.
“Majestade, diferente de todos os tecidos comuns, o tecido que nós tecemos é mágico porque somente as pessoas inteligentes podem vê-lo. Vestindo um terno feito com esse tecido Vossa Majestade será cercado apenas por pessoas inteligentes, pois somente elas o verão...”
O rei ficou encantado e imediatamente contratou os dois espertalhões, oferecendo-lhes um amplo aposento onde poderiam montar os seus teares e tecer o tecido que só os "inteligentes" poderiam ver...

Passados alguns dias o rei mandou chamar o ministro da educação e ordenou-lhe que fosse examinar o tecido. O ministro dirigiu-se ao aposento onde os tecelões estavam trabalhando.
“Veja, excelência, a beleza do tecido”, disseram eles com as mãos estendidas. O ministro da educação não viu coisa alguma e entrou em pânico. “Meu Deus, eu não vejo o tecido, logo sou burro...” Resolveu, então, fazer de contas que era inteligente e começou a elogiar o tecido como sendo o mais belo que havia visto.
“Majestade” relatou o ministro da educação ao rei, “o tecido é incomparável, maravilhoso. De fato os tecelões são verdadeiros magos!” O rei ficou muito feliz.
Passados mais dois dias ele convocou o ministro da guerra e ordenou-lhe que examinasse o tecido. Aconteceu a mesma coisa. Ele não viu coisa alguma. “Meu Deus”, ele disse, não sou inteligente.” O ministro da educação viu e eu não estou vendo...” Resolveu adotar a mesma tática do ministro da educação e fez de contas que estava vendo. O rei ficou muito feliz com a seu relatório. E assim aconteceu com todos os outros ministros. Até que o rei resolveu pessoalmente ver o tecido maravilhoso. Mas, como os ministros, ele não viu coisa alguma porque nada havia para ser visto. Aí ele pensou: “Os ministros da educação, da guerra, das finanças, da cultura, das comunicações viram. São inteligentes. Mas eu não vejo nada! Sou burro. Não posso deixar que eles saibam da minha burrice porque pode ser que tal conhecimento venha a desestabilizar o meu governo...” O rei, então, entregou-se a elogios entusiasmados ao tecido que não havia.
O cerimonial do palácio determinou então que deveria haver uma grande festa para que todos vissem o rei em suas novas roupas. E todos ficaram sabendo que somente os inteligentes as veriam. A mídia, televisão e jornais, convidaram todos os cidadãos inteligentes a que comparecessem à solenidade.
No Dia da Pátria, a cidade engalanada, bandeiras por todos os lados, bandas de música, as ruas cheias, tocaram os clarins e ouviu-se uma voz pelos alto-falantes:
“Cidadãos do nosso país! Dentro de poucos instantes a sua inteligência será colocada à prova. O rei vai desfilar usando a roupa que só os inteligentes podem ver.”

Canhões dispararam uma salva de seis tiros. Ruflaram os tambores. Abriram-se os portões do palácio e o rei marchou vestido com a sua roupa nova.
Foi aquele OH! de espanto. Todos ficaram maravilhados. Como era linda a roupa do rei! Todos eram inteligentes.
No alto de uma árvore estava encarapitado um menino a quem não haviam explicado as propriedades mágicas da roupa do rei. Ele olhou, não viu roupa nenhuma, viu o rei pelado exibindo sua enorme barriga, suas nádegas murchas e vergonhas dependuradas. Ficou horrorizado e não se conteve. Deu um grito que a multidão inteira ouviu:
“O rei está pelado!”
Foi aquele espanto. Um silêncio profundo. E uma gargalhada mais ruidosa que a salva de artilharia. Todos gritavam enquanto riam: “O rei está nu, o rei está nu...”
O rei tratou de tapar as vergonhas com as mãos e voltou correndo para dentro do palácio.
Quanto aos espertalhões, já estavam longe e haviam transferido os milhões que haviam ganho para um paraíso fiscal...”
Não foi bem assim que Hans Christian Andersen contou a estória. Eu introduzi uns floreados para torná-la mais atual. Agora vou contar a mesma estória com um fim diferente. Ela é em tudo igual à versão de Andersen, até o momento do grito do menino.
“O rei está pelado”
Foi aquele espanto. Um silêncio profundo. Seguido pelo grito enfurecido da multidão.
Menino louco! Menino burro! Não vê a roupa nova do rei! Está querendo desestabilizar o governo! É um subversivo, a serviço das Zélites!”
Com estas palavras agarraram o menino, colocaram-no numa camisa de força e o internaram num manicômio do SUS.
MORAL DA ESTÓRIA: Na terra dos cegos quem tem um olho não é caolho e sim oculista Rei. Nessa terra do Chefe-Cumpenhêro-Kamarada-Imperador-Intiliquitual-Ahmadinejad-Chaveszuela-Luiz-Ignorácio-Presidente-Câncer-do-Mentiroso-GuguDadáHaddad-Evo-do-Crak-Sabe-De-Nada-Lullalate-Da-Silva-51-A-Próxima-Vai-Saber-Roubando-ComoNuncad’AntesnaHistóriadaViaLácteaDestepaíz quem é estudioso, trabalhador e sério é DOIDO. Isso é muito doído....
Abraço amigo Paulo e vida longa aos textos
Osvaldo Aires
07:50 de 14/04/12

Copenhague
Fonte: http://poesiadosentidos.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html
Copenhague é a capital e a maior cidade da Dinamarca (a mais antiga monarquia do mundo). A origem da cidade de Copenhague remonta ao ano de 1167, quando um padre construiu uma fortificação junto ao mar, para proteger-se contra os frequentes ataques das tribos germânicas.

