sábado, 18 de agosto de 2012

SABATINA JAMES, MAIS UMA VÍTIMA DO ISLÃO QUE VIVE SOB PROTEÇÃO POLICIAL NO OCIDENTE

SABATINA JAMES, MAIS UMA VÍTIMA DO ISLÃO QUE VIVE SOB PROTEÇÃO POLICIAL NO OCIDENTE



Sabatina James (Dhedar. Paquistão 1982) não pode revelar o seu verdadeiro nome por motivos de segurança e tem mudado frequentemente de nome e de passaporte para poder viajar ao Afeganistão e ao seu Paquistão natal.

Aos dez anos emigrou com a família para Linz, na Austria, onde se tornou cidadã deste país. é nesta pequena e serena aldeia austriaca que ela cresce e vive a adolescência. E Sabatina adorava a vida que levava no Ocidente...
Gostava dos amigos, do ambiente que a rodeava e no qual estava a desenvolver-se enquanto mulher e cidadã. Tudo parecia simples e perfeito. A vida como que fluía para a jovem muçulmana. Mas quando fez dezasseis anos as coisas mudaram radicalmente: o inferno chega então à sua tranquila existência. Muçulmanos convictos e de algum modo adversos ao quotidiano do Ocidente, os pais acham que ela se tornara demasiado ocidental. Pelo que, enviam-na para o Paquistão, mais especificamente para uma madrasa, onde é espancada e maltratada. Quando Sabatina sabe que também tem de casar contra sua vontade, foge e volta para a Europa. Ao tocar novamente em solo europeu, encontra a dura resposta do Islão radical: no dia 2 de Junho de 2001 a família sentencia-a à morte. Sabatina vive desde então escondida no Sul da Alemanha."


Vive sob constante vigilância policial e com medo da ameaça de morte por parte da sua própria família e da «lista de morte» dos talibãs, desde que escreveu o livro «Do Islão ao Cristianismo: a Minha História». Nele, a autora conta a sua vida e como escapou ao casamento forçado quando tinha treze anos. A obra é já um dos livros mais vendidos na Áustria, e foi entretanto editado também na Alemanha e em Espanha, em breve será editado na Holanda e no resto da Europa, bem como nos EUA. Participou no Woman World Awars juntamente com a rainha Rania da Jordânia, com Marianne Faithfull e com outras personalidades femininas e será em breve entrevistada na televisão norte-americana pelo famoso jornalista Larry King. Está a organizar uma fundação de defesa dos direitos das mulheres casadas contra a vontade. Acredita que a guerra contra os Talibãs é a única solução e que a diplomacia não serve.

Apesar de constantemente aconselhada pelas autoridades alemãs a ficar em casa, a paquistanesa viaja pelo mundo e não pára de se exprimir publicamente, porque considera que as verdades que revela sobre o desrespeito e medo reinantes no mundo islâmico têm de ser conhecidas, e espanta-se, e entristece-se, por não ver a devida divulgação no Ocidente de casos como os da rapariga de oito anos iemenita que foi casada à força com um homem de trinta mas conseguiu divorciar-se, só que o governo iemenita não a deixou ir receber um prémio pela sua luta, sendo nisso substituída pela rainha Rania da Jordânia, a qual todavia não se pronunciou sequer contra a atitude do governo do Iémen.


Para ler a entrevista (em Castelhano), clicar aqui.

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