Mikhail Kalashnikov, o criador da espingarda AK-47 Kalashnikova, a mais famosa e mortífera do mundo, morreu esta segunda-feira, aos 94 anos, em Izhevsk, a sua cidade natal, na Rússia.
A icónica AK-47 (Avtomat Kalashnikova – 47), uma das mais populares armas no mundo e a mais fabricada na história da indústria de armamento, é uma espingarda automática de assalto criada em 1947 na ex-União Soviética.
Kalashnikov tinha pouco mais de 20 anos quando criou a AK-47, imediatamente após o fim da II Guerra Mundial.
A arma foi especialmente concebida para o exército russo, mas viria a ser adoptada por inúmeros outros exércitos no mundo. Além do seu baixo custo de produção, é considerada extremamente fiável e de fácil manutenção.
A AK-47 tornou-se também um símbolo revolucionário um pouco por todo o mundo, estando o seu famoso perfil representado em várias bandeiras nacionais, como a de Moçambique, por exemplo.
Embora as diferentes versões e variações da arma tenham mantido até hoje a designação original, a verdadeira AK-47 durou pouco tempo. Nos anos 50, Kalashnikov lançou uma versão modernizada, a A.K.M, que mantinha o design da original mas com peso reduzido e tempo de produção inferior.
A AK-47 cimentou o seu lugar na história durante a Guerra do Vietname, onde a nova espingarda americana M-16 teve problemas de corrosão e encravamentos, enquanto a sua rival funcionava sem flhas nas mãos do exército norte-vietnamita.
Apesar das imensas honras militares recebidas, Kalashnikov não tirou quaisquer proveitos financeiros dos 100 milhões de exemplares vendidos.
A certa altura, Kalashnikov lamentou-se mesmo de não ter antes inventado um cortador de relva.
AK-47 (sigla da denominação russa Avtomat Kalashnikova odraztzia 1947 goda - Arma Automática de Kalashnikov modelo de 1947), é um fuzil/espingarda de assalto de calibre 7,62 x 39 mm criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov e produzido na União Soviética pela indústria estatal IZH. Atualmente é fabricado em Israel, Georgia e Irã. É a arma de fogo que mais mata no mundo
O legado soviético: AK-47
Estima-se que a arma, que desenhou em 1947, quando era oficial do Exército Vermelho e se recuperava de ferimentos sofridos durante a Segunda Guerra (1939-1945), vendeu 100 milhões de exemplares.
A arma, que pode ser vista nas mãos dos traficantes brasileiros e dos terroristas islâmicos, foi usada para mata mais do que a bomba a atômica. Lembrando sempre de que armas não matam, e sim homens.
Eis o grande legado do comunismo soviético, em nome do povo e dos operários: um fuzil usado basicamente por bandidos e terroristas. O item mais exportado pela Rússia após a Guerra Fria, além do caviar, adorado pela esquerda caviar, e romancistas suicidas. É o que constata o personagem de Nicolas Cage em “O Senhor das Armas”:
.AK-47 - parte do Filme - Senhor das Armas.
Dos romancistas suicidas confesso gostar, mas são dos tempos anteriores ao comunismo. De caviar, também gosto, mas o legítimo é caro demais para ser degustado com frequência, pois não tenho blog chapa-branca nem recebo verbas estatais como tantos artistas e “intelectuais” da esquerda.
O grande resumo da ópera bufa: o comunismo acaba com o papel higiênico dos pobres, mas abarrota o mercado negro com fuzis baratos, enquanto a elite esquerdista aplaude, degustando um bom caviar.
Tags: Kalashnikov´
24/12/2013 - 07h13
Análise: Fácil de usar, arma matou mais que as bombas atômicas
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RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
O fuzil AK criado pelo russo Mikhail Kalashnikov foi a verdadeira arma de destruição de massa do século 20 e ainda neste 21. Matou mais do que as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, armas químicas ou biológicas. Foram milhões de vítimas.
Robusto, capaz de ser operado até por um camponês, é produzido e exportado a preço de banana. Foi o que bastou para incendiar guerras no mundo subdesenvolvido.
Uma das ironias no desenvolvimento dessa arma foi que ela terminou usada contra os próprios soviéticos, notadamente por guerrilheiros do Afeganistão, invadido pela URSS nos anos 1980.
Kalashnikov queria produzir uma arma para combater os alemães na Segunda Guerra, mas ela não ficou pronta a tempo. O conceito por trás da série AK (AK-47, AKM, AK-74 etc) era brilhante. E, ironicamente, foram os alemães que produziram e usaram em combate arma semelhante antes –o Sturmgewehr 44, traduzido como "fuzil de assalto", nome usado hoje para esse tipo de arma.
Tanto o Sturmgewehr como o AK mesclaram as qualidades de duas armas básicas de infantaria, a submetralhadora, que dispara rajadas a curta distância, com munição de calibre de pistolas, e o fuzil, que não dispara rajadas, mas usa munição mais letal de maior alcance.
Os fuzis de assalto, hoje arma padrão de todos os exércitos, são algo intermediário. Fazem rajadas, são capazes de "tiro automático"; e têm mais alcance e poder de impacto que uma submetralhadora. Têm menor alcance que os fuzis antigos, mas isso pouco importa no campo de batalha, já que os combates de infantaria são agora travados em distâncias menores.
Osvaldo Aires Bade
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