Esta contém muitos prédios antigos, fontes, estátuas e praças.
A cidade de Copenhaga tem o maior centro urbano de todos os países Escandinavos.
É uma cidade bem organizada e adaptada às necessidades dos seus habitantes. Grande parte dos habitantes deslocam-se de bicicleta.


A visita a Copenhague é facilmente realizada a pé. As velhas ruas revestidas com paralelepípedos promovem uma animada vida cultural com galerias, museus, música e teatro. Por exemplo, a rua Strøget, no centro da cidade instala as lojas de renome mundial de design, moda e muito mais.
Também podemos encontrar na cidade velha alguns museus dedicados à arte dos seus antepassados, os Vikings.

Iniciei a minha visita a Copenhague pela sua atracção principal a Pequena Sereia do Báltico - Havfrue Lille (em Dinamarquês) - a mulher mais fotografada do mundo. É, sem dúvida, o símbolo da Cidade. A estátua da Pequena Sereia foi esculpida por Edward Eriksen, em 1913, e logo tornou-se uma unanimidade nacional.

Para fazer a imagem desta tranquila sereia, sentada sobre uma rocha, o artista inspirou-se no famoso conto de Hans Christian Andersen. Entre as suas obras mais conhecidas estão O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, O Rouxinol do Imperador, e claro, A Pequena Sereia. Para conseguirmos tirar uma foto junto da Sereia tivemos que enfrentar uma fila, nem o facto de termos de pular uma rocha para chegarmos à pequena Sereia impediu as pessoas de concretizarem o seu objectivo.

Perto da Sereia encontramos o Churchill Park, com a sua impressionante fonte Gefion, que representa uma deusa mitológica, que segundo a lenda, transformou os filhos do rei da Suécia em bois.





Em seguida percorremos Langelinie, uma bonita área à beira-mar, onde encontramos navios e iates ancorados. O nosso objectivo era encontrar Nyhavn, um dos locais mais turísticos de Copenhague. É um canal, ladeado por prédios coloridos que abrigam bares, restaurantes, e durante o verão, muito movimento. Se o passeio por este porto realizar-se em dias de mais frio podemos apreciar na mesma este canal, porque facultam-nos mantas para nos mantermos quentes enquanto desfrutamos de uma bebida, tendo em conta que estas são muito caras e os dinamarqueses não aceitam euros só aceitam a moeda local que é a Coroa Dinamarquesa (Krone, símbolo DKK). Literalmente, este é "o novo porto”, embora, paradoxalmente, é o mais velho da cidade. Criado em 1673, o canal tornou-se um local de encontro para marinheiros. Hoje está convertido num centro de entretenimento onde podemos encontrar muito movimento e casas coloridas que fazem a alegria dos fotógrafos.




Depois de fruirmos de um tempo em Nyhavn, rumamos até o centro histórico da cidade. Passamos pela antiga bolsa caracterizada pela sua torre em forma de espiral, formada por linhas de pedras.




Passamos também por vários monumentos e igrejas até chegarmos à praça Rädhuspladsen .





A praça Rädhuspladsen é o coração da cidade, e costuma servir de ponto de encontro para manifestações populares, eventos políticos, entre outros. Na praça encontramos bancas de revistas, bancas de Danish Pølsevogne (cachorros quentes Dinamarqueses), e alguns monumentos. Deparamo-nos com a Câmara Municipal construída entre 1892 e 1905, foi inspirado na arquitectura medieval.


A praça é cercada pelo parque Tivoli, pela importante avenida Hans Cristian Andersens, e do lado oposto pela região conhecida como Strøget – a principal área comercial da cidade.

Outro local que visitamos foi a catedral de Copenhague, é considerada o mais antigo templo religioso da cidade, construído durante o século XIV.

Passamos também na praça Kongens Nytorv, rodeada de prédios elegantes, como o Teatro Nacional Dinamarquês, o exclusivíssimo Hotel D'Angleterre e a mais elegantes loja de departamentos da cidade. A construção da praça Kongens Nytorv é datada do ano 1670, e no seu jardim central encontramos uma estátua do rei Christian V, esculpida em 1687.

 


Outra atracção da cidade é o Tivoli, inaugurado em 1843, este tem uma entrada elogiosa, na medida que possui luzes néon. Passando os seus portões encontramos os tradicionais brinquedos vertiginosos, como montanhas russas, entre ouros, além de diversos restaurantes. A norte do parque encontramos um portão que dá acesso ao Castelo de Rosenborg . Este foi construído durante a renascença dinamarquesa, por ordem do rei Christian IV, e serviu como sua residência de Verão. Hoje em dia o castelo funciona como museu, onde estão em exposição diversos objectos da família real da Dinamarca, como as jóias da coroa e outros itens de valor histórico.



Também tivemos a oportunidades de conhecer o palácio Amalienborg. Desde 1794 que é a residência oficial dos monarcas. O complexo real é composto por quatro palacetes, construídos em volta de uma praça octogonal, no centro da qual há uma escultura representando Frederik V, rei dinamarquês que ordenou a construção do palácio.

Considero Copenhague uma cidade movimentada, histórica e cultural.


Abraço amigo Paulo e vida longa aos textos
Osvaldo Aires
07:50 de 14/04/12


Abraço e Sucesso a Todos

Olimpia Pinheiro
Consultora Executiva
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