A justiça iraniana deu
um mês ao governo para proibir os aplicativos de comunicação gratuitos Viber,
Tango e WhatsApp, depois de mensagens consideradas insultantes ao fundador da
República Islâmica, aiatolá Ruhollah Khomeini, informou neste sábado a imprensa
local.
"Depois da ordem
dada pelo chefe do poder judiciário, vocês têm um mês para adotar as medidas
técnicas com o objetivo de proibir e controlar as redes" Viber, Tango e
WhatsApp, escreveu Gholamhossein Mohseni-Ejeie, número dois da Justiça iraniana
em uma carta ao ministro das Telecomunicações, Mahmud Vaezi.
No documento, divulgado
pela imprensa iraniana, Mohseni-Ejeie condena "as mensagens contra a moral
islâmica e, em particular, contra o fundador da República Islâmica que
circularam pelas redes Viber, Tango e WhatsApp nas últimas semanas.
Para essa autoridade,
as mensagens são criminosas.
Mensagens parecidas
contra as atuais lideranças, principalmente o guia supremo aiatolá Ali
Khamenei, também circularam nessas redes que, segundo a imprensa, são
utilizadas por milhões de iranianos.
Se o Ministério das
Telecomunicações não adotar as medidas necessárias, a justiça vai intervir
diretamente para "proibir as redes sociais que tenham um conteúdo
criminoso", acrescentou Mohseni-Ejeie.
As autoridades já
censuram o Facebook, o Twitter e o Youtube, e monitoram milhões de sites de
caráter político ou sexual.
O presidente iraniano,
Hassan Rohani, um religioso moderado, defende mais liberdade política e
cultural, principalmente a abertura da internet, mantendo o respeito aos
valores da República Islâmica.
Há duas semanas, ele
considerou que a censura na internet é contraproducente e que é preciso
"dialogar e persuadir para reforçar a moral social".
"Alguns pensam que
é possível reduzir os problemas construindo muros. Vocês criam filtros, eles
criam proxys. Isso não funciona", disse.
Uma recente decisão do
governo de estender a licença 3G a duas grandes operadoras de telefonia
iranianas provocou polêmica, com alguns conservadores manifestando sua
preocupação relacionada à possibilidade de os usuários utilizarem os recursos
de vídeo.
O Ministério das
Telecomunicações confirmou que os serviços de videofonia não seriam abertos em
território iraniano.
De acordo com um
recente estudo realizado pelo Ministério dos Esportes e da Juventude, quase 70%
dos jovens iranianos utilizam programas específicos para evitar a censura na
internet.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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