“Eu estava pouco
disposta a construir outra blindagem, sabe?”, Laerte conta, já bem acostumada a
referir-se a si própria no feminino. “Escolhi não viver a minha
homossexualidade por décadas. Não tinha mais como não ser eu.”
Laerte já disse em
entrevistas que teve a primeira relação sexual aos 17, com um homem. Vivia
ainda com os pais e três irmãos em um ambiente de classe média em Alto de
Pinheiros, São Paulo, e, sem coragem de enfrentar tabus, decidiu suprimir o
desejo. Casou três vezes e teve três filhos. “Casei... por quê? Por pânico! Não
é que eu não tenha prazer ou não tenha tido nenhum tipo de desejo por mulheres.
É que eu estava vivendo um estado de negação permanente. E fui bem-sucedida
durante muito tempo”, explica.
Quase 40 anos mais
tarde, foi um de seus próprios personagens quem convidou Laerte para uma
caminhada no lado selvagem da vida. Criado no caderno de informática da Folha
de S. Paulo para tratar das desventuras do homem moderno nos primórdios da
internet, Hugo Baracchini se tornou um alter ego do autor, até que, certo dia e
sem maiores desculpas, resolveu se travestir. Passou batom, depilou as pernas,
botou uma peruca e saiu à rua, toda vaporosa, soltando ali o balãozinho talvez
mais reprimido na vida por Laerte: “Às vezes, um cara precisa se montar, ué!”
Um leitor, também crossdresser, identificou o desejo na tirinha e instigou
Laerte a conhecer mais sobre esse universo.
Dias depois, ele já
tinha secretamente comprado calcinhas, sandálias de salto alto e vestido. Só
faltava a coragem. Era 2004, e o artista atravessava um momento de profundas
revisões pessoais e também profissionais. À revelia de muitos fãs, que achavam
que Laerte estava pirando ou apelando para o nonsense, ele entrou de cabeça na
renovação das tiras diárias, buscando romper com fórmulas, traços e artifícios
cômicos em que não estava mais interessado. Até que a morte do filho Diogo em
um acidente de carro, aos 22 anos, o fez brecar, mais uma vez, o movimento de
transformação. “Nesse momento, pensei em desistir seriamente do que estava
fazendo”, conta.
Você lê a íntegra da
entrevista com Laerte na edição 86 da Rolling Stone Brasil, nas bancas de
São Paulo e Rio de Janeiro a partir do próximo dia 14, e na semana que vem nos
demais estados.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na
"Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
ISSO
É UMA BICHONA
.
Eu
particularmente, entendo que a hierarquia atualmente no Brasil, seja integrada
infelizmente pelo comandante supremo general Fidel Castro - Vice comandante o
metalúrgico e sindicalista Lula da Silva e primeira rainha a moça da colina
Dilma Rousseff e o resto são as autoridades "faz de contas" da
república das bananas com as batatas. Acorda Brasil!
Enquanto isso na América Latina!
Tudo não passa de armação esquerdista para destruir a moral (polícia e etc) dos países Livres Ocidentais.
Tudo não passa de armação esquerdista para destruir a moral (polícia e etc) dos países Livres Ocidentais.
.
- PORQUE “MÉDICOS” CUBANOS?
R: Aborto, o número de estupros no Brasil já ultrapassou o número de
homicídios dolosos (aqui)
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