07/12/2013
às 20:37 \ Corrupção, Democracia, Instituições
Após uma pausa do lixo para enaltecer o belo, é hora de mergulhar fundo na lama novamente. Como já disse, ossos do ofício. O Brasil precisa se livrar desse estado policial montado pela máfia petista. E agora alguém de dentro, bem lá de dentro, trouxe acusações gravíssimas que não podem ser simplesmente ignoradas.
Falo, claro, do “livro-bomba” de Romeu Tuma Júnior, que a Veja coloca em destaque essa semana. Abaixo, alguns trechos de sua entrevista:
Por que Assassinato de Reputações?
Durante todo o tempo em que estive na Secretaria Nacional de Justiça, recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo. 0 PT do Lula age assim. Persegue seus inimigos da maneira mais sórdida. Mas sempre me recusei. (…) Havia urna fábrica de dossiês no governo. Sempre refutei essa prática e mandei apurar a origem de todos os dossiês fajutos que chegaram ate mim. Por causa disso, virei vítima dessa mesma máquina de difamação. Assassinaram minha reputação. Mas eu sempre digo: não se vira uma página em branco na vida. Meu bem mais valioso é a minha honra.
De onde vinham as ordens para atacar os adversários do PT?
Do Palácio do Planalto, da Casa Civil, do próprio Ministério da Justiça… No livro, conto tudo isso em detalhes, com nomes, datas e documentos. Recebi dossiês de parlamentares, de ministros e assessores petistas que hoje são figuras importantes no atual governo. Conto isso para revelar o motivo de terem me tirado da função, por meio de ataque cerrado a minha reputação, o que foi feito de forma sórdida. Tudo apenas porque não concordei com o modus operandi petista e mandei apurar o que de irregular e ilegal encontrei.
[...]
O senhor afirma no livro que o ex-presidente Lula foi informante da ditadura. É uma acusação muito grave.
Não considero uma acusação. Quero deixar isso bem claro. 0 que conto no livro é o que vivi no Dops. Eu era investigador subordinado ao meu pai e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo. Conto esses fatos agora até para demonstrar que a confiança que o presidente tinha em mim no governo, quando me nomeou secretário nacional de Justiça. não vinha do nada. Era de muito tempo. 0 Lula era informante do meu pai no Dops.
O senhor tem provas disso?
Não excluo a possibilidade de algum relatório do Dops da época registrar informações atribuídas a um certo informante de codinome Barba.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM) já se prontificou a atender a demanda do próprio Tuma, de ser convidado ao Congresso para explicar as acusações e mostrar a grande quantidade de documentos que diz ter. Afinal, Tuma foi secretário nacional de Justiça do governo Lula entre 2007 e 2010, ou seja, teve acesso a muita informação sigilosa e importante.
Máfia só costuma ser desbancada quando alguém que conheceu suas entranhas resolve colocar a boca no trombone. Os petistas, naturalmente, tentarão desqualificar Tuma custe o que custar. Já vinham fazendo isso, pois temiam justamente a quebra de seu silêncio.
Mas não está em jogo quem é Tuma aqui, e sim o que ele disse. Afinal, não vamos esquecer que o próprio escândalo do mensalão estourou quando Roberto Jefferson partiu para o ataque. Ninguém precisa achar que Jefferson era o bastião da integridade para compreender a enorme relevância dos fatos que ele trouxe à tona.
Portanto, como concluiu Reinaldo Azevedo, “O estado policial petista tem de parar. E parte da imprensa precisa deixar de ser o seu braço operativo”. Vamos investigar? Vamos escutar Romeu Tuma Júnior e ver suas provas e evidências? Só quem deve muito pode se negar a fazer isso…
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na
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