sábado, 13 de setembro de 2014

CORPO DO COMANDANTE DA UPP DE NOVA BRASÍLIA É ENTERRADO


Uanderson Manoel da Silva foi enterrado nesta sexta no Rio (Celso Barbosa/Estadão Conteúdo/VEJA)

Cerca de 400 pessoas compareceram ao enterro do corpo do comandante no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio
Cerca de 400 pessoas compareceram ao enterro do corpo do comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília, capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos. Ele foi atingido no peito por um tiro de pistola 9 milímetros em tiroteio em favela do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. O militar foi enterrado às 16h30 desta sexta-feira no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio.
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O comandante das UPPs, coronel Frederico Caldas, afirmou que "a coragem do capitão Uanderson é algo que nos contagia e faz com que não recuemos de jeito algum". "Ele dizia que adoraria morrer em combate", completou.

Uanderson Manoel da Silva foi morto com um tiro no peito
Caldas ressaltou que "o Complexo do Alemão vem desde março apresentando problemas" e, por isso, a PM traçou "uma série de estratégias para minimizar esses confrontos" e reduzir "a quantidade de pessoas feridas". Diariamente, há um reforço de 300 policiais no conjunto de favelas, inclusive com integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), principalmente nas favelas Nova Brasília, Fazendinha e Alemão.
O comandante da Polícia Militar, coronel Luiz Castro, garantiu que o Bope ficará no Complexo do Alemão "até que a situação melhore por lá".
Durante o enterro, colegas de farda de Uanderson estenderam a faixa "SOS Polícia. Somos todos vítimas, mudança na legislação já". Ao lado, imagens de policiais mortos em confrontos. 
Prisões - Dois homens foram presos nesta sexta-feira acusados de envolvimento no assassinato do capitão Uanderson Manoel da Silva. Diego Oliveira Coelho, de 23 anos, passava informações sobre a localização de policiais para traficantes. Cassiano da Silva Harris, de 20 anos, foi reconhecido por policiais. Ele carregava granada semelhante ao artefato encontrado no local onde o policial foi atingido por um tiro no peito.
Apesar de pertencerem a favelas diferentes (Harris era do Complexo da Penha e Coelho, do Alemão), eles teriam ligações com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), que liderava os dois conjuntos de favelas antes da pacificação. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, pedirá a transferência de Harris para um presídio federal. "Não vou esperar que outra granada caia e mate quatro ou cinco PMs." Meia hora antes da morte do capitão, Harris participou do ataque a uma viatura na Penha e usou uma granada que, com defeito, não detonou.
(Com Estadão Conteúdo)

Preso suspeito de integrar ação que matou comandante de UPP

Silva teria arremessado um artefato explosivo contra uma viatura da PM; o bando teve prisão temporária decretada por trinta dias


Uma das entradas da favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (Lucas Figueiredo/Agência O Globo/VEJA)
Suspeito de ter participado do confronto que terminou com a morte do comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília - no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro -, Cassiano da Silva, de 20 anos, foi preso na madrugada desta sexta-feira.
Na ação, Silva teria arremessado um artefato explosivo contra uma das viaturas da Polícia Militar que patrulhavam o Largo da Vivi, onde o capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, foi atingido por um tiro no tórax. Cassiano foi reconhecido por outros policiais que participaram do ataque aos agentes. O artefato não explodiu e os suspeitos já foram identificados.
O bandido teve a prisão temporária decretada por trinta dias pelo juiz Vinicius Marcondes de Araújo, do Plantão Judiciário. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) segue fazendo operação na região, para tentar localizar outros envolvidos no assassinato do comandante. O capitão estava na Polícia Militar há onze anos e desde junho comandava a UPP Nova Brasília.
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(Com Estadão Conteúdo)

  
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