sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA DEVE TER PLANO DE CARREIRA PARA RETER TALENTOS Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook





Por Luíza Giovancarli em 23 de agosto de 2013

O sucesso de um escritório depende da dedicação e da boa interação de toda a equipe. Quando um funcionário se identifica com os valores e metas da empresa, sentindo-se realizado profissionalmente, isso transparece positivamente no trabalho. Porém, nem sempre as empresas notam quando um funcionário está desmotivado, o que é ruim tanto para ele quanto para os negócios. Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que 40% dos trabalhadores com carteira assinada deixam o emprego a cada ano.

Nos escritórios de advocacia, muitas vezes os funcionários saem do emprego por falta de perspectiva na carreira. O advogado entra no escritório e não sabe se tem chances de evoluir na empresa. Isso se intensifica com os jovens recém-formados que saem da faculdade com idealizações que nem sempre são correspondidas no mercado de trabalho.

Segundo Mario Leandro Campos Esequiel, gestor do escritório Mattos Filho Advogados e colunista do Última Instância, uma das formas de reter um bom profissional é por meio de um plano de carreira bem definido. “Quanto mais claro o plano, melhor. Se o escritório tem isso, mas não deixa bem definido, gera ansiedade e o profissional fica sem saber o que ele precisa fazer pra ascender na carreira. É importante dizer  abertamente para o funcionário o que se espera dele. Como ele faz para chegar a sênior? E como chegar a sócio? Se isso é bem definido cria uma relação de transparência que é importantíssima para motivar e reter as pessoas”, afirma.

Objetivos pessoais

É importante também que o próprio advogado reflita sobre sua carreira e sobre o que espera de sua vida profissional. Uma boa maneira de fazer isso é pensar nos seguintes pontos: definir os objetivos pessoais e profissionais, levando em conta onde se deseja estar em um prazo de cinco anos, além de conhecer o mercado e quais as áreas onde se quer atuar.

É muito comum o funcionário entrar no escritório como estagiário, se formar, se tornar advogado júnior, pleno, depois sênior e até virar sócio. Porém, nem sempre fica claro para ele quais os caminhos necessários passar de uma fase a outra. Uma relação de transparência, ou seja, deixar claro para o profissional o que se espera dele e quais são as reais possibilidades de construir uma carreira no escritório ajudam para que ele crie uma relação mais duradoura com seu trabalho.

“Tem gente que pensa “Ah, mas eu vou perder esse profissional!”. É melhor perdê-lo no começo porque se o que você está oferecendo a ele não é o que ele deseja você vai perder ele de qualquer jeito. Se não você ilude o advogado. Além disso, você investiu nesse profissional, é ruim para o escritório e também para ele, que dedicou boa parte do tempo numa expectativa e se frustrou”, diz Mário.

